Destaques

19 de agosto de 2015

O dia em que saímos na Dazed and Confused

Estudar moda, e em especial subculturas, nos obriga a estarmos com os olhares voltados ao exterior devido serem temas que nasceram lá fora e também pelo desenvolvimento avançado em pesquisas, ao contrário do Brasil onde se encontra atrasado nessas questões. Então, imagina a nossa cara quando descobrimos que fomos referência numa matéria do site da Dazed and Confused!

Algumas capas da revista

Talvez nem todos saibam, mas a Dazed and Confused é uma conhecida revista britânica de status cult, que ganhou evidência por falar de moda com viés alternativo. Somos fãs da publicação tanto impressa quanto online, já citamos em posts do blog e com certeza aparecerá mais vezes pois é um dos nossos endereços de leitura. E foi assim que descobri o que nem poderia imaginar.

Estava de bobeira dando aquela atualizada nos sites favoritos quando me deparei com uma matéria sobre o calçado all star - o tênis foi inteiramente remodelado pela Nike há pouco tempo - onde contava como ele havia se tornado um ícone subcultural. A imagem que ilustra de cara é a do Nirvana, achei interessante a coincidência do assunto ser ilustrado por uma foto que eu também tinha colocado no post da Converse. Abri o link para dar uma lida e meu queixo caiu no chão.

MdS citado só na imagem do Elvis Presley

Senti um mix de felicidade e espanto extremo, até agora não temos a menor ideia de como nos acharam. Depois que li tudo, vi que o blog foi citado bem en passant, apesar das semelhanças em pontos do texto e imagens. Mas isso não enfraquece a alegria de saber que estamos no caminho certo, foi mais uma grande prova de que entre erros e acertos o conteúdo do blog tem capacidade de fazer parte da mídia de moda internacional. 

Termino agradecendo aos leitores que estão sempre por aqui ou nas mídias sociais comentando, dando dicas, ideias, ou simplesmente lendo, pedimos desculpas aqueles que não conseguimos retornar o contato, responder alguma pergunta, tem horas que se não focarmos no término do post a gente não finaliza, é tanta coisa para fazer ao mesmo tempo e tem a vida fora da internet, né?

E vamo que vamo antes que os gringos dominem de vez isso aqui!



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18 de agosto de 2015

Uma reflexão sobre plágios, preços e criações


Este é um assunto muito delicado, porém necessita ser abordado. Outro dia encontrei o vídeo da Dhy, da marca Dhy Ngetal, onde ela fala das cópias que vem enfrentando sobre suas criações artesanais. O depoimento sensibiliza pelo desabafo da artesã e chama a atenção para o fato de que a atitude ainda é muito frequente por aqui.

Um grande diferencial do mercado alternativo é a forma como ele produz: criações próprias que muitas das vezes são feitas de forma artesanal ou pouca escala. São pequenas empresas ou artesãos que trabalham num país de altos impostos e que enfrentam o dilema de oferecer um produto de qualidade com preço acessível. Só que, fabricar algo que se inicia desde a concepção do design até a escolha da embalagem, nem sempre irá resultar num valor barato para os nossos padrões salariais e de despesas. E aí que vem a grande questão: comprar o original e pagar pelo o que é cobrado ou encontrar alguém que reproduza por um preço mais em conta?


Diante desse ponto, levanto a reflexão sobre um problema ocorrente e que vem sendo tratado como se fosse algo bobo, inocente, o intuito é tentar esclarecer o porquê paga-se mais caro por um produto autoral e conscientizar sobre as consequências das cópias para quem cria.


Acreditamos que boas ideias devem ser divulgadas para que cheguem à seu público. Não há nada mais legal do que ver uma peça circulando e seu criador sendo recompensado por isso! Na Moda Alternativa, as marcas costumam ter a personalidade de seus criadores, afinal todo mundo tem uma personalidade, certo?? É por esse motivo que o plágio não faz sentido.



O que é plágio?
Plágio não é uma simples cópia, é apropriação indevida da obra intelectual de outra pessoa.
Você é um designer e imagina algo por muito tempo, investe grana e tempo pra fazer aquilo sair do papel. Consegue realizar sua ideia e colocá-la à venda. O produto é um sucesso! De repente, alguém pega seu produto, descobre como copiá-lo e passa a vendê-lo também. Passa-se a copiar a identidade de sua marca, o que configura plágio. Imagine que passam a vender sob encomenda ou em varejo estes plágios de seus produtos - algo que você sempre manteve exclusivo pra seus clientes, afinal: suas criações.


Por que o plágio é mais barato?

Porque o plágio é uma ideia pronta. Não tem o trabalho intelectual, a arte da criação, possíveis perdas financeiras com os erros até a peça dar certo. Quando você analisar o preço de um produto de uma loja alternativa, nunca se esqueça que por trás dele teve uma pessoa que dedicou um tempo de sua criatividade pra tornar aquilo real. E note também a qualidade do processo artesanal.
Por esses motivos, o plágio é mais barato. Mas baixo preço não pode justificar falta de ética.

"Não tenho grana sobrando então compro o plágio."

Acredito que isso vai da ética de cada um. Todos temos a opção de “pagar mais barato” ou apoiar o criador da ideia pagando o preço pela arte dele. Aliado à falta de cultura de moda, infelizmente nosso sistema consumista de "ter" pelo simples fato de satisfazer uma vaidade, pode nos cegar a respeito de julgar a ética e o consumo consciente.

"Ah é só uma cópia, a loja original já tá faturando mesmo".
Acham que empresário alternativo no Brasil, que cria suas próprias peças, ganha tanto dinheiro assim? Uma breve análise de quantas marcas alts abriram e fecharam as portas nos últimos anos; quantas seus donos ainda tem um emprego tradicional pra se manter; quantas pessoas sentem extrema dificuldade de ganhar mercado com seus produtos próprios mostram o contrário. Arte, trabalho intelectual, artesanal e criatividade não são exatamente valorizados no Br... Conquistar mercado é uma tarefa árdua. Pegar algo que já existe, que faz sucesso e reproduzir, acaba sendo o caminho mais fácil.



“Não peçam a cópia idêntica da peça de um designer para outra pessoa.
Por ética profissional, não se copia! Não há lado bom em cópia.
Estas foram as palavras da Dhy, que é artesã e vem passando por um processo de cópias de seus produtos. Gostaria que vocês assistissem o vídeo onde explica como ela lida com esta situação e como é seu processo de criação artesanal:



Plagiar é um ato muito sério, pode dar processo. Tanto com os desenhos registrados pelo designer quanto o logo na imagem do produto na loja já é possível processar o plagiador.
O plágio desmerece o trabalho de quem criou, acarreta problemas psicológicos em quem inventou aquela peça e viu ali a sua ideia roubada. Hoje, com o poder da internet, mais cedo ou mais tarde as pessoas vão descobrir quem são os plagiadores. Existe realização pessoal no ato do plágio? É satisfatório sugar a visão de alguém criativo? Fazendo mal uso do jeitinho brasileiro, fica difícil ir pra rua exigindo um país melhor, com mais ética se na vida real não a praticamos... A concorrência de mercado precisa existir sim, mas de forma honesta.

Se você plagia: pare e comece a criar suas próprias ideias! Eu acredito que você tem uma personalidade, você tem capacidade de transformá-la em arte e criações próprias! Confiem mais em si mesmos! Confiem em suas capacidades.


Espero que os clientes encontrem a fonte real das criações, que são muito dignas de serem usadas e desfrutadas
. Se elas custam o preço que custam, é porque existe todo um trabalho sério e dedicado por trás. Sendo eu, também, uma designer alternativa por hobbie, acho que precisamos ajudar uns aos outros, pois o espaço existe pra todo mundo que ousa se auto expressar honestamente.

Na moda alternativa você tem a liberdade de criar o que quiser, sem precisar se basear em estilos ou peças já existentes. É onde pode exercer sua criatividade plenamente! 


*P.S: Não confundir peças básicas com cópia ou plágio de peças de estilo, ex: legging preta - peça básica que qualquer loja pode fazer.


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16 de agosto de 2015

Kreepsville 666: Cupom de Desconto // Discount coupon

 FOR ENGLISH VERSION SCROLL DOWN

Já faz um tempinho que fechamos uma parceria com a Kreepsville 666 para dar desconto aos leitores do blog!

O código de desconto a ser usado no ato da compra é: SUBCULTURAS
Com ele você ganha 13% off

A Kreepsville 666 é super conhecida por vender aquelas  presilhas de mãos de esqueleto, as de lacinho com olho e o já clássico vestido tubinho com estampa do esqueleto humano.
Além disso, ela tem o licenciamento dos produtos da Elvira e da Vampira ou seja: revenda suuuper autorizada da imagem das artistas. Quando você compra da Kreepsville uma peça com a imagem dessas artistas, pode ter certeza que elas recebem financeiramente! Super justo né?


A empresa é daquelas que tem uma história pra se inspirar: eles perceberam um nicho de mercado e decidiram arriscar investir! Perceberam que alguém tinha que fornecer roupas e acessórios pra aquelas pessoas que acham que "Halloween é todo dia". 

Assim, a marca surge em 2006 na Escócia (atualmente nos EUA) focada em fornecer acessórios e roupas com temática de terror, horror e gore, inicialmente pro público conhecido como psychobilly e horror punk, mas acabou que a marca ganhou admiradores em outras subculturas. Desde sua criação, eles têm tido um constante crescimento exatamente por ser a loja alternativa que foca muito no irreverente e conceitual. Eles deram fama mundial às presilhas de mão de esqueleto e sua linha de "olho" é super reconhecida, assim como a bolsa/necessaire de cutelo que agora foi lançada em versão presilha.



Agora com linha houseware também: Elvira e Marte Ataca!


Ficamos muito felizes de sermos um caminho para que uma das maiores lojas alternativas mundiais desse esse desconto pra vocês, leitores do Moda de Subculturas! Sei que o dólar tá alto e isso realmente é um saco, mas por isso mesmo um desconto vem em boa hora. ;)
Quem estiver de rolê em Los Angeles, Califórnia, pode passar na loja Monster a Gogo na Melrose Ave. e ver as peças pessoalmente.



ENGLISH VERSION
Discount coupon for Kreepsville 666
A while ago, we made a partnership with Kreepsville 666 shop to give our blog readers a discount code!
The discount code to be used at time of purchase to get 13% off is: SUBCULTURAS

Kreepsville 666 has the licensing products of Elvira and Vampira! The company has a inspiring story: they saw a niche and realized that someone had to provide clothes and accessories for those people who think "Halloween is every day." So, the brand appears in 2006 in Scotland (currently in the US) focused on providing accessories and clothing horror and gore themed, initially for psychobilly and punk horror public, but the brand grew up winning admirers in other subcultures.



Since its inception, they´re growing constantly. The alternative store focuses on very irreverent and conceptual designs. They gave world fame to the skeleton hand clips and its "eye" line is super recognized.
We were very happy to be a way for our readers to get a discount for one of the most famous alternative shops in the world! Anyone walking around Los Angeles, California, can spend a time at Monster in the Gogo shop in Melrose Ave. and see Kreepsville stuff live.



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15 de agosto de 2015

Framed in Blood: nova loja alternativa e cupom para os leitores!

Lembram quando postamos sobre a arte fotográfica de Framed in Blood?
Então, temos duas novidades a respeito de nossa parceria com a fotógrafa Sookie: uma é um cupom  exclusivo para os leitores do blog, o código é MODASUB.


Se você contatar a Sookie para um editorial de Moda Alternativa, Book para sua carreira de modelo alt ou seu casamento ou uns looks do dia ou qualquer projeto fotográfico que lhe der na telha, basta mandar pra ela nosso código que você ganha 3 quadros com arte exclusiva da marca. Elas serão entregues no dia do ensaio, já impressas.
Para contatar o trabalho fotográfico é só enviar um email para: framed_in_blood@yahoo.com.br
O valor dos ensaios é de R$250,00 por 35 fotos editadas.
Formas de pagamento: à vista (no dia do ensaio), PagSeguro e PayPal.
Para comprar printables: http://sookielemort.deviantart.com


A segunda novidade é que Sookie acabou de lançar sua loja virtual!! A loja se chama, claro, Framed in Blood e os produtos tem estampas autorais. Lá tem tote bags, camisetas, almofadas, moletons, canecas... tudo bem "dark art" e artesanal, então vamos apoiar mais uma loja alternativa nacional que está nascendo! o/


O site é em inglês, pra navegar na loja você usa o menu à esquerda e vê as artes que tem disponível naquele produto. O valor está em dólar mas aparece em real quando vocês forem pagar via PayPal (que aceita boleto).


Espero que aproveitem mais essa parceria do blog e não deixem de visitar a loja e quem sabe, programar um ensaio alternativo pra iniciar sua carreira de modelo alternativa ou qualquer outra ideia dark, trevosa ou até mesmo "comum" que você tenha! Ah e a Sookie é de São Paulo, se você mora em outra cidade, conversa com ela, provavelmente haverá um custo a mais pelo trânsito ;)



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13 de agosto de 2015

Alt trend: Ombros de fora!

Ombros de fora é uma das trends que tá rolando desde o ano passado no mainstream. De alguma forma as lojas alternativas estão também aos poucos fazendo peças com este design, daí acabei separando algumas opções que não são exatamente ao estilo "ciganinha" - aquelas com ombros todos de fora e corpo largo, e sim umas peças "cut out shoulders" algo como "ombros cortados", onde os ombros não ficam tão expostos já que sempre fica uma alça mais reta e uma pequena manga acompanhando.

E "ombros cortados" é exatamente o DIY que eu mais fazia com as minhas camisetas de bandas. Cortava uma espécie de meia lua nos ombros e elas ficavam como estas que estão começando a usar agora. É um dos DIY mais fáceis que existem já que não exige costura, só uma tesourada mesmo haha!

Então, vamos às sugestões de marcas alternativas para colocar os ombrinhos de fora! Começando com as lojas nacionais:


Haute Xtreme: top artemis - vestido Zorya

Stooge: Fly Buterfly

Lá por 2007/08 época que peguei essa mania de cortar os ombros de minhas camisetas de bandas, eu tinha uma blusa comprada em loja de departamento ao estilo da terceira foto, só que era sem estampa, baby look, mais curta e ajustada - eu era apaixonaaada e usei anos e anos até gastar. Estas abaixo são das marcas Sourpuss, Folter e Sullen.

 Peças da Heartless e da Crazy in Love

A Queen of Darkness parece ser a marca alt que mais investiu na variedade destes modelos, tanto que eles já fizeram até um post no blog deles sobre o tema. É claro que eu não poderia deixar de postar aqui também.

1 - 2 - 3


4 - 5 - 6


7 - 8 - 9
A QoD ainda tem esta, esta, esta e esta :)
* A 3 e a 7 estão sem link mas vão voltar ao estoque em breve.


Vestido gótico da Banned!

Há anos eu tenho uma blusa simples, de malha preta, com corpo ajustado em que deixa os ombros de fora. Eu uso super pouco, em ocasiões onde o "sexy" é mais permitido. E vejo que o advento desta trend pode permitir que eu use-a com mas frequência pois como tudo que se populariza perde um pouco da essência, é capaz de que o "sexy" impregnado nela se amenize, daí poderei usar numa variedade maior de ocasiões - gosto de "dessexualizar" a mensagem das roupas pra poder expandir o uso delas, acho que é a subversão estética que mais pratico! :D


Me digam se vocês gostam de peças de ombros de fora, se usariam, se acham que as marcas alts nacionais poderiam investir no estilo e se já fizeram ou pretendem fazer um DIY!


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11 de agosto de 2015

Óculos de morcego (Bat Sunglasses)

Depois da febre dos gatinhos, os óculos em forma de morcego aparecem aos poucos como se fossem uma continuidade do primeiro, porém com a diferença das "pontas" nas laterais, sendo mais longas e às vezes em maiores quantidades, em vez de uma, pode ter duas, três ou quatro.

Meadham Kirchhoff Verão 2014

O estilo não é tão novo quanto se parece, ele já é datado na virada da década de 1950. Há controvérsias de qual foi o primeiro modelo, o que se sabe é que a criação é do pintor americano Edward Melcarth. No site da colecionadora de arte Peggy Guggenhein, diz que foi uma encomenda sua ao artista. Com adoração pela arte surrealista, o desenho é um mix de asas de morcego e borboleta que acabaram se tornando marca registrada de Peggy. Porém, nesse mesmo período o acessório aparece na face da atriz Maila Nurmi, interpretando a Vampira em "The Vampira Show".

Maila e os famosos óculos

 Vampira

Peggy Guggenheim com o modelo que virou marca de sua estética

Edward Melcarth também criou outras versões, como esse em 1960:

Tanto Peggy quanto a personagem Vampira são fontes de inspirações aos estilistas e assim, marcas mainstream resgatam a peça renovando o seu design. O interessante é que mesmo surgindo de tempos em tempos nas passarelas, os óculos de morcegos ainda são considerados muito irreverentes, ao contrário do gatinho que já é um clássico. Esse conceito dificulta a massificação do produto, caso vire um modismo, creio que por enquanto só no meio alternativo, pois no mainstream é necessário suavizar ainda mais sua característica. Ou seja, dificilmente você encontrará alguém na rua usando algo parecido. 


Semanas de Moda Internacionais: Ann Sofie Fall 2010

Prabal Gurung Verão 2012

Moschino Cheap and Chic Inverno 2013

Rochas Inverno 2014

Anna Sui Verão 2014

Meadham Kirchhoff Verão 2014

Além dos desfiles, existe os fabricados por lojas de fantasias. São peças geralmente encontradas em épocas de Halloween, mas tem gente que utiliza no dia a dia. Vai depender do senso estético de cada um. Mas há de se tomar cuidado perante a proteção UV que este oferece!


No universo alternativo temos a alemã Fledermausbrille, que já ganhou post inteiro aqui sobre a marca. Os modelos caem perfeitamente com o modismo do ano passado, da qual foram recriados diversas roupas e acessórios no formato de asa de morcego. 


Bafônicos, né? Enquanto não tenho o meu vou babando nessas criações!


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9 de agosto de 2015

Editorial Alternativo: Street Style

Vocês viram as novas peças disponíveis na Miniminou?
Tem muita coisa incrível desde as malhas com estampa Baphomet, o vestido Vandinha com gola pontuda e a saia godê que são criações exclusivas da marca, além do choker artesanal Witch e o colar meia lua negra, agora tem também a bolsa saco com studs, a bolsa pasta studded além do anel boho e vááários outros acessórios lindões!

♥ Com o cupom SUBCULTURAS, vocês tem 10% de desconto nas compas na loja

Vale a pena passar na loja e acompanhar as novidades, agora vou deixar vocês com o novíssimo editorial Street Style estrelado pela Mariana Gaioto!  

 
 
 
 

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1 de agosto de 2015

Alt Trend: Strega Fashion

Após a publicação dos posts sobre o "estilo" Witchy e o Boho Goth, veio a sugestão da leitora Mariana Zepp pedindo pra fazer um post sobre o Strega Fashion. Aqui estou, atendendo ao pedido dela! ;D
No post sobre Witchy, comentamos sobre a estética "bruxa" estar em voga na cena alternativa. E é exatamente isso que "Strega" significa: "bruxa", em italiano.

Estéticas que lembram bruxas da floresta estão em voga!

Assim como o Seapunk, o Pastel Goth e o Creepy Cute, o estilo Strega nasceu no Tumblr.
Segundo o blog Strega Lookbook, existem duas possíveis origens. A possível origem do termo se refere à usuária StregaForest, em um post de 3 anos atrás onde ela chama sua marca e seu estilo pessoal, inspirado em Dark Mori, de Strega.
"Eu acho que as pessoas podem chamar o próprio estilo "Dark Mori" da maneira que querem. eu pessoalmente chamo o meu de "strega" porque eu gosto de bruxas".

Já o estilo, é associado à usuária dinamarquesa ShortCutToTheStars. Existe uma conversa - que não foi localizada como começou  - onde ela diz em agosto de 2014: "Começarei a taguear meus outfits inspirados em witchy/pagan/hippie/dark mori/fairytale-gothy de "Strega", que significa "bruxa" em italiano e eu acho que é super apropriado para o que tenho acontecendo aqui! Não envolve "mori" ou "goth" porque eu sinto que está longe de ambos. Tem uma vibração Europeia inerente, e parece legal. Para não confundir as pessoas que falam italiano e tagueiam seus posts com outro conteúdo, taguearei como "Strega Fashion"

 fotos retiradas [desta] da tag. Clique pra aumentar.

Se a usuária ShortCutToTheStars se inspirou no tumblr StregaForest para a ideia do nome "Strega Fashion" não sabemos.
Assim, de um ano pra cá, o "Strega Fashion" (Moda Bruxa) se espalha pelo Tumblr através dos reblogs e ganha novas adeptas.


Existe relação com o Dark Mori?
Mori é um estilo de moda japonesa predominantemente moldado por uma moça chamada Choco. Que entre outras coisas, escreveu o Manifesto Mori oficial. Este guia dá ideia de silhueta, tecidos e estampas. O Dark Mori, segue as mesmas regras, porém com cores escuras como base.


E o que define a Moda Strega, quais as regras?
O Strega não é um estilo de moda japonesa, é europeu.
Segundo o Strega Manifesto, a linha básica é não ter regras reais - contanto que o visual seja inspirado em Bruxas, Contos de Fadas, Florestas e Folclore.
Mas é possível que um outfit seja inspirado por Mori e que algumas adeptas tenham interesse em Dark Mori.


Manifesto Strega:
- Strega significa bruxa, tema que é o centro da moda;
- Não existem outras regras;
- Não há esquemas de cores estabelecidas;
- A inspiração é retirada de contos de fadas, folclore e mitos, coisas mágicas e witchy;
- A inspiração é traçada a partir do goth, boho, mori e qualquer outra coisa que você preferir;
- É diferente do mori na medida em que não tem qualquer ligação com o Japão ou com a moda de rua japonesa;
- É diferente do goth na medida em que não tem laços inerentes à cultura ou música goth;
- Ninguém pode exigir saber o que é Strega ou excluir qualquer um da moda ou da tag! Strega é a bruxa dentro de nós, saindo através do nosso vestuário. Sinta-se livre para adicionar qualquer coisa, desde que ele não vá contra estes!


fotos de looks retiradas [desta] tag; foto da saia + bota, pinterest

É possível notar influencia Dark Mori em vários looks das adeptas. 
Há interesse por sobreposições, tons sóbrios (preto, marrom, cinza, verde escuro, vinho), assimetria, peças soltas no corpo, silhueta A, ponchos, xales, kimonos, saias de altura média a longa, polainas e meias calças, tricôs, cachecóis, acessórios em couro, referencia da silhueta medieval e amarrações. Alguns outifits e peças me lembram coleções dos estilistas Rei Kawakubo e Yohji Yamamoto da década de 1980.

Apropriação Cultural
Esse é um tema que tem sido muito abordado na mídia hoje em dia e é impossível não falar de Moda Strega/Moda Bruxa sem lembrar da Wicca e da Bruxaria.
As meninas que seguem a Moda Strega não são bruxas (ou até podem ser, mas não é obrigatório) e usam a ideia, a imagem e os símbolos que associamos com as Bruxas como parte de sua Moda.
Uma das leitoras dos Tumblrs de Moda Strega questionou sobre esse ponto e a dona do ShortCutToTheStars deu a seguinte resposta:
"Strega fashion literalmente significa Moda Bruxa. Se a chamássemos de "Stregheria fashion", a prática Wiccana, isso poderia ser questionável. Mas estamos apenas usando uma palavra europeia para bruxas, assim como Wiccanas americanas se chamam de Witches, Wiccans italianas podem se chamar de Strega. Isso não significa que elas são donas das palavras! Escolhemos uma palavra europeia para que nós, europeias, pudéssemos nos unir em torno disso, sim, é uma palavra nossa pra usar. E não é apropriação cultural. Sabe por quê? Porque europeus não são oprimidos! Tenha algum respeito por culturas nativas que estão sendo apagadas e parem de usar de forma errada uma palavra que vocês obviamente não entendem."

polyvore sets, fonte



Minhas questões:
Visto que o Strega diz não ter regras e tudo que você considere que lembre bruxa pode ser assim chamado, se eu me inspirar num conceito de bruxa brasileira, da floresta tropical, do folclore brasileiro, posso tagueá-lo como Strega? Posso usar saia mais curta? Posso não usar sobreposições? Posso usar spikes? Ou preciso seguir o conceito europeu, sem adaptações? Talvez não, acho que teríamos que inventar um nome próprio nosso.

A trend Witchy e a Boho já estão rolando na cena alt há pelo menos dois anos, vocês acham que alguns outfits dessas duas trends podem ser chamadas também de Strega em alguns casos?

Não pude deixar de notar, que a criadora do estilo é dinamarquesa e vejo no Strega algumas características da moda minimalista escandinava.
Outra coisa que levo em consideração é que tanto peças de pontas assimétricas, ponchos e botas/coturnos estão em voga na moda atual (trend minimalista/90s), ou seja, estão acessíveis à compra, o que permite que a Moda Strega exista, e querendo ou não crie uma imagem ou ao menos uma linha dentro da moda.

Adoraria ver a opinião de vocês sobre esses questionamentos que me surgiram. Quem entender de Strega, fique à vontade pra trocar ideia!

E vocês, gostam da Strega Fashion, usariam?

Mais sobre: A Gio fez um post sobre recentemente, clique aqui pra ler.
Atualização 02/08/2015: Grupo da Gio no Face: Strega Fashion



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Direitos autorais:
Artigo original do blog Moda de Subculturas, escrito por Sana Mendonça. 
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