Destaques

13 de junho de 2015

Girl Power: mulheres ícones do rock na Nylon Magazine!

Para a Music Issue de edição junho/julho, a Nylon Magazine fez um editorial de beleza chamado Girl Power. As modelos Anna Nevala e Merethe Hopland foram fotografadas por Jamie Nelson interpretando mulheres ícones do rock como: Patti Smith, Gwen Stefani, Siouxsie Sioux, Kathleen Hanna, Kate Bush, Kim Gordon, Stevie Nicks e Courtney Love. Particularmente acho que faltou a Joan Jett... mas as fotos ficaram lindas de qualquer jeito!

Não vamos postar apenas as fotos do editorial, mas também algumas imagens que podem ter servido de inspiração para as fotos! :D

#Courtney Love



#Gwen Stefani


#Kathleen Hanna

#Kim Gordon



#Kate Bush



#Patti Smith
 


#Stevie Nicks


#Siouxsie Sioux

O que acharam do editorial?
Girl Power sim ou com certeza? :D


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12 de junho de 2015

Dica da Estação: Blusas de Manga Longa

Ter um blog informativo não é definitivamente, nada fácil! Nosso propósito de passar infos seguras e confiáveis sempre acaba atrasando um ou outro post que queremos publicar. Não gostamos de largar na web informações pela metade ou errôneas, porque vocês sabem, essas infos ficam pra sempre disponíveis num clique de busca! Os posts que publicaríamos essa semana ficaram pra semana que vem :(

Então, enquanto nós continuamos em alguns estudos e pesquisas que não deu tempo da gente terminar ainda, pro blog não ficar tão paradinho, decidi dar umas dicas de blusas longas da Queen of Darkness. Ainda temos aí, mais alguns meses de outono e inverno então porque não pensar na possibilidade de quem sabe, encomendar uma?
Eu não sei vocês, mas nessa época de frio/quase-frio, sofro pra encontrar blusas de manga longa que não sejam básicas demais, e aí olho pro catálogo da QoD e vejo, tantas, inúmeras possibilidades! Foi difícil selecionar, então vou mostrar quase todas mesmo! Então se segura que lá vem:

Having an informative blog is definitely not so easy! Our purpose to pass secure and reliable information always ends up delaying posts we wanted to publish. We do not like to leave information on the web by half or wrong, because you know, these pages are forever available in a search click!
So while we continue in some studies and researches, I decided to give some tips on long sleeve blouses from
Queen of Darkness shop. We are in autumn in Brazil and there is still a few more months of cold days (winter is coming!) so why not to think about the possibility of order a long sleeve blouse? There are so many options! It was difficult to select, then I will show almost all of them! Hold on, here we go!

(clique pra aumentar a imagem / Click to enlarge)

Blusa de malha com mangas e decote transparente - blusa de malha e renda com babado no decote
High-necked shirt with transparent sleeves and cleavage - Turtleneck shirt with ruching and lace
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Blusa com decote coração em tela - blusa com estampa de teia de aranha - blusa com detalhe de caveira nas mangas.
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Eu já tava indo embora do site até que vi isso: uma blusa com capa acoplada!!
*_*
I was just leaving the site until I saw: a Cape Style Longsleeved Top *_* 


UFA! Chocada com a possibilidade de opções né?
Então talvez valha a pena pensar e quem sabe adquirir essas peças que, tenho certeza, serão um investimento, pois ainda estarão usáveis na sua moda, por alguns anos, tenho certeza! ;D

Wow! Shocked by the huge possibility of choices?
QoD pieces will be an investment, as it will still be very usable in your fashion style, for years, I'm sure! ;D
Tell me: which ones are your favorites?

Curtiram? Quais as favoritas de vocês?

*Post Colaborativo
*Collaborative Post


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3 de junho de 2015

Sassy: a revista adolescente que revolucionou a década de 1990

Talvez pra quem seja muito jovem hoje, fique difícil entender, mas nas décadas de 1980 e 1990 o mainstream e a cultura alternativa eram entidades muito distintas. Eram mundos que não se misturavam.
Existiam praticamente dois tipos de revistas adolescentes: as que focavam em arranjar namorado e mantê-lo e as que te ensinavam a se vestir de forma adequada.

E então surgiu a revista Sassy. Não era uma revista adolescente comum, trazia assuntos como suicídio, doenças sexualmente transmissíveis e autoaceitação. Tudo de forma muito destemida e com linguagem coloquial. Foi o início de um movimento juvenil que reinventou o que era a cultura adolescente da época. 


Kurt Cobain e Courtney Love na capa de abril de 1992

Em março de 1988, a feminista australiana Sandra Yates lançou a revista, cujo nome significa "audaciosa", "petulante". Tinha como editora-fundadora Jane Pratt, e uma equipe de colaboradores da Austrália e Estados Unidos.
A Sassy era uma revista adolescente feminista para fãs de música alternativa e indie rock. Foi o departamento de moda da revista que descobriu a atriz Chloë Sevigny. Quando a viram na rua, a contrataram como estagiária, segundo Pratt "porque ela tinha um estilo próprio que exalava uma extrema noção de como se vestir, ao contrário de outras meninas da idade dela".

Muito comum revistas despontarem anônimos para o sucesso, é o caso da Chloë Sevigny que depois estreou a carreira de atriz no polêmico filme Kids

Inicialmente com uma circulação de 250.000 exemplares, esse número dobrou no ano seguinte. A história de Sassy está intrinsecamente ligada às transformações sociais que ocorreram no final dos anos oitenta e início dos anos noventa. Naquele tempo, a AIDS era uma ameaça real e as taxas de gravidez na adolescência eram imensas. Quando a Sassy introduziu uma nova maneira de as meninas pensarem a sua sexualidade, a publicação ganhou um adversário de peso: a direita religiosa. 

 A revista ganhou a simpatia de diversos artistas da época, entre eles Johnny Depp, Neve Campbell, Mila Jovovich e Mayim Bialik dividiam as capas com modelos.

Milla Jovovich bem novinha num editorial...

Gwen Stefani era inspiração pras meninas da época

Courtney Love, Liv Tyler, Angelina Jolie... todas passaram por suas páginas.

Com as vitórias da Segunda Onda Feminista e as ideias da Terceira Onda ganhando força, as meninas tinham agora uma revista que falava de sororidade e misoginia. Além dessas pautas, trazia colunas sobre sexo, homossexualidade, drogas, política, rock n roll, moda e beleza. E também artigos de cozinha e editoriais temáticos, além de vários dilemas da Geração X.

A revista já apresentava Street Style de outras cidades do mundo e tutoriais que ensinavam a customização. Abaixo, um vestido é feito de uma fronha de travesseiro.

A revista queria bater de frente com as normas mainstream. Enquanto as outras publicações incentivavam a fazer dieta, a Sassy dizia pra você se aceitar como era, ser você mesma, usar o cabelo da maneira que quisesse, ser o tipo de mulher que você quer ser, e acima de tudo que fosse "audaciosa" (sassy). 
Vemos essa vibe feminista na matéria intitulada "Você é linda":

"Talvez você seja uma eco-chic, uma rebelde ou a rainha do glamour. Não importa; você é linda porque você é você. Agora deixa de ser boba e comece a mostrar isso.

Haviam mulheres negras em suas capas e editoriais de moda, algo que as revistas mainstream raramente faziam...

...meninas com cabelos lisos, cacheados, louras, morenas, punks, góticas...(clique pra aumentar).

Sassy foi uma dos primeiras publicações a falar sobre as Riot Grrrls e entrevistar bandas como Bikini Kill, L7, Sleater-Kinney. Repare abaixo: uma menina com uma guitarra na capa, algo que não se vê nem hoje em dia em revistas para mulheres! Uma matéria explicando como se tornar uma baterista e outra com L7.


Como era tudo muito empoderador, a Sassy entendia que suas leitoras tinham cérebros pensantes e alimentava isso oferecedo matérias com conteúdos sérios sem ser enfadonho, além de ter incentivado as meninas a criarem suas próprias mídias, como fanzines, por exemplo.

 Matéria sobre sororidade e outra questionando como a TPM era tratada na sociedade.

As meninas amavam tanto a publicação que eram chamadas de Sassy Girls, tamanha devoção.
Sassy dava às garotas a possibilidade de ver o mundo de outra forma que não as das revistas tradicionais, criando um novo tipo de persona feminina abrindo caminho para mulheres ousadas conquistarem seu espaço. Esse pioneirismo inspirou o surgimento de outras mídias com viés feminista dentre elas a revista Bust e a Bitch. E Jane Pratt é hoje editora chefe do site xoJane.


O fim
Em 1994 a publicação foi vendida ao donos da revista Teen (atualmente Seventeen) e toda equipe de jornalismo que criavam os artigos empoderadores foi demitida. Os leitores se revoltaram porque a Teen era uma exemplo de tudo que era errado com os jovens da cultura americana.
Seis curtos anos, mas revolucionários. 

Ainda hoje a revista ganha fãs e tem um verdadeiro culto de adoração pelas garotas que as liam na época. E não apenas isso. Com o revival da década de 1990 e com o interesse renovado pelo movimento Riot Grrrl, não é difícil encontrar meninas da Geração Y  divulgando imagens de Sassy na web. Talvez por uma carência de representação nas publicações adolescentes atuais ou por saberem o quanto Sassy era vanguardista.

Em abril de 2007, Kara Jesella e Marisa Meltzer, editoras da Teen Vogue, lançaram o livro "How Sassy Changed My Life: A Love Letter To The Greatest Teen Magazine Of All Time" (Como a Sassy mudou a minha vida: Uma carta de amor à maior revista adolescente de todos os tempos). O livro fala como a revista influenciou o mainstream e outras revistas alternativas femininas e inclui entrevistas com os jornalistas originais.


Rookie Mag: A Herança da Sassy
Um dos exemplos desse interesse da nova geração pela publicação é a blogueira prodígio Tavi Gevinson.
A americana sempre foi apaixonada pela revista, e foi assim que conheceu Jane Pratt, editora da Sassy, que sabendo do fascínio de Tavi, entrou em contato e a ajudou a montar a Rookie Mag. Nós achamos isso o máximo! Um exemplo de solidariedade, ou no caso, sororidade, que nós adoraríamos ver acontecendo aqui no Brasil. A Rookie é aquele tipo de website para meninas adolescentes que empodera, informa e questiona assuntos sérios, tem matérias de experiência pessoal (como bullying ou preconceito) e diverte.


Num mundo onde revistas femininas e adolescentes continuam repetindo os mesmos conceitos ultrapassados de décadas atrás, é notável o vácuo editorial para mulheres que pensam e questionam, por isso é  cada vez mais necessário buscar os exemplos empoderadores do passado e do presente para nos sentirmos representadas e assim continuarmos na luta por mudanças. Como Tavi, e milhares de outras espalhadas pelo mundo, somos todas Sassy Girls!

Direitos autorais:
Artigo original do blog Moda de Subculturas, escrito por Sana Mendonça e Lauren Scheffel. 
É permitido compartilhar a postagem. Ao usar trechos do texto como referência em seus sites ou trabalhos precisa obrigatoriamente linkar o texto do blog como fonte. Não é permitida a reprodução total do conteúdo aqui presente sem autorização prévia. É vedada a cópia da ideia, contexto e formato de artigo. Plágios serão notificados a serem retirados do ar (lei nº 9.610). As fotos pertencem à seus respectivos donos, não fazemos uso comercial das mesmas, porém a seleção e as montagens de imagens foram feitas por nós baseadas no contexto dos textos.
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1 de junho de 2015

Dica de Loja: Sugoi Sweet Shoes

Louise fazia o que gostava: era character designer numa empresa de games. A empresa faliu e ela decidiu começar um hobby ligado à moda: a customização de calçados. A grana era pouca e ela precisava fazer o negócio dar certo. Seu foco era fazer algo diferente, que tivesse inspiração no estilo de vida que ela gostava, pois toda vez que chegava em uma loja e via um calçado colorido, ele era sempre voltado para o público infantil...




"Nunca entendi porque as pessoas associam cores à crianças e no pior caso, à palhaços. Sei que ser adulto não é tão fácil assim, mas não é necessário viver esse luto cromático."

Assim, decidida, nasce a Sugoi Sweet Shoes. Louise começa a customizar peças de calçado vendendo pras amigas. Mesmo vivendo no interior, onde o modismo das novelas das 21h impera, ela conseguiu se sair bem, e com isso, passou a pensar no artesanato não como um hobbie mas como uma fonte de renda definitiva.



No Brasil, devido à falta de cultura de moda, muita gente pensa que moda alternativa se limita às subculturas do rock. Mas a gente sabe que é muito mais que isso. E quando a gente fala de "artesanal", logo pensam em barraquinhas hippies, o que é um pensamento limitativo. Os calçados de Louise são irreverentes, fora do comum.




Louise se inspira no kawaii, em romances, comics, nerdices, pastel kei, em moda alternativa japonesa, tanto que participa de eventos de cultura nipo, um nicho de mercado que tem espaço pra ser explorado aqui no Brasil e no exterior - ela já exporta seus produtos pra Argentina, Colômbia, EUA, França e Japão, não é incrível uma marca alternativa brasileira e artesanal tendo esse alcance??


Sou trevosa mas queria um sapatinho assim...
Não tem problema! Os calçados tem as estampas feitas sob encomenda, ou seja, quer um capiroto trevoso? Ela faz. Quer uma cruz invertida? Ela faz. Quer morceguinhos? Ela faz. Quer o logo de sua banda de metal preferida? Ela faz. Quer zumbis? Ela também faz.



Quer caveiras? O meu modelinho tem... :D
Tudo com jeitinho artesanal e fofo! Quando vi o negocinho redondinho, pensei que era um bottom. Mas é um espelhinho!! *_*
 

Encomendei esse sapatinho boneca! Assim como os outros, é em algodão acolchoado, super confortável claro, não tem nada que aperte porque o tecido acaba se moldando à seu pé.

Você tem uma frase que sempre pronuncia? A Louise me contou que uma moça da cidade dela fala "MY ASS" pra tudo. Daí ela mandou customizar uma sapatilha com esta frase característica em preto e glitter, achei o máximo... imagine, é você usando algo que te representa! Fiquei aqui pensando qual seria a minha frase. Alguma ideia de qual seria a sua??



Outro estilo que eu acho que se adapta muito ao calçado é o retrô. Eu estou apaixonada por esse modelinho com cerejas e bolinhas <3



Com o crescimento, Louise está começando a investir em acessórios e em ampliar os modelos do catálogo. Já são mais de 3 mil pares vendidos em cinco anos de marca. E claro que uma pulseirinha com sapatinhos é um ótimo começo, né? :P
E tem outros acessórios que você só encontra nos stands de eventos que ela participa.





Sabe quando falamos de slow fashion e valorização do consumo consciente, da moda alternativa, do artesanal e que no futuro as próprias pessoas irão escolher como querem que as suas peças sejam? Então, taí um exemplo nacional de que isso já é realidade! Uma loja em que a artista faz uma peça de cada vez e com muito amor. Imagine receber em casa um produto com a estampa que você escolheu, junto com toda uma energia positiva e artística?


Eles são feitos com uma playlist rolando e assim surgiu a rádio online da loja.
 
Lembrando que por serem pintados à mão, os calçados podem demorar até 15 dias pra ficarem prontos. E não trate eles como um calçado comum.
Por serem de tecido, precisam de cuidados especiais, vem tudo explicadinho num folheto.
A Sugoi Sweet Shoes tem um ponto de venda em Ribeirão Preto/SP e também vende pela loja virtual.

 Qual modelinho você mais gostou ou com qual estampa mandaria fazer o seu?


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