Destaques

30 de junho de 2015

Tendência: óculos Kurt Cobain (Kurt Cobain's sunglasses)

Sim, eles estão de volta! E demoraram um pouco até. Quando lançamos o post Grunge, tinha certeza de que uma hora ou outra os óculos do Kurt iriam vir como modismo, pois os anos 90 estão em alta - novidade! – e o acessório foi um elemento marcante no visual do cantor.

kurt cobain's sunglasses

Na época causou uma dúvida danada a origem, mas o que tudo indica, Kurt usava um modelo oitentista do designer Christian Roth, que poderia ser verdadeiro ou fake. Talvez pela ascensão do músico na mídia, grifes como Chanel resolvem apresentar armações semelhantes, é o caso do seu desfile Primavera 93.

À esquerda, modelo Christian Roth. E o estilo Chanel no rosto de Claudia Schiffer.

Kurt com seus pares.

 Courtney Love e a ex-baixista do Hole, Melissa Auf der Maur.

É bem provável que ambos sejam versões dos óculos Audrey, criado em 1963 por Oliver Goldsmith em homenagem a atriz. O modelo ganhou fama internacional ao surgir branco no rosto de Hepburn para o filme How to Steal a Milion de 1966, mesmo ano de lançamento de Koko, armação igual ao Audrey só que na cor preta. Como os anos 90 sofreram forte influência da estética sessentista, isso pode explicar a ligação entre as décadas.

Criações Oliver Goldsmith ao estilo Mod

Em 2013, Dries van Noten segue o tema de sua coleção e resolve trazer uma releitura do estilo grunge, esse seria uma das tentativas de retorno do acessório. Apesar do original Audrey ter se tornado um clássico, é provável que só agora, com o desfile masculino Saint Laurent, os óculos de Kurt virem modismo. Ele já vem aparecendo nas faces de celebridades e anônimos, inclusive sendo vendido em sites da China.

Rihanna e seu vintage Versace e Miley Cyrus com vintage Chanel.

Donita Sparks da L7 com armação colorida:

Desfile Dries Van Noten Verão 2013.

Acne Studios modelo Mustang

Surgindo em novas cores na coleção de Saint Laurent Verão 2015.
Yves Saint Laurent Kurt Cobain's sunglasses

Há um bom tempo que tenho vontade de adquirir um, vamos ver se agora finalmente consigo meu modelito! :D

E vocês, gostam do modelo? Teriam um?


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27 de junho de 2015

Dicas de: Peças para o friozinho (lojas nacionais)!

Como prometido, algumas dicas de peças pra clima mais ameno de lojas alts nacionais :D

Roupa básica a gente compra em qualquer loja né? As lojas alternativas entram com o que o próprio nome diz: alternativas à moda mainstream. E uma das características da moda alternativa é a importância do fator criativo, assim como a roupa ser usada como uma forma de auto expressão. Sendo assim, pra uma mente alternativa não existe essa de: "essa roupa é muito elaborada ou chamativa", pois o alternativo encontra meios, no seu estilo de vida, pra usar aquelas peças.

Começo com algumas peças da Haute Xtreme: as blusas são ótimas pra um street style do dia a dia, já a calça, vai até pro trabalho!

 clique pra aumentar a imagem

Miniminou
Não é apenas o verão a estação perfeita pra vestidos longos, o inverno também é! Especialmente naquelas cidades que não faz taaaanto frio. Na verdade, é possível usar meias calças embaixo deles se estiver frio né? Então acabam sendo uma opção às calças. E caso esfrie, uma jaqueta por cima vai ficar ótimo!
Já o vestido Mysterious Hood vai bem com uma legging e um super coturno.
Curtiram? Com o cupom SUBCULTURAS, vocês tem 10% de desconto em todas as compras na loja.


 clique pra aumentar a imagem
 


A Stooge tem umas peças ótimas como o casaquinho de estrelas e o branquinho com caveirinhas, que vão pro trabalho (ou pra casual friday, dependendo do seu emprego!) e numa vibe mais street, a jaqueta com frase atrás e a blusa com tule e estampa de esqueleto.

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A Dark Fashion acabou de lançar coleção nova e dentre as peças do site eu destaco a blusas de mangas longas e o vestido de referência medieval que pode ser usado com meia ou legging com botas. O casaco abaixo é uma peça mais diferenciada, sendo uma opção pra sair da mesmice.

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A blusa 123 da Black Frost é uma das que mais uso nessa época. Não se incomodem com as aberturas no centro da frente, é só vocês usarem uma regatinha preta de alcinha por baixo que fica usável no dia a dia. Acredito que dê pra fazer o mesmo com o vestido do meio, uma regatinha embaixo dele cobre o busto e permite o uso no cotidiano. Já o vestido da direita, gosto dos detalhes do decote e da manga e da possibilidade de usar com calças ou com uma mini saia com meia.

 clique pra aumentar a imagem

Na Crânio Store encontrei o Moletom Zombie Skull:



Na Ideal Shop tanto o blusão Elvira quanto o Edward são peças masculinas, mas com uma costureira, você consegue transformá-los em peças femininas. Clique pra aumentar a imagem.


E por fim,  a Necrowear! Ambas as peças não estão disponíveis no momento,  mas acho que vale a pena clicar em "avise me quando chegar" e ficar de olho nas outras peças da loja!! Eu achei lindíssima a peça da direita!


 ML014 - ML013  
 clique pra aumentar a imagem


Espero que tenham gostado das dicas!
E me digam se tem alguma preferida :)


P.S.: Este não é post permuta e nem publipost.


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25 de junho de 2015

Dicas da Estação: Casacos!

Brrrr, o inverno chegou! Não sei se onde vocês moram faz frio, mas aqui tem feito especialmente depois das 16h. Como minha casa não é apropriada pro inverno, provavelmente faz mais frio dentro dela do que em todo inverno da Finlândia, daí acabo me vestindo melhor dentro de casa do que fora dela :P
E o frio me fez lembrar de dar dicas de casacos ou qualquer outra peça que vá em cima das blusas de manga longa!


Neste post darei dicas da Queen of Darkness, meu trabalho como embaixadora da marca é divulgá-la por aqui! Mas aguardem que também vou postar um sobre lojas nacionais :)

 Long hoddie with accented shoulders
Começo com peças que não são exatamente casacos mas que me chamaram a atenção. O primeiro é um bolero com manga morcego. A seguir, um poncho de barra assimétrica e depois duas peças abertas na frente, uns blusões. Seria legal vocês acessarem os links do post pra ver mais fotos, já que algumas peças tem detalhes nas costas.

Brrr, winter arrived in Brazil!! So, I decided to give tips of Queen of Darkness ´ coats and some pieces  that goes with long sleeve blouses!
I start with pieces that are not exactly coats but that caught my attention. The first is a bolero with bat sleeve. Next, a poncho with asymmetric bar and then two pieces open in front. It would be nice you to access the links to see more pictures, since some pieces have details on the back.

 
(clique pra aumentar/Click to Enlarge)


Blusões cropped!
É um exemplo de trend mainstream atual adaptada à moda alternativa. 
Mas fotos de cima, peças em moletom e nas fotos de baixo, tricô.

Cropped jackets!

It is an example of current mainstream trend adapted to alternative fashion.
In the pictures above, sweatshirts; and in the below photos, knitting.

 
Short, knitted jumper with plait pattern - Cropped Fishnet Jumper
(clique pra aumentar/Click to Enlarge)

Agora sim os casacos. Três modelos MUITO estilosos!
Um estilo blazer (corporate goths vão amar!), um mais frufru com babados de renda (é lindoo) e um casaco com referência da moda masculina do século XVIII. Pois é, moda alternativa também é cultura rsrs!

Now, coats. Three VERY stylish pieces!
A blazer style (corporate goths will love it!), a piece with frilly lace (it ´s gorgeous) and a jacket with a reference from eighteenth century menswear. Yes, alternative fashion is also culture! :D



Black blazer with studs  -  Cardigan with lace and ruchingDip Back Coat with Buckles(clique pra aumentar/Click to Enlarge)

E vocês já estão participando do sorteio pra ganhar 1000€ em peças da Queen of Darkness?? Acessem [este link] ou cliquem na imagem abaixo pra saber
como participar! E se ganharem não esqueçam de mim kkkkk (eu não posso participar, gentemmm).

What about you, are you already participating of the giveaway to win 1000€ of Queen of Darkness pieces?? Access [this link] or click on the image below to know how to participate!

http://www.modadesubculturas.com.br/2015/05/ganhe-1000-em-pecas-da-queen-of-darkness.html

 

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19 de junho de 2015

Uma maneira diferente de enxergar: óculos em fomato de asa de morcego

Alternativos que tem problema de visão costumam sofrer pra encontrar óculos que representem seu estilo pessoal. Esse é um segmento que a gente, hora ou outra, acaba optando por um modelo "careta" por falta de opção mesmo. Esta que vos escreve tem conhecimento de causa, sou míope, e há muitos anos uso lentes de contato porque sinto uma dificuldade tremenda de me sentir representada pelos modelos de aros de óculos disponíveis no mercado nacional.

Esses dias uma estrangeira que conheço apresentou o link dessa loja alemã chamada Fledermausbrille que fica na cidade de Düsseldorf. Eu fiquei mais uma vez encantada em como a Moda Alternativa me surpreende, sempre indicando que esse lance de "não ter mais o que se inventar" não é, definitivamente, o pensamento padrão dos empresários alternativos.


Os aros e lentes de óculos que a loja oferece misturam o conceitual com o irreverente e elementos da cultura gótica e steampunk.




E sim, o serviço é completo, tem aro, lente, lencinho e caixa pra guardar o acessório...


Fica até difícil escolher os modelos preferidos... estou tendendo para o preto com spikes e o de asa de morcego, tanto o de lente transparente quanto o de sol. E vocês?? :D



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17 de junho de 2015

As Sufragistas e a Moda como ferramenta política

No post anterior, falamos sobre a “Moda Alternativa” usada por mulheres que rompiam padrões sociais no século XIX. E tanto essas mulheres quanto a roupa que elas usavam foram precursoras do que viria a ser um novo comportamento feminino frente à sociedade no século seguinte. O acesso ao trabalho quanto a educação deram à elas a necessidade de se sentirem representadas politicamente e o voto era o meio delas conseguirem essa representação. Uma luta que se travou por quase um século, através de movimentos feministas que foram, no fim do século XIX, chamados de Movimento das Sufragistas.


Tem sido dito que a forma como você se veste diz muito sobre o que você acredita. Os exemplos a seguir mostram a Moda como poderosa ferramenta política que interage com questões importantes da sociedade.


As Sufragistas

A luta pela igualdade de direitos entre homens e mulheres sempre existiu, pelo menos desde a antiguidade clássica. Mas as mulheres sempre foram de alguma forma caladas, queimadas ou decapitadas. No começo do século XIX, à medida que mais mulheres eram alfabetizadas e frequentavam universidades, passaram querer intervir na esfera pública.

A lei dizia que "pessoas do sexo masculino" podiam votar, o que excluía mulheres de sua cidadania. Muitas delas já tinham cursos superiores e a educação as fazia conscientes de um desejo de lutar por seus direitos políticos e sociais, assim, em 1848, foi criado em Nova Iorque o National Woman Suffrage Association (NWSA), primeiro movimento feminista organizado pelo direito ao voto feminino. A consciência "feminista" sobre cidadania política plena para as mulheres, tinha uma de suas raízes na Reivindicação dos Direitos da Mulher, de Mary Wollstonecraft, publicado em 1792. 



Os homens que eram contra o direito da mulher ao voto, diziam que o lugar delas era em casa, que elas eram ignorantes e não saberiam votar ou que a presença delas no parlamento seria a ruína da nação, já que elas não eram capazes de entender sobre política.
Em 1906, o jornal Daily Mail, cunha o termo “suffragette” como uma maneira depreciativa de descrever as mulheres mais militantes.

Como citamos no
post anterior, as mulheres queriam o direito de usar calças, tinham o desejo de trabalhar fora, e a ideia masculina de que feministas eram mulheres feias ou solteironas, são observados nos cartoons abaixo, como uma forma de zombar das Sufragistas.

"Ninguém me ama, acho que serei uma suffragette" - a garotinha veste calças.
"O lugar da mulher é na casa dela" - aponta um rapaz à garota.
"Origem e desenvolvimento de uma Suffragette. Aos 15 uma mimadinha; aos 20 uma coquete; aos 40 ainda não se casou! E aos 50, uma suffragette."

Male tears já existiam na virada do século passado...

"O que eu faria com as sufragistas" - uma mulher presa na cadeira
"A mulher masculina" - critica a moda alternativa da época, que era o uso de camisa e paletó.
A sufragista no palanque é desenhada como uma mulher muito feia.
Abaixo, um homem se torna "mãe"; "Todo mundo trabalha menos a mãe: ela é uma suffragette. Quero votar mas minha esposa não deixa." e por fim, um cartoon escrito: "Dia da eleição" - a mulher sai de casa e o homem cuida de duas crianças ao mesmo tempo.

Sufragistas nas ruas panfletando ou fazendo campanha pelo voto feminino, elas acreditavam que a política precisava levar em conta os direitos das mulheres na sociedade.

A Moda como ferramenta política
Durante todo o século XIX, as feministas lutaram por roupas mais práticas, leves e funcionais. Por terem ousado vestir calças, eram agredidas na rua, chamadas de lésbicas e feias. Mas chegou um ponto que a geração feminista seguinte percebeu que eram julgadas demais pelo visual. Assim, resolveram mudar as regras do jogo: iriam vestir roupas elegantes justamente pra chocar e mostrar que elas não eram nada do que eles diziam e eram sim, também, mulheres muito bem vestidas!

Cansadas de não serem levadas à serio, as feministas dão um golpe (de estilo), passam a usar roupas elegantes pra bater de frente com os críticos que diziam que elas eram mulheres feias e mal vestidas.



Mas a roupa delas não era como a roupa das outras mulheres, elas fizeram escolhas deliberadas. A frase/slogan “Give Women Votes” (dê às mulheres o voto), foi a referência. Elas usaram as iniciais da frase associadas com cores: G (green), W (white) e V (violet). Assim, verde, branco e violeta seriam as cores da luta!

Roxo além de uma cor real, “o sangue real que corre nas veias de cada sufragista” era liberdade e dignidade; branco era a pureza na vida privada e pública; e verde, a esperança.

Usavam broches com estas cores ou jóias com pedras preciosas como ametista, pedra da lua ou esmeralda. A faixa que elas ostentavam no corpo também era tricolor. Assim, uma mulher reconhecia a outra na rua como parceira quando ambas ostentassem acessórios nos tons especificados.
As cores escuras nos trajes, quando usados, era pra simbolizar a sua seriedade de seus propósitos.


Exemplos de broches e jóias com as cores da luta pelo sufrágio.

Lojas de departamentos
Com seus trajes “alternativos” de luta, que identificavam umas às outras na rua, as sufragistas precisavam de um lugar para conversar sobre feminismo e debater suas ideias sobre seus direitos políticos. É aqui que entram as lojas de departamento.

Gordon Selfridge, proprietário da Selfridges, fundou sua loja em 1909 quando o movimento sufragista estava se tornando sucesso em Londres e o metrô trazia senhoras respeitáveis à cidade. Fazer compras era uma das poucas atividades que as mulheres podiam fazer fora de casa, percebendo isso, Selfridges abriu um café no topo do prédio da loja e instalou banheiros. Assim, as mulheres podiam passar o dia reunidas lá, conversando (e comprando).

O Sr. Selfridge era um importante apoiador do movimento feminista. Ele sabia que mulheres independentes seriam suas melhores clientes! As sufragistas se reuniam na loja e esta oferecia à elas as roupas necessárias para luta. Tudo a preços moderados.


Anúncios: "Selfridges apóia as Suffragettes". No texto é dito que já está à venda "o mais poderoso símbolo da emancipação feminina: o batom vermelho!" Ops!! Tá explicado porque muita gente se sente insegura ou se incomoda quando usamos essa cor de batom, era rebelde demais!  ;D
À direita: "Itens interessantes de várias sessões e algumas nas Cores do Movimento."


O ano de 1912 foi o momento de virada para as Sufragistas britânicas: elas adotaram práticas mais violentas como se acorrentarem em grades, quebrarem vidraças de lojas que não apoiavam a causa, colocarem fogo em caixas de correio e até mesmo detonar bombas. O governo as espionava. Muitas foram presas. Na cadeia, algumas chegaram a fazer greve de fome.

Clique para aumentar a imagem.

Organizadas por Alice Paul, em 1913, mais de 5 mil sufragistas marcharam em apoio ao voto feminino na capital americana. A marcha foi liderada por Inez Milholland Boissevain montada num cavalo branco. Grupos anti-feministas, irritados, tentaram perturbar o desfile em vários lugares.


Multidão hostil querendo parar o desfile. Mais de mil sufragistas foram hospitalizadas. Isso deu muita mídia e o governo precisou repensar a questão dos direitos femininos.


As marchas feministas continuaram mensalmente em cidades dos EUA e no Reino Unido nos anos seguintes.



Quando a Primeira Guerra Mundial estourou em 1914, o movimento do sufrágio diminuiu e a guerra acabou sendo uma grande oportunidade para que as mulheres assumissem empregos masculinos tradicionais nas mais diversas áreas.
Num protesto em 1918, Alice Paul foi presa, fez greve de fome e foi alimentada na cadeia de forma forçada com ovos enfiados pelo seu nariz até ela vomitar sangue. Ela foi colocada no sanatório e queriam declará-la como insana. Seu médico declarou: “Coragem nas mulheres é constantemente confundida com insanidade”.

Panfleto faz alusão ao que Alice Paul (à direita) passou na cadeia

Após esse acontecimento com Alice Paul, ao fim da guerra, ainda em 1918, as mulheres ganharam os mesmos direitos políticos que os homens na Inglaterra e as americanas conseguiram o direito em 1920.


As ousadas! 
Em 1916, uma sufragista americana usa calças super justas e saia com fenda num dos desfiles de protesto.


No mesmo ano, Lady Florence Norman, anda na sua scooter.

Mas é importante lembrar que, após mais de um século de luta para garantir direitos políticos, as Sufragistas também lutavam pelo direito ao divórcio, ao direito à educação e à ter empregos que eram “masculinos” como o exercício da Medicina e Direito. O voto é de importância vital para alcançar amplos direitos das mulheres na esfera social.


Devido à violência racial e de gênero, haviam muitos linchamentos de pessoas negras. Assim, sufragistas como Ida Wells-Barnett (à esquerda), eram uma das feministas que acreditava que o direito ao voto era uma forma de lutar por uma representação política dos negros.

Acho que podemos aprender muito com as sufragistas e quem sabe a partir de agora, olharmos o voto, a política com outros olhos, pois diz respeito também à nossa posição como mulheres na sociedade. A luta delas não foi à toa, afinal, abriram tantas portas para nós no século XX...


E você lê este post e se pergunta, por que esse assunto está num blog de moda alternativa? Pra nós a resposta é simples: somos mulheres e justamente por sermos alternativas, questionamos a sociedade. Essas mulheres do passado, como muitas subculturas, usaram as roupas como protesto político e como representação de suas ideologias. Seus trajes contrastavam com os trajes que eram a moda mainstream da época. Seus comportamentos desafiavam a forma que era esperada que uma mulher agisse.
E outra coisa importante também é que as mulheres em algumas subculturas e até mesmo na cena alternativa sempre precisaram "provar" serem capaz de estarem lá e ainda hoje são objetificadas e menosprezadas. Então, achamos super justos mostrar que muito do que conquistamos hoje partiu de mulheres que, em suas épocas, ousaram romper padrões sociais, pensar diferente do sistema e ir à luta sofrendo as consequências. Por que não usá-las como inspiração de persistência para as nossas lutas atuais?? 


Mais sobre:
Aqui no Brasil, ano passado, uma participante do evento alternativo histórico Picnic Vitoriano São Paulo, foi vestida de sufragista.

E para ver como as mulheres não são incentivadas a terem carreiras políticas e como são representadas na mídia, recomendamos o documentário Miss Representation (Falta de Representação)

Para saber sobre as sufragistas no Brasil, recomendo [este artigo].

Filme a ser lançado:
Sufragette. Com Carey Mulligan, Meryl Streep e Helena Bonham Carter.




No filme Histeria, a personagem de Maggie Gyllenhaal é uma feminista, dá pra notar bastante o contraste do comportamento dela com as outras personagens femininas da trama. Naquela época, pensavam que o desejo sexual e o orgasmo feminino eram uma doença chamada histeria e o filme conta a história da invenção do vibrador que era o "remédio" pra essa doença.

Em 2014, o filme Mary Poppins fez 50 anos! E não é que a mãe das crianças era uma suffragette? 



Falando em Mary Poppins, Lady Gaga fez uma homenagem ao filme no Oscar e existe até uma paródia de Bad Romance em versão sufragista que é uma referência à Alice Paul [letra].




Post imenso, pesquisa intensa, espero que tenham gostado e que se inspirem! ;D


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Artigo do Moda de Subculturas. Para usar trechos do texto como referência em seus sites ou trabalhos, linke o artigo do blog como respeito ao direito autoral do nosso trabalho. Tentamos trazer o máximo de informações inéditas em português para os leitores até a presente data da publicação. Fotos: Google, Pinterest. Todas as montagens de imagens foram feitas por nós

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