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29 de setembro de 2016

Kate Moss usando peças da SEX e da Let it Rock (lojas Punks de Vivienne Westwood e Malcolm McLaren)

Em editorial de comemoração aos 25 anos da revista Dazed & Confused, Kate Moss veste roupas das lojas Punks de Vivienne Westwood e Malcolm McLaren, a SEX e a Let it Rock [veja nosso post sobre as lojas aqui]!

Fiquei muito feliz com o timing, pois acabei de postar sobre as lojas e uma super modelo e uma super publicação aparecem usando as famosas peças que entraram pra história da moda! Assim podemos todos nós ver as roupas punks daquele período sendo usada nos dias de hoje! E não é que são atemporais?

Sendo a maioria das peças da época, podemos ver a estética punk inglesa em seus primórdios. Hoje ao olhar as fotos, aparentam ser looks suaves ou "normais", mas precisamos colocar nossa mente lá no fim dos anos 1970 pra entender que eram visuais rebeldes e inovadores. As peças parecem ser "punk de boutique", e realmente são, pois a estética punk de Vivienne e Malcolm nasceu numa boutique. ;)

Ah, as peças vieram do acervo de um colecionador: Kim Jones, o diretor artístico da menswear da Louis Vuitton!
Atentem para o cat eye, típica maquiagem das meninas punks, em versão atualizada

Minha foto preferida: ela veste a blusa Venus [que citei no post] da Let it Rock
com saia de couro da SEX. Não é incrível pensar que isso é o look punk inicial? :D

Novamente um top da Let it Rock e saia de couro da SEX. 
Notem a meia arrastão, as lojas do casal também vendiam este tipo de peça. 

Kate veste trench-coat Louis Vuitton, mas a saia e o sutiã são da SEX, observem os spikes na borda do sutiã! Pois é, até isso é punk inicial! E os scarpins também são da loja, as primeiras meninas punks usavam esse tipo de calçado. 

Foi bem legal escolherem a Kate pra esse editorial, ela é um ícone da moda britânica e a gente sabe da personalidade rebelde que ela tem! No look abaixo: sutiã, capa e saia, tudo da SEX.


E finalizando com essa foto que a Kate usa um suéter da Louis Vuitton que é praticamente no mesmo estilo dos que Vivienne criou para a Seditionaries e os calçados são da Vivienne também, no já citado post que fizemos, postei um calçado bem semelhante. Afinal, sandálias de salto com studs vestiam os pés das meninas punks da época.



Bom, esse com certeza, pelo valor histórico, já é um de meus editoriais favoritos de todos os tempos! Eu tô praticamente chorando de emoção! Não é todo dia que podemos ver as peças punks originais de Vivienne  e Malcolm estampadas em revistas. Vida longa à estética punk! ♥


Vídeo com a história das lojas:


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13 de junho de 2015

Girl Power: mulheres ícones do rock na Nylon Magazine!

Para a Music Issue de edição junho/julho, a Nylon Magazine fez um editorial de beleza chamado Girl Power. As modelos Anna Nevala e Merethe Hopland foram fotografadas por Jamie Nelson interpretando mulheres ícones do rock como: Patti Smith, Gwen Stefani, Siouxsie Sioux, Kathleen Hanna, Kate Bush, Kim Gordon, Stevie Nicks e Courtney Love. Particularmente acho que faltou a Joan Jett... mas as fotos ficaram lindas de qualquer jeito!

Não vamos postar apenas as fotos do editorial, mas também algumas imagens que podem ter servido de inspiração para as fotos! :D

#Courtney Love



#Gwen Stefani


#Kathleen Hanna

#Kim Gordon



#Kate Bush



#Patti Smith
 


#Stevie Nicks


#Siouxsie Sioux

O que acharam do editorial?
Girl Power sim ou com certeza? :D


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11 de janeiro de 2015

Editorial: Nadja

Faz teeeempo que não posto editoriais de revistas mainstream com temas relacionados à estéticas alternativas aqui no blog! E olha que foram justamente estes editoriais que fizeram o MdS ser o que é! Não que eu não queira mais postá-los (na verdade tenho uma lista deles super atrasada) mas é que os nossos estudos sobre Moda Alternativa acabam sendo mais fascinantes e preferimos dar mais espaço à eles :D

Esse editorial se chama Nadja, em homenagem à uma das maiores top models da década de 1990: Nadja Auermann. 
Ela já foi considerada a modelo com as pernas mais longas do mundo, o que lhe rendeu muitas sessões de fotos com temática mais fetichista. E justamente por causa desse detalhe físico fez vários trabalhos usando peças de Thierry Mugler, estilista que usa a estética fetichista diretão em suas criações!

O que me fez definitivamente optar por postar o editorial aqui, é que numa das fotos, Nadja usa um corset de metal da Maya Hansen, que é uma estilista espanhola de background alternativo. Curiosamente o corset lembra bastante as peças de Mugler dos anos 90. Outras marcas presentes no editorial são do próprio Thierry Mugler, Chanel, Miu Miu, The Blondes, Salvatore Ferragamo e Just Cavalli.


24 de outubro de 2014

Brooke Candy na revista Bust: Sticky Sweet

Brooke Candy recentemente estampou as páginas da revista Bust. O editorial tem um styling muito ousado e criativo. Infelizmente não consegui ter acesso ao texto da matéria, mas em recente entrevista para Harpers Bazaar, Brooke diz que seu estilo está em transição já que costuma ser muito orgânico. Como podemos ver nas fotos abaixo, no momento ela está obcecada pela década de 1920 - muito notável no cabelo e maquiagem vamp dos olhos, da boca e no desenho das sobrancelhas.

 "Suja, feminista e fabulosa - Brooke Candy é a pop star de uma nova era"
- intitula a matéria com a rapper.

"Eu sempre fui estranha, no ensino médio, eu tinha um mullet e era roxo. Por que eu precisaria de um motivo pra usar salto de 20cm de altura, cabelo cor de rosa, Chanel e uma armadura de papel? Eu me visto para mim!


Brooke ainda complementa que  a mensagem que quer passar com sua música é de emancipação feminina, "eu quero uma revolução intelectual, quero que as pessoas vão contra a corrente e a forma tradicional de pensar. Estamos todos os dias no meio de um movimento de direitos civis para as mulheres e gays. As mulheres têm o poder de fazer tudo o que um homem pode fazer".
 
 

16 de setembro de 2014

Pink Flamingos, o filme de John Walters inspira a Moda Alternativa

Já é possível ver nas lojas, inclusive em lojas alternativas estrangeiras, peças com a estampa de "pink flamingos". A tendência atual apareceu pela primeira vez em abril de 2012 na revista Australian House & Garden. De lá pra cá, do universo da decoração a estampa se estendeu para roupas e acessórios mainstream.
Aproveitamos a brecha pra falar um pouco do filme, já que a década de 1970 está em voga nas passarelas internacionais Verão 2015, e talvez seja do interesse de alternativos ter uma queda por películas excêntricas e bizarras.

Pink Flamingos, o filme:
Lançado em 1972, Pink Flamingos é um clássico filme cult. Ele faz parte do legendário Midnight Movies (Sessão da Meia-Noite), que possuía fãs a la Yoko Ono e John Lennon. O cinema Elgin, em Nova Iorque, era a grande oportunidade dos vídeos underground serem exibidos, já que eram ignorados no circuito mainstream americano. Além dele, títulos como El Topo, do chileno Alejandro Jodorowsky e The Rock Horror Picture Show (tema da nova coleção da MAC), de Jim Sharmam, também ganharam fama pelo mesmo local.


A estrela do fime e musa de John Waters, Divine:

Protagonizado por Divine - ícone da cena LGBT americana, tendo frequentado até Studio 54 – a película se passa em torno da disputa do casal Connie e Raymond Marble onde tenta a qualquer custo tirar de Divine e sua família o atributo de serem "as pessoas mais asquerosas do mundo".



É comum alternativos amarem “Cry Baby”, do mesmo diretor, com Johnny Depp. Talvez isso dê alguma ideia da vibe dos filmes de Waters, mas ainda assim, dificilmente não se surpreenderá com as cenas literalmente expostas e escatológicas de Pink Flamingos. Aliás, o título se deve ao fato da Drag Queen possuir objetos com o formato da ave. 

O conteúdo polêmico recebeu muitas críticas na época. Com forte pegada trash, pode-se dizer que o longa era um reflexo da pós-contracultura sessentista, onde muitos artistas aproveitaram o espírito de rebeldia da década, para se libertarem das opressões e assim provocando a sociedade antiquada ao soltarem a imaginação com criações das mais alucinantes possíveis, sem se preocupar com as consequências de suas atitudes. Efeito do LSD, vontade de sair da zona de conforto ou desinformação? Pode ser. O fato é que o período foi marcado por uma mistura de valores e descobertas, sendo ele feito pelo caminho certo ou não.

Observem o figurino dos personagens Raymond e Connie Marble. Há vários elementos estéticos sendo usados pela moda atual. E o mais curioso, o filme é de 1972, e Raymond tem cabelo e pelos pubianos pintados de azul, possivelmente tingidos de alguma forma alternativa, como anilina ou corante alimentício, já que comercialmente as primeiras tintas de cabelos coloridas surgiram em meados para o fim da década.

Um dos sinais de que o filme pode voltar a ser cultuado por uma nova geração, é que a revista Numéro desse mês trouxe um editorial totalmente inspirado nele, trazendo de volta a estética trash e essência surrealista do longa:


Essa é uma forma interessante de observar como a moda mainstream consegue diluir algo com conceito excêntrico para a grande massa.


Estampa Pink Flamingo em lojas alternativas
Mas aí é que está a maravilha da visão de mercado dos estilistas alternativos, que tiveram a ideia de adaptar uma trend mainstream ao universo da cultura underground. De tendência de decoração, as lojas alternativas associaram o pink flamingo ao filme cult homônimo de 1972, como podemos ver nas estampas das peças abaixo, onde há, inclusive, desenho de um trailer.

 

E você, aprecia filmes trash?
Usaria a estampa?


* Artigo original do Moda de Subculturas. Se quiserem usar trechos do texto como referência em seus sites ou trabalhos, achamos gentil linkar o artigo do blog como respeito ao nosso trabalho. Tentamos trazer o máximo de informações inéditas em português para os leitores até a presente data da publicação.Todas as montagens de imagens foram feitas por nós.

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