Destaques

10 de março de 2011

Notte

IO Donna Magazine.


Alguns Desfiles...

Alexander McQueen RTW Fall 2011


Ann Demeulemeester Fall 2011 

Gótico x Subcultura Gótica

Um dos principais motivos que inserem uma pessoa na subcultura gótica é apreciar a cena musical



- Elementos que são parte da subcultura gótica, mas não são exclusividade dela (uma pessoa não precisa ser gótica para gostar):

Gótico (período) Histórico (Arquitetura e Artes da Baixa Idade Media - século XI ao XV);

Artes e Arquitetura da  Baixa Idade Média

Literatura Gótica - surgida no fim do século XVIII (com temas medievais, de terror ou sobrenatural); 
Literatura Fantástica ou de Terror


Revival Arquitetônico da Era Medieval no Século XIX (na Era Romântica houve um revival da Baixa Idade Média);

Castelo do século XIX em estilo Românico

Moda do Século XIX inspira-se na Era Medieval

Músicas com temas obscuros, macabros, morte, escuridão, tristeza.

O Hard Rock macabro de Alice Cooper
Celtic Frost misturou música erudita e letras sombrias no Metal Extremo

Manson trouxe o terror grotesco para o Rock moderno



Esses elementos históricos/literários/artísticos qualquer um pode apreciar - minha mãe, meu professor de história, uma vovó, um nerd, uma patricinha, Tim Burton... mas que não faz deles pertencentes à subcultura gótica, apenas admiradores de arte obscura e arquitetura histórica. 

Já os góticos, são apreciadores de música gótica somado à todos os temas (histórico/literário) citados acima. O que eles fazem é adequar e contextualizar os elementos acima encaixando-os nas "regras" da subcultura.

Algumas subculturas tem elementos em comum, como  temas medievais, obscuros, macabros ou tristeza presente em letras de música, como por exemplo, o Gothic Metal, que é um estilo musical pertencente à cena Metal. O Gothic Metal aborda exatamente do que eu citei acima: gótico histórico, literatura, temas medivais ou depressivos nas letras. O estilo de se vestir das mulheres do Gothic Metal remonta à referências estéticas da Idade Média e do século XIX.


Sharon den Adel: roupas de donzela medieval no Gothic Metal

Com este post espero ter ajudado à compreender que todo mundo pode gostar de coisas obscuras sem ser parte da subcultura gótica. Ser parte da subcultura gótica tem a ver com apreciar música gótica e seguir o lifestyle da subcultura. 

*Editado 20/02/2015

5 de março de 2011

Estilo: Dândis nas Subculturas

Como vimos na postagem sobre a Moda Império, o estilo Dândi era baseado na simplicidade, em cores lisas e no uso limitado de acessórios. Os dândis do século XIX queriam que essa moda fosse permanente, um traje moderno e urbano, onde o tecido e o corte fossem mais importantes que os enfeites e acessórios. A maior herança dândi é a roupa masculina atual, que não muda há 200 anos.
O estilo dândi também marcou a história como vestuário de revolta, dissidência, contracultura. Jovens rebeldes que usaram o estilo como protesto. Através dos dândis, iniciou-se o uso de roupas pretas no traje masculino festivo. A cor preta era dos malvados, dos heróis literários, do luto; agora, era símbolo da rebeldia anti-burguesa. E é nesse momento que o preto se torna a cor da revolta. Começa aí a ligação do estilo com as subculturas.

Você vai encontrar facilmente o estilo dândi em duas subculturas: na gótica e na moda alternativa japonesa. E a explicação é simples: a estética de ambas  se baseia no século XIX.
Uma das características da releitura do estilo dândi nas subculturas, é que além da simplicidade e roupas bem cortadas, eles incluem toques de excentricidade e desconstrução do estilo. E a cor preta está sempre lá, simbolizando a eterna rebeldia juvenil.

Na moda alternativa Japonesa:
O estilo Ouji é inspirado nos jovens vitorianos, nos Teddy Boys ingleses (que se inspiravam nos dandis e na Era Eduardiana) e iniciou-se separado da subcultura Lolita, mas é constantemente ligado à essa estética por possuir fãs do estilo.  Ouji, que significa “Principe”, também é chamado de “Aristocrat” no Japão. No ocidente, o estilo é conhecido como “Kodona”, que é a junção de kodomo + otona = criança + adulto, mas esse termo não existe no Japão.
As meninas também adoram usar o estilo. 



Na subcultura gótica:
A base da estética gótica tradicional é o século XIX, e como os góticos são apaixonados por moda e pela reinterpretação de vestimentas históricas, é nessa subcultura que podemos encontrar a maior variedade e criatividade do estilo dândi, desde o clássico, passando pelo romântico, o vitoriano e chegando até o steampunk.



Impossível falar de dândis e não falar do roqueiro Marilyn Manson. Manson adotou o estilo no final dos anos 1990 e não largou mais. O contraste da estética impecável dândi com o visual “grotesco" é o diferencial.



Veja também:
Estilo Império na moda Alternativa Feminina
O Século XVIII e XIX: Diretório, Império e Regência



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