Destaques

20 de janeiro de 2013

Customizando com Customeasy

Era pra eu ter postado sobre isso no fim do ano passado, quando comprei meus kits, mas meu fim e começo de ano foi tão corrido que o post atrasou! Mas aqui está: 
A empresa galvânica Eberle, líder brasileira em fabricação de peças em metal para a Moda,  lançou kits de customização de vários modelos: um kit de tachinhas em formato pirâmide, um de spikes e um abaulado nas cores cobre, dourado, ouro velho e prateado. E um kitzinho com um arrendondado com cristalzinho no centro.

Seres do underground das antigas, como eu e muitos de vocês, estávamos acostumados a comprar tachas e spikes nas lojas de Rock, mas desde que a estética heavy metal tomou conta do mainstream e foi amenizada, eu acho que até demorou pra uma empresa grande lançar esta opção de kit de customização pro grande público.

Os meus kits eu comprei na Renner, mas prestem atenção que tem basicamente dois modelos de embalagem de cada ítem:
- O que vem com o aplicador vem com 50 pecinhas.
- O que vem sem o aplicador, que é chamado de refil, vem com 75 pecinhas. Exceto o de cristal que vem com 50 pecinhas.

Vai de vocês escolher se querem o de 50 peças com aplicador ou o de 75 peças sem o aplicador. Essa coisa de aplicador é moderna né gente, eu sempre customizei na base do dedo mesmo, embora ele facilite o trabalho.  =)

Exemplos de Kits:
 

No Facebook da marca tem algumas imagens mostrando o tipo de customização que pode ser feito:


13 de janeiro de 2013

As Melindrosas (década de 1920)

As melindrosas eram moças que na década de 1920 usavam saias "curtas", cabelos na altura das orelhas, ouviam e dançavam provocativamente o Jazz e o Charleston, se maquiavam, bebiam e fumavam em público, dirigiam automóveis, viam o sexo como algo casual. Elas definitivamente desafiavam as convenções! Eram jovens que não viveram a restrita era dos corsets, crinolinas e saias longas. Este comportamento surgiu devido à onda de liberalismo pós 1º Guerra Mundial e à cultura musical da época.


A primeira aparição da palavra e da imagem da melindrosa foi nos Estados Unidos no filme "The Flapper" de 1920, estrelado por Olive Thomas. No decorrer da década, outras atrizes como Clara Bow, Louise Brooks, Colleen Moore e Joan Crawford construíram suas carreiras focando nesta estética. A palavra em português escolhida como tradução de "flapper" foi "melindrosa", que no dicionário significa "mocinha exagerada nas maneiras e no vestir". As Gibson Girls de 1890 também podem ter inspirado o comportamento das melindrosas, pois eram moças que inspiravam independência e comportamentos fora do padrão. O jazz além de música, dava os momentos excitantes ou divertidos à vida das garotas. As melindrosas trabalhavam, defendiam o direito ao voto e iam contra todos os ideais vitorianos de gênero, trabalho e religião.


O ideal erótico era a androginia: as melindrosas não usavam espartilhos e eram a favor de corpetes que achatavam os seios e que iam até os quadris,  disfarçando suas curvas. Os seios podiam ser achatados com o sutiã, recém inventado, que era puxável nas costas e por bandagens, dando uma aparência quase infantil em vestidos retos, soltos, sem cintura ou com cintura na altura dos quadris e com comprimento nos joelhos e causavam escândalo quando este aparecia ao dançar. As blusas eram sem alça e deixavam os braços nus. As roupas tinham inspiração na moda francesa, especialmente nas de Coco Chanel.


 


Cabelos curtos à la garconne ou bob, podendo ser lisos ou ondulados eram usados com chapéu cloche, as jóias eram art déco com muitos colares, anéis, broches e óculos de aro de tartaruga.



A maquiagem "pesada" com grandes olhos expressivos pintados de preto e boca carmim em formato de coração, já era usada em 1890 pela atriz francesa Polaire. As melindrosas usavam espelhos portáteis, pó compacto, blush e batons em suas bolsas e retocavam a maquiagem em público. A pele tanto podia ser pálida como bronzeada - que sugeria uma vida de lazer, sem a necessidade de trabalhar.


Os cabelos e saias curtas das melindrosas se tornaram um símbolo da emancipação feminina, do sexo antes do casamento, do controle de natalidade, da possibilidade de se falar palavrão, da competição com os homens no trabalho e na independência financeira. Não haviam mais as cinturas apertadas por espartilhos nem a necessidade de ter um homem pra pagar suas contas.
Apesar de populares, as melindrosas não sobreviveram à queda da bolsa de Nova York em 1929 e aos anos de depressão econômica. Os "anos loucos", a era de felicidade e diversão teve de se adaptar a crise que viria dominar a década de 1930. 


* O texto acima se baseia numa postagem feita por mim chamada "Pin-ups x Melindrosas" para o site Picnic Vitoriano SP.


Acompanhe nossas mídias sociais: 
Instagram Facebook Twitter - Tumblr - Pinterest - Google +  Bloglovin´


Direitos autorais:
Artigo original do blog Moda de Subculturas. É permitido usar trechos do texto como referência em seus sites ou trabalhos, para isso precisa obrigatoriamente linkar o artigo do blog como fonte. Compartilhar e linkar é permitido, sendo formas justas de reconhecer  nosso trabalho. É proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo aqui presente sem autorização prévia. É proibido também a cópia da ideia, contexto e formato de artigo. Plágios serão notificados a serem retirados do ar (lei nº 9.610). As fotos pertencem à seus respectivos donos, porém, a seleção e as montagens de imagens foram feitas por nós baseadas no contexto dos textos. 

II Chá e Passeio Histórico do Picnic Vitoriano SP: Fotos!

Lembram que alguns meses atrás convidei todos os leitores para o II Chá e Passeio Histórico do Picnic Vitoriano SP que tinha como tema A República Velha? Eu inclusive escrevi um texto sobre a Moda do do período da República Velha (1889-1930) que vocês podem ler AQUI. Fotos e o relato do evento já foram publicados no blog do Picnic Vitoriano SP, aqui vai o link pra vocês acessarem e saberem como foi: http://picnicvitoriano.blogspot.com.br/2013/01/cha-das-cinco-na-republica-velha-fotos.html. E vocês podem ver mais fotos no Facebook do PVSP.
Aqui vai uma pequena seleção de imagens do passeio feito no centro de SP e do chá realizado no Café Girondino: 

 




Look do Leitor: Rafaella

Quer participar da sessão Look do Leitor? Veja todos os participantes AQUI.
O Look do Leitor de hoje é da Rafaella Brito! Ela tem 16 anos, é modelo e estudante do ensino médio. Moradora de Cotia, a blogueira de moda e arte retrô tem um site que é parceiro do Moda de Subculturas, o Império RetrôA Rafaella vê a moda como forma de expressão artística e também entende a importância de se contestar os valores da sociedade atual através das roupas. Ela é completamente influenciada pelo anarco-punk dos anos 1970, pela arte retrô dos anos 1960 e pela moda contemporânea asiática, principalmente o visual kei e pretende seguir a carreira de estilista.
Estas são as fotos que a Rafaella me mandou de seus looks e tirando as fotos como modelo, eu consigo ver claramente a influência punk e 60s em seus looks, acho interessante como ela consegue misturar duas épocas de modas tão diferentes de forma harmônica.

 

7 de janeiro de 2013

Picnic Vitoriano SP no evento SteamCon

Este é mais um evento apoiado e divulgado pelo blog!
O Picnic Vitoriano SP (do qual sou colaboradora de história da moda no site oficial), encerrará  o SteamCon 2013, evento realizado pelo Conselho SteamPunk, que será no domingo, 27 de janeiro, ao Parque do Lyra, uma área verde com coreto e construções históricas, em Paranapiacaba/SP.
O dresscode como sempre vai da Idade Média à Primeira Guerra Mundial e Releituras.
Vocêes podem ficar atualizados com TODAS as informações (ponto de encontro, cronograma, detalhes do picnic de encerramento, dicas de refeições e hotel) nos links:
e



10 de dezembro de 2012

Dica de Loja: Sweet Sam

Finalmente consigo postar sobre uma marca que já faz um tempo que estou de olho! A dica de loja de hoje é da Sweet Sam.
Sweet Sam é uma marca voltada ao publico rocker, hard rock, sleazy, heavy metal e a quem se interessa por muita malha brilhante, couro, vinil, renda, tachas e spikes! 
A marca surgiu em São Paulo em 2006 e é uma das pioneiras em oferecer peças alternativas sob encomenda e sob medida pra todo o Brasil. No começo, a marca importava tecidos e aviamentos para a confecção de peças que até então estavam só no sonho do(a) cliente brasileiro. E até hoje a marca importa insumos para oferecer um material diferenciado. Lembram do calendário Metal Pin up? Várias roupas da marca participaram da produção das fotos.

Em seis anos a marca cresceu bastante, provavelmente devido à qualidade e por fazer peças raramente encontradas em outras lojas (ainda mais sob medida). Lembram do post "Você quer criar uma marca de roupas alternativas" quando eu disse que sua marca precisa ter uma personalidade? Então, a identidade da Swet Sam é tão forte que eu já consigo identificar um produto da marca mesmo que a foto não tenha o logo da loja. Vejam apenas alguns dos tipo de peças que ela produz:
Peças com studs:
 

Saias, vestidos e short de tecidos estampados:


 Calças ao estilo Doro Pesch/Heavy Metal:


Uma das raras lojas nacionais que faz roupas steampunk sob encomenda:


 Trajes inpisrados em moda histórica e figurinos de filmes:


 Customizações à pedido de clientes:


 Acessórios como cintos, luvas, bolsas e essa cartucheira que achei super original:

 Outras peças:


Contato:

Se você está se formando em moda e precisa de alguém para confeccionar as roupas de seu TCC? A marca também faz esse trabalho!
Como viram nas imagens acima o portifólio é bem abrangente e variado, ao gosto do cliente!

© .Moda de Subculturas - Moda e Cultura Alternativa. – Tema desenvolvido com por Iunique - Temas.in