Destaques

27 de maio de 2010

Desfiada

Segunda pele ao melhor estilo punk e deathrock da designer Lina Österman.

 
Faça você mesmo: vídeo da Renner ensinando a desfiar e esgarçar meia. Outra dica: se você pegar uma meia calça e cortar o fundilho e a ponta dos pés, ela vira uma blusa curtinha, perfeita pra usar por baixo da roupa.

26 de maio de 2010

Curiosa

Me diverti com essa foto.
Uma senhora, aparentemente "normal" espia o bebê gótico. Primoroso o figurino das moças e também o carrinho do bebê.


Heavy Rihanna

Há algum tempo Rihanna tem flertado com o visual rock/heavy metal seja na maquiagem ou nas roupas em vinil, spikes e corsets.  

Em novembro passado, "o guitarrista Nuno Bettencourt, do Extreme, disse em entrevista que foi convidado por Rihanna para gravar as guitarras do mais novo CD da cantora, Rated R, mas foi limado após uma intervenção da gravadora dela que visava impedir que o disco ficasse pesado demais". Segundo o guitarrista: "Eu já havia sido convidado para tocar com outras popstars no passado, mas sempre recusei por não entrar no clima delas. Mas, quando eu falei com Rihanna, ela estava se transformando em uma garota do rock pesado."

Em seu novo clip, chamado Rockstar 101, ela afirma ser uma Rockstar e abusa das poses e caras de bad-girl, dança sobre um pentagrama com um acessório com imensos chifres na cabeça e abusa do visual heavy metal com tiara de spikes, correntes, maquiagem negra, muito vinil e botas longas e tem até a companhia de uma banda estilosa.


Se Rihanna de fato caiu de amores pelo rock pesado eu não sei, assumir gostar de estilos musicais mais vulneráveis ao preconceito pode ter um preço caro, não é fácil nem pra nós, imagine pra quem é famoso, por isso tantas jovens artistas se perdem em drogas e vidas absurdas sem limites: não sabem mais quem são pois precisam seguir padrões de bom mocismo...

E óbvio, se bandas de rock pesado se recusam a aparecer nas mtvs da vida,  ficando sempre no underground e depois reclamando que não tem espaço na mídia, outras pessoas, nem sempre genuinamente rockers, tomam o lugar deles. Espaço pro rock sempre tem, mesmo pequeno, e por mais que neguem, o rock precisa sim das mtvs da vida. É um meio de divulgação como qualquer outro.
Difícil lembrar quais foram as últimas mulheres que realmente dominaram a mídia: Lita Ford e Doro Pesch dominaram os anos 80, Courtney Love os anos 90, Amy Lee os anos 2000... Curiosamente, já faz um bom tempo que não há nenhuma grande cantora de rock na mídia mundial.

Segue abaixo meus looks heavies preferidos de Rihanna:


25 de maio de 2010

Picnic

Eu tava aqui pensando... muitos de nós somos apaixonados pela moda do século XIX. E muito se faz, ao redor do mundo, picnics vitorianos.
Eu com essa minha mania de adorar a cultura riquíssima brasileira e de torcer por uma identidade genuína na moda nacional, pensei: os gringos fazem picnics vitorianos pela beleza de uma época perdida, uma era romântica e, de certa forma, aquilo foi parte da realidade histórica deles, mas e nós? Qual era nossa realidade na moda e nos hábitos do século XIX e nos tempos de Império?

Não seria interessante, como brasileiros, criarmos um picnic anual da época Imperial e do século XIX com encontros feitos no Rio de Janeiro antigo, Petrópolis, Paraty ou nas cidadezinhas históricas de Minas como cenário? Qualquer outra cidade antiga valeria também. Seria lindo e poético andar nas ruas antigas com trajes de época. Teríamos chás, doces e salgados brasileiros, coisas típicas das regiões do Brasil. Ok, precisamos de grana pra roupa e pra viajar. Mas seria nosso. Não seria uma imitação 100% das festas gringas. Que aliás, é nosso grande problema: achar que do lado de lá, as coisas são sempre melhores. Mais avançados que nós, eles são, e compreendem a moda de uma forma que nós ainda não compreendemos, mas nós sofremos de um sério complexo de inferioridade.

A moda brasileira no começo do século XIX, imitava a moda britânica, mas lá pelos idos de 1851, passou a imitar a moda francesa. E foi quando pela primeira vez, nossas roupas foram adaptadas ao nosso clima!! Em casa se usava pouca ou quase nehuma roupa e se dispensavam espartilhos devido ao calor pois muitas das roupas vinham de fora, mas na rua, as brasileiras caprichavam.

Eu pretendo postar sobre a moda brasileira no século XIX, mas há pouco material de consulta disponível e um livro ainda está em fase de escrita, então, dados certeiros, teremos que esperar, mas vou escrever sobre o que aprendi.

Enquanto a idéia de um picnic nacional Imperial/Séc. XIX não rola, vamos nos divertindo com os vitorianos, afinal, que era de roupas e mais lindas! Para os ricos é claro. Os pobres sempre se ferraram em qualquer época. Uma pena as mulheres serem tão submissas na época, mas ainda bem, que hoje somos capazes de adaptar a beleza daquela época à nossa mentalidade atual e isso só deixa esses eventos cada vez mais perfeitos.

Trashy Style

Um pouco de Trashy Style pra vocês!
As modelos e Scene Queens Audrey Kitching e Zui Suicide, resolveram tirar sarro do reality show “The Simple Life” com Paris Hilton e Nicole Richie e gravaram vídeos engraçados chocando as pessoas nas ruas com seus visuais. Elas chamaram de estilo "Trashy Life". As roupas que elas usavam eram coloridas e divertidas, bem ao estilo das roupas que as marcas Betsey Johnson (que faz moda alternativa mainstream), Jéssica Louise e Cassie Kogler. O Trashy é/era um estilo divertido, colorido, feminino, usável e misturável com qualquer outro estilo seja gótico, punk, rock... isso se você não tem preconceitos de estilo e gosta de misturar o que é legal.

Observando as imagens, creio que a maioria das peças é da Jéssica Louise e da Cassie Kogler.

24 de maio de 2010

Distância e Isolamento

São as palavras que me vieram à mente quando vi essas fotos de Andreas Sjodin.

Wiktor Hansson como Billy Idol

O modelo Wiktor Hansson foi fotografado como Billy Idol para a Tush Magazine.

 

Site Brasileiro sobre Steampunk

Estou atrasada!
Só agora descobri esse site brasileiro sobre SteamPunk. É interessante e estou lendo aos poucos, tem bastante informação!
Tem até uma parte sobre Moda SteamPunk escrita por Dana Guedes.
Recentemente postei sobre esse tema aqui no Blog, uma pena eu não ter conhecido esse site antes, pois fiquei horas lendo textos em inglês. Mais referências ao estilo SteamPunk aqui no blog, neste link.

Bom, se você tem blog ou site sobre o estilo, deixe o link nos comentários.


23 de maio de 2010

Lingerie à Vista

Inspiração boudoir
"Em francês, o termo boudoir remete a "pequeno salão elegante, penteadeira". Para a moda, essa intimidade é traduzida em cores, texturas e aviamentos delicados da lingerie. São tecidos como seda, cetim e organza com transparências e sobreposições de rendas, tules, laços e estampas de poá. Nude e tons pastel são as cores que completam o ar delicado dessa inspiração. Para dar um toque de sensualidade às produções noturnas, invista em regatas, vestidos de cetim que parecem camisolas, sutiãs rendados e espartilhos. No dia a dia, equilibre o visual misturando o estilo das peças boudoir a bermudas e casaquetos de alfaiataria."


Página da revista Manequim.

22 de maio de 2010

Corset, Corselet e etc...

Há grandes discussões no Facebook sobre a confusão entre as nomeclaturas corselet x corset.

Em termos gerais, o  que define um corset é sua estrutura, muito próxima das peças originais históricas. Existem corsets sob medida (apropriados para a prática de Tight Lacing) e corsets P/M/G vistos comumente em lojas alternativas estrangeiras como ilustrados mais abaixo.

Já o corselet normalmente tem uma estrutura mais "leve" que do corset - ou seja, no lugar de barbatanas de aço tem barbatanas de plástico e costumam ser vendidos prontos em tamanho P/M/G (é mais comum que seja assim, dificilmente alguém encomenda um corselet sob medida, mas pode acontecer) e não podem ser usados para tight lacing.

Porém, um corselet  pode ser feito exatamente com o mesmo material do corset. Tem gente que fala que o material pra corset é um e o de corselet é outro. Não necessáriamente. Podem ser os mesmos materiais. Isso vai de como cada corsetmaker faz a modelagem, porque um dos segredos da peça é como é feita a modelagem e não somente o material que é usado.

O que me incomoda é que algumas pessoas julquem que quem usa corselet está errada ou está "feia", porque o bonito mesmo é usar corset pra Tight Lacing. Acho que as pessoas tem o direito de usar corselet por livre e espontânea vontade, se achem lindas. Assim como tem o direito de usar corset sem ter o mínimo interesse em praticar TL, usando assim, a peça mais solta ou menos apertada no corpo.


Tight Lacing
Tight Lacing é uma técnica de diminuição gradual da cintura através do aperto dos laços do corset. Os laços de amarração da peça são cada vez mais apertados de acordo com a diminuição da cintura da pessoa.

Se a pessoa tá interessada em fazer Tight Lacing ela deve comprar um corset de qualidade que tenha essa função, caso contrário, fazer TL com uma peça não específica pode fazer mal pra saúde, prejudicando costelas, furando orgãos  vitais e as barbatanas, se mal costuradas, podem perfurar a pele da pessoa, fazendo uma bela cena de filme de terror. 

Mas se a pessoa não visa o TL, apenas quer uma peça que dê uma modelada, dê um estilo e que faça com que ela se sinta bem, corset, corselet tanto faz, vai do seu gosto escolher a peça que quer usar.

Aqueles "corsets" baratos vindos da Ásia vendidos em lojas virtuais não são para TL. Como comentei ali em cima, em português, existe uma diferença entre o que é "corset" e  "corselet" e muitas pessoas ainda não sabem disso e acabam comprando corselet sob o nome de corset.

Estes dias li no orkut uma conversa que me revoltou. Meninas de uma comunidade criticavam meninas que usam corselet em shows de rock, as inferiorizando porque as peças não "acinturavam". Ora, cada um usa o que quer. Acho muito idiota essa coisa de se sentir superior porque tem um corset, pratica Tight Lacing e acha que todos tem que ter o mesmo gosto estético que elas. Acho chato inferiorizar as meninas que não usam corset ou que usam sem apertá-los. Vejo isso como uma tentativa de demonstração de status. Não apenas porque podem pagar por um corset de uma corsetmaker conhecida como querem dizer que tem mais conhecimento sobre a peça do que as meninas dos shows.

Interessante notar como essa peça, que sempre foi característica do vestuário alternativo no exterior, é usada há muito anos nas subculturas e apenas as adeptas do TL se importam se a peça que outrem está usando aperta ou não...
No exterior, é muito comum que as lojas tenham corsets prontos, em modelos bem bonitos. A subcultura do Tight Lacing, assim como a da fetiche é muito pequena, é minoria na sociedade.

Separei uma seleção de imagens de modelos alternativas usando corselets (provavelmente em tamanhos padrão) e corsets! Notem como no caso dos corselets, mesmo sendo uma peça mais "solta", é possível ter estilo e beleza. Porque algumas das garotas que criticam as outras por usarem corselet não podem ser assim, desencanadas? Deixem as pessoas serem felizes. Nem todas querem ser adeptas do TL!


Alguém aí ainda tem dúvidas de que não é peciso andar no aperto pra ficar linda? Liberdade de estilo já! Cada um usa o que quer!

 

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