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19 de fevereiro de 2015

A Gótica Suave e a tendência das roupas pretas

Recentemente, o maior fuá da minha timeline foi a tal da "Gótica Suave". Garotas debatiam sobre ser ou não ser uma seguidora desse tal "novo estilo" ao mesmo tempo em que se perguntavam o que era exatamente aquilo!

O mais curioso é que o tutorial de "como ser uma gótica suave" sumiu do wikihow, sendo convertido em "como ser pastel goth" - esse sim um estilo real. Será que os autores do texto queriam falar de pastel goth mas na ignorância traduziram o nome para "gótica suave", criando assim algo que nunca existiu de fato e logo depois corrigiram o erro? 
Bom, não sei. Gótica suave é tipo o termo "soft goth" - que colocam como nome naqueles boards do pinterest que tem desde a hispter que jura que é Wandinha Adams até um editorial da Vogue com a modelo usando renda preta Dolce & Gabbana...

Falar de "gótica suave" para pessoas alternativas que lutam pra ter seus visuais respeitados quase soa como uma grande ofensa.  
Nenhum gótico "verdadeiro" em sua essência sente prazer em se amenizar. É um retrocesso. A amenização é por vezes um mal necessário porque existe preconceito. Por que acharíamos legal incentivar esse preconceito?
Numa sociedade conservadora como a nossa, em que há o medo da ousadia estética, tendências que usam as formas menos agressivas das modas alternativas servem como muleta aos que receiam sofrer preconceito de se revelarem por inteiro. 

Mesmo que a "gótica suave" não exista de verdade, tenha sido um caso de "lost in translation", as roupas pretas estão aí, também vendidas em cima do nome "gótica". Mas não se engane. Tratam-se de termos mainstream pra vender roupa preta. Novos nomes para velhas tendências. 

É preciso vender a Moda. E uma das formas mais comuns de se vender as estéticas subculturais pras massas é amenizando suas características. De vez em quando, o "gótico" reemerge como tema em coleções, com aura romantizada. Há uma chance muito grande disso acontecer nas próximas temporadas visto que os desfiles mais recentes exploraram muitos looks na cor.
 
  A moda anda sempre junto com a música. Não à toa, quando uma trend precisa ser vendida ao grande público, há sempre um artista com apelo "novidade" pra promovê-la. 
Lorde está aí pra comprovar, há "gótica mais suave" do que ela?


O preto sempre ressurge como tendência em épocas de crise, guerras ou desastres. Para confrontar os maiores medos da sociedade, incorporamos a escuridão.
Christine Lagarde disse recentemente que a Europa poderá enfrentar nova recessão. Enquanto isso, a população de pobres aumenta nos EUA e a Escandinávia enfrenta problemas com sua política de bem estar social. A população mundial está adoecendo devido aos maus hábitos das últimas décadas. A economia nacional é afetada tanto pela economia externa quanto interna. Os brasileiros cada vez mais se deprimem diante da impotência de não conseguir mudar coisas simples, tornando nossa população cada vez mais com vontade de fugir do país - como se fosse possível fugir de si mesmo, de seus próprios erros... Mas o maior medo que ronda o poderoso mundo ocidental atualmente é o terror. Ninguém sabe quais serão as próximas vítimas do Estado Islâmico, qual nação enfrentará grande luto.
Não há como separar Moda de momento histórico. Essa é a maior diferença entre falar de moda e entender sobre como ela funciona e nos afeta.

Desfiles 2014/2015


Mas como vender uma trend para as massas? No caso brasileiro, as figurinistas as inserem nas novelas, pois a Moda precisa dos meios de comunicação pra se vender. O personagem principal da novela das nove, Império, é conhecido como Comendador e ele só usa preto. É uma característica forte do personagem, tanto que volta e meia brincam com o fato. 
Por outro lado, a recentemente falecida artista Tomie Ohtake, só usava preto. Uma repórter chegou a perguntá-la o porquê e ela simplesmente respondeu que era mais prático. Afinal, impossível preto não combinar com algo e principalmente não combinar com outra peça preta. Há os que usam a cor independente de ser tendência.

Assim, editoriais de moda vendem o preto glamouroso e elegante, como se dissessem que a elite traja decadence avec elegance com distinção. Rebeldes vestem preto como indiferença à sociedade. E a massa veste negro como medo do futuro.

A gótica suave assim como a trend da roupa preta, é superficial, não se assume por inteiro um ser das trevas, tem medo de pisar fundo em seu próprio abismo. Afinal, a Moda também morre e veste-se o luto. Mas ela renasce no fim de cada estação pra voltar em uma silhueta nova, num novo estilo. E quem sabe a Gótica Suave acorde soft boho paz e amor no dia seguinte?


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16 comentários:

  1. Um post reflexivo esse. Me inspirou até a escrever um para meu blog ;D
    Tratando-se de vestimentas, não sou expert no assunto, mas acredito que cada pessoa se veste de acordo com seu estilo de vida e convicções. Desde sempre, no decorrer da minha vida, vi as pessoas dizerem "eu sou punk", "eu sou gótico", "eu faço parte da galera tal" mantendo sempre a sua individualidade, claro, de qualquer forma, havia uma identificação com algo. Ultimamente me parece que isso vem mudando , tanto que o estilo gótico, por exemplo, pelo glamour e drama da roupa, (talvez)vem ganhando mil e um sub-estilos. Ainda estou pensando se isso é um ponto negativo ou positivo. Sem dúvida sou a favor da individualidade e na criação de muitas outras idéias diferentes de expressão através da arte, da aparência e etc, no entanto, isso está tão voltado aquela coisa comercial que se torna vazio.
    - Me corrija se eu estiver errada. :)
    Bjus :* :*

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    1. Escreve sim, vou adorar ler!!
      Eu fico impressionada em como a moda gótica capturou o pessoal mais novo/geração Y. Foi a subcultura que eles "escolheram" pra desconstruir a moda e inventar coisas. O ruim pra nós que estudamos é que a gente não sabe se algo é um estilo mesmo ou só uma expressão individual que gerou copiadores. Mas é relativamente fácil saber o que é e o que não é da sub gótica. O pastel goth por exemplo, até hoje nunca teve espaço em lojas góticas, então ele não foi abraçado pela subcultura e portando não é subestilo de moda goth ;)

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  2. Excelente post!
    Esse termo "gótica suave" sempre me soou como algo muito poser, muito falso.
    Sempre achei que estava mais pra pastel goth do que pra "gótico suave" e nunca entendi a desse termo. Talvez deva ser um erro na tradução mesmo... rs
    Muito bom seu texto. Eu acho incrível como moda e história estão tão intimamente ligados. Como um afeta o outro e às vezes a gente nem percebe. ^^
    bjin

    http://monevenzel.blogspot.com.br/

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    1. É bem confuso mesmo.... E mostra como uma info errada na web (se tiver sido o caso, já que houve troca de matéria) contaminou um monte de gente. Mostra bem o poder da mídia e mostra como nem todo mundo questiona o que lê.
      Bjs Mone!

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  3. Triste demais, um estilo que sempre foi duramente criticado hoje em dia é copiado pelas mesmas pessoas que falavam mal, só porque virou tendência, como sempre.

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    1. Quer vender roupa preta? Taca um "gótico" que glamouriza tudo. E note que a crítica é pelos visuais mais ousados tanto que o gótico do mainstream é... suave. rsrs

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  4. Excelente a forma como você estabeleceu a relação entre momento histórico e moda. Concordo com cada palavra sua.

    Quanto ao "gótico suave", não acho que tenha nada a ver com o pastel goth, e sim com uma apropriação de alguns elementos dessa subcultura e sua subsequente adaptação pela moda mainstream, como um novo estágio de um processo que já vem ocorrendo ao longos dos últimos anos. Prá mim funciona mais ou menos assim: vc não é parte daquela subcultura (e a rejeita de forma preconceituosa, porque não?), mas ela tem elementos legais que, se vc usar, vai ficar mto estilosa, pq viraram tendência. Mas ser gótica de fato não pode, tem que ser "suave", só um batomzinho preto na balada rock n roll e uma gargantilha de pentagrama. Qdo vc for no churrasco com os amigos vc coloca sua sandalhinha dourada e seu vestido amarelo de florzinha. Pq tbm tem isso, o "gótico suave" não é prá todo dia, e sim para determinadas situações, como um show, uma balada, um dia que vc resolveu usar preto. É quase como uma fantasia, um papel que a pessoa resolveu representar naquele dia. E concordo que é uma ofensa aos que seguem essa subcultura e um triste retrocesso.

    Desculpem se não fui clara ou falei alguma besteira. Esse post me fez lembrar que outro dia vi uma blogueira famosa fazendo tutorial de maquiagem "gótica suave" e meu estômago embrulhou. Nem vou colocar o link aqui prá não dar audiência.

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    1. Clarissa, eu pesquiso história da moda então pra mim a relação é meio que imediata ;D
      Olha, adoreeeeei sua visão sobre o tema, tá melhor que no site!! Eu acredito que seja como você falou mesmo: um pouco de falta/medo de ousar + elementos cools + "fantasia".
      Não coloca o link aqui não, deixa ir pro limbo kkkkkkkkkk

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  5. Excelente post! Sambou! Adoro a forma que você traz o texto como uma fonte de informações diversas. Desde a unir história da moda a atualidades, sem abandonar o foco do blog. E realmente, o cotidiano influencia muito nas tendências da moda.

    Sinceramente não curto muito nem o termo pastel goth, acho que era mesmo o que as pessoas queriam dizer quando soltaram um "gótica suave" na mídia, mas mesmo assim eu acho que são um bando de hipsters ódioaomainstream wannabe das trevas sqn e infelizmente, isso ainda não faz sentido algum para mim '-'

    E de gótico o pastel goth só tem o nome, porque a forma de se vestir e os gostos, bem... não tem nada a ver... Com mil desculpas pelo meu preconceito, mas infelizmente ainda não consegui quebrá-lo em relação a isso.

    Enfim, realmente algumas pessoas se utilizam das tendências para usar roupas que se identifica mais, mas que tem medo de usar por causa da opinião dos outros. Num ponto, isto pode ser bom até para quem é seguidor da subcultura mesmo (diga-se tr00), porque acredito eu, fica muito mais fácil (e barato) de encontrar peças que satisfaça o nosso estilo sem que a gente tenha que se matar de trabalhar para suprir nossos gostos. E isso eu gosto e apoio até.

    Em outro ponto isso torna-se ruim, porque banaliza um estilo de vida que tem uma filosofia por si próprio, não é "apenas se vestir assim hoje" e amanhã já está "normal" de novo... Nas subculturas usar preto não é apenas uma cor, vai muito mais além do que isso.

    Daí dá no que a gente vê pelas ruas por aí, gente usando preto, coturno de tachinhas, bolsa de tachinhas e os cambal de couro e preto e batom escuro e etc e etc... mas ainda acha que se ver uma pessoa que realmente se veste assim independentemente de tendências, aí não pode, essa pessoa é do capiroto! Hipocrisia!

    Se pelo menos as pessoas perdessem o preconceito de que a gente, ao se vestir desta forma, somos totalmente normais e merecemos respeito, eu não veria problema, afinal quem sou eu pra dizer se a pessoa pode ou não pode vestir algo?

    Mas como isso não acontece, meu desprezo para a temida "gótica suave" continua.

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    1. Oi Madaha, eu estudo história da moda então acabo sempre ligando fazendo associações e acho interessante mostrar como as subculturas se interligam com a moda mainstream, mesmo que esta última renegue a importância das mesmas.

      Eu te entendo sobre o pastel goth, eu demorei uns 2 anos pra entender se era trend gótica ou um subestilo hipster - acredito estar mais perto desse último e mesmo assim, ele evoluiu e deu uma mudada.

      Essa questão da facilidade de comprar roupas no nosso estilo porque tá na trend é uma faca de 2 gumes né?? Porque é bem maior a banalização, a perda da essência do que o que a gente ganha em retorno (acesso à roupas no estilo)... Eu ando com roupas pretas, cabelo colorido e direto alguém me pergunta o que farei quando "a moda passar". Essa associação do nosso estilo como algo de tendência é uma coisa muito chata, afinal, as meninas que são "alternativas suaves" acabam prejudicando a gente também porque o preconceito não diminui.

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  6. Sana, fiquei um tempão relendo este post e pensando a respeito. Não gostaria de comentá-lo no impulso, porque, mais do que a crítica séria, a reflexão que você levantou com relação a situação política me deixou bem pensativa. Eu fiz um post para o meu blog, comentando a Semana de Moda de Nova York, e analisando o que eu gostei. Fiz antes de ler este post, e confesso, me deu até uma vergoinha de ter feito o meu. Se este negócio do "gótico suave" tem o lado bom (mais roupas pretas!!!), tem o lado ruim (modinha e suas consequências).
    Eu vejo alguns pontos que quero comentar. O gótico "suave" veio como glamourização, explorada pelo mercado, mas vejo ele também como uma abertura aos que querem, mas não podem, entrar no estilo, embora gostem muito e queiram defende-lo. Penso pelas meninas e meninos mais novos, dependentes dos pais, que enxergam nesta moda "algo passageiro" e deixam os filhos usar. Para um adolescente, muitas vezes é uma saída. Penso em como tive de lutar com meus pais quando menina para convencer que eu não tinha adorado o capiroto ou algo parecido por querer usar preto, e a luta durou até anos depois de adulta. Claro que as lojas mainstream se aproveitam e muito disso. É trágico, mas real.
    Outro ponto que queria comentar é a questão da delimitação do gótico. Lembro do vídeo da Sandila e a confusão. Um gótico não se forma do dia para noite – só porque usa preto e cruz invertida virou um? Não! A pessoa que gosta do gótico tem, em suas atitudes, gostos e roupas diárias uma expressão cotidiana. O dia que usar branco deixou de ser gótico? Não. Gótico TEM que ter tattoos? Não. É uma linha tênue e perigosa, porque pode criar barreiras contra aquele que simplesmente não anda na mesma maré do gótico “forte”, por puro gosto ou falta de dinheiro. Acaba que ambos, o suave e o forte, criam uma lei de vestimenta. O que vai contra o que a própria cultura gótica defende, que é a liberdade do indivíduo dentro do seu gosto sombrio. Existem regras, não leis.
    Por último, você me fez lembrar a Tabatha Coffey, apresentadora, que usa preto a anos porque gosta. Ela usa cores (vinho, cinza, verde) mas ela ficou marcada por usar preto. Ela não é gótica. Um exemplo de que o que delimita o estilo pessoal é seu uso constante, e sua segurança de bancar o look. Ela se sente segura e poderosa.
    E foi ótima sua análise política. Eu pensei nos loucos anos 20 e a efervescência política daquele tempo. Vou até cita-la no post analise para levantar mais reflexões como esta. Foi sensacional, eu curti muito!
    Desculpe o pergaminho longo de ideias, mas queria aproveitar, estava a 3 dias com o post aberto pedindo comentário e não me atrevia a faze-lo hehehe

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    1. Mas não tenha vergonha do seu post! É a sua visão da coisa!
      Esse é um tema que nunca acaba o conversê né? Sobre mainstream x alternativo.
      Entendo o seu ponto de vista sobre o gótica suave, é válido!
      AMO a Tabatha!! Ela é tipo a Tomie Ohtake e Regina Guerreiro: uma escolha pessoal! E mesmo não sendo nenhuma delas alternativas, passam por questionamentos do "porquê" do uso da cor. As pessoas ainda se incomodam com o preto. Eu digo que tem muito pensamento do século XIX que ainda não foi superado. Algumas pessoas insistem em reproduzir ideias e mentalidades daquele século!
      Não apenas nos anos 20, mas também nos anos 40, com a guerra, as roupas ficaram mais ajustadas pra usar menos tecidos porque toda a grana ia pro front! E a efervescência dos 20s só acabou por causa da queda da bolsa em 1929! Foi uma crise feia!

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  7. O gótico virou moda, virou hype, virou mainstream, porque agora é bonito ser "diferente". Pra mim o termo Soft Goth é uma coisa muito ampla, pode ser tanto pejorativo quanto uma coisa mais tranquila.
    Eu já usei esse termo algumas vezes e não sei se rola realmente um arrependimento da minha parte em usar esse termo porque pra mim ele é muito ambíguo.

    Pode ser uma forma mais "suave" de gótico pra agradar as massas? Infelizmente, é assim que a maioria das pessoas enxergam. "- Ah, eu não sou gótica, sou gótica suave." Mas além da vestimenta, existem outros elementos da sua vida que podem ser determinados "góticos"? Se a pessoa vai pra uma night de sertanejo e não faz ideia do que seja Bauhaus, Blutengel ou Nosferatu, fica difícil, né. É nessa hora que identificamos os "mainstream". Esses dias vi um artigo no Catraca Livre mostrando biquinis de pentagrama e falando que isso era pras "GÓTICAS". Quis morrer. Olha como tá ridículo, entende? Nem todo ocultista é gótico e nem todo gótico é ocultista. Resumindo, tá tudo errado.

    Mas pelo lado positivo, vejo como uma denominação pra quem não pode ou simplesmente não tá afim de se vestir 1000% no estilo o tempo todo, porém não é sempre que todo mundo tem essa mentalidade ok com isso. Vejo também como uma interpretação do gótico do começo dos anos 90, porque foi uma mudança muito drástica daquele "exagero" e daquele sentimento/melancolia dos anos 80 pra uma visão um pouco mais calma que é a do anos 90, ainda tem a melancolia, mas muito mais "suave". Os anos 90 num geral foram bem amenos na arte, na expressão, na moda, na música... né?

    Mas o texto tá ó: ECELEIT. Muito bom mesmo, é ótimo pra mostrar que tem diferença sim e que a gente não é troxão. Esses dias mesmo vi um editorial no Vice que me deixou bem p*ta falando sobre os góticos de "academia", mas isso é assunto pra outro dia, até porque você já abordou isso aqui.

    Nos dias atuais eu não consigo simplesmente diferenciar moda de história, ainda mais porque as "tendências" já viraram um revival de tanta coisa, sabe? Hoje vejo tudo como tudo junto e misturado.

    Bêzo!

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    1. Com certeza Rubia!
      Eu vi esse biquini que falas... na verdade não me espanta tanto o biquini em si, e sim, o site em que ele foi apresentado... um site completamente focado em acessos em massa e às vezes notícias sensacionalistas veladas... uma info errada num site desses fode tudo. Inclusive a marca, que me parece ser pequena e artesanal, agora vai ter que lidar com cópias em massa de seu produto (ok que não é uma idéia original, mas acho que entendes o que quero dizer)...
      Esse góticos de academia também vi... novamente... esses sites, em minha singela opinião, desvirtuam muito os assuntos, fazem associações às vezes sem fundamento, pior é que uma grande quantidade de pessoas absorve aquilo e fica achando que tudo escrito lá é a verdade definitiva! o.O

      Mas você acha que precisa da denominação "suave" pra quem é goth de verdade e se ameniza no dia a dia??
      Eu acho que não precisaria.A pessoa não será "menos gótica" se se amenizar. Ela continuará gótica 1000% trOOzona inside, mas com roupas mais "normais". O "suave" me passa a impressão de um amenização negativa... tipo, "me amenizei porque serei mais aceita assim", uma coisa de auto estima sabe? Falta de coragem de se assumir. Mas é só minha impressão, como disse, tem os 2 lados.
      Completamente entendo você usar o termo para si, porque conheço sua personalidade (o que te conheço do blog, claro!!) e sei que é trOOzona do capeta. Sua opinião é completamente válida aqui!! :D

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  8. Quais estilistas das fotos dos desfiles?

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