Destaques

16 de junho de 2014

A História da loja Biba e o seu legado

A história da loja Biba se inicia junto à rebeldia de Londres nos anos 60. Seguindo o ritmo da contracultura, a marca abraçou os jovens que viviam intensamente suas excentricidades e que procuravam uma moda menos careta e mais informal. 
Seu conceito para a época foi visionário, poucas lojas até hoje conseguem se encaixar e sobreviver nesse padrão. Precursora do fast fashion, alavancou o formato de departamento chegando a vender de tudo, até fralda roxa de bebê! 


Tudo começou com Barbara Hulanicki e seu falecido marido Stephen Fitz-Simon. Ela, uma polonesa radicada na Inglaterra, estreou na carreira como ilustradora de moda em grandes jornais e revistas, a exemplos British Vogue e Women’s Wear Daily. 
O começo da marca veio por sugestão de Simon, quando lhe propôs desenhar peças de roupa e vendê-las por correspondência. Assim nasceu a Biba’s Postal Boutique. Um negócio pequeno mas que ganhou destaque em colunas de moda como a do jornal Daily Mirror.

Anúncio no jornal.

Procurando vendedoras.

Depois de algumas tentativas, o primeiro sucesso viria num vestido com estampa vichy cor de rosa e um lenço de cabeça combinando. Venderia como água e a renda obtida permitiria a abertura da butique na Abingdon Park em 1964. Dali em diante, seu crescimento comercial e midiático seria estrondoso. 

O vestido

Barbara Hulanicki, ao centro

A loja no início


Para suportar o volume, necessitou mudar de lugar algumas vezes. A última e mais impressionante foi na Kensington High Street, onde se transformou em loja de departamento e chamada de Big Biba. Tinha cinco andares, decoração Art Dèco, sofás de veludo, paredes pintadas de preto e rock n’ roll tocando bem alto. Infelizmente, a expansão trouxe problemas sérios, e o resultado foi o seu fechamento em 1976.


Curiosidades:

-  O nome Biba veio do apelido que a irmã mais nova de Barbara tinha. "Era feminino e incomum, um nome que as pessoas poderiam tirar suas próprias conclusões", revelou a dona.

- A marca criou jornal próprio em 1973. O primeiro exemplar (abaixo) teve 17 páginas com textos de David Smith e fotos de Rolph Gobbits.


- Além do comércio de roupas e cosméticos, havia também a de alimentos, como restaurante e vendas de sorvete. Repare que a imagem tinha um quê de Carmem Miranda. 


- Logotipos no estilo Art Noveau.



Alguns fatores para a Biba ter alcançado notoriedade: 

- O local caiu no gosto de nomes famosos, o que fez com que se tornasse ponto de encontro de grandes artistas daquela geração. Começando por Cathy McGowan, uma inglesa que ganhou fama ao apresentar o programa Ready Steady Go!. 
A influência e fama de Cathy eram tamanhas, que ganhou o título de Rainha dos Mods e virou ícone de Twiggy, nas palavras da própria modelo. Além das citadas, Mick Jagger, Yoko Ono, Brigitte Bardot, Jean Shrimpton, Mia Farrow, entre outras personalidades, também frequentavam a loja. 

Cilla Black (com o manequim na mão) e atrás Cathy McGowan 

- O preço das peças ser baixo facilitava a acessibilidade de diferentes camadas sociais como consumidoras. Imagine você poder comprar no mesmo local que Mick Jagger? Era o que ocorria. Barbara chegaria a comentar o fato: Todas as classes se misturavam sob o rangido do telhado (da loja). Não havia distinção social. Seu denominador comum foi a juventude e a rebeldia contra o establishment. 

- Apesar de ter iniciadoo com roupas, criou fama também com os cosméticos que chegaram a ser vendidos para 33 países, incluindo o Brasil. A marca foi à pioneira ao introduzir batons em cores incomuns, como marrom, preto, verde e o Metallic Grandma, uma mistura de azul marinho com brilhos de prata. Aliás, foi o primeiro local a permitir o teste de produto antes de se comprar. 


- A Biba tinha seu estilo de maquiar, conhecido como “The Biba Look” ou “Dudu Look”, inspirado nos anos 20 e 30.

    Twiggy e um anúncio demonstrando como se ter o olhar "Dudu"

-Sabem quem trabalhou por lá? Anna Wintour! Foi seu primeiro emprego como assistente de loja, tinha apenas 15 anos e foi arranjado por seu pai, o editor Charles Wintour. Dizem que um dos interesses que fizeram Wintour prestar atenção na moda era assistir ao programa de Cathy McGowan. Acho que agora dá para entender de onde saiu a inspiração para seu famoso corte de cabelo.
     
 Anna Wintour quando jovem.
Cathy McGowan entrevistando Paul McCartney.


- Não existia nada na vitrine. O objetivo era não atrair (isso mesmo!) as pessoas a entrarem na loja.

- As peças da Biba são supervalorizadas no mercado vintage.

- Logo após o fechamento da marca, em 1976, a designer e o marido se mudaram para o Brasil. Eles viveram no Rio e em São Paulo. Nesse período, abriram na capital paulistana a Barbara Hulanicki, localizada na Alameda Franca. Além da venda de roupas, seria lançada uma linha de maquiagem com o mesmo nome. Depois da temporada brasileira, ainda na década de 80, retornaram a Inglaterra.


Barbara hoje em dia


Atualmente, Barbara mora em Miami e se concentra fazendo desenhos exclusivos que vão desde projetos de moda a hotéis. Depois de desenhar para Fiorucci e Cacharel, entre os últimos trabalhos está sua colaboração para uma coleção TopShop em 2009 e outras mais recentes para Asda.

Em 2006, Biba foi relançada sob o comando de Bella Freud, filha do renomado pintor  Lucien Freud. A estilista lançaria apenas duas coleções e deixaria a marca para lançar a sua própria. Em 2009, a House of Fraser compra a companhia da qual detém os direitos até hoje e comercializa somente via site. 

Mesmo com a revitalização, a nova Biba ainda não conseguiu alcançar o esplendor igual aos tempos áureos. Barbara critica severamente a atual dona da empresa por cobrar muito caro, fugindo do objetivo primário. “Eu adoro ver as pessoas felizes por fazerem compras sem se sentirem culpados porque elas gastaram dinheiro demais. Eu quero fazer o que sempre fiz, roupas para jovens que vivem em conjugados”. 

Essa é a verdadeira Biba que deverá ficar marcada para sempre na memória da moda, inspirando até mesmo, o mercado alternativo.


* Texto e pesquisa das autoras do blog. Se forem usar trechos ou como referência, citem o link como fonte pra não ter problemas com os direitos autorais ;)

9 de junho de 2014

Dica de Loja: Stooge: "Ser diferente é privilégio de poucos!”

O Paraná tem se revelado um Estado de destaque em termos de marcas de moda alternativa, a dica de loja de hoje é da Stooge que fica na cidade de Apucarana.
Ser diferente é privilégio de poucos!” é o slogan da marca que desde 2009 oferece uma gama variada de produtos, desde roupas e acessórios masculinos e femininos passando por alguns produtos infantis e para casa.

Links da Stooge:


Completando 5 anos de existência, marca faz produtos inspirados no streetwear com uma pitada de rock e muitas referências alternativas. Abaixo algumas das belas fotos do catálogo de Inverno 2014 que tem variadas referências.
Na moda feminina, vemos desde vestidinhos pretos com transparência de referência mais romântica, passando por camisetas estampadas, com destaque para as que tem manga raglã. Tem jaquetas esportivas ao estilo anos 50, da mesma época notamos cardigans e referências dos anos 90 como moletons, blusas mais curtas e vestidos camisola. Destaque pro vestido tubinho de bolinha, uma releitura retrô que lembra os anos 40/50 e peças mais moderninhas como os shorts curtos estampadinhos. O toque mais punk aparece nas peças com animal print.

No caso masculino, a referência street é forte: calças, bonés, camisetas estampadas com caveiras e jaquetas ao estilo esportista das escolas americanas dos anos 1950 em cores neuras como preto, vermelho, cinza.



O maior destaque desta coleção são as estampas, tanto as masculinas quanto as femininas foram desenhadas pelo artista e tatuador Rob Pluvia Oliveira. Rob começou a tatuar em 2010 e hoje tatua no estilo neo-tradicional na cidade de Curitiba. 


Esse processo de lojas alternativas trabalharem junto com artistas é crescente no exterior, já que fornece para as marcas diferenciação através das estampas. A arte de Rob nas peças de inverno 2014 da Stooge fizeram muita diferença, transformaram uma peça básica em uma peça original e ainda com assinatura de um tatuador! 


A marca tem uma grande variedade de acessórios, separei uns exemplos perfeitos pro clima atual: toucas, boné, cachecol e polaina!


Mochilas, fronha e almofada...


A coleção infantil segue os mesmos modelos das peças adultas mas em tecidos apropriados para as crianças.



Separei algumas peças da coleção feminina...
 
 

e da masculina:




Review: Touca e Vestido Stooge
Apresento agora o review de duas peças da coleção de inverno 2014 uma touca e um vestido camisola. Logo de cara a gente percebe a dedicação da marca aos detalhes: os produtos vieram nesta caixa, com o logo e endereço da marca.



Junto com os produtos veio uma boa quantidade de adesivos diversos com o nome/logo da marca. Eu adorei também o saquinho personalizado com o logo. São detalhes que fazem você fixar a marca/logo na memória.



A touca é preta, grande - e está na atual tendência grunge anos 90 - tem aproximadamente  30 cm e um fio prateado entre os pontos que dá um brilho discreto e bem feminino. Dentro da touca, uma etiqueta de tecido estampada com caveirinhas e um logo em metal com o nome da loja


Detalhe para as tags, super bem feitas, é como uma moldura do espelho e dentro um tecido/etiqueta estampado com caveiras, rosas e os dizeres "Sublime" inverno 2014. A caveirinha do centro é um pin, um alfinete, você pode retirar e usar nas roupas, achei isso muito legal!!
Na parte de trás da tag tem o slogam da marca: "Ser diferente é privilégio de poucos" junto do nome Rob Pluvia Oliveira, o tatuador que criou as estampas pra coleção inv.2014.


O vestido camisola foi muito usado nos anos 90 como parte da moda grunge e kinderwhore e está de volta atualmente repaginado. Esse vestido preto com estrelinhas tem renda na barra e estampa grifada do tatuador Rob Pluvia Oliveira, as alças são reguláveis permitindo um maior ou menor decote. O vestido é ao mesmo estilo de um com estampa de coração nas fotos do catálogo logo acima no post.


Uma coisa importante a ser dita: a estampa é no tecido, ou seja, após o artista criar a estampa foi necessário todo um processo de estamparia localizada no cetim. Gente, isso é um trabalho super bem feito, não tem uma falha na estampa! É um produto com qualidade refletindo que os proprietários se preocupam em oferecer um ótimo produto pros clientes.

Do site suuuuper interessante, da loja virtual, das fotos profissionais e bem editadas dos editoriais das coleções; da caixa, do saquinho, dos adesivos, das etiquetas das tags e dos pins que vem em cada uma delas, você sabe que todos esses mimos são incluídos no preço das peças. Esse tipo de atitude, que investe nos detalhes, nas pequenas coisas que fazem o consumidor ficar encantado revela como cada vez mais profissionalizada e sério estão as lojas alternativas nacionais!

Então, queremos muito convidar vocês pra visitarem  o site e a loja da Stooge e conhecerem os produtos e não deixem de depois voltarem aqui e dizerem o que acharam. E lembrando que até dia 20/06 a loja tá com frete grátis!
Vale também entrar no link "onde encontrar" porque a Stooge tem revenda em muitas mas muuuuuitas cidades e lojas do país, dá uma procurada pra ver se tem alguma perto da sua cidade até mesmo pra você ver pessoalmente a qualidade dos produtos.
E se você já tem loja alternativa e quer revender a Stooge, também tem uma sessão pra atacadistas!
Espero que tenham gostado de mais uma dica de loja!


*Publipost

27 de maio de 2014

O artesanal na Moda Alternativa: o trabalho de Karen de Souza

A moda alternativa sempre teve elementos artesanais, pois durante um bom período, não existiam lojas especializadas e quando passaram a ser criadas cobravam-se altos valores para um consumidor que em sua maioria vinha de classe operária, realidade até não muito distante de agora.

Foi então que, pelo difícil acesso, seja de preço ou da não existência, se tornou normal alternativos confeccionarem ou customizarem suas próprias peças. Isso também ampliou outra forte característica do segmento: mesmo fazendo parte de uma subcultura, criando suas roupas você pode se diferenciar do grupo, tendo assim uma moda individual.
Esse tipo de pensamento se aflorou nos anos 1970 com o movimento punk. Além da atitude, a ideia de transmitir o sentimento de revolta também passou para a estética, foi quando surgiu o “Do it yorself” (Faça você mesmo), onde os próprios aplicavam patches, zíperes, alfinetes, tachas e o que mais adquiriam de aviamentos para incrementar as peças. Aliás, até hoje, tem muito punk que implica ao saber que a roupa foi comprada pronta. Provavelmente por serem do anti-establishment.

No Brasil, nem se fala. O nicho sempre foi muito atrasado aqui, então quem não tinha condições de comprar fora, era obrigado a criar o que gostaria de vestir. Para se ter uma simples estampa de caveira, tinha que se pintar o desenho à mão. O estilista Alexandre Herchcovitch confidenciaria numa entrevista: “A primeira peça que fiz de roupa, eu tinha um pouco menos de 15 anos, era uma camiseta com caveira estampada. Eu queria muito uma camiseta de caveira na época, não encontrava onde comprar, então eu mesmo fiz”.  

Em recente visita ao Brasil, Suzy Menkes, a maior jornalista de moda em atividade, declarou: "Um dos grandes luxos do século 21 é ter artigos que foram tocados por mãos humanas, algo feito com cuidado e amor que virou um produto bonito”.

Apesar do crescente desenvolvimento de marcas alternativas no país e no mundo, ainda há pessoas que apreciam o artesanal na moda. Ao contrário do que se possa pensar, consumir roupa ou acessório confeccionado manualmente nem sempre custa tão caro, há muitos criadores pequenos da qual se encontram peças incomuns e com valores bem acessíveis. 
 
É o caso da nossa entrevistada, Karen de Souza, que tem uma marca de camisetas onde ela própria desenha e pinta todas as estampas à mão a escolha do cliente. Fomos bater um papo com essa empreendedora de 25 anos para saber sua visão de mercado no meio alternativo.

Quando e como começou a sua imersão pela cultura alternativa? Tem preferência(s) por qual estilo musical? 
Karen: No inicio da minha adolescência, quando comecei a ter contato com diferentes “tribos urbanas”, principalmente do rock (e suas diversas vertentes). Gosto de Rock, Pop e Eletrônica.

Qual sua formação?
K: Minha formação artística é pela faculdade de Belas Artes na UFRJ, estou no ultimo ano de licenciatura em Artes Plásticas e também fiz curso de Visual Merchandising e acabei de terminar um curso no Museu Nacional de Belas Artes.

Como surgiu a ideia de criar estampas e pintá-las artesanalmente em camisetas? Já tinha vontade de vender ou isso veio depois?
K: Inicialmente eu fazia retratos em papel, também trabalhava dando aula de pintura e produzia artigos para “moda casa”. Foi a partir do último que comecei a ter contato com a técnica de pintar em tecidos, mudar para a camiseta foi uma questão de tempo e de percepção do mercado, meu sócio e namorado me ajudou nesta questão e me ajuda em outras. Ele fez network em 2011, com uma loja chamada Estação do Rock e eu passei a ser uma fornecedora da loja. Somente no início desse ano, passei a ter minha própria clientela a partir da minha fan page, estendendo a venda para todo o Brasil ganhando visualização internacional.


Karen executando seu trabalho artesanal

Você tem alguma influência de desenhos, de algum artista ou escolhe o tema de acordo com o gosto do cliente? 
K: Determinados produtos têm referência da Disney e personagens de filmes (geralmente clássicos), mas em outros modelos não tenho nenhuma influência clara, sempre me atualizo quanto aos produtos do mercado, como também pela produção artística e isso influência o meu trabalho de alguma forma, mas procuro trabalhar com um mercado personalizado, logo utilizo o tema escolhido pelo cliente, sempre deixando o meu estilo expresso em cada estampa, muitas vezes descaracterizando personagens até de temática retrô, como Marilyn Monroe e Audrey em bonequinha de luxo, que ganharam um estilo mais moderno com modificações corporais.



Já tem planos futuros para sua marca? Pretende vender só para o nicho alternativo ou quer atingir um público maior?
K: Atualmente vejo um aumento e valorização do mercado alternativo, um exemplo claro eram as caveiras que estavam em alta em 2012, tornando-se tendência na moda atingindo diferentes nichos e “tribos” da sociedade.
Esse crescimento já acontecia antes, mas eu não estava inserida no mercado ainda, creio que eu atinja outros públicos, seja pela “popularização” do alternativo como citado acima ou por meu diferencial com a personalização da estampa a partir do desejo do cliente.



O que acha do mercado alternativo, tanto como consumidora e empresária?
K: Como consumidora, vejo a possibilidade de encontrar diversidade e facilidade na compra de produtos nesse estilo, tendo em vista a acessibilidade de preços e variedades de lojas disponibilizando esse tipo de produto no mercado.
Como empresária, observamos (falo por mim e meu sócio) que com a valorização desse segmento houve o aparecimento de muitas lojas no mercado tendo esse público como alvo o que é positivo, já que tempos atrás não se tinha um investimento nessa área, facilitando então a minha inserção e permanência no mercado, criando algo personalizado em pouco tempo e de qualidade com um valor acessível à maioria do publico.

No exterior, é comum que desenhistas e artistas plásticos criem estampas para grandes marcas alternativas. A empresa entra com as peças prontas e o artista cria estampas adaptadas para roupas e acessórios. Você já fez esse tipo de trabalho para alguma loja? Se não, gostaria de fazer?
K: Já recebemos propostas para a revenda das peças, assim como para compra de minha Arte, mas as empresas não puderam arcar com os custos.
Hoje não investimos intensivamente no mercado atacado, procuramos atender o varejo, até porque a produção é artesanal, o que requer tempo e esforço. 
Voltando na questão da venda da Arte, poderá ser possível desde que o contrato não seja prejudicial, mas por hora esta não é a nossa prioridade, estaremos abertos a uma proposta interessante.




Além de designer, você trabalha também como modelo alternativa. O que acha dessa profissão no Brasil?
K: Hoje a modelo com um estilo mais alternativo vem ganhando espaço no mercado, as empresas estão em busca de modelos que fujam dos padrões de beleza impostos, que trazem uma atitude em seu estilo e aparência que converse com o público alvo.

Recentemente, foi lançado fotos de sua campanha. Foi interessante notar que não foram escolhidas somente meninas de corpos mainstream para posar. Qual sua visão sobre o meio alternativo que vem padronizando a beleza feminina em vez de aceitar o diferente?
K: Querendo ou não, com a massificação do alternativo, o mercado acabou padronizando esse "estilo", já que ainda é perceptível o uso de modelos com padrões inatingíveis, só que agora com uma imagem alternativa. Mas percebemos que as modelos plus size, entre outras, estão ganhando destaque na mídia e isso é bastante positivo, mas creio que o preconceito ainda exista e ele deve ser quebrado.  


Para os leitores que quiserem comprar seus produtos, qual forma de contato? Aceita encomendas fora do Rio de Janeiro?
K: Atualmente só estou trabalhando com a fanpage no facebook (https://www.facebook.com/karensouzart). E sim, aceito encomendas de todo o Brasil.

Entrevista por Lauren Scheffel.

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