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5 de outubro de 2023

Literatura: Romance Gótico "O amor vai nos separar" de Milton James

Em 2015, um casal gótico me contatou perguntando se eu queria postar sobre o casamento deles, eu topei! Esse casal era Milton James e Morgan LeFey. Recentemente Milton me contatou e me contou que escreveu um livro! 

Me mandou de presente "O amor vai nos separar", um romance gótico cheio de referências a história de bandas e subculturas, além é claro, de uma história de amor entre jovens! Eu recebi o livro impresso! É lindo! Se você se interessar, o livro está a venda em versão ebook na Amazon (clica aqui)

Muito obrigada pelo livro Milton, eu adorei que enquanto acontece a cronologia dos eventos de amizades e romances, ocorre também a cronologia de bandas, músicas e subculturas, ótimo pra quem ainda não conhece esse processo passar a conhecer. Segue detalhes da história:


O fio condutor deste livro é a descrição das experiências de um jovem que buscava incessantemente descobrir o sentido da sua vida e que procurava ter uma relação afetiva baseada em um amor verdadeiro. Ao longo de sua vida, envolveu-se com algumas pessoas em relacionamentos apaixonantes, ao mesmo tempo em que se identificou com filmes, músicas, poesias e com a filosofia e a estética do movimento pós-punk, o qual foi fundamental para a afirmação de sua personalidade.


Clique aqui ou na imagem para acessar o livro.
 

O autor conduz o relato das vivências que proporcionaram transformações na vida desse jovem, na efervescência cultural da cidade de São Paulo, nos anos 90, período com bastante influência cultural dos anos 80, que refletiram nas expressões artísticas e comportamentais da época. Nesse contexto, em que transcorre esse movimento de subcultura minimalista, o jovem Caim é o protagonista dessa história intensa e cheia de percalços.

O romance é acompanhado por uma trilha sonora específica, fundamental para o contexto desta história. A leitura desta obra pretende entreter e emocionar, estimulando a imaginação enquanto induz à reflexão sistemática sobre a vida, moldada pelas experiências que formam nosso caráter.

O livro está disponível no formato ebook, 

clique na imagem para adquirir o seu:

   



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6 de outubro de 2017

Poesia Gótica: Há um Demônio atrás da porta │Elas São de Marte

Lord Byron talvez seja o mais conhecido poeta gótico, assim como Oscar Wilde e sua literatura. E no Brasil Álvares de Azevedo e Augusto dos Anjos são destaques do Romantismo. No entanto, poesia gótica é um gênero ainda desprezado por editoras e não raro ouço pessoas dizendo que não apreciam esse tipo de leitura. Existe esta barreira entre os próprios admiradores de literatura gótica. A poesia se torna um estilo restrito aos incondicionalmente apaixonados por tudo que envolve horror e pitadas de sonhos sombrios independente do formato de escrita.


Há um demônio atrás da porta

Tempo atrás uma leitora entrou em contato dizendo que queria me enviar um presente. Recebi a proposta com bastante surpresa: o presente era um livro de poesias góticas escritas por ela mesma.

Karin Poetisa escreve, como o próprio nome sugere, poesia. Mas não qualquer poesia, ela escreve poesia gótica. Residente em Porto Alegre e premiada em vários concursos literários, Karin divulga seus escritos em seu próprio blog "Há um demônio atrás da porta", mesmo título do livro que ela me presenteou.




Em termos de poesia gótica, confesso que só havia lido os autores românticos do século 19, então foi com grande surpresa e satisfação que tive acesso a este livro com autoria de uma mulher! E nós sabemos como as mulheres são tão ocultadas da história, não é mesmo? Um poema que se chama "Plateia" lembra cena de filme. É assim: 

há fantasmas nas caixas de música.
quantas vezes elas tocam sozinhas?
as bailarinas dançam solitárias,
ou se exibem para as almas penadas?

Ao ler a poesia de Karin em vários momentos me senti ser transportada à um outro mundo. Ora de sonho, ora de pesadelos. Às vezes solidão ou pavor. Melancolia em diversos momentos. Várias passagens de leitura se transformaram em cenas na minha mente, trechos que ficariam perfeitos em filmes de terror.

Karin me presenteou com outro livro que mostrarei a seguir, ambos tem os direitos autorais cedidos à Vila dos Peludos, ONG de proteção aos animais sediada em Porto Alegre que resgata, trata e encaminha animais de rua para adoção. Então se você ama animais, é muito importante que compartilhem esta postagem com os amigos para que mais pessoas conheçam as obras literárias e possam ajudar os animaizinhos. Esse é um ato muito nobre da autora que merece respeito. 



Há um Demônio atrás da porta - Onde Comprar?


A Karin me mandou um segundo presente chamado "Elas são de Marte - Mulheres sem Censura", este publicado em 2015. Hoje muito se fala sobre feminismo e cada dia mais mulheres descobrem o sagrado feminino. Por séculos mulheres precisaram escrever sob pseudônimos masculinos para terem seus escritos publicados. Agora imaginem a situação de mulheres que escrevem sobre erotismo? Ainda hoje em nossa sociedade machista, as que expressam abertamente sua sexualidade não são bem vistas. Nascemos para sermos submissas, puras e românticas mas nunca devemos falar sobre "certos assuntos" pois escandalizamos. Segundo a introdução do livro, há necessidade de quebrarmos o tabu sobre as mulheres que escrevem sobre erotismo, mulheres das mais diversas idades e profissões.

Mulheres são de Marte? A historia vem sido escrita pelos homens há mais de dez mil anos. A mulher vem sendo culpada, demonizada e chamada de "bruxa" quando o homem não sabe lidar com seus desejos. É por isso que este livro tem seu valor subversivo. Cem mulheres foram convidadas a escrever, sessenta e oito delas deixaram seus escritos, incluindo Karin Poetisa. As trinta e duas mulheres ausentes sucumbiram ante ao preconceito da família e, vulneráveis tiveram que largar o projeto. Então este livro - que também tem o direito autoral cedido à ONG Vila dos Peludos, é uma obra muito importante para nós mulheres. Mulheres lendo mulheres. Mulheres deixando de ser de Vênus e sendo de Marte: guerreiras que não fogem à luta!




As 38 mulheres de Marte são listadas ao fim do livro.


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3 de abril de 2017

ROCKABILLY BRASIL: O primeiro registro em livro sobre a cena nacional

Escrito por Eduardo Molinar, Rockabilly Brasil é o primeiro registro em livro da cena Rockabilly nacional. Publicado de forma independente, é das poucas obras disponíveis sobre as subculturas brasileiras.

subcultura-rockabilly


Eduardo Molinar é um jornalista de apenas 22 anos que escuta rockabilly pelo menos desde os 8 anos de idade. Por muitos anos usou o estilo sem saber que aquilo era rockabilly, até que descobriu que existia toda uma subcultura. De um rockabilly solitário no interior do Rio Grande do Sul viu que existia mais um monte de gente como ele no Brasil todo, e decidiu escrever o livro ao perceber a falta de registros oficiais sobre a cena nacional.


"Mas afinal, o que é Rockabilly?" 
Esta é uma das perguntas que Eduardo mais ouviu na vida especialmente quando contava a alguém que estava escrevendo um livro sobre o tema. Segundo ele, a forma mais fácil de fazer os leigos entenderem é citar Elvis Presley, afinal todos conhecem o Rei do Rock, que é um dos responsáveis pelo surgimento do primeiro subgênero do Rock n Roll.

subcultura-rockabilly


"Se você quer ter uma conexão com o movimento Rockabilly, não digo que precisa falar bem, mas não pode falar mal do Elvis"
- Rick n roll

O livro tem linguagem super acessível, não sendo necessário ter conhecimento prévio sobre a subcultura. Começa com uma introdução com a história do Rockabilly na Inglaterra e Estados Unidos, explicando o surgimento do som, da nomenclatura e citando artistas pioneiros como Eddie Cochran, Gene Vincent, Carl Perkins, Buddy Holly e Billy Fury, abordando desde seus primórdios em meados da década de 1950, a sobrevivência do estilo no underground nos anos de 1960 para tomar novo fôlego a partir do fim da década de 1970 com um revival do estilo, o Neo Rockabilly, que trazia bandas como Stray Cats, Polecats, Levi and the Rockats e a mistura sonora de punk com rockabilly.  Daí parte-se para 19 capítulos sobre os pioneiros no rockabilly no Brasil e quem fez parte da cena até os dias de hoje. Nestes capítulos unem-se depoimentos dados exclusivamente para Eduardo Molinar e fotos de época cedidas pelos entrevistados.


subcultura-rockabilly


Quem hoje tem a faixa de 20 anos, ao ler o livro pode ter a experiência de saber como era ser parte de uma subcultura ou de um movimento alternativo numa era pré internet. A dificuldade que havia para conseguir escutar um som, ter um lugar para se divertir e encontrar pessoas semelhantes. Passa-se a compreender do porquê de algumas brigas, gangues e a interação dos rockabillies com outros grupos do underground brasileiro como punks, carecas, góticos e headbangers. Imagine uma época em que novos grupos surgiam e você não fazia a mínima ideia de quem eles eram, uma época em que as informações eram precárias, seria normal rolar um pouco de receio sobre o outro, não é?



O livro é um documento muito importante não apenas sobre a subcultura mas também sobre uma época e suas pessoas. A facilidade que temos hoje de acesso à informação e de interação com semelhantes é imensa, muitos de nós não fazemos ideia do que o pessoal "das antigas" passou pra manter uma subcultura viva, quando vemos que houve muita luta e resistência para que hoje tais cenas ainda se mantivessem ativas, nos faz pensar o quanto devemos ser gratos pelo esforço que aquele pessoal fazia. Dentre estas pessoas, está Eddy Teddy, o primeiro a articular o movimento Rockabilly no Brasil com sua banda Coke Luxe e a fundação do Clube Rockabilly, um local para escutar o som, se reunir e encontrar discos. Há também Eric Von Zipper pertencente à uma das gangues, a Ratz, um dos pioneiros na organização de festas.

Flyer de festa do Rock n Roll Clube do Brasil

O foco é na cidade de São Paulo, onde a cena nacional melhor se desenvolveu  especialmente nas décadas de 1980 e 90, quando havia muito interesse da mídia em retratar estes jovens que se reuniam em clubes como Hoellish, na Praça Roosevelt. Molinar relembra pessoas como Brando, que tinha esta apelido por andar igual ao ator Marlon Brando; o lendáro Johnny Luva, um "ícone do Rockabilly" sempre bem vestido e de topete; assim como  Jeff Billy  do motoclube Molambos e Ivan Tupello do Clube do Rock 1957 em São Caetano. Aliás, a rivalidade histórica de São Paulo com a Grande ABC também tem espaço, Rick n Roll, por exemplo é um dos protagonistas no movimento Rocker no ABC, o subúrbio operário onde surgiu diversas bandas de punk rock favoreceu o surgimento do rockabilly. Rick foi o famoso criador do Campeonato de Topetes em 1988, mesmo ano da novela da Globo chamada Bambolê que trouxe um personagem Rocker. Como habitual, a grande mídia não soube retratar corretamente a subcultura e isso é um ponto muito bem abordado ao longo do livro.

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Interesse da mídia pelo grupo: Matéria na revista Manchete em 1991 / Reprodução

Várias gangues ajudaram a manter firme o estilo no Brasil, como a Ases do Rock´n´Roll, a The Rebels 50´s... é complicado julgar a existência de gangues, pois além de aquela época ser um período de pouca informação, o que podia gerar brigas de rua, por outro lado é por causa das gangues que houve união e resistência no underground. Yé da Gang The Dogs 1954, por exemplo é um dos rockers mais respeitados por punks, góticos e carecas.

Para mim, pra você ser um rocker tem que gostar do visual, da música, dos carros, da decoração... é um conjunto de elementos. Dizer que é rocker é fácil, ser é outra coisa."
- Manero, da gangue The Rebels 50s.

As gangues de meninas também tem seu espaço, é bem legar ver como elas se vestiam e se comportavam com muita atitude junto aos meninos. O livro não esquece do surgimento das recentes pin-ups, como Angie Honeyburst que participou do concurso de Pin-ups do Viva Las Vegas.

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Revista Manchete, 1991 / Reprodução
À esquerda, Angie Honeyburst e à direita Carta do Clube do Rock 1957 à Rede Globo

Pra quem quer começar a ouvir ou conhecer rockabilly, o legal é que ao longo de todo o livro são citados bandas e artistas, assim como filmes, bares, festivais nacionais como o Rockerama Festival e o Big River Festival. Também cita pontos de encontro como a  Barbearia 9 de Julho, de Anderson Nápoles que cansado de ter seu cabelo cortado errado, decidiu oferecer este serviço, afinal barbearias sempre foram locais cultuados pela subcultura e  nada melhor do que um rocker ter o cabelo cortado por outro rocker, assim nada pode dar errado no topete! 


E depois de tanta história, vem uma finalização maravilhosa que se compõe de 36 páginas de fotos e imagens de jornais e revistas sobre a cena! Muitos relatos ficaram fora do livro, mas o autor garante que este não é seu último livro sobre Rockabilly, é apenas o primeiro!

Embora o rockabilly seja muito inspirado no passado, a subcultura acompanha a passagem do tempo, adaptando roupas e estilo de vida ao mundo atual, observamos isso quando vemos as misturas sonoras com outros estilos musicais.


Como adquirir?
Por ser uma publicação independente a forma de adquiri-la é através do próprio autor, Eduardo Molinar, para isso acesse a página Rockabilly Brasil no Facebook e entre em contato para pedir seu exemplar.

Se você já leu o livro, nos conte o que achou!




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Artigo das autoras do Moda de Subculturas.
É permitido citar o texto e linkar a postagem. É permitido compartilhar o link em redes sociais. É proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo aqui presente sem autorização prévia.  É proibido a cópia da ideia, contexto e formato de artigo. Plágios serão notificados a serem retirados do ar (lei nº 9.610). As fotos pertencem à seus respectivos donos, porém, a seleção e as montagens das mesmas são feitas por nós baseadas na ideia e contexto dos textos.

17 de janeiro de 2017

Resenha Literária | O Universo Paralelo dos Zines

Há uma forma de comunicação que tornou-se popular dentro dos movimentos punk e riot grrrl, permitindo a liberdade de expressão de seus adeptos: os fanzines. São revistas independentes que surgiram no início do século XX, sem restrições de conteúdo ou convenções de concepção, que mostraram-se ser uma válvula de escape à grande mídia. Do mesmo modo que hoje podemos criar um grupo no Facebook para reunir pessoas com interesses em comum e falar sobre certas coisas, os fanzines eram a “rede social” analógica para pessoas da cena underground – era o modo como “postavam” e “compartilhavam” sobre feminismo, bandas independentes, quadrinhos e outros artistas e ideologias –, contribuindo para fortalecê-la.
Norteado pelo mantra do DIY ("do it yourself", faça você mesmo), típico do underground, Márcio Sno resolveu contribuir para a falta de conteúdo nacional sobre o assunto escrevendo ele mesmo este livro. 

marcio sno

O livro usa linguagem simples e fácil de entender e conta com o resultado das pesquisas feitas por Sno, sua própria vivência no meio underground de São Paulo e experiência como zineiro (editor de zines). Se você é um completo leigo no assunto, pode ser introduzido à definição, características e história dos fanzines, assim como ao vocabulário usado pelas pessoas da cena. Sno conta como era o esquema de produção e distribuição de seus tempos de juventude e o impacto que tudo isso sofreu com a chegada da internet e suas redes sociais, além de mencionar zines importantes como Ficção (primeiro zine brasileiro de quadrinhos, lançado em 1965) e Manifesto Punk (primeiro zine punk nacional, dos anos 1970).


Nos EUA da década de 1990, foi através de zines que garotas punks
informavam sobre feminismo. Era o chamado Movimento Riot Grrrl
riot grrrlriot girl fanzine


É interessante também a menção de projetos pedagógicos que incentivam os alunos a produzirem zines em sala de aula, dando voz aos jovens e fazendo com que sejam ouvidos – o autor também promove oficinas de zines e afirma que há a ampliação de horizontes por parte de quem entra em contato com a prática.

A melhor parte são as dez páginas com todas as referências de pesquisa para o livro! Como já dito, o livro foi escrito em resposta à carência de conteúdo nacional sobre o assunto – os poucos livros brasileiros sobre zines estão listados – , o que o fez procurar por fontes em inglês e espanhol para tanto, desde livros e artigos até documentários e sites.

referencias de pesquisa
Alguns dos títulos da pesquisa (clique na imagem para ampliar)

Recomendo para quem for curioso um desses documentários, de autoria do próprio Sno:

Capítulo I:


Capítulo II:


Capítulo III:


O Universo Paralelo dos Zines é uma publicação da editora independente TimoZine, dá para adquiri-lo através do site deles, pra quem mora em São Paulo, ele também é vendido na Banca Tatuí e na Ugra Press.

Imagem do instagram de Sno @marciosno

“Enquanto a grande mídia estimula as pessoas a consumirem, os zines encorajam as pessoas a fazerem parte e produzirem algo por eles mesmos.” – Márcio Sno


Autora: Annah Rodrigues
Estudante de Design e técnica em Multimídia aspirante à ilustradora. Uma colcha de retalhos ambulante: gosta desde rock e cultura alternativa até coisas de época e animes. Usa sua introversão e sentimento de (des)encaixe para refletir sobre coisas aleatórias nas horas vagas e desbrava aos pouquinhos a cena independente de São Paulo. Instagram - Deviantart - Art Blog - Tumblr pessoal - Facebook


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