Destaques

24 de janeiro de 2016

Breve história do penteado Victory Roll e como fazê-lo (tutorial)

Inspiradas pelo post da Bettie Bangs e por nossa paixão pelo retrô, nos empolgamos pra falar um pouco mais desta subcultura! Decidimos contar a história dos Victory Rolls seguido de tutoriais de como fazê-lo.




O Victory Roll já é um penteado bem difundido no meio alternativo. Foi resgatado pela moda retrô e se espalhou entre as subculturas. Com a popularização desta estética, impulsionada inclusive por Dita von Teese e o resgate do burlesco, hoje ele aparece também no mainstream.


Christina Aguilera, Katy Perry e Kyary Pamyu Pamyu 

Pitty e a cantora Kate Nash



Mas vamos à história!
Na II Guerra Mundial, enquanto os homens estavam no campo de batalha, as mulheres foram ao mercado de trabalho fazer serviços pesados em fábricas. Precisavam ter seus cabelos cortados num comprimento prático para não tê-los presos em máquinas e que só precisasse fazer a manutenção do corte a cada três meses. Na época, o penteado de Veronica Lake, chamado de peek-a-boo, que escondia o olho direito estava na moda. As mulheres demoravam um tempo imitando-a e ocasionalmente interrompiam seus trabalhos para ajeitar os fios.

Veronica Lake e seu penteado peek a boo, imitado pelas mulheres.

O governo americano então, lança um vídeo chamado "safety styles", estrelado pela própria Veronica, onde mostrava penteados seguros para as trabalhadoras, penteados que mantinham o glamour mesmo com a guerra e mantinham seus dois olhos "limpos"/livres e impediam os fios de ficarem presos em máquinas. Os estilos eram chamados de "Victory Style" e as curvas/rolls tinham a intenção de manter a feminilidade numa situação tão severa.





"Victory Roll" se refere simplesmente ao roll (rolo/cilindro) na frente da cabeça, enquanto o resto do cabelo pode ser penteado de várias maneiras.

Há contradições sobre de onde vem o nome, uma das explicações são as piruetas que os pilotos da II Guerra que, ao voltar da batalha após derrubar aviões inimigos, faziam um "victory roll" - algo como "espirais da vitória" com seus aviões no ar. O termo parece ter sido cunhado por moças patrióticas durante a década de 1940

A imagem Rosie the Riveter, "We can do it!" representava as mulheres que trabalharam em fábricas e navios durante a guerra. Por causa do cartaz, muitas decidiram trabalhar e provaram que podiam fazer "trabalhos masculinos". Se na década de 1940, o cartaz era usado como controle do governo, na década de 1980, a imagem é desconstruída pelas feministas liberais e vira símbolo do poder econômico das mulheres. Abaixo, o cartaz e uma das trabalhadoras da época mostrando o muque, pois era comum as mulheres ficarem musculosas.  Tá aí a ligação do penteado com o feminismo.
Ambas usam Victory Rolls nos cabelos:


O penteado se caracteriza por uma forma de "túnel", quase cônica por dentro e normalmente feito no topo da cabeça ou nas laterais. 



Era necessário cobrir os cabelos para evitar o perigo das máquinas, assim, lenços ou turbantes são usados para estes fins. O victory roll frontal era o mais usado com estes acessórios funcionais.



Além das trabalhadoras de fábrica, foi adotado por atrizes como Betty Grable, Nancy Kelly e Rita Hayworth. Como o cinema influenciava muito as mulheres, esta foi uma das formas do governo difundir os safety styles.



Maybelline foi uma das marcas que faz uso publicitário do penteado.


Na cena alternativa
Os victory rolls aparecem em subculturas que resgatam a estética vintage, como a Rockabilly, a Psychobilly, a Gothabilly, além de fãs de retrô e das modelos estilo Pinup.
* Pin ups e as subculturas



Se muita gente hoje acha o estilo de Gwen Stefani glamouroso, o mais legal é saber que desde o começo da carreira a cantora já tinha um pezinho no retrô. Lá na década de 1990 ela já demonstrava interesse nos Victory Rolls e fazia uso mesmo não sendo algo comum entre as garotas do rock. 



Apesar da aparência glamourosa, são fáceis de fazer.
Para fazer o Victory Roll, o cabelo pode estar liso ou pré-ondulado - neste caso, fica mais fácil de manipular. Se seu cabelo é fino, pode previamente colocar bobs largos e grandes pra dar um pouco mais de volume.
Como a maioria dos penteados vintage, o ideal é que os cabelos não tenham sido lavados entre 24 e 48 horas antes, pois este fica menos escorregadio e mais maleável. No caso de oleosidade, talco ou shampoo seco podem ajudar.

Existem vários tutoriais no youtube, separei esse da Cherry Dollface



Dicas:
Em rostos redondos: o Victory Roll não pode estar com muito volume dos lados ou enrolado de forma solta, pois alargará o rosto. Você deve cria-los com mais volume no topo da cabeça.
Em rostos compridos: crie Rolls com volume nas laterais e não tanto no topo da cabeça pra evitar alongar ainda mais o rosto.
Em testas grandes: faça Victory Rolls com "franja" enrolada.
Se você tem franja: você pode curvar a franja no formato dos rolls ou manter a franja para baixo (o estilo Bettie Bangs) ou de lado com Rolls nas laterais.

E pra quem pensa que victory rolls é penteado "de branca" (sim, já vi isso por aí!!). A própria história mostra que não: O penteado foi criado pras mulheres trabalharem em segurança, independente da cor de pele delas.  Uma prova: as trabalhadoras abaixo, na época da guerra.


Dolly Vicious, Bella Nightmare e Tammy Savoy


Angelique Noire é uma das pinups de maior destaque atualmente: 


Abaixo, Angelique mostra como fazer os Victory Rolls em cabelo afro.




O Falso Victory Roll (the Faux Victory Roll) é uma versão simplificada do Victory Roll original. Reproduzindo o formato, pode ser usado pra criar um pouco de curva e textura no cabelo. Ele é bom pra quem ainda tá começando a treinar/fazer penteados vintage.
Você separa as laterais do cabelo, joga spray, escova, puxa-os para trás formando uma leve curva e prende-os, finalizando com alguma presilha.

Faux Victory Rolls na década de 1940.

Faux Victory Rolls atualmente: Tutorial 1 e Tutorial 2


Vamos praticar? Quem fizer (ou quem já fez) Victory Roll pode publicar foto e marcar a gente no face ou no Instagram:
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#modadesubculturas



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Artigo das autoras do Moda de Subculturas. Para usar trechos do texto como referência em seus sites ou trabalhos, linke o artigo do blog como respeito ao direito autoral do nosso trabalho (lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998). Tentamos trazer o máximo de informações para os leitores até a presente data da publicação. Todas as montagens de imagens foram feitas por nós.

21 de janeiro de 2016

Entrevista Soraya Marx (Mistureba Chic)

O Verão é a estação que alguns alternativos não curtem, pois o clima não favorece determinado tipo de roupa. Alguns de nós preferem clima mais frio ou até mesmo evitam o sol com o intuito de se manterem pálidos. Mas essa não é a realidade de todos! E para quem desconfia, entrevistamos a Soraya Marx, carioca de 29 anos que trabalha como influenciadora digital e modelo fotográfica. Através do seu blog Mistureba Chic (agora chamado SorayaMarx), é visto a perfeita harmonia entre o encontro do visual street com o lifestyle praiano do Rio. Por isso, fomos trocar ideias com ela sobre tais temas e veja como ficou o resultado!



Você se identifica com alguma subcultura? Que tipo de música gosta? 
Acho que toda subcultura tem algum atrativo, mas não tem nenhuma específica que seja tão presente em mim. Música pra mim vai um pouco de tudo: jazz, rock, pop, eletrônico... Acho que só mesmo sertanejo, axé e funk ficam de fora por completo, o importante é a qualidade musical.


Você não faz parte de uma subcultura específica, mas segue a moda do Sereismo. O que é esse movimento? É um estilo de vida ou só estética?
Então, a questão do sereismo pra mim começou na área de beleza/minha ligação com o mar, porque na época as pessoas viam minhas fotos com cabelo azul pegando onda ou só nadando e até me deram um apelido brincando com meu nome, "Sereya". Por coincidência, não muito tempo depois o sereismo entrou no mundo da moda e beleza, quando muita gente começou a se utilizar de tinta fantasia de cores azul e verde (que remetem ao mar) e roupas com estampas de conchas, animais marinhos, paetês, etc. Mas pra mim é mais um estilo de vida que qualquer coisa, é o amor e respeito pelo mar e pela praia. Adoro surfar, fazer mergulho de apneia ou com cilindro. Dou pelo menos um mergulho to-do di-a! Eu sinto uma conexão muito forte com a água (pra quem acredita em signo talvez esteja aí a explicação: sou canceriana, hahaha), uma das piores fases da minha vida foi quando fiz uma hérnia de disco e tive que ficar longe do mar por muuuito tempo, afinal cresci na praia conhecendo todos os pescadores da área, que me traziam estrelas do mar de presente. Existe o estilo seapunk e curto alguns elementos dele, mas pra mim, o "sereismo" vai muuuuito além da aparência.


Analisando suas mídias, o que se vê é uma garota solar, algo não muito, digamos, comum para quem se identifica com o universo alternativo no Brasil. Você também possui um lado noturno, obscuro, curte temas darks, vampirismo, bruxaria? 
Como a maioria das adolescentes também tive minha fase mais "dark", inclusive no modo de me vestir (já fui de me vestir toda de preto, raspar a sobrancelha e ter uns 7 piercings na cara!) porém não é algo que continuou me atraindo depois de alguns anos. Ainda curto músicas desse naipe, seriados de TV e afins, mas nada disso se faz presente no meu estilo de vida.

 Visuais com pegada rocker \m/

Muitas marcas de moda utilizadas por você são direcionadas a típica consumidora carioca que frequenta praia. Quais produtos essas empresas oferecem que lhe atrai? Como consegue encontrar peças em marcas mainstream que se adequam ao seu estilo alternativo?
Acho que a quantidade de tatuagem que levo no corpo já faz qualquer tipo de roupa se tornar um pouco mais alternativa. Realmente só não sou muito chegada em peças muito "menininha" como por exemplo: cor de rosa, babados, saia de pregas... Vou numa linha mais básica, apostando muito em peças pretas ou brancas e gosto de modelagens mais modernas, com recortes diferentes. Mas nada disso é regra, eu vou muito de acordo com meu humor.

Peças básicas mas com estilo moderno!

Já sofreu alguma violência física ou verbal por causa da estética? Acha que os cariocas são tolerantes com quem tem um visual diferente? 
Sofri com isso quando era mais nova, na época de colégio quando a galera ainda estava crescendo e tentando se descobrir. Claro que ainda noto uns olhares estranhos, mas isso de gente uma ou duas gerações acima da minha ou de... Bem, babacas acéfalos, hahaha! Não dá pra responder de outra forma! Tenho amigos de todos os estilos e todo mundo se dá bem sem faltar com respeito nunca.



As tatuagens nunca interferiram em arranjar emprego?
Minhas tatuagens interferem até hoje em arrumar emprego, já ouvi diversas vezes "a gente queria você no comercial, maaas... Estamos procurando por alguém sem tatuagem (ou com menos)", mas tudo tem dois lados! Muitas vezes me chamam pra trabalhos exatamente por causa das tattoos, então digo que no fim tá equilibrado.


Sobre sua idade, sente alguma mudança na visão do mundo nessa faixa etária, algum reflexo do age appropriate? Sofre algum conflito entre ter o estilo jovem e cobranças sociais para apresentar uma estética "adulta"?
Não sinto nenhum conflito provavelmente por não trabalhar com algo que exija essa estética "adulta", não sou obrigada a me vestir formalmente no dia a dia e em eventos também me mantenho fiel ao meu estilo, muitas vezes eu sou a única de calça jeans rasgada no meio de 200 vestidos florais. Se em algum momento me cobrarem algo diferente do que sou, simplesmente vou deixar de comparecer e continuar meu trabalho do meu jeito.

 Sereia urbana: mais importante do que "age appropriate" é ser fiel à si mesma.

Sente falta de marcas alternativas voltadas à moda praia e fitness?
Por prezar por um estilo mais basicão não sinto tanta falta, a única coisa que realmente não encontro por nada é uma canga que não seja estampada (já bastam as tatuagens, né! hahaha), mas recentemente ganhei uma listrada P&B que me fez bem feliz.


Short com aparência de couro vai à praia sim!!

Você faz trabalhos como modelo alternativa. Já era envolvida antes com moda? O que acha dos bastidores desse mercado? 
Comecei como modelo bem nova, antes mesmo de ter tatuagens e quase terminei a faculdade de Design de Moda. Realmente é um mundo completamente à parte de mim, faz um tempo que parei de cobrir semana de moda por não me identificar com tanto ego pra pouco calor humano entre pessoas que só se importam com flashes. A galera bacana mesmo desse tipo de evento por exemplo é quem tá suando: o pessoal da produção em geral, jornalistas sérios, fotógrafos... Obviamente que dentro do nicho alternativo a coisa é mais leve e a maioria das pessoas são sensacionais, talvez seja exatamente por não fazerem parte do mainstream.

Foto: Fernando Filho - Costume/Make Up: Andrea Mafer

E por último, o que te motivou a ter um blog? Curte o lado superficial que se transformou ou gosta do cunho pessoal que a blogosfera tinha inicialmente?
Eu tive um Fotolog que fez seu sucesso e logo que os blogs começaram a surgir a galera que me acompanhava pedia pra criar um, porém sempre hesitei por achar que era um bicho de 7 cabeças e, só anos depois resolvi criar um sério (fui colaboradora em outros antes disso) por sentir falta da troca que a internet proporciona. Então obviamente esse lado superficial me incomoda muito, sempre digo que sei a fórmula do sucesso pra um blog/instagram/etc bombar mas me recuso a vender minha alma, meu eu. Prefiro inclusive recusar muitas parcerias e publicidade pra manter ele fiel a quem sou e a minha "missão" com ele: inspirar outras pessoas a se aceitarem e serem felizes assim. Sou uma guria bem tatuada que tacham de roqueira mas é rata de praia e troca qualquer festão por uma manhã pegando onda. Podem achar estranho mas vou te contar que não é tão incomum assim, a galera só precisa abrir mais os horizontes e sair da sua zona de conforto. ;)


Soraya é uma mulher de atitude e com autenticidade - coisas que admiramos - que acham de a elegermos a musa inspiradora deste verão? ;D





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17 de janeiro de 2016

A coleção de Courtney Love para Nasty Gal

Mal foi anunciado e logo era apresentado no site a coleção que Courtney Love fez em parceria com a Nasty Gal. Fazia tempo que a cantora tentava lançar uma marca de roupas, mas só agora surgiu a oportunidade de concretizar a ideia. 


A Nasty Gal é uma loja online de sucesso e que vem se destacando muito atualmente, graças a visão de sua dona, Sophia Amoruso. A criação da empresa ocorreu de forma bem alternativa, em 2006: passando por sérios perrengues, chegando ao ponto de furtar lojas e catar lixo, aos 22 anos a americana decide criar no ebay um brechó virtual. A partir daí, Sophia começa a construir sua marca que hoje é um império multimilionário. A história rendeu um livro chamado Girl Boss que narra essa trajetória. 


 
A coleção
Pelo editorial, as criações refletem totalmente a estética de Courtney, o famoso kinderwhore dos anos 90 que já deciframos aqui.


Vestidos de cetim, meias arrastão, tiaras, rendas, transparências, chokers e sapatos mary jane. O que era comprado antes por cinco doláres em brechós, hoje chega repaginado com preços de grife. Alguns itens já estão esgotados!


O estilo de Courtney: coroas, cetim e renda!


Sobre a colaboração, Courtney declarou para o site da Nasty Gal: "Fomos ao meu closet e mostrei algumas peças especiais que guardei. Eu sempre pego o vintage e readapto. O ponto inicial da coleção foi "lingerie encontra o mundo real". Eu não queria que fossem peças retrôs, queria que fossem modernas, cools e atualizadas. Pegamos minhas peças originais da década de 90 e modernizamos no estilo contemporâneo. Minha peça preferida é o body de renda, estava esperando pelo menos 10 anos pra fazer um!"

Courtney usando a coleção dos pés à cabeça na festa de lançamento.

 Vestidos em cetim ao estilo camisola, super kinderwhore!

Courtney complementa: "Eu gosto do trabalho ético da Sophia. Ela entende as minhas referências. Temos histórias semelhantes de como nos tornamos mulheres que estávamos no comando fazendo as coisas."



 Peças inspiradas em lingerie. À direita, o body de renda, peça preferida da cantora.

Sobre Courtney, Sophia declara: "Ela é provocativa, sincera, livre, selvagem e um ícone do rock. Ela tem um estilo singular. Numa época em que celebridades têm personal stylists, pessoas que têm estilo próprio se destacam. Ela é musa de estilistas há décadas e nunca levou crédito pelas inspirações". 

As coroas, um dos modelos de choker e um body chain. 


Muitas jovens da geração atual não conhecem a carreira de Courtney, e ao ser perguntada sobre como ela se apresentaria para estas meninas, ela respondeu na lata:

 "Escuta cara, eu apenas quero que mais garotas toquem guitarra!"


O kinderwhore tem sido nos últimos anos muito difundido em coleções de moda por causa do resgate da década de 90. Desde que assumiu a Saint Laurent, em quase todo desfile Hedi Slimane homenageia a cantora. Ao menos agora com a nova empreitada, Courtney colhe os frutos financeiros de seu estilo, só faltando a Kat Bjelland. ;)




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15 de janeiro de 2016

Reversa: as saias da Coleção All Black (resenha)

Já faz alguns anos que saias se tornaram as principais peças dos meu guarda roupas. Desde pelo menos minha adolescência eu tenho um olhar mais atento para este tipo de peça, e como não encontrava nas lojas muitas opções, aprendi eu mesma a fazê-las. Na moda alternativa nacional, temos algumas lojas que investem em saias estilosas, mas saias de corte básico e lisas que funcionam como base de looks, a gente não vê muito. E o post de hoje é sobre isso: sobre saias lisas da coleção All Black da loja Reversa!

Nosso cupom na loja é MODASUB5



Mas já aviso que se você não curte saias, a loja também lançou uma coleção de vestidos ao estilo Baby Doll/Tee Dress - falamos deles aqui - assim como vestidos tubinhos, eu destaco estes com estampa de morceguinhos ♥



Mas voltemos às saias! :D
Primeiro de tudo eu me surpreendi por ver uma loja alt fazer saias lisas, sem estampas e tal.
Saias lisas são fundamentais porque elas simplesmente vão com qualquer parte de cima criando dezenas de possibilidade de looks, se tornando peças coringas. No caso das três peças da Reversa, elas tem o mesmo corte (godê/rodada) o que muda é o tecido. Isso de fazer 3 saias de modelo igual só mudando o tecido eu achei uma boa sacada! Porque daí você tem desde a opção dia a dia até a opção mais alternativa, que seria a em vinil.


Eu tava mutcho loka pela em modelo vinil, porque eu tenho um ♥♥♥ por vinil!  E achei muito legal ser uma peça decente e usável nesse tecido/material. Todas as peças de vinil que tenho, eu mesma as fiz, porque as que eu encontrava no mercado tinham um jeito meio barato, tipo sex shop e cheguei mesmo a pensar que demoraria muito pra ver uma loja nacional investindo em peças mais "usáveis" nesse material. O problema do vinil é aquele nosso eterno inimiguinho: o calor. Vinil é definitivamente um plástico e eu acho que combina mais com outono/inverno e com festas/baladas/shows/eventos. Então é uma saia que eu usaria com essa finalidade de criar looks mais diferentes e elaborados.

Detalhe da saia de "couro" e adesivos


Como eu queria saias básicas pra uso cotidiano imediato e pros próximos meses de verão/outono, eu optei pela Saia Rodada Preta e a Saia Rodada Couro.

A Saia Rodada Preta tem cintura alta e na loja diz que o tecido é neoprene. Eu achei que esse tecido é tipo uma helanca grossa, encorpada, que, como diz no site, não marca mesmo a underwear! É de toque acetinado, levemente brilhosinho.

Tá amassadinho ali porque tirei e joguei de qualquer jeito rs


Já a Saia Rodada Couro não é de couro na verdade, é um tecido que aparenta couro. O tecido é fininho, é possível usar no calor sim, mas como é meio plastificado, não sei se dá pra ficar com ela muito tempo no sol, se esquenta e tal, tenho medo do calor ressecar o tecido e estragar (aloka). Então só usei ela quando fui pra ambientes fechados e usei à noite também.

O brilho da saia de "couro" é lindo: bem rock n roll

Como sou pequena, ambas as saias não ficaram exatamente na minha cintura, ficaram uns dois dedos abaixo e com um comprimento muito bom, ambas tem 42cm. Não são muito curtas nem muito compridas e se precisar usar pra algo mais comportadinho, é possível.

Fiz uma montagem com as saias, a da esquerda é a de "couro" e a da direita de neoprene.
Blusas: Dark Fashion e Queen of Darkness.

O único ponto que chamo a atenção sobre ambas é o forro. Nenhuma das duas tem. A de neoprene, sinceramente não vejo tanto problema porque o tecido é grossinho e não marca, mas a de "couro" eu sugeriria que tivesse um forrinho nem que fosse de helanquinha, porque ela marca um pouco a underwear. Eu ia usar ela com meia calça mas não consegui, a costura da meia ficou evidente. Então ela tem que ser usada com uma underwear bem levinha. Eu sempre penso nessa questão do forro porque acho um pouco ~feio~ underwear muito marcada mas a questão principal é que moro numa cidade que venta muito, tem vezes que fica dias ventando e como eu uso saia todo dia eu tenho todo uns esquemas pra lidar com vento e talz e o forro é um dos principais deles, que me deixa super de boas pra encarar ventania.

Bom, recebi as peças antes do natal e tenho usado muito elas, especialmente a de neoprene que é mais dia a dia e pelo jeito vou usar até gastar rsrs! Espero que tenham gostado e digam se vocês também curtem saias! :D

Cupom na loja: MODASUB5

Reversa:


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