Destaques

5 de maio de 2017

Roller-Zoku: Fotógrafo registra a subcultura japonesa que mistura Rock n´ Roll e Rockabilly

O fotógrafo Denny Renshaw cresceu na cidade americana de Jackson, berço do Rockabilly e recentemente lançou uma série de fotografias que retratam os Roller-Zoku, uma subcultura japonesa que tem como referências o Rock n´ Roll e do Rockabilly das décadas de 1950 e 1960.


Na década de 1970, as bandas Cools e Carol foram as pioneiras do Rockabilly no Japão liderando o revival musical do estilo: o neo rockabilly, que havia chegado ao país e foi aí que os Roller-Zoku tiveram início. Naquela época, as gravadoras japonesas não diferenciavam rock n´ roll e rockabilly, por isso a moda dos Roller-Zoku mistura características dos dois estilos. "Zoku" pode ser traduzido como "tribo" ou "clã".


Acadêmicos e o senso comum, enxergam subculturas como algo "para jovens" mas isso não ocorre com os  Roller-Zoku, nas gangs há a presença de membros de todas as idades.

 

A estética é uma mistura de rock n´ roll, rockabilly e motocicleta; tatuagens,correntes, spikes, jaquetas de couro e cabelos escuros com imensos pompadours são as características mais marcantes.


O grupo se reúne no Yoyogi Park, em Harajuku, distrito de Tóquio para dançar ao som de American Graffiti fazendo movimentos que incorporam rock n' roll e acrobacias que beiram o teatral, no local existe até uma estátua de bronze de Elvis Presley. Mas as gangs podem ser vistas por toda a cidade.


O fotógrafo relata que não foi fácil fotografá-los, eles não tem sites nem redes sociais sendo necessário um trabalho de busca que envolvia horas de caminhada pela cidade, visitando lojas de discos, shows e bares num processo que ocorreu em 5 semanas espalhadas ao longo dos anos de 2013 e 2015 que resultaram num set de fotografias em preto e branco que documentam os quase 40 anos de existencia da subcultura.


Lançado em 2009, o vídeo para a música "Nothing To Worry About", de Peter Bjorn registra os Roller-Zoku dançando no parque Yoyogi.


Veja também o post da exposição fotográfica Japanarchy, sobre a cena punk underground do Japão e o artigo sobre a decadência dos estilos alternativos em Harajuku culminando no fim da revista FRUiTS.




Fontes consultadas: 



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4 de maio de 2017

Os Movimentos Krautrock, Glam, Proto-Punk e o Beat

O que exatamente foram os movimentos Krautrock, o Glam, o Proto-Punk e o Beat e o que eles significaram? Conheci um pouco mais sobre estes movimentos ao ler o livro "Mate-me, Por Favor - A história sem censura do punk" de Legs Mcneil e Gillian Mccain, que conta a história do punk.

Movimento Krautrock
O movimento Krautrock, também conhecido como Krautwave, é um movimento musical das bandas experimentais da Alemanha, do fim da década de 1960 e início da década de 1970. Inicialmente o nome "Krautrock" tinha significado pejorativo, uma vez que seu significado literal une as palavras "pessoa alemã" com "repolho azedo". Mais tarde, com o evidente sucesso das bandas, ganhou um significado positivo, atualmente sendo visto como reconhecimento. São bandas que fazem parte deste movimento: Tangerine Dream, Faust, Amon Düül II e Can, dentre muitas outras. Fica então, a deixa para pesquisar e conhecer bandas novas! Essas bandas manifestavam em suas músicas uma rejeição à cultura anglo-americana dominante nos períodos de pós Segunda Guerra, em prol de uma definição própria, mais radical e experimental, que seria a nova cultura alemã.

Além disso, o Krautrock pode ser considerado uma síntese de influências que vão desde a psicodelia da fase inicial do Pink Floyd, Velvet Underground e La Monte Young até as vanguardas eruditas do século 20. Sem esquecer-se das características minimalistas, atonalistas e do free jazz também. Na prática, caracteriza uma obsessão por dissonâncias, ruídos, colagens sonoras, improvisações e uma maior preocupação com o timbre do que com a melodia. Dentre os gêneros pós punk, eletrônico e alternativo existem muitas bandas que reconhecem a inspiração Krautrock, como Joy Division, Sonic Youth, Gary Numan, Throbbing Gristle e Cabaret Voltaire, dentre outras... Obviamente, não se podem denominar todas as bandas alemãs do período como tal.

Kraftwerk / Foto: reprodução

Glam Rock
Aqui entramos em terras conhecidas, pois quem nunca ouviu falar de David Bowie e Kiss, por exemplo? O Glam Rock é um gênero musical nascido no final dos anos sessenta, na Inglaterra. Esse gênero é marcado pelos trajes cheios de purpurinas, saltos altos, glitter, batons, lantejoulas e paetês, sendo usados, principalmente, por bandas masculinas ou figuras que aludiam à androginia, como David Bowie em sua fase Ziggy Stardust. Uma das bandas mais marcantes desse gênero para mim é Twisted Sister, que adoro! Vale lembrar que o Glam Rock se diferencia do Glam Metal por ter um som menos pesado, o estilo teve influencia na subcultura gótica, basta analisar várias bandas e artistas que exageram em seus trajes andróginos e maquiagem pesada, por exemplo.

David Bowie / Foto: reprodução


Proto Punk
O Proto-Punk na realidade não é considerado um gênero musical distinto. Este nome é usado apenas para designar os elementos percursores do punk rock, que vieram de uma grande variedade de origens, estilos e influências. Para designar uma série de artistas da música que foram importantes para a consolidação do punk rock do final dos anos 1960 até meados dos anos 1970. Dentre os grupos e artistas notáveis estão: Ramones, The Who, The Stooges, The Kinks, The Runaways, David Bowie, T. Rex, The Velvet Underground, MC5, New York Dolls, Lou Reed, Television, Patti Smith, Roxy Music, dentre muitos outros. Alguns artistas como Roxy Music e
David Bowie teriam estendido sua influência até movimentos posteriores, como new wave e post punk. Esse é o movimento que mais tenho afinidade, talvez pela leitura que fiz do livro que citei no início desta publicação, que serviu para que eu conhecesse melhor o universo punk pelos artistas e suas histórias.

The Velvet Underground / Foto: reprodução


Geração Beat
Este é um dos meus movimentos favoritos, e acredito, um dos mais importantes. Beat é um termo usado para descrever principalmente escritores e poetas que se tornaram conhecidos no final da década de 1950 e começo da década de 1960, quanto ao fenômeno cultural que inspiraram - posteriormente chamados de beatniks. Esses artistas levavam vida nômade, ou fundavam comunidades, consistindo desta forma, no embrião do que viria a ser conhecido como movimento hippie. Uma curiosidade é que John Lennon se inspirou nessa palavra para batizar seu grupo musical, The Beatles. Na verdade, a coisa se tornou ainda maior, pois, a Beat Generation, o movimento hippie e antes de todos, o Existencialismo, contribuíram para um movimento maior, hoje conhecido como contracultura. Os ecos da geração beat podem ser vistos em muitas outras subculturas, além da cultura hippie, como na dos punks, por exemplo. Cara, isso tudo me fascina tanto!
Para mim, é impossível pensar em "geração beat" sem lembrar-se do The Doors, que foi uma das minhas bandas favoritas na adolescência. Um dos ícones desta geração é o livro "On The Road", de Jack Kerouac, que é referenciado em diversos filmes e ícones culturais, até mesmo na série em Sobrenatural, que alude à Sal e Dean (personagens do livro). Assisti recentemente ao filme sobre
"On The Road", "Na Estrada" (2012), inclusive com Sam Riley, o mesmo ator que interpreta o Ian Curtis, no filme "Control"! 


The Doors / Foto: reprodução

Espero que tenham gostado dessas breves definições, apenas uma pincelada para quem sabe um futuro aprofundamento e caso queiram aprofundar, recomendo muito, pois há muito que ser conhecido ainda. Quero voltar em breve com mais artigos sobre música e subcultura pra vocês! 

E vocês, conheciam os movimentos?
Qual seu preferido ou que tem mais afinidade?




 
Autora:
Jaqueline Campos é discente de Têxtil e Moda pela Universidade de São Paulo, e produz conteúdo no blog 4sphyxi4. Mora em São Paulo, é amante da cybercultura e eternamente apaixonada por ficção científica.
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2 de maio de 2017

Pensata: Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais?

Neste fim de semana (30/04)  faleceu o cantor Belchior aos 70 anos de idade, há polêmicas envolvendo sua vida, o compositor tinha uma veia melancólica, irônica e questionadora que se revelava em várias de suas letras. “Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais”, imortalizada na voz de Elis Regina em 1976, é uma das principais composições de sua carreira e chega hoje para nos confrontar novamente em diversas questões.

Talvez a maior característica da adolescência seja a ruptura. A ruptura com a infância e com o universo dos pais. Os jovens tem a energia da mudança e são os primeiros a aderir às novidades que o mundo lhes apresenta, sejam elas boas ou más, várias vezes, sem filtro. Não queremos quando jovens, de forma nenhuma ser como nossos pais, que se tornam "ultrapassados".

Só que vamos ficando mais velhos, chegamos à faixa dos 30 anos e podemos ter nos tornado aquilo que combatíamos na juventude, repetindo os mesmos erros dos pais. Um alerta sobre o que realmente precisava ser mudado não foi e nem está sendo feito por nós. Nós progredimos mas mas ainda há muito o que fazer.

No século passado, os jovens que não queriam ser como os pais 
se envolviam com subculturas ou movimentos juvenis.
Uma amostra sobre diferentes gerações e suas vestimentas.


Nos últimos anos vivemos o reflexo de tempos incertos não apenas no Brasil como no resto do mundo. Certo dia uma leitora disse que não gostava do blog abordando temas políticos ou ideológicos. Mas isso é possível? É possível falar de hippies, punks, skinheads, Riot Grrrls e beatniks sem falar de suas ideologias e o momento político em que surgiram? É possível falar de feminismo e não falar de políticas para mulheres? É possível ser alternativo e não falar de corpo político? Não há como separarmos o corpo, o que vestimos, de política. O corpo é político. Se você quer ter o direito de andar na rua como quer: políticas para isso. Se você quer trabalhar como quer, precisa ter um respaldo político: uma lei. Se você não quer apanhar na rua pelo que veste: políticas pra isso também. Não tem como separar o que almejamos como alternativos de direitos  que visamos adquirir. A política rege a sociedade, o nosso presente e  futuro. Se não nos interessarmos por principalmente como ela funciona iremos continuar vivendo como nossos pais. E portanto nada mais inadequado no momento do que sermos como nossos pais. A letra nos faz acordar para a realidade de que estamos empurrando para baixo do tapete certas situações que não deveríamos silenciar.

“O homem é um animal político. A função da política é impor limite às dores e às injustiças. É lutar por um mundo melhor, buscando conciliar permanentemente as diferenças. Não é função da política esmagar as diferenças. O pior resultado para as novas gerações diante do conflito que está vivendo o Brasil é que se termine com a conclusão de que a política não serve para nada”. - Pepe Mujica.

O sinal está fechado pra nós que somos jovens?
Muitos adolescentes não trabalham e não votam. Por isso é comum que quando um jovem se rebele seja chamado de "vagabundo", um termo bastante injusto já que não trabalhar não significa ser ocioso. O jovem não está fora da sociedade, ele está inserido nela, consumindo, absorvendo-a e interagindo, portanto ele está perfeitamente apto a questioná-la. A mente juvenil pode ter um leque de ideias questionadoras exatamente porque enxerga a sociedade sob um ângulo ainda não "viciado", diferente da mente de quem trabalha e já se robotizou em hábitos e deveres. Quando um jovem exige mudanças, ouve "você é jovem e ainda não tem maturidade"; o adolescente politizado "ainda não sabe do que está falando", já parou pra pensar quem inventou essas frases? Um grupo de políticos que sabe que os jovens tem capacidade de mudar a sociedade e por isso promoveram estes pensamento para que permaneça a ideia que domina nossa sociedade de que o jovem não tem voz. Por isso alguns adentram em subculturas, canalizam esses questionamentos em grupos e se aproveitaram disso para ter voz através da música, por exemplo. 

Compor músicas e criar bandas foi a forma que jovens encontraram para ter voz.
Atingindo assim outros jovens com as mesmas angústias e questionamentos.
Joan Jett

Superado o esforço pra concluir uma universidade e adentrar no mercado de trabalho, o jovem enfrenta exigências descomunais para um iniciante na carreira, é um "sinal fechado". Quem são estas pessoas que geração após geração ceifam os desejos juvenis de mudança social e estrutural? São os mesmos que “se tornam como nossos pais”? É nosso destino após adentrar ao mercado de trabalho, nos tornarmos zumbis consumidores exatamente como criticávamos na adolescência? Simplesmente "sossegar" após adquirir certa idade? Mas não é isso mesmo que querem, que sosseguemos e paremos de incomodar o sistema, que aceitemos tudo calados e passivos?


Nossos ídolos ainda são os mesmos
"Ai hoje não tem mais bandas de rock como antigamente"- no passado eram as gravadoras que escolhiam 5 ou 6 bandas  pra se tornarem imensas e dominar o mundo. Elas definiam o que você iria escutar. Celebre o hoje, que você pode aproveitar e escutar o que você quiser e não o que o mercado fonográfico te impõe. Quantas bandas ótimas ficaram esquecidas porque não foram escolhidas pela indústria? O novo sempre vem

Outra musica de Belchior é Velha Roupa Colorida também interpretadas por Elis Regina. Velha Roupa Colorida, é  um sacolejo: acorde, que uma nova mudança em breve vai acontecer / E o que há algum tempo era novo jovem / Hoje é antigo, e precisamos todos rejuvenescer. Isso me faz pensar que devemos ficar em constante atualização, não devemos parar, estagnar e sossegar a mente quando ficamos mais velhos.

No presente a mente, o corpo é diferente pois a maturidade nos muda, é verdade. Mas essas coisas que te travam, que te fizeram acreditar que você deveria ser como seus pais, devem se tornar uma roupa que não serve mais.
Manter-se atualizado é uma evolução. Se adultos não queremos viver como nossos pais, precisamos deixar o passado acomodado para trás e trazer a mente  de volta para o inconformismo juvenil, não sei se faríamos um mundo diferente, mas pelo menos não deixaríamos mais certas situações passarem quietas. 

Recentemente a publicação The Economist usou uma frase de Kurt Cobain em uma matéria
sobre corrupção. Subculturas e política são interligadas. Kurt era jovem e suas músicas se direcionavam à outros jovens com as mesmas angústias.
"O dever da juventude é desafiar a corrupção."


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Pedimos que leiam e fiquem cientes dos direitos autorais abaixo:
Artigo das autoras do Moda de Subculturas.
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26 de abril de 2017

Plágios: como estão afetando o Moda de Subculturas (e como vocês poderiam nos ajudar?)

Hoje, 26 de abril, comemora-se o dia da propriedade intelectual. É um dia para se debater, entre outros temas envolvidos, o direito autoral. Neste mês acompanhei dois casos de plágio que foram bastante comentados no Facebook, o da artista Nath Araújo e o da pesquisadora Palmira Margarida, além do caso de Ash Costello.


© Valfré https://valfre.com

Adoraria que este dia passasse batido, mas as duas mulheres acima nos encorajaram e chegou a hora de trazer à tona o fato de que artigos do Moda de Subculturas tem sido plagiados em outros blogs, academia e sites há um bom tempo. Pessoas que trabalham com mídia, jornalismo e produção de conteúdo, copiaram ideias de artigos, o formato e os publicam inclusive em grandes veículos de mídia, sem nos citar nem pedir autorização de reprodução dos trechos de artigos. 

Pesquisamos e formamos nossas opiniões e análises sobre subculturas, moda alternativa e sua relação com o mainstream. Em nossos posts, há informações de domínio público junto com resultado de nossas pesquisas. Nós sabemos quando uma informação é nossa e quando é de domínio público. Quando vemos nossa informação autoral é que confirmamos o plágio, pois a pessoa só pode ter tirado a informação de um local: o local de origem, a fonte: o blog. Sempre deixamos claro ao fim de um texto, a declaração de direito autoral, não é por falta de aviso que o desrespeito acontece.

Optamos por publicar nosso conteúdo de graça para que todos tenham acesso, pois acreditamos que somente com informação e conhecimento, os alternativos se tornarão mais conscientes de suas historias, origens, importância social e até de seus legados. Pegamos informações restritas e colocamos pra todo mundo ler. Assim, esperávamos que em retribuição nos citassem e linkassem quando usassem nosso material. Mas ocorre o contrário, nos silenciam, se apoderam de nossas opiniões, pesquisas e/ou pior: levam nossos artigos pro trabalho e ganham dinheiro. Além de estarem fazendo uso indevido, estão matando a ideologia deste blog. 

Isso nos faz repensar o que publicamos aqui, pensamos até em criar um site fechado só pra assinantes, mas temos consciência que nem todo leitor poderia bancar uma assinatura privada de conteúdo, além de que, na cultura da cena alternativa nacional já existe tão pouca informação disponível, porque excluir pessoas e restringir ainda mais as informações se não somos nós que estamos erradas?

Publicar de graça pra nós, não era um problema, faz com que todo mundo venha nos visitar, comentar, somar e fiz dezenas de amizades que eu nunca faria se esse blog não existisse. Conseguimos colaboradoras maravilhosas que mantém viva a chama alternativa e leitores que sei o nome de cor, de tanto que comentam! Dizem que quanto “maior” um blog, mais distante ele fica. Pra nós, isso não é real, nós nunca crescemos ao ponto de chegar ao mainstream, continuamos pequenas comparados a outros blogs de moda, continuamos produzindo conteúdo sozinhas - inclusive conteúdos de forma mais completas do que no começo do blog! Colocamos nosso padrão de qualidade lá em cima e queremos manter. Nosso intuito sempre foi espalhar informações, crescer, plantar sementes, por que então estas pessoas vem com uma tesoura afiada e nos podam dessa forma? Por que elas tem medo de indicar o link de onde eles pegaram a informação autoral*?

 
como-saber-se-voce-esta-plagiando
Muito legal esse infográfico sobre plágios! Fonte.

Lidamos com a barreira de, em certos meios da Moda, não levarem a sério pesquisa sobre subculturas. Mas desde o primeiro post, nós unimos moda mainstream e moda alternativa de uma forma que nenhum blog/site havia feito no Brasil até então, provando o contrário, que Moda e Subculturas andam muito juntas, tem uma história juntas e estão cada dia mais interligadas! Agora estas pessoas querem beber da nossa fonte sem creditar? Não podemos deixar que os copiadores usem o Moda de Subculturas como um “berço” de pautas que eles não são capazes de criar por si mesmos. Que criadores de conteúdo/jornalistas são estes?

Considerando que vocês são as pessoas mais importantes pra nós, as que apoiam e fazem esse blog existir, decidimos perguntar à vocês: o que acham que devemos fazer? Postagens pagas, financiadas pelos leitores? O que vocês pensam sobre isso? Pelo que observei, não é comum patrocínio de conteúdo escrito, mas muitos financiam projetos de trabalhos independentes, e talvez seja esta a forma de desenvolvemos juntos um trabalho legal sobre subculturas de forma que nós sejamos beneficiadas e não as pessoas que plagiam. Somente o autor pode lucrar com sua obra. Acham que seria justo? Caso discordem, sugiro que deixem alguma outra sugestão nos comentários, e-mail ou em nossas redes sociais. Vamos analisar com carinho. 

Somos um blog independe escrito por mulheres, somos Girl Power, temos veia punk, somos outsiders, roqueiras, rebeldes com muitas causas e esse blog é nosso espaço de voz! É nosso portifólio de trabalho pra quem nos contrata como criadoras de conteúdo! Há diversas matérias engatilhadas, e ainda temos as maravilhosas colaboradoras! Podemos mudar nossa abordagem de artigos mas não vamos parar! Continuamos porque escrevemos sobre o que amamos!


DICAS:
Se você se deparar com conteúdo semelhante ao de algum post do Moda de Subculturas, o que fazer?
Primeiro nos contate mandando o link do site e vamos analisar. Não denuncie o site/perfil, pois no caso de ser realmente um plágio, precisamos que o material esteja online para poder comparar e pegar as provas.
Nosso e-mail: modadesubculturas@gmail.com 

Como usar corretamente nossos artigos?
Você pode: Compartilhar livremente os link em todas suas redes sociais. 
Linkar nossos artigos em trabalhos acadêmicos.
Como nos linkar no seu site/blog? Usando o(s) link(s) que você consultou.
Como nos citar no seu site/blog? Usar aspas nas frases que você pegar do blog e deixar o link usado como referência.

Não é correto:
Usar um artigo como referencia e linkar assim: http://www.modadesubculturas.com.br/
O correto é linkar o(s) artigo(s) que você usou, por exemplo:  http://www.modadesubculturas.com.br/2016/09/a-origem-e-moda-de-elvira-rainha-das.html

O que você não pode:
Usar o conteúdo de uma forma que pareça que foi você quem escreveu, isso seria plágio. 
Se você quer usar nossos artigos em algum zine ou revista: precisa pedir autorização antes. 
Se você quer usar nosso conteúdo pra algo que você vai ser remunerado: precisa pedir autorização antes pois provavelmente vai ter que nos remunerar também (direito autoral). 

Tudo certinho?

Então seguimos em frente porque ao contrário dos plagiadores, 
ideias não nos faltam, o que nos falta é tempo
para desenvolvê-las! Até o próximo artigo!



* Pode parecer difícil diferenciar informação de domínio público de informação autoral, estamos vendo um meio de sinalizar isso nos artigos, mas  citar e linkar o post ainda é o caminho certo. Resumidamente, se você viu uma informação x somente aqui, aqui é a fonte. Se esta informação está em dezenas de sites ao redor do mundo, é domínio público.

P.S.:
Muitos estudantes me contatam perguntando sobre livros, autores que usamos, pesquisas. Vai rolar um post comentando isso. ;)


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21 de abril de 2017

Ash Costello processa Iron Fist pela autoria de sua coleção "Bat Royalty"

Em outubro de 2015 foi lançada pela Iron Fist, a coleção Bat Royalty, criada pela cantora Ash Costello. A coleção, cheia de elementos darks, contrastava com o perfil comercial da marca super colorida e irreverente. Essas parcerias não são incomuns na moda mainstream, e na cena alternativa pode ser uma boa ideia pois junta criadores (que podem não ter estrutura para se lançar sozinhos) com empresas conhecidas que estão dispostas a vender produtos destes criadores. 


A coleção Bat Royalty trazia como carro chefe uma botinha com asas de morcego que foi de extremo sucesso mundial! Outras peças da coleção também formavam asas de morcego em detalhes, como nas golas e estampas, como podemos ver no anúncio abaixo, que recebi por email na época de lançamento.


Logo depois diversas marcas alternativas também começaram a vender calçados com asinhas de morcego e outras peças inspiradas na coleção criada por Ash. Sendo um sucesso mundial que rendeu cópias e até plágios, é de supor que Ash Costello foi super bem remunerada, não é? Parece que não. Para a cantora, isso se tornou um pesadelo. Ontem (20/04), a vocalista da banda New Years Day, indicou a leitura de um artigo que conta o que está acontecendo. O artigo é da Alternative Press e tomei a liberdade de traduzi-lo abaixo.


Tradução (com edições):
"Hoje, Costello entrou com um processo contra a empresa [Iron Fist] citando 14 ofensas. Alega que a Iron Fist pegou desenhos que Costello lançou e usou-os para outras linhas, pagou Costello apenas um pequeno número de vendas [da coleção] Bat Royalty, divulgou imagens que Costello nunca foi informada sobre e removeu o logotipo "Bat Royalty" dos projetos Bat Royalty vendendo-os como outros produtos marca Iron Fist."
"Em 2014, Costello começou a trabalhar com os réus para produzir a marca Bat Royalty", diz a queixa. "Depois de uma fase de lua de mel com os réus, os pedidos de contabilidade de Costello em relação à marca foram repetidamente ignorados, seus projetos foram rotineiramente roubados para outras roupas e acessórios da Iron Fist, o nome e semelhança de Costello foram indevidamente explorados ou indevidamente excluídos de materiais de marketing da marca."

Costello diz que enquanto no exterior a linha de vestuário foi um sucesso, a realidade era totalmente diferente. "Estou chateada porque minha primeira linha de roupas foi tão bem sucedida no exterior e tão abraçada por meus fãs, enquanto eu estava sendo roubada de minhas ideias, meu dinheiro e, mais importante, de respeito nos bastidores", disse Costello em uma declaração à Alternative Press. "Estou ainda mais chateada que meus fãs, que eu amo e que significam tanto para mim, eu não era nada além de um dia de pagamento e a pessoa a explorar a Iron Fist."

De acordo com Ash Costello, a Iron Fist também divulgou itens da Bat Royalty juntamente com mercadoria não-Bat Royalty, criando assim confusão e fazendo os fãs comprarem outras marcas da Iron Fist que não eram a de Costello.

 A cantora modelando suas criações para Bat Royalty.

"Não muito tempo depois de sua relação de negócios, a Iron Fist começou a anunciar produtos da sua linha Night Walker ao lado dos produtos Bat Royalty, sem distinção entre os dois, o que levou à confusão real entre os leais fãs de Costello (...)", afirma a denúncia. "Além disso, em várias ocasiões, Iron Fist iria vender vários produtos da marca para o varejo e comercializar os itens como sendo Bat Royalty usando o nome de Costello. Ela nunca foi compensada por essas vendas ou por este uso de seu nome, o nome Bat Royalty, ou sua semelhança. Infelizmente, os fãs de Costello foram intencionalmente enganados pela Iron Fist e foram induzidos a comprar produtos que Costello não tinha nada a ver e não recebeu nenhum benefício." Costello diz que muitos dos projetos Night Walker ou Iron Fist foram ideias que ela lançou para Iron Fist como produtos Bat Royalty, e  que a Iron Fist rejeitou na época.


Iron Fist deu a Costello um espaço no armazém onde ela trabalharia em seus projetos Bat Royalty onde foi alegadamente "insultada e condescendida pelos funcionários da Iron First, incluindo a esposa do proprietário, que ridicularizaria Costello observando que ela era "quase como uma verdadeira estilista" ou referindo-se a ela como "Bat Von D", como a denúncia determina. Quando ela e sua banda New Years Day saíram em turnê, a Iron Fist limpou o espaço de trabalho e demorou a retornar seus projetos e materiais mesmo depois de múltiplos pedidos, afirma Costello.

A denúncia também afirma que Costello tinha uma estreita relação com Hot Topic por causa de sua banda, New Years Day. Para crescer a marca [Bat Royalty], Costello estabeleceu reuniões entre Hot Topic, Iron Fist e ela mesma. "Não muito tempo depois, os funcionários da Iron Fist começaram a agendar reuniões com o Hot Topic sobre a marca [Bat Royalty] sem incluir Costello, ou atualizando-a sobre quaisquer novos desenvolvimentos que surgiram dessas reuniões", diz a denúncia.

Vídeo da Hot Topic divulgando a coleção de Ash Costello


Costello também diz que Iron Fist não conseguiu fornecer-lhe informações financeiras precisas sobre a Bat Royalty. A queixa diz que as declarações que ela recebeu excluíram as vendas externas e omitiram alguns produtos (incluindo algumas variedades da "Bat Wing Boot", que o documento diz que é um dos mais bem sucedidos produtos Bat Royalty) e lojas de varejo inteiramente. "A situação tornou-se tão impossível que Costello foi forçada a ir a varejistas individuais diretamente para saber como os produtos Bat Royalty estavam vendendo", afirma o documento. "Costello também começou a acompanhar de perto plataformas de mídia social para uma vaga ideia de se certos produtos [Bat Royalty] estavam vendendo bem."

"Os fatos apresentados em nossa denúncia falam por si mesmos", diz a advogada de Costello, Katrina Bleckley. "Este é apenas mais um exemplo de uma empresa tirando proveito de um artista brilhante para seu próprio ganho. É lamentável que tenha chegado ao litígio, mas Ash E sua equipe estão preparados para lutar por seus direitos, seus fãs e sua marca ".



A queixa acrescenta que Costello tentou resolver as questões durante semanas. "A Iron Fist respondeu com outras promessas quebradas e, em seguida, uma oferta de assentamento que exigiu que Costello permanecesse nesta relação abusiva, promovendo os produtos Iron Fist e cedendo pelo menos metade da marca que ela concebeu, construiu e garante propriedade da Licença"

Após a publicação deste artigo, a Iron Fist mandou o seguinte resposta à Alternative Press: "Esta é uma questão legal que será respondida em conformidade, e a Iron Fist nega as alegações na denúncia e na história publicada pela Alternative Press. "

- Fim da Tradução-


Recentemente ocorreram vários casos de empresas de moda desrespeitando a propriedade intelectual seja de artistas, seja de outros designers, historiadores e escritores. Há algum tempo observo que algumas marcas alternativas viraram verdadeiras corporações. E não é por fazerem "moda alternativa" que estão isentas de ganância e desrespeito. Tivemos casos polêmicos com Lime Crime,  Dolls Kill  e agora a Iron Fist. Difícil esta situação, pois ao mesmo tempo que gostamos do que estas marcas vendem, tem outra questão importante: a ética. Será que Ash se exporia ao mundo dessa forma se algo não fosse verdade? Pois coloca em risco a carreira e imagem dela (sabemos como as mulheres são silenciadas nesse mundo).

O modelo da bota com asinhas de morcego foi criado pela Ash, mas é anunciado como patenteado pela Iron Fist, então quem copia, precisa tomar cuidado pra não ganhar um processo ou ter que pagar a empresa... Mas não sei dizer pra vocês se a patente está só no nome da Iron Fist ou no da Ash. Se não estiver no nome da Ash, a criadora, é uma baita sacanagem corroborando as alegações da cantora. 

Temos a mentalidade que criações de moda "não tem dono",
mas criações autorais e artísticas tem sim
! Estamos de olho! 



Link do Artigo Original.



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"Ash Costello processa a Iron Fist pela autoria de sua coleção Bat Royalty" apareceu primeiro em Moda de Subculturas.
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17 de abril de 2017

“Mãe, minha professora tem o cabelo azul!” - Sobre ensinar e aprender sendo uma profe alternativa

A frase que dá nome a este post foi proferida por uma aluna minha quando me descrevia para a sua mãe, e foi dessa maneira que a mãe pôde me reconhecer na reunião de pais. Essa é apenas uma faceta de ser uma professora alternativa. Fora os cabelos, tenho um visual relativamente “passável”, pois consigo esconder bem as oito tatuagens que tenho. Mas por que as tatuagens seriam um problema?

Em verdade elas não são; mas sempre que entro em um novo ambiente de trabalho, em uma escola em que ainda não estou familiarizada nem com os colegas de trabalho nem com os alunos, prefiro escondê-las, porque sei que o preconceito vem muitas vezes dos outros professores e das famílias dos alunos. É engraçado ver que os alunos não tem preconceito com tatuagens; pelo contrário, eles amam!

Mas enfim, em ambientes novos, nunca mostro as tatuagens de primeiro; espero conhecer bem os professores, conhecer bem as turmas pra depois ir mostrando aos poucos. A reação dos alunos é sempre positiva. Um dia encontrei na internet esta matéria aqui: "Desempenho dos alunos é melhor se o professor tem tatuagem" e fiquei bem feliz! Essas novas gerações estão vindo com bem menos preconceito do que seus pais e avós tinham com relação a isso. Às vezes ainda pego algumas pessoas que fazem parte da comunidade escolar me olhando torto, mas é minoria. Nas escolas em que trabalhei nunca me foi pedido para esconder os desenhos, mas alguns colegas meus de profissão já passaram por constrangimentos do tipo; em um dos casos, a diretoria da escola pediu que o professor usasse camisetas de meia manga, para que não aparecesse a tatuagem do braço. Ainda temos que lidar com isso, em pleno 2017. 

Trabalhinho escolar: releituras de retratos antigos
e mumificação (as góticas piram!)


Em relação às roupas, sempre que me arrumo pra dar aula, eu fico alguns minutos na frente do espelho me olhando e pensando se a roupa está “adequada”. Alguns anos atrás, quando eu era uma riot grrrrrl indignada, eu ficaria furiosa comigo mesma, pensando em “amenizar” o visual para trabalhar (sendo que eu procurei por uma profissão que não fosse me incomodar muito na questão estética). Mas como já escutei de tudo em relação às minhas roupas, e aluno é uma criatura que repara em ABSOLUTAMENTE TUDO que está bagunçado em você, ando evitando bermudas muito curtas (short nem pensar), saias muito curtas, vestidos muito curtos. Nunca fui uma grande fã dos curtos (só dos cabelos curtos) e não gosto quando adolescentes ficam cuidando o tamanho da sua roupa, e eles fazem muito isso. Ao mesmo tempo enfrento um dilema, pois não sei se é moralismo meu não querer ir trabalhar assim justamente pra não me incomodar com os comentários que podem surgir (porque tem dias que a gente simplesmente não quer responder nada!) ou se eu deveria ir assim mesmo e ser a louca problematizadora que responde à todo e qualquer comentário com uma aula (HAHAHAHAHA).

Quando comecei a dar aula: tinha escola que não me queria por lá!

Bem, essas são questões que eu tenho que lidar todos os dias. Seja na hora de escolher um colar (“coloco a caveira no pescoço? Ou Baphomet? Muito assustadora pra crianças?”), pentear (ou não) o cabelo, até a escolha do sapato (“será que ir de chinelo seria um pouco demais?”). Muitas coisas podem surgir aí. Uma vez uma amiga minha, também professora, me disse que não sabia se estava na profissão certa porque ela não tinha “jeito de professora”, se referindo àquelas imagens idealizadas de professoras perfeitas e meigas que só existem na ficção. Ora, mas qual é o jeito de professora? Ser professora também é ser plural!


Autora: 
Nandi Diadorim. Historiadora e professora na rede municipal de ensino no Rio Grande do Sul. Guitarrista em uma banda de punk rock. Cachorreira, gateira, vegetariana, feminista...em suma, a incomodação em pessoa.




Artigo de Nandi Diadorim em colaboração com o blog Moda de Subculturas. É permitido citar o texto e linkar a postagem. É proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo aqui presente sem autorização prévia do autor. É proibido a cópia da ideia, contexto e formato de artigo. Plágios serão notificados a serem retirados do ar (lei nº 9.610). As fotos pertencem à seus respectivos donos; a seleção e as montagens das imagens foi feita exclusivamente para o blog baseado na ideia e contexto do texto.


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