Destaques

4 de abril de 2010

Vex Clothing

Vex Clothing foi fundada em 1997 por Laura Petrielli-Pulice, com o intuito de fazer roupas de látex elegantes o suficiente pra serem usadas da subcultura fetiche à moda mainstream.
Desde então, a marca é considerada uma das lançadoras de tendência do segmento látex-fetiche!
A versatilidade da marca vai de peças do "dia a dia" até peças mais elaboradas, todas feitas à mão, o que as torna praticamente de alta costura. Laura também aceita encomendas de clientes e faz peças sob medida. 
As peças são vanguardistas e transcendem o mundinho "fetiche". A marca é usada por Dita Von Teese e está sempre presente em editorias de moda das mais populares revistas de fetiche como Marquis e Skin Two e em passarelas dos EUA e Europa.
A marca tem visivelmente um estilo elegante, de bom gosto, com um  toque vintage e não apela pro exagero e cliché fetichista. Puro underground com classe!

 

2 de abril de 2010

Decepção na Galeria do Rock

Fui à Galeria do Rock esta semana  disposta a comprar algumas coisas. Ver, observar e analisar como anda o "shopping" oficial da moda underground no Brasil. Confesso à vocês que estou decepcionadíssima. Nunca senti tanto tédio na Galeria.

 *Nota da autora: atenção à data da postagem: março de 2010. Muita coisa mudou de lá pra cá, incluindo a moda alternativa nacional*

Vi roupas muito caras com tecidos de pouca qualidade,  acabamentos ruins e muita coisa igual.
Vou nas lojas como uma consumidora normal, e a Moda Alternativa é meu foco de estudo e nada escapa ao meu olhar. Observo tudo: vitrine, manequins, roupas, decoração, atendimento, disposição das peças...

Muitas das roupas que vi nas lojas de rock eram de tecidos baratos (sou estilista e conheço tecidos razoavelmente bem), alguns encontrados em lojas de fantasia, o que dava uma aparência pobre à roupa.  Nada contra usar tecidos baratos, mas se usamos tecidos baratos, precisamos ter jogo de cintura ao fazer as peças pra ele não aparentar ter custado pouco. Haviam peças com acabamentos tortos ou mal feitos. O resto, toda aquela imensidão de lojas, está vendendo roupas muito caricatas.

Fiquei chocada com uma uma saia básica custar 120 reais. Sei que são peças de estilo e obviamente devem ser mais caras que as roupas normais, e também sei que os lojistas precisam sobreviver neste meio, mas considero isso preço de grife! E grifes, pelo que eu saiba, trabalham com materiais de primeira qualidade, tem ateliê/confecção, investem em profissionais formados e atualizados no mercado. Neste caso, o tecido da saia poderia ser comprado na 25 de março por 20 reais o metro e a saia usava 40cm de tecido, ou seja, poderia ser vendida por uns 50 reais e o empresário já tirava um lucro bom!
Há marcas alternativas que  podem vender uma saia por 120,00 porque são criações autorais, com qualidade e feita por profissionais, mas é preciso entender que há marcas cuja peça não é elaborada e o tecido/acabamento é de baixa qualidade. As lojas podem colocar o preço que quiserem em suas roupas, é claro; mas certos valores soam desleais com o consumidor. O preço deve ser compatível com o que é oferecido.

Talvez os altos valores justifiquem as baixas vendas, mas será que não é preciso repensar? Perceber que o consumidor não é bobo? Perceber que se a peça é cara o consumidor leva só uma ao invés de duas ou três? Perceber que há pessoas adultas que precisam de roupas compatíveis com a idade? Perceber que há um público ávido por peças mais elegantes e menos sexies? Às vezes o menos é mais.
Falta variedade de estilo (há poucos estilos de subculturas), vi apenas uma do estilo Gothic Lolita (que precisa urgente melhorar a qualidade) e as estilo Pin Up deixaram a desejar. E faltam cores também, está tudo muito negro. Ser alternativo não é usar só roupa preta.

Outra coisa que me chamou a atenção foi a mesmice: todas as lojas vendem as mesmas roupas. Das mesmas confecções. O que seria isso? Tentativa de anular a concorrência? A concorrência é fundamental pro crescimento do mercado, a mesmice não é o que atrai o consumidor alternativo que procura algo novo, diferente e inovador.

Já frequentei muito a Galeria, já fiz muita compra de blusinhas a 30 reais (preço compatível na época com as peças), lembro que as saias eram na faixa de 40 a 60 reais e que algumas peças eram mais caras (no máximo até 100) porque eram super elaboradas, diferentonas, valiam o preço. Não digo que tudo deva custar estes mesmos preços hoje, mas me deu a impressão que antigamente os preços eram mais compatíveis com a qualidade do produto.
Não é por sermos alternativos que devemos ser obrigados a vestir peças de baixa qualidade e andar na rua com roupas de tecidos de aparência "barata" mas que pagamos R$100.

Onde está o mercado alternativo nacional?
O que há de moda alternativa de fato, neste país? Ela existe? Há essa alternativa?
A moda alternativa, como o próprio nome diz é uma alternativa à moda mainstream.
Mas o que acontece é que por não encontrar o que preciso na moda alternativa, recorro a moda mainstream.
E por mais contraditório que possa parecer, é a moda mainstream que tem salvado meu guarda roupa há alguns anos. O restante das roupas do meu guarda roupa são peças feitas por mim mesma. Pois o alternativo não está acompanhando com a mesma rapidez os meus desejos consumidores.
Parece-me que falta profissionalismo na moda alternativa nacional, está tudo ainda muito amador.

Há algumas poucas marcas/lojas na Galeria que merecem meu total apoio, pois vi uma melhora na qualidade das peças com o passar dos anos e a tentativa de cativar o consumidor.

Por conta de tudo que vi, estou preparando uma pesquisa sobre a Moda Alternativa no Brasil, e assim que o questionário estiver pronto, vou divulgar as questões e pedir aos leitores do blog que as respondam. Esta pesquisa ficará comigo e fará parte de meus estudos.

Pra finalizar, eu não saí de mãos vazias da Galeria, eu comprei apenas uma blusa, em uma loja que eu não conhecia e que fui muito bem atendida por uma moça muito estilosa e simpática que foi muito caprichosa: pegou a blusa que comprei e colocou em um saquinho de presente com um adesivo da loja e depois colocou o saquinho numa sacola de papel negro com o logo da loja - um mimo! Nada daquelas sacolas de plástico pretas!
Essa loja ganhou pontos comigo. Pois eu achei o máximo o carinho com que trataram o consumidor.
Sobre a blusa, porque a comprei? Porque reconheci a marca da mesma.
Não era marca de nenhuma loja da Galeria, e sim, de uma confecção do Brás, com a qual já fiz desfile, uma confecção de qualidade e o preço que ela estava sendo vendida era compatível.
Comprei porque tive certeza que paguei o preço que a peça valia, porque destes assuntos, felizmente, eu entendo.


Samantha Cole London

Mais uma designer que estou de olho:
Samantha Cole. Ela é uma designer britânica e sua grife se chama Samantha Cole London. Ela foi premiada como melhor estilista de primavera/verão 2009 pela semana de moda de Nova York.
De fato, a designer tem uma bela habilidade com texturas e formatos. 
Selecionei algumas peças de suas coleções que se encaixam no perfil do Moda de Subculturas:

Coleção Warrior: Inspirada pela situação climática do mundo atual, Samantha apresenta uma coleção escura, agressiva, cheia de estruturas inpiradas na arquitetura moderna. Sua musa inspiradora é uma mulher poderosa, determinada e líder: uma Guerreira (Warrior). Kate Backinsale (no filme Underwolrd), Tina Turner (em Mad Max) e Jane Fonda (em Barbarella), são as mulheres poderosas que a inspiraram. Poderosas, independenrtes e mesmo assim super femininas.


Uma Jornada para o Auto Descobrimento: a coleção foi feita numa cartela de cores muito básica em tons de preto, branco e pêssego e em tecidos naturais como algodão e seda. A inspiração vem do período Eduardiano, Vitoriano e com leves influências góticas. Não necessáriamente a coleção é uma cópia das roupas dos períodos passados, mas sim, uma mistura das eras, o que cria uma incerteza e faz com que se viaje à eras escuras para finalmente escobrir quem se é.


O Mundo Particular

Acho interessante esse editorial da Vogue Itália de novembro de 2008. 

A delicadeza e intimidade com a qual a moça tem com a teia, a dança  de forma espectral com um esqueleto e a sutileza que se despe segurando ramos de lavanda.
Me passa a história de um mundo secreto, gótico, isolado do mundo, como antigas histórias de tempos passados.

Os studs de Roberto Cavalli


Kim Noorda por Tom Munro

Amo prata quebrando o preto.

Claudia Schiffer pra Muse # 20

Puro Glamour.

Santa Lolla é Heavy Metal!

Dando continuidade ao velho assunto sobre a tendência Rock n Roll no inverno deste ano, a grife de calçados Santa Lolla está lançando uma  coleção super inspirada no Rock. Eu estive em duas lojas da grife e vi os novos modelos pessoalmente. 

E o que dizer do catálogo da marca? Um dos mais lindos e bem feitos que já vi ultimamente. A marca contratou a top canadense Jessica Stam para a campanha cheia elementos do Rock e principalmente do Heavy Metal. O catálogo se divide em 3 livrinhos temáticos, todos com muita tacha, spike e renda. Dúvidas? Dê uma olhadinha nas fotos do site: deslumbrantes!

Quando eu falo que minha moda, meu estilo é o que chamo de "Dark Glamour" é  isso que quero dizer: ser chique e elegante sem nunca perder o estilo underground.  As fotos da marca resumem bem o estilo de visual que admiro.
Abaixo, algumas imagens do catálogo:

Imagem do dia

A moda underground do Brasil tende a ser focando só em jovens e adolescentes. Não há mercado pra quem fica adulto. Como se nós, seres das subculturas, não envelhecessemos.

A minha imagem do dia é pra mostrar que a maturidade é bela e ainda sim, é possível não abandonar o estilo, basta querer, ter atitude e classe para isso.
Foto de uma Lady no WGT:

1 de abril de 2010

Dark Chocolate

Em tempos de Páscoa e muito chocolate, porque não termos opções presentearmos ou sermos presenteados de chocalates ao melhor estilo "dark"?

Duas idéias que me chamaram a atenção:

A The Sarcophagus Store vende uma caixa em formato de caixão, desenvolvida por Christine Stait-Gardner. A caixa é uma peça decorativa e embora perfeitamente reais os chocolates não são de verdade. Uma pena. Mas também, quem teria vontade de comê-los? São tão perfeitos! Mas a idéia é super válida e deu vontade de ter um caixãozinho destes, tão fofo!


Já a empresa Valerie Confections, fez uma coleção chamada Mori Ex Cacao (Morte por Chocolate). São cocolates em forma de caveira e belamente embalados numa caixa negra. Os três sabores são: caramelo ao chocolate, licor de cereja ao chocolate branco e pimenta ao chocolate amago.
Não é uma caixa barata, mas as maravilhosas e macabras caveirinhas são um inesquecivel e extravagante presente!


Não achei nada no estilo versão nacional, mas as idéias servem de inspiração para futuras páscoas ao melhor estilo underground.

Ausländer - Inverno 2010

Tanta coisa rolando ao mesmo tempo naquela época e esqueci de postar sobre o desfile da Ausländer (Inverno 2010) no Fashion Rio. Mas ok, aqui estão as fotos.
Puro Heavy Metal!

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