Destaques

25 de julho de 2016

Mulheres no Rock/Metal: Análise da edição da revista Roadie Crew

É difícil as mulheres do rock/metal terem devido espaço na mídia. Para terem ideia, é tão raro oferecerem um espaço grande à elas em páginas de revista que quando isso acontece, chega-se ao ponto de parabenizar a publicação. 

A edição 209 da Roadie Crew trouxe uma matéria especial sobre as mulheres do rock/metal. A edição foi supercomentada, e é aí que percebemos como "mulheres e rock" ainda é um tema que chama a atenção como se fosse algo incomum. Houve quem disse que a revista “saiu na frente” e veja bem: mulheres estão no rock desde o começo do mesmo... e o rock existe há quase 70 anos...
Existe algo na forma como as enxergamos neste meio... O que tem de mudar, nosso olhar? Ou na verdade precisa-se aceitar que elas sempre estiveram no rock e que agora não aceitam mais ficar em segundo plano? Ou que não faz mais sentido invisibilizá-las? Por que ainda nos surpreendemos e parabenizamos quem "ousa" trazê-las em suas páginas?



Texto de divulgação da edição: "A matéria de capa da edição de número 209 da revista Roadie Crew, que estará nas bancas até o dia 10 de junho, é dedicada às estrelas que iluminam e embelezam o cenário da música pesada. A extensa reportagem mostra o trabalho e a arte de mulheres que se aventuraram e engrandeceram um mundo que alguns acusam de ser povoado por machistas truculentos." 

A beleza, atributos físicos, costumam ser notados e verbalizados no caso das mulheres. Isso está tão enraizado culturalmente que é capaz de muitos nem terem percebido este trecho, nem mesmo o autor. Esse é o tipo de situação que está naturalizada em nossa cultura e apontar pode ser uma forma de refletir sobre velhos hábitos.

O especial sobre a história das mulheres no rock/metal é bom, não aprofunda porque óbvio, não haveriam páginas suficientes, pois as revistas precisam manter seus editoriais. São 14 páginas com alguns quadros de curiosidades, contando inclusive com um espaço pra falar sobre as mulhers do rock no Brasil, citando Ozone, Volkana, Flammea, Shadowside, Ocultan, Losna, Panndora, Hellarise, Melyra, Nervosa, Hatefulmurder (já entrevistamos Angélica aqui) entre outras várias incluindo um depoimento muito legal da Mayara Puertas da Torture Squad. 



Em certo trecho senti leve desdém por mulheres de apelo mais pop como Pitty e Amy Lee. Elas podem não ser o perfil da publicação, mas é inegável que ambas levaram muitas garotas ao rock. Mesmo que a gente não curta um artista, é necessário entender que podem ter sido referência à milhares de meninas que depois, por si mesmas, descobririam outras bandas e até mudariam seus gostos para estilos mais pesados. Também achei que – mas daí talvez seja porque o perfil da revista é mais heavy metal – foi pouco falado sobre as mulheres do punk rock mais atual e do metalcore (que tem várias!). E foi curioso uma modelo de clipe (Bobbie Brown) ganhar um longo parágrafo de informações dispensáveis enquanto que algumas cantoras receberam apenas citação e nenhum desenvolvimento de texto sobre elas.


A quantidade de mulheres no rock é tão grande que não tinha como colocar todas na revista e nem as falas de todas as entrevistadas,
isso mostra como falta espaço nas páginas para que estas mulheres se expressem!

Numa edição que celebra mulheres no rock me surpreendeu encontrar na página 18, num quadro intitulado "Brotherhood", o autor dizendo "não consigo achar motivos pra enaltecer a atual presença de mulheres na música pesada". Segundo ele, bandas de Symphonic Metal e outras como Lacuna Coil, Tristania, Nighwish, Halestorm, Within Temptation e Evanescence parecem trilha sonora para princesas da Disney. O autor prefere bandas como Doro, Wolkana, Pitty, Rita Lee, Leela e Mercenárias por não serem um "produto de prateleira".
E salienta "não adianta achar machismo no texto", pois diz que não se importa com gênero e orientação sexual contanto que o som seja decente. Achei essa fala um pouco contraditória, afinal, ele já começa o texto dizendo que não acha motivos para celebrar 'mulheres' no som pesado, então ele já separou por gênero, querendo ou não. E finaliza "as próprias garotas criam clichés de uma certa inadequação em forma de paródias" e a seguir indica algumas bandas all-female que fazem covers (!) de outras bandas famosas (masculinas)!! O.o


Ninguém é obrigado a gostar de determinados estilos. Não mesmo! Mas colocar esse editorial numa edição dedicada às mulheres no metal me soou bastante "deselegante" e um contrassenso. Afinal, se vamos falar de clichés, isso se encaixa também em bandas "all male" (nem usam esse termo né?)! Pois como ele mesmo diz no texto, não é o gênero que importa se a musica é boa (gosto é relativo, então melhor dizer "se a música é do seu gosto").


Em um post sobre mulheres no rock/metal aqui do blog, foi escrito que o Symphonic Metal foi um dos responsáveis a mudar a cara do heavy metal na virada do século passado e trazer milhares de garotas ao mundo da música pesada, pois finalmente havia diversas delas como referência!
Mudanças acontecem, às vezes não gostam delas, não se adaptam por preferir o tradicional, mas não podemos negar todo o impacto comportamental ocorrido

Já na página 19, Ricardo Batalha enaltece Wendy O. Williams do Plasmatics, com biografia e discografia. Ele diz que a nova geração não a conhece. Pode ser, mas eu garanto a vocês que muito mais gente conhece Wendy hoje do que há anos atrás quando eu era dona de um grupo do Orkut dedicado à mulheres no heavy metal. Nós inclusive já citamos Wendy várias vezes no blog. Enfim, este sim um belo editorial, coerente com o propósito da edição.


Talvez esta seja das mais completas
matérias sobre mulheres no rock já publicada em revistas no Brasil. Existem algumas faltas (ex: nenhuma artista negra recente é citada), incluindo de conteúdo histórico, mas entendo ser pelo limite de páginas. A revista trás também Heaven´s Guardian, No Way e Lyria. As bandas Nervosa, Lacuna Coil, Doro, Phantom Blue, Lita Ford (com foto dela nova e não atualmente, com 57 anos), Janis Joplin ganharam matérias. Trouxe pôster com Alissa White-Gluz e um depoimento muito bom dado por Iza Rodrigues do blog Menina Headbanger, que diz: “Queremos o direito de gostar do que quisermos sem ter que provar nada pra ninguém".

Calculei que ao menos 30% da revista foi composta de "mulheres". Nunca folheei uma revista de rock com tantas! A impressão que tive é que é completamente possível uma publicação colocar 30 ou 40% de suas páginas com bandas de/com mulheres criando assim uma publicação mista com espaço pra todos de forma mais igualitária! 


É um sinal de mudança?
Eu não saberia dizer!
A mudança só ocorreria se daqui pra frente a Roadie Crew trouxesse todo mês no mínimo 30% de suas páginas com mulheres. Vimos que isso é possível. E creio que seria inovador! Será que ousariam apostar nessa visão de mercado?

E isso vale para outras revistas também.

Mulheres no Rock vistas ainda como bichos raros porque não são divulgadas. Fica-se na dependência do que os editores querem ou não publicar. Fazer uma edição maravilhosa e depois continuar excluindo meninas de suas páginas pode parecer o que sempre foi: marketing, "homenagem" ou caso isolado. É preciso uma mudança real de comportamento. Senão continuaremos sendo tratadas como algo ocasional que "embeleza o mundo do rock". Só que estamos sendo tratadas como bicho raro no rock há mais de 60 anos!! E nunca houve tantas mulheres no rock como hoje. Então é claro que existe um problema. 

Se vocês tem a revista, digam o que acharam!

Keep on Rocking Girls!! \m/



P.S: Essa análise demorou um pouco pra sair porque só encontrei a revista pra vender no fim do junho e só recentemente terminei de ler toda ;)


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22 de julho de 2016

Entrevista com Paty, proprietária da marca Stooge (+ resenha de peça)

Um tempinho atrás a marca Stooge lançou a Black Collection, cheia de pretinhos básicos que combinam com todas as outras peças da loja. E agora acabou de lançar uma coleção de beanies (gorros) e blusas de frio chamada "I am who I am".
Pra quem ainda não sabe, a marca deu uma remodelada super positiva nos conceitos, investindo em tamanhos plus size (do P ao EG), peças unissex e apoio ao desenvolvimento local, tendo todas as peças produzidas em Apucarana-PR, preferindo fornecedores e artistas parceiros que residem no Brasil.

Coleção "I am who I am"

Hoje trabalha com com consciência ambiental, usando matérias primas certificadas de acordo com as normas ambientais vigentes no país e disponibilizando retalhos e sobras de tecidos para instituições que os reaproveitam. Há pouco tempo recebeu o selo Vegan do PETA e não utiliza materiais que exijam testes em animais ou os prejudique de qualquer forma, sendo produtos confeccionados em materiais vegetais ou sintéticos, excluindo o couro, a lã e a seda. É parceira de organizações animais ajudando-os com um canil na Stooge Universe a fim de promover o bem estar e a adoção daqueles que ainda não encontraram um lar.
Aliás, não tem como não falar do Stooge Universe, um espaço que é a união de todos os conceitos da marca que une loja física, café vegetariano, estúdio de tatuagem, abrigo temporário para animais abandonados e muita cultura alternativa.

Stooge Universe: estúdio de tatuagem, café vegan e loja física

Como forma de retribuição aos clientes, a marca está tornando-se mais acessível, trabalhando com preços reduzidos em todos os produtos. Não é promoção, é uma nova política de preços, além do oferecimento de frete grátis em todas as compras.

Dicas de peças pro inverno 2016

Recentemente entrevistei Paty, dona da marca. Na conversa ela conta como se envolveu com a cena alternativa, como se deu o desenvolvimento da marca e nos conta um pouco sobre o Stooge Universe.

Se você quiser ler mais entrevistas com proprietárias de lojas alternativas brasileiras (sim, as mulheres dominam esse universo!), é só clicar abaixo:

 

E agora vamos à entrevista com a Paty e logo a seguir uma resenha de peças da marca!

Essa lindona super estilosa é a Paty!

Conte-nos como se envolveu com a cena alternativa.
Eu tive algumas bandas no decorrer da vida, sempre gostei do que é diferente. Talvez o alternativo seja isso, não se conformar com a mesmice.

Quando decidiu ter sua própria marca? A decisão foi por não encontrar nada parecido no mercado?
Eu sou formada em Design de Moda, e objetivo do meu trabalho de conclusão de curso foi criar uma linha de roupas alternativas, em 2008, daí surgiu a Stooge. Por não encontrar as peças que eu queria no Brasil, eu comprava pela internet da gringa ou inventava alguma coisa com os recursos que eu tinha. Com isso, percebi que outras pessoas também encontravam a mesma dificuldade.

Qual sua formação, você estudou Moda?
Sou graduada em Design de Moda (UEL) e pós graduada em Marketing e Vendas (PUC-PR).

Como foi seu início até conseguir se estabilizar?
Iniciamos as vendas online em 2009, e foi complicado entrar no mercado com peças diferenciadas e um canal de venda não muito comum na época. Mas conseguimos algumas parcerias com lojas de São Paulo e Curitiba, e iniciamos as vendas no atacado, que nos ajudou a propagar a Stooge por todo o país. Hoje além das vendas pelo e-commerce, temos uma Loja Física na nossa cidade sede (Apucarana-PR), a Stooge Universe.

Você faz em média três coleções por ano, isso é raro em lojas alternativas nacionais, e apresenta estampas exclusivas, como é esse processo de criação de estampas, sua referências...?
Trabalhamos em parceria com tatuadores, que desenvolvem nossas estampas. Damos liberdade para que os artistas criem desenhos de acordo com o seu estilo e preferimos que eles insiram seus sentimentos e experiências nesse trabalho, para oferecermos peças únicas aos consumidores da Stooge.

Estampa feita em parceria com tatuador

Na Black Collection você está trazendo tamanhos plus size e saiu na frente de várias lojas alternativas nacionais ao apresentar um catálogo com todas as fotos sendo estrelas por dois modelos em tamanho grande, assim como uma modelo negra. Conta pra gente o que te inspirou a realizar isso.
A inclusão! Recebo muitas mensagens de pessoas que acompanham a marca, mas que as vezes não encontram o que gostariam. Por esse motivo a Stooge é uma marca mutável, buscamos estar em sintonia com aqueles que se identificam com o nosso trabalho!

Você participa  feiras de tatuagem e eventos com stand, estar onde o publico está é uma das saídas pra pequenas empresas?
Nós já participamos de vários eventos, levando o nome da marca pra fora de Apucarana e oferecendo uma experiência palpável para clientes e novos adeptos! Em 2016 grande parte das pessoas gosta de comprar pela internet, mas poder tocar, sentir, experimentar... Sempre vai ser importante. Então é uma oportunidade, com certeza!
Blusa de renda unissex

Como é ser uma empresa pequena no Brasil? Quais os pontos baixos e os pontos altos de ter uma marca alternativa?
Ser uma empresa hoje, é complicado, não importa o tamanho. Exige-se muita dedicação, inovação e atrativos para os clientes, mas nós somos experts nesses aspectos! Desde o início sabíamos que teríamos que trabalhar muito pra ter vendas legais, mas o amor por esse trabalho compensa qualquer esforço.

O que acha do mercado alternativo no Brasil tanto como consumidora quanto como empresária? Sente falta de união, profissionalismo, etc.
De jeito nenhum! Amo as marcas alternativas do país, e sempre que conheço alguém que produz algo na mesma linha que a Stooge, tenho uma recepção incrível. O mercado alternativo tá aí pra mostrar que a união faz a força! E pra quem pensa que a galera alternativa é bagunça, se engana. Trabalhamos com muito foco e profissionalismo.

O que é o Stooge Universe?
Conseguimos trazer para o mundo real todo o nosso universo online, para que as pessoas possam experimentar aquilo que vivemos no dia a dia da Stooge. Nosso novo espaço conta com uma loja exclusiva da marca, estúdio de tattoo, café vegetariano e abrigo para animais, e engloba tudo que a Stooge acredita ser essencial!

Pode nos contar o que você programa para o futuro da marca?
Em 2016, além da abertura da Stooge Universe, estamos nos programando para exportar nossos produtos.

Para os leitores que quiserem comprar seus produtos, onde eles podem encontrar e como podem entrar em contato?
Vocês encontram nossas peças na Loja Virtual,  em revendedores espalhados por todo o Brasil e agora, na Stooge Universe que fica na Rua João Cândido Ferreira, 709 – Apucarana/PR. O contato pode ser através do site, telefone: (43)3122-1300 e-mail: stooge@stooge.com.br ou Fan Page.
Em nossa Loja Virtual oferecemos frete grátis para todo o Brasil e a primeira troca também é grátis! Além disso, parcelamos em até 6 vezes sem juros no cartão.  <3 


RESENHA de peças da coleção Blackheart

Etiquetas e adesivos lindinhos da nova coleção

Strappy Top Must Have:


Lauren - O Strappy Top é exatamente o que apresenta na imagem. Amei ele pois pode ser usado tanto aparente como underwear. Uso tamanho 48 e pedi o GG, coube perfeitamente. Acredito que possa caber até tamanho 50, a parte de trás é toda em elástico, tornando o modelo flexível, inclusive para quem tem costas largas. Mas caso haja dúvida, confira a tabela de medição do produto. A alça tem um elástico que sustenta bem essa numeração e a largura na lateral faz com que cubra tudo e não enrole.

Ficamos bastante impressionadas com a qualidade do acabamento da peça, vejam as fotos abaixo. Parece o lado direito, mas é o avesso!! (Clique pra aumentar as fotos).


Tank Top Stooge Black:
Sana - escolhi essa peça pelo estilo versátil: pode ser blusa pra usar sobre a legging, vestido e também servea pra fazer minhas caminhadas e atividades físicas, ou seja, dá pra escolher entre usar de forma mais casual e de forma mais esportiva.
Todas as peças da Stooge vem perfumadas e o cheirinho dessa era um bocado viciante haha! A blusa tem tecido de qualidade e a estampa é aplicada perfeitamente, não fica aquela coisa "dura", é bem maleável e confortável. E também não é tão curta, vocês podem notar que ela chega a poucos centímetros do meio  da coxa. Se eu recomendo? Sim! É notável como a qualidade dos produtos da marca se destaca no mercado alternativo nacional!


Na foto estou usando o Tank Top com a legging 4034 da Dark Fashion.


Espero que tenham gostado da entrevista, da nova visão de negócios da Stooge e das peças! Nos digam se tem ou estão de olho em alguma peça das novas coleções! :D

 
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20 de julho de 2016

Black Moon Cosmetics lança batons inspirados no Black Metal

A Black Moon Cosmetics lançou batons líquidos foscos de edição limitada inspiradas em Black Metal, o The Black Metal Trinity.
Achei legal associar "Metal" com "metalizado", ficaram incríveis as cores que são intituladas Immortal, Armageddon e Sorrow. 


E os três batons vem nessa caixinha muito Tr00 em forma de pirâmide! ▲


A marca e é vegan/cruely free e envia pro Brasil, porém só no método "first class international". O valor fica um pouco alto, em torno de R$230,00. Neste link vocês podem conferir os ingredientes.

É bem legal ver marcas alternativas se inspirando em música e criando produtos e embalagens em que podem exercer sua criatividade e neste caso, virar até peça de decoração!
Se alguém tiver produtos da marca, conta pra gente se são bons! ;)




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19 de julho de 2016

8 livros da DarkSide Books para ter na sua coleção!

Como vocês sabem temos uma parceria muito legal com a DarkSide Books pra sempre que possível apresentar a vocês as publicações mais legais da editora. Os livros da DarkSide são projetos gráficos tão incríveis que automaticamente se tornam objetos de desejo colecionáveis. Separei 8 títulos entre livros lançados e em pré-lançamento e pra facilitar, já incluí os links para compra deles (alguns estão em promoção!). :D
Vamos lá! 

1. Confissões do Crematório - Lançamento dia 25/07
Segundo a DarkSide "Um livro para quem planeja morrer um dia" hahaha! O livro são relatos curiosos e engraçados da mortician Caitlin Doughty que ainda jovem conseguiu um emprego num crematório na Califórnia e "aprendeu muito mais do que imaginava barbeando cadáveres e preparando corpos para a incineração". Segundo o release, Caitlin escreveu este livro diferente e leve sobre um tema ainda considerado pesado e tabu. Conta com fatos históricos, curiosidades, dia a dia de uma casa funerária e levanta questionamentos filosóficos sobre a vida e a morte de forma despretensiosa.
A moça tem um canal no Youtube chamado "Ask a Mortician", e sobre os tabus envolvendo a morte, afirma: “a ignorância não é uma benção, é apenas uma forma profunda de terror”. Esse sim é um livro de Youtuber que vale a pena ter! ;D

ONDE COMPRAR?



2. Evangelho de Sangue - Lançamento dia 25/07
Pinhead voltou!! Este livro conta uma história pré Hellraiser e promete revelar tudo sobre o universo dos Cenobitas. O Sacerdote do Inferno – conhecido por  nós como Pinhead é dos mais ilustres e famosos personagens do universo do terror. Nesta obra, o detetive Harry D’Amour investiga casos sobrenaturais, mágicos e malignos, além de lidar com seus demônios pessoais. Quando ele se depara com uma Caixa das Lamentações, seus demônios internos são substituídos por demônios de verdade, revelando uma história complexa, sombria e perturbadora.

ONDE COMPRAR?
O livro tá saindo do forninho da DarkSide e está em pré-venda nos links abaixo:
Saraiva
Americanas
Cultura
Travessa
Submarino 





3. Exorcismo
O filme de 1973, "O exorcista", causou histeria coletiva sem precedentes na história do cinema. Dirigido por William Friedkin, foi adaptado do romance que o roteirista Willian Peter Blatty lançara dois anos antes e que completa 45 anos em 2016.
Já o livro "Exorcismo", do jornalista Thomas B. Allen, narra em detalhes fatos que aconteceram em 1949 com Robert Mannheim, um jovem de 14 anos que gostava de brincar com sua tábua ouija e cuja história inspirou o filme clássico. O autor teve acesso ao diário de um padre jesuíta - seu livro é considerado o mais completo relato de um exorcismo pela Igreja Católica desde a Idade Média. O design gráfico da publicação trás uma reprodução da tábua Ouija que pode ser jogada usando o marcador de páginas que funciona como o indicador móvel.

ONDE COMPRAR?
Fnac 
  


4. O Menino que Desenhava Monstros
A história está sendo adaptado para o cinema, dirigido por James Wan (de Jogos Mortais e Invocação do Mal). É considerada uma obra de literatura gótica, cujas características são o terror psicológico e o sobrenatural.
A obra de Keith Donohue conta a história de Jack Peter, um garoto de 10 anos com síndrome de Asperger que quase se afogou no mar três anos antes, desde então, ele só sai de casa para ir ao médico. Jack está convencido de que há monstros embaixo de sua cama e que espreitam em cada canto. Não demora muito para que seu pai também comece a ver coisas estranhas e sua mãe passa a ouvir sons que vêm do oceano e parecem forçar a entrada de sua casa. Enquanto isso, os monstros que Jack desenha em seu caderno começam a se tornar reais e podem estar relacionados a grandes tragédias que ocorreram na região. O romance é um thriller psicológico que evoca o clima das histórias de terror japonesas.

ONDE COMPRAR?




5. Menina Má
Adoro esta história! É um suspense psicológico publicado originalmente em 1954 e virou filme em 1956 (com o nome de Tara Maldita em português). Rhoda, a pequena malvada, é uma linda garotinha de 8 anos de idade. Seria ela a responsável pela morte de um coleguinha da escola? A indiferença da menina faz com que sua mãe, Christine, comece a investigar sobre crimes e psicopatas. Aos poucos, Christine consegue desvendar segredos terríveis sobre sua filha e sobre o seu próprio passado também. A cantora Lady Gaga disse que ler esse livro no colegial mudou a sua vida e não apenas isso, a história serviu de referência para outras obras de personagens psicopatas infantis clássicos do terror, como Damien, Chucky, Annabelle, Samara, O Anjo Malvado, Aldeia dos Amaldiçoados, entre outros.

ONDE COMPRAR?



6. Os Condenados
É um livro de Andrew Pyper, autor do fenômeno "O Demonologista". Nesta obra, o personagem Danny Orchard passou por uma experiência de quase-morte em um incêndio há mais de vinte anos. Sua irmã gêmea, Ashleigh, não teve a mesma sorte. Mesmo depois de morta, Ash continua sendo uma garota vingativa e egoísta e se torna cada vez mais possessiva. A história explora a relação sobrenatural de amor e ódio entre os irmãos gêmeos.

ONDE COMPRAR?


7. O Circo Mecânico Tresaulti
A obra teve uma primeira edição e agora ganha uma versão de Edição Limitada de luxo. A história é sobre um mundo pós-apocalíptico onde as pessoas não tem mais acesso à tecnologias de ponta. Uma caravana circense leva esperança por onde passa. Os artistas são sobreviventes de guerra, que tiveram seus corpos mutilados reconstruídos com complexas estruturas mecânicas.

ONDE COMPRAR?


8. Ed & Lorraine Warren: Demonologistas (lançamento em outubro/2016)
Lançado originalmente em 1980 e até então inédito no Brasil, o livro é um dossiê sobre os exorcistas/caçadores de fantasmas mais famosos do mundo. O casal, considerados os maiores investigadores paranormais de todos os tempos, foi retratado em filmes como Invocação do Mal, Annabelle e Horror em Amityville.
Lorraine Rita e Edward Warren Miney são médiuns que oferecem ajuda espiritual aos possuídos e atormentados. Nesta obra, Gerald Brittle desvenda alguns dos principais casos reais vividos pelos Warren. Ed e Lorraine permitiram ao autor acesso exclusivo aos seus arquivos sobrenaturais, que incluem relatos extraordinários de poltergeists, casas mal-assombradas e possessões demoníacas. O resultado é um livro rico em detalhes como nenhum outro, tanto que foi fonte de inspiração para Vera Farmiga, atriz que interpreta a Sra. Warren no cinema, e é livrro de cabeceira do diretor James Wan (Jogos Mortais, Invocação do Mal 1 e 2, Annabelle).

ONDE COMPRAR?
A obra será lançada apenas em outubro, mas fica a dica enquanto
colocamos moedinhas em nossos cofrinhos! :D 




Dicas de leitura DarkSide:

E vocês, já leram algum dos livros citados? 


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15 de julho de 2016

Garotas do Hi-Hat: primeiro encontro de mulheres bateristas

Hi Hat Girls Magazine é a primeira e única publicação sobre mulheres bateristas da América Latina. Criada em 2012, online e gratuita, a revista é colaborativa e produzida através do trabalho voluntário de bateristas espalhadas por todo o país. Uma equipe engajada, experiente e consciente do poder transformador da música.

> Leia gratuitamente a revista clicando aqui!

Em 2016, a Hi Hat Girls Magazine ultrapassa o mundo da internet e realiza pela primeira vez encontros físicos, os "Garotas do Hi-Hat!", sendo o primeiro encontro promovido por mulheres bateristas no país!

Jully Lee, baterista de Metal e professora do instrumento é presença confirmada.

Com data marcada em São Paulo (16/07) e no Rio de Janeiro (23/07), os eventos irão discutir temas relevantes acerca do universo da bateria e sobretudo, sobre a inserção da mulher na música em diferentes frentes de atuação.

As musicistas Julie Sousa, Cris Ribeiro, Emília B. Rodrigues e Sista Wolff

Entre as atividades serão realizadas oficina de conhecimentos básicos de bateria, pocket-workshop e roda de discussão e inspiração com mulheres atuantes em várias áreas da música, pesquisa e produção cultural. Ao final do evento, será realizada uma jam session aberta a quem quiser tocar o instrumento.

Lary Durante e Paula Padovani

É um enorme prazer divulgar a iniciativa no blog. No documentário Hit so Hard, sobre a baterista americana Patty Schemel (confiram o post aqui), é enfatizado a questão da falta de incentivo as mulheres seguirem nessa carreira musical. Portanto, ver tal mobilização para o desenvolvimento da arte no Brasil, só nos faz torcer para que o projeto cresça e consiga percorrer outras capitais do país.



Confira as datas e horários de cada cidade:

São Paulo


Rio de Janeiro


Assim como as edições da revista, os eventos são gratuitos e possuem classificação livre. :D

“Ser mulher baterista é quebrar parâmetros, é ter atitude, é poder mostrar a todos que podemos ser exatamente aquilo que a gente é!”
Lucy Peart, baterista da banda Punkake


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