Destaques

23 de junho de 2012

Dica de Loja: Dama da Lua

A Dica de Loja de hoje é da Dama da Lua Gargantilhas. A proprietária Rebecca Zoldan me procurou por email para que eu divulgasse-a aqui no blog e junto me enviou uma mini biografia sobre a marca que surgiu no começo de 2010 e tem como foco a confecção de gargantilhas que abrangem diversos estilos, como o gótico e o vitoriano.

Rebeca conta que a ideia era usar as gargantilhas como primeiro contato com a costura, porém o trabalho foi se desenvolvendo e se tornando mais sofisticado. Logo de início as peças eram simples e até menos acabadas, por total falta de conhecimento de costura. Aos poucos Rebecca começou a desenvolver suas próprias técnicas de costura e acabamento.

A primeira divulgação de seu trabalho foi pelo Orkut, logo mais conseguiu uma parceria com a Loja Fluers Du Mal, que passou a revender suas gargantilhas. Rebecca também chegou a divulgar seu trabalho em eventos de Animê. Em 2011, começou outra parceria com a Rosenrot Store que revende as peças pelo Orkut e Facebook. No fim de 2010, expôs seu trabalho no evento Gothic Party e mais outra vez no início desse ano. E já fez mais duas exposições nesse mês de junho em outros eventos.

A proposta da marca é criar peças que acrescentem e realcem a feminilidade, a beleza e sensualidade da mulher além da identidade, para que suas clientes consigam transmitir seu estilo e sofisticação.

A grande preocupação da Dama da Lua é qualidade, tanto no atendimento quanto na confecção de um produto: cada peça é minuciosamente costurada a mão, tanto as peças sob encomenda como as peças de coleções lançadas. A novidade da grife atualmente é a Coleção da Alice. Com gargantilhas representando oito personagens dos livros de Lewis Carroll. Quase todas as gargantilhas são peças únicas ou limitadas, além das peças sob encomenda; portanto: peças exclusivas e com muito estilo! Ainda existe o projeto de começar a trabalhar com outros acessórios e até peças de vestuário.

Recentemente a marca patrocinou o Chá das Cinco de Curitiba e também está patrocinando o Picnic Vitoriano São Paulo!
 

22 de junho de 2012

Picnic Vitoriano Curitiba: Chá das Cinco com Anna Russel

O grupo Picnic Vitoriano Curitiba, que é o pioneiro na realização deste tipo de evento no Brasil, divulgou as fotos do Chá das Cinco com Anna Russel realizado no dia 16/06 na loja LaLoïe Corseterie. Os trinta participantes estavam belissimamente trajados e alguns deles foram premiados pelas lojas patrocinadoras.
O Picnic Vitoriano Curitiba de 2012 já está pré-agendado para novembro. O grupo em breve divulgará o flyer que publicarei aqui ou na álbum de fotos do Moda de Subculturas no Facebook chamado "Eventos Apoiados pelo Blog".

Abaixo algumas fotos do Chá clicadas por Lincoln Schindler. Vocês poderão ver muito mais acessando o álbum de fotos no Facebook e o site do PVC.
 
 

12 de junho de 2012

A "Lei de Laver": A Moda e o Tempo

James Laver foi um historiador de moda que estudou principalmente como fatores econômicos e sociais influenciam o gosto e as escolhas de moda dos indivíduos. Em 1937 ao lançar o livro "Taste and Fashion", publicou uma tabela que mostra como reagimos às tendências de moda do passado e futuro.

A tabela explica porque nos interessamos por determinadas Eras da Moda, por exemplo, repararam que os picnics vitorianos/históricos normalmente fecham as datas na Era Eduardiana ou Belle Époque? Já ouviram falar que nos anos 80 fazer festinhas aos estilo anos 50 eram o máximo entre os jovens adolescentes? Por que será? 

Vamos dar uma olhada na tabela de Laver que montei pra vocês, segundo ele uma moda é...

Segundo a tabela (que é atemporal), acharemos a moda de a partir de 150 anos atrás LINDA!
 

A moda de 100 anos atrás seria considerada "ROMÂNTICA". 

A moda de 70 anos atrás, "ENCANTADORA":

A moda de 50 anos atrás, "CURIOSA":

A moda de 30 anos atrás, "DIVERTIDA":

A moda de 20 anos atrás, "RIDÍCULA":

A moda de 10 anos atrás, "MEDONHA":


A tabela diz que uma moda que está 10 anos à frente é considerada "INDECENTE". 
O que consideramos indecente hoje? Roupa de "piriguete"? Homens de shortinho? Mais sugestões?

Ao pesquisar pra esse post, descobri outros dois blogs brasileiros que abordaram o tema. Peguei umas imagens deles: link 1 e link 2.

11 de junho de 2012

Eco Bags da Vudu

A Vudu é uma loja que tem me chamado a atenção não apenas por suas peças em estilo retrô quanto pelo fato notável que a qualidade de seus produtos está melhorando e a variedade aumentado com o tempo.
A primeira vez que caí na loja foi atrás de acessórios de cabelo. Tempos depois eles lançaram uma coleção de eco bags inspiradas em filmes de terror dos anos 40 e tinha bolsa dos meus preferidos: Frankie, Drácula e O Gato Preto! E o melhor: tudo na loja tem preço acessível. O mais legal é que as bolsas se dobram de forma a virar uma bolsinha de mão.
Alternativos interessados em ter estilo até na hora de fazer compras, a dica está dada!


Como conquistar um cliente:
A compra chegou numa caixa personalizada com um adesivo do Elvis de levar qualquer rocker à loucura. Belamente embrulhada, ensacada, cheirosinha (sim! levemente perfumada) a eco bag é imensa e de algodão resistente.
Plus vem cartão postal e mini tag explicando como cuidar da peça. Jogar essas caixinhas fora? Nem pensar! Elas estão tendo um futuro ecológicamente correto: estão sendo reutilizadas! Decidi guardar nelas meus catálogos e cartões postais das lojas de moda alternativa!
Alguma dúvida que comprarei nessa loja de novo?


Porque focar somente nas eco bags sendo que a Vudu tem outras peças interessantes? Bom, nunca se falou tanto em sustentabilidade.

Peças Alternativas Estrangeiras Superfaturadas?

Estava vistando um blog que acompanho, o Retrô Rock e ao ler o post linkado abaixo, percebi como a Aline, dona do RR, soube abordar este polêmico tema dignamente:
Quando consumimos, é preciso saber diferenciar o valor de peças feitas sob medida, peças personalizadas - das peças produzidas em massa. As peças personalizadas costumam ser mais caras. A fabricação em massa surgiu exatamente para baratear as coisas e consequentemente estas "coisas" tem qualidade inferior. Acessórios e bolsas artesanais, corsets, são valorizados e um pouco mais caros de forma justa.

Mas vejamos o exemplo que o Retrô Rock deu: a venda de produtos alternativos (importados) fabricados em massa, revendidos com mais de 300% de lucro. Assim como uma das garotas que comentou no Retrô Rock, eu já entrei num site internacional de revendas e uma paleta de sombras com 120 cores é vendida por $9,00. A mesma, em site nacional, era vendida por uns R$160. Outra moça comentou algo que já escrevi aqui no blog, o fato de muitas dessas lojas importarem sem nota fiscal, ou seja, na ilegalidade, sem pagar impostos e depois cobram os impostos fictícios de você, consumidor.

Eu tenho um exemplo pessoal: decidi comprar um sapato novo para uma festa importante, busquei nas lojas nacionais e não achei nada do meu gosto, encontrei um modelo exatamente como queria numa loja alternativa que revende peças importadas à pronta-entrega (não ia dar tempo de eu importar direto do site americano).
O sapato, em dólares custava $41,99 na cotação da época. Em reais, seria um valor aproximado de R$74,00. Se a pessoa me vendesse por R$150, ela estaria tendo um pouco mais de 100% de lucro, o que é ótimo, pois ela recebe 100% de volta o dinheiro que gastou. Mas a pessoa revendia o sapato por R$310,00!

Sejamos sensatos: se a marca americana vende o sapato por aproximadamente R$74,00, supõe-se que a QUALIDADE do produto seja equivalente ao preço. Por que a loja nacional ao invés de revender com 100% de lucro, me revende por mais de 200% do valor que aquela peça vale? Aliás, essa marca alternativa americana é famosa por seus calçados terem preços acessíveis.

CLARO que não fiz a compra pela loja nacional. Vale mais importá-lo direto dos EUA e pagar o somente o valor do calçado + frete. E nesse caso nem se trata de "apoiar" lojas alternativas nacionais, porque a tal loja SÓ trabalha com produtos importados, mas veja bem: a loja PERDEU cliente! Eu não vou comprar lá sabendo dessa disparidade de preço x qualidade. E eu poderia comprar sempre se o preço fosse justo...

Mas calma, tem gente honesta na rede! Eu já comprei várias vezes com lojinhas alt. que importam e paguei bons preços pelos produtos (basta comparar o valor do produto no site gringo e na loja nacional), mas ó, tem que procurar porque elas são raras! =)

Herchcovitch x Roupas para a Classe C e D

Hoje começa o SPFW e o estilista Alexandre Herchcovitch apresentará sua coleção inspirada em um de seus ídolos, o cantor New Wave Boy George. O desfile promete misturar undergound e sofisticação.
"Foi a coleção mais difícil de fazer até hoje, porque é a minha visão sobre um ídolo. Em 1983, tinha 12 anos, e lembro de estar em casa assistindo ao Fantástico, e vi "Karma Chameleon". Pensei..."Olhe essas roupas, essa maquiagem, essa coisa toda? Já pode isso?" Fascinado, comecei a colecionar coisas dele e virei fã incondicional", diz o estilista. Os chapéus da coleção foram desenhados por Stephen Jones, que também faz os chapéus do cantor.

Enquanto aguardo pra ver o desfile de AH, acabei de ler uma entrevista com ele, que é o estilista brasileiro mais bem sucedido, onde diz que estilistas devem criar também para a moda popular. Fato que de certa forma já acontece, diversos estilistas nacionais renomados já criaram para, por exemplo, a C&A e a Riachuelo, lojas voltadas ao público C.

E pensei no seguinte: o que ele diz, também serviria para lojas alternativas nacionais?
Em recente post (E a Moda Alternativa no Brasil, como anda?), uma das maiores reclamações dos leitores do blog é a falta de coerência entre preço x qualidade das peças alternativas vendidas por aqui. Normalmente a loja põe 200%, 300% de lucro no valor final de um produto sendo que 100% de lucro seria o valor justo pela qualidade do material.

Quem é mesmo que mais consome moda alternativa?
-Pré-Adolescentes
-Adolescentes
-Jovens
-Jovens adultos

Uma boa parte destes jovens, com certeza, é classe C ou D. Estudos sociológicos da área de Moda comprovam isso, afinal, rebelde rico compra grife, não é mesmo? Os jovens consumidores vivem de mesada dos pais e quando começam a trabalhar nem sempre sobra muita grana pra gastar em tudo que querem. Só quando já estão no nível "jovem adulto", formados e com um emprego fixo é que passam a consumir peças mais caras e parceladas.

O que vocês acham? É possível uma moda alternativa com preços mais acessíveis voltada à verdadeira classe social pertencente dos seus consumidores, a classe C e D? Isso seria válido para nosso mercado alternativo que já é tão pequeno? Ou a classe social deve ser deixada de lado, focando-se apenas no valor "estético e original" de um produto?

Abaixo, frases interessantes na entrevista do Alexandre:
"Vamos cair na real, gente. O Brasil tem expertise de fazer roupa popular. A gente também tem que olhar para isso. Hoje, quem quiser sobreviver no Brasil e competir vai ter de fazer produtos para as classes C e D."
Sobre a concorrência com grifes internacionais: "Nossa roupa não é bem feita, não dá pra competir, não temos o mesmo acesso aos tecidos. Se compramos esses tecidos, a peça fica caríssima. Faço a melhor roupa possível num padrão que me permita vender no Brasil."

Fonte: Entrevista na Folha Ilustrada (tem que ser assinante uol ou da folha pra ler a matéria completa).

Aos que "Curtem" o Moda de Subculturas no Facebook...

Queridos leitores, fiquei sabendo que algumas pessoas que "curtem" a página do Moda de Subculturas no Facebook não estão recebendo todas as atualizações do blog. Nas recentes semanas, o Facebook (aquele site que diz em sua página inicial que "é gratuito e sempre será") está cobrando dos  donos de páginas com mais de 400 "curtir" que paguem uma quantia para que absolutamente todos os fãs da página recebam todas as atualizações. Como esse blog não tem fins lucrativos (como uma boa rebelde, estou sempre nadando contra os modimos em blogs), explicarei o você deve fazer  para receber todas as atualizações do blog em sua página pessoal do FB:

Método 1:
Interagir com a página do Moda de Subculturas com frequência garante que você receba os feeds no seu perfil. 
Exemplo: entre na página do blog e procure lá mesmo as postagens novas (e antigas), vejas as fotos, comente, curta, compartilhe, enfim, qualquer ato que deixe um rastro de que você tem interesse naquele espaço. 

E isso vale para todas as outras páginas que você curte! Eu mesma curto centenas de bandas e páginas e não recebia as atualizações de todas, quando comecei a acessar tais páginas diretamente, em pouco tempo, passei a receber os feeds.

Método 2 (recomendo muito que façam isso!):
Vá na página do blog e passe o mouse em cima do "curtiu"; a opção "mostrar  no feed de notícias" deverá estar ativada:

E então você pode clicar em " + nova lista", nomeá-la e colcar o blog nesta lista (e diversas outras páginas que vocês curtem), selecionando a página do blog assim:


Fazer esta lista te dá garantia de que receberá as atualizações das páginas que "curte". Então, você precisa basicamente interagir com as páginas que é fã! Quanto mais sinaliza que gosta e que tem interesse, mais recebe os feeds.

Bom, quem sabe com as dicas acima, desta vez todos fiquem em dia com os feeds do blog no Facebook. Mas em todo o caso, não esqueçam que o blog está sempre aqui neste endereço esperando a visita de vocês! =D


8 de junho de 2012

Cakeland por Scott Hove

As esculturas e as instalções do artista Scott Hove me chamaram a atenção. Primeiro, por um motivo óbvio: dei de cara com um sapato altíssimo, daqueles cheios de spikes, com uma bocona aberta cheia de dentes pontiagudos digno do estilo heavy metal/black metal mais agressivo e aterrorizante!

Esta coleção de arte, chamada Cakeland foi inspirada no interesse do artista por comida, objetos artificiais e sua obsessão por coisas belas e brutais. Todas as esculturas tem um "mecanismo de defesa" para protegê-las de quem as deseja possuir. Por exemplo, a escultura-sandália que eu adorei, é chamada de “Self-Objectification Strategy” e na parte de trás do calcanhar tem um anexo onde há um canivete escondido. Ou seja, se eu desejar possuir aquela escultura, ela lançará seu canivete sobre mim! Adorei isso!!
Hove diz que todos amamos bolo e o que ele significa: celebração, ocasiões importantes, indulgência, recompensa... Ele considera que estamos dispostos a tolerar a idéia de algo artificial para representar o que nós desejamos. Estas esculturas celebram a beleza, a ganância e o absurdo em que todos nós participamos. Os bolos são de espuma de poliuretano decorados com uma variedade de géis de acrílico feitos ferramentas tradicionais de decoração de bolos. A seguir, são colocados diversos acessórios: espelhos, navalhas, mandíbulas de taxidermia, pílulas...
Achei um trabalho incrível, e vocês?

6 de junho de 2012

II Picnic Vitoriano São Paulo

O grupo PVSP convida a todos para participarem do II Picnic Vitoriano de São Paulo que será realizado dia 01 de julho de 2012 na Serraria do Parque Ibirapuera. 

Segue o panfleto com as informações (clique para aumentar):
Nesta edição, além das lojas patrocinadoras premiarem os melhores trajes, também serão premiados melhores penteados e melhores utensílios, ou seja, se você se dedicar a tentar reproduzir as louças e objetos da época, poderá sair de lá com um prêmio!

No blog do grupo vocês encontram absolutamente todas as informações necessárias sobre o evento e ainda tem tutoriais de como adaptar roupas atuais para montar releituras de trajes históricos. Recomendo que sigam o blog para manterem-se atualizados e caso queiram tirar dúvidas, debater e trocar idéias, o Grupo PVSP no Facebook é bastante ativo.

5 de junho de 2012

Zombie Boy na Gore Noir

A revista especializada em temas de terror e gore, a Gore Noir Magazine, tem sua quinta edição dedicada aos zumbis. E na capa, claro, só podia dar ele: Zombie Boy.
Gosto de ver ele trabalhando pra publicações alternativas - como fez recentemente para a Elegy - e deixando um pouco de lado os trabalhos mainstream. Abaixo algumas fotos usadas na matéria, clicadas pelo fotógrafo Kobaru.
Mais sobre Zombie Boy AQUI.

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