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11 de agosto de 2016

Exposição "Japanarchy" reúne fotos da cena punk underground de Tóquio

O fotógrafo Chris Low passou cinco anos imerso no underground de Tóquio acompanhando a cena punk local. O resultado é uma exposição de 40 fotos chamada "Japanarchy". 


Desde os 10 anos Chris Low tem interesse em subculturas e suas manifestações, nesta idade, em 1979 ele foi em seu primeiro show punk. Aos 12 anos começou um fanzine e posteriormente uma banda anarcopunk. Hoje, além de tocar bateria em diversas bandas, ele escreve para o site Vice e contribui para diversos livros sobre punk.
Chris foi bem recebido no underground de Tóquio e diz que a cena japonesa é mais ativa e vibrante do que qualquer outra que ele já frequentou no ocidente. É uma subcultura que existe e floresce em face da tradicionalmente conservadora sociedade japonesa. Punks no Japão são outsiders não apenas pela aparência mas por oposição anarquista à autoridade do Estado. Protestam contra a ascensão da extrema direita nacionalista de Tóquio, fazem oposição ao comércio excessivo da sociedade mainstream, fazem protestos antinucleares, especialmente relacionados à Usina de Fukushima. Segundo Low, a história do underground punk japonês é fortemente influenciado por bandas como Discharge e Disorder. Assim como no ocidente, o punk é um estilo de vida com suas próprias crenças e gostos musicais e continua uma subcultura desafiante como sempre foi.



Uma das coisas que o surpreendeu em suas visitas ao Japão foi a infraestrutura de shows, festas, lojas e bares que emergiram para acompanhar a cena underground mantendo, inclusive, o ethos punk do Do it Yourself: feito de punks, para punks.
Chris diz que vê fotos de punks de Tóquio em revistas de Moda mas que eles parecem "sem vida", segundo ele, existe uma fetichização do ocidente à respeito de grande parte da cultura japonesa, e ele queria mostrar como realmente é a cena, onde existem até restaurantes punks! 


Low diz que não existem os elementos da hierarquia e do "ego" no underground punk de Tóquio. É comum chegar e encontrar um nome famoso ou conhecido interagindo e cooperando com anônimos. 

A estética da subcultura japonesa é visivelmente inspirada pela do punk britânico, como as jaquetas de couro, cabelos espigados, moicanos e peças rasgadas, spikes e o visual utilitário dos anarcopunks.

Punk é uma subcultura que engloba todas as idades


Atualmente Chris Low está trabalhando com Nicholas Bullen (ex-Napalm Death) num livro sobre a apresentação gráfica e visual da cena anarcopunk de 1980 a 1984. E ele continua fotografando todos os punks que encontra. :)

A exposição é no The Red Gallery em Londres 12 a 28 de agosto, depois a expo partirá pra Los Angeles e Nova Iorque. Quem mora ou vai estar lá por esse época, fica a dica!

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19 de julho de 2016

8 livros da DarkSide Books para ter na sua coleção!

Como vocês sabem temos uma parceria muito legal com a DarkSide Books pra sempre que possível apresentar a vocês as publicações mais legais da editora. Os livros da DarkSide são projetos gráficos tão incríveis que automaticamente se tornam objetos de desejo colecionáveis. Separei 8 títulos entre livros lançados e em pré-lançamento e pra facilitar, já incluí os links para compra deles (alguns estão em promoção!). :D
Vamos lá! 

1. Confissões do Crematório - Lançamento dia 25/07
Segundo a DarkSide "Um livro para quem planeja morrer um dia" hahaha! O livro são relatos curiosos e engraçados da mortician Caitlin Doughty que ainda jovem conseguiu um emprego num crematório na Califórnia e "aprendeu muito mais do que imaginava barbeando cadáveres e preparando corpos para a incineração". Segundo o release, Caitlin escreveu este livro diferente e leve sobre um tema ainda considerado pesado e tabu. Conta com fatos históricos, curiosidades, dia a dia de uma casa funerária e levanta questionamentos filosóficos sobre a vida e a morte de forma despretensiosa.
A moça tem um canal no Youtube chamado "Ask a Mortician", e sobre os tabus envolvendo a morte, afirma: “a ignorância não é uma benção, é apenas uma forma profunda de terror”. Esse sim é um livro de Youtuber que vale a pena ter! ;D

ONDE COMPRAR?



2. Evangelho de Sangue - Lançamento dia 25/07
Pinhead voltou!! Este livro conta uma história pré Hellraiser e promete revelar tudo sobre o universo dos Cenobitas. O Sacerdote do Inferno – conhecido por  nós como Pinhead é dos mais ilustres e famosos personagens do universo do terror. Nesta obra, o detetive Harry D’Amour investiga casos sobrenaturais, mágicos e malignos, além de lidar com seus demônios pessoais. Quando ele se depara com uma Caixa das Lamentações, seus demônios internos são substituídos por demônios de verdade, revelando uma história complexa, sombria e perturbadora.

ONDE COMPRAR?
O livro tá saindo do forninho da DarkSide e está em pré-venda nos links abaixo:
Saraiva
Americanas
Cultura
Travessa
Submarino 





3. Exorcismo
O filme de 1973, "O exorcista", causou histeria coletiva sem precedentes na história do cinema. Dirigido por William Friedkin, foi adaptado do romance que o roteirista Willian Peter Blatty lançara dois anos antes e que completa 45 anos em 2016.
Já o livro "Exorcismo", do jornalista Thomas B. Allen, narra em detalhes fatos que aconteceram em 1949 com Robert Mannheim, um jovem de 14 anos que gostava de brincar com sua tábua ouija e cuja história inspirou o filme clássico. O autor teve acesso ao diário de um padre jesuíta - seu livro é considerado o mais completo relato de um exorcismo pela Igreja Católica desde a Idade Média. O design gráfico da publicação trás uma reprodução da tábua Ouija que pode ser jogada usando o marcador de páginas que funciona como o indicador móvel.

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Fnac 
  


4. O Menino que Desenhava Monstros
A história está sendo adaptado para o cinema, dirigido por James Wan (de Jogos Mortais e Invocação do Mal). É considerada uma obra de literatura gótica, cujas características são o terror psicológico e o sobrenatural.
A obra de Keith Donohue conta a história de Jack Peter, um garoto de 10 anos com síndrome de Asperger que quase se afogou no mar três anos antes, desde então, ele só sai de casa para ir ao médico. Jack está convencido de que há monstros embaixo de sua cama e que espreitam em cada canto. Não demora muito para que seu pai também comece a ver coisas estranhas e sua mãe passa a ouvir sons que vêm do oceano e parecem forçar a entrada de sua casa. Enquanto isso, os monstros que Jack desenha em seu caderno começam a se tornar reais e podem estar relacionados a grandes tragédias que ocorreram na região. O romance é um thriller psicológico que evoca o clima das histórias de terror japonesas.

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5. Menina Má
Adoro esta história! É um suspense psicológico publicado originalmente em 1954 e virou filme em 1956 (com o nome de Tara Maldita em português). Rhoda, a pequena malvada, é uma linda garotinha de 8 anos de idade. Seria ela a responsável pela morte de um coleguinha da escola? A indiferença da menina faz com que sua mãe, Christine, comece a investigar sobre crimes e psicopatas. Aos poucos, Christine consegue desvendar segredos terríveis sobre sua filha e sobre o seu próprio passado também. A cantora Lady Gaga disse que ler esse livro no colegial mudou a sua vida e não apenas isso, a história serviu de referência para outras obras de personagens psicopatas infantis clássicos do terror, como Damien, Chucky, Annabelle, Samara, O Anjo Malvado, Aldeia dos Amaldiçoados, entre outros.

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6. Os Condenados
É um livro de Andrew Pyper, autor do fenômeno "O Demonologista". Nesta obra, o personagem Danny Orchard passou por uma experiência de quase-morte em um incêndio há mais de vinte anos. Sua irmã gêmea, Ashleigh, não teve a mesma sorte. Mesmo depois de morta, Ash continua sendo uma garota vingativa e egoísta e se torna cada vez mais possessiva. A história explora a relação sobrenatural de amor e ódio entre os irmãos gêmeos.

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7. O Circo Mecânico Tresaulti
A obra teve uma primeira edição e agora ganha uma versão de Edição Limitada de luxo. A história é sobre um mundo pós-apocalíptico onde as pessoas não tem mais acesso à tecnologias de ponta. Uma caravana circense leva esperança por onde passa. Os artistas são sobreviventes de guerra, que tiveram seus corpos mutilados reconstruídos com complexas estruturas mecânicas.

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8. Ed & Lorraine Warren: Demonologistas (lançamento em outubro/2016)
Lançado originalmente em 1980 e até então inédito no Brasil, o livro é um dossiê sobre os exorcistas/caçadores de fantasmas mais famosos do mundo. O casal, considerados os maiores investigadores paranormais de todos os tempos, foi retratado em filmes como Invocação do Mal, Annabelle e Horror em Amityville.
Lorraine Rita e Edward Warren Miney são médiuns que oferecem ajuda espiritual aos possuídos e atormentados. Nesta obra, Gerald Brittle desvenda alguns dos principais casos reais vividos pelos Warren. Ed e Lorraine permitiram ao autor acesso exclusivo aos seus arquivos sobrenaturais, que incluem relatos extraordinários de poltergeists, casas mal-assombradas e possessões demoníacas. O resultado é um livro rico em detalhes como nenhum outro, tanto que foi fonte de inspiração para Vera Farmiga, atriz que interpreta a Sra. Warren no cinema, e é livrro de cabeceira do diretor James Wan (Jogos Mortais, Invocação do Mal 1 e 2, Annabelle).

ONDE COMPRAR?
A obra será lançada apenas em outubro, mas fica a dica enquanto
colocamos moedinhas em nossos cofrinhos! :D 




Dicas de leitura DarkSide:

E vocês, já leram algum dos livros citados? 


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22 de maio de 2016

Os 20 anos do filme Jovens Bruxas (The Craft)

Neste ano o filme Jovens Bruxas (The Craft) comemora 20 anos. Embora não tão conhecido pela nova geração, quem está na faixa dos 30 anos deve ter assistido na época de lançamento ou em reprises. O filme foi lançado em 1996 e contava com Neve Campbell (Bonnie) e Fairuza Balk (Nancy) duas atrizes que estavam se destacando em filmes adolescentes. Completam o elenco Robin Tunney (Sarah) e Rachel True (Rochelle).



Traduzido como "Jovens Bruxas", o título original é "The Craft", esta é uma das denominações da bruxaria entre seus praticantes. A década de 1990 foi quando a Wicca se tornou popular e mais aceita como uma religião estabelecida, pessoas começaram a finalmente ter orgulho de se assumirem pagãos após décadas tendo que se esconder devido ao preconceito.
Assim, a prática vai ganhando jovens adeptas e por conta do interesse das adolescentes, muitos covens proibiram menores de 18 anos. Esses adolescentes procuram então os livros pra se informar, sendo "O Guia Essencial da Bruxa Solitária" de Scott Cunningham um dos mais populares. O mainstream se interessa pelo tema, com diversas lojas comercializando produtos, de pentagramas à livros das sombras. Ao mesmo tempo haviam equívocos sobre a prática, como os que diziam que wicca e satanismo são interligados - não são.

Jovens Bruxas não é um grande filme, mas tem seus momentos. E parte disso se dá porque a Sacerdotisa Pat Devin foi consultada para dar mais veracidade à trama, incluindo as cenas dos rituais. Uma coisa que não é real é "Manon", a deidade que elas invocam nos rituais.



A história (pode conter spoilers)
Na história temos quatro adolescentes, cada uma com um problema pessoal que as fazem se sentir angustiadas. Todas elas passam por bullying e procuram na bruxaria um modo de tentar fugir desses problemas.
Temos Nancy, Bonnie e Rochelle que estudam juntas. Nancy sofre em um lar superviolento, com um padrasto alcoólatra e uma mãe passiva, ela tem um relacionamento tóxico com as amigas; Bonnie tem um grave problema de pele que deixa cicatrizes grandes, grossas e feias que a fazem se esconder em roupas fechadas; Rochelle sofre bullying por ser negra e ter cabelos cacheados. Assumidamente bruxas, para unir os quatro elementos, elas precisam de mais uma menina no coven e é aí que a nova aluna, Sarah, aparece. Sarah veio de outra cidade, onde já tinha tentado suicídio cortando os pulsos devido ao bullying e os problemas que causava com seus poderes telecinéticos.


Numa das aulas, Sarah demonstra seu poder de telecinese sendo observada por Bonnie que convence as outras de que a nova aluna era o elemento que faltava. Receosa, Sarah se junta ao grupo e as quatro meninas vão à loja de uma bruxa, onde a mesma percebe que Sarah é uma bruxa natural, seu poder vem de dentro naturalmente. Isso provoca inveja de Nancy, pois a obsessão desta era ter muito poder. 


Mulheres costumam ser vistas como delicadas e fracas. Na cena em que o motorista de ônibus diz: "cuidado com os estranhos" e Nancy responde "nós somos os estranhos", vemos que mulheres podem também ser "poderosas e perigosas" além das aparências delicadas. Haja visto que crianças no ônibus as olhavam com certo medo e curiosidade por elas apresentarem uma atitude diferente das outras presentes.


A partir daí, as quatro passam a fazer rituais visando atingirem seus objetivos. E é daqui que jogo alguns pontos de observação sobre A Arte:
Na Wicca existe um código moral simples e benevolente que é o seguinte: "sem prejudicar ninguém, realize sua vontade". Em outras palavras: você é livre para fazer o que quiser, contanto que, de forma alguma, prejudique alguém - nem mesmo você! Essa é a famosa Lei de Três, que se aplica sempre que você faz alguma coisa, boa ou má. Não que você será "castigada" por um ato mau, porém, quando você envia uma energia, o curso natural dela é voltar à você. Assim, caso envie algo negativo, essa força fará seu caminho, se fortificando e retornará. 


"magia é acreditar, magia é como natureza, o bem e o mal estão no coração da deusa"

Elas também fazem feitiço manipulativo, um tipo de feitiço que bruxas experientes não indicam, mas que novatos procuram. Esse tipo de feitiço é perigoso porque interfere no livre arbítrio, um direito primordial das pessoas. Num feitiço manipulativo de amor, como o feito por Sarah, interfere-se na vontade do outro, sendo comum o enfeitiçado virar um "zumbi", ou seja, uma pessoa completamente dominada pelo enfeitiçador.
Nancy deseja "todo o poder de Manon" (Manon é um Deus fictício) e assim recebe, mas usa para o mal todo esse poder que recebeu.


Bonnie pede pelo fim de suas cicatrizes e Rochelle castiga a moça racista. Tudo passa a correr como elas desejam. Elas se sentem fortes e empoderadas.


No decorrer do filme, vemos as consequências ruins que todas sofrem por terem feito escolha pela magia "do mal" e pela manipulativa. Elas mexeram com o equilíbrio e as coisas estão retornando em triplo.


Quando Sarah, a bruxa natural, percebe o quanto erraram, se arrepende e passa a reverter os feitiços, o que irrita as colegas. E é aí que acontece o clássico embate entre o bem (Sarah) e o mal (Nancy), entre o poder natural e telecinético de Sarah e o poder adquirido para o mal e manipulativo de Nancy.


Jovens Bruxas não é apenas um filme bobo de sessão da tarde, ele é legal pra observar como a Wicca se tornou popular entre adolescentes na década de 1990, trás um figurino que mostra a mistura entre mainstream + rock n roll/punk/gótico, ilustra como algumas pessoas que têm dons naturalmente mágicos podem canalizar para o bem ou para o mal e sofrer suas consequências e outra coisa que ainda é atual: jovens que sofrem por serem diferentes da regra e buscam por aceitação. No caso delas, buscaram a autoestima através da magia para que as curasse de seus problemas físicos e emocionais, para que parassem de se autoculpar e se autodestruir. 

Nancy é o perfeito exemplo de Bad Girl dos anos 90.
Uma curiosidade é que Fairuza Balk era wicanna na vida real.


Sobre o visual: uma vez contei aqui no blog que na década de 1990, os alternativos não usavam só roupa preta o tempo todo, usavam roupas com cores ou cores + preto. Um visual todo preto era reservado à góticos, uma certa linha do metal ou do punk e por quem queria chocar. A gente vê isso no filme. Embora praticantes de Wicca, apenas a Nancy é fortemente percebida como uma gothic-rocker que usa preto o tempo todo, as outras meninas usam moda mainstream normal com pinceladas alternativas relacionada à magia ou em cenas especificas como a que as quatro usam preto e branco numa desconstrução dos uniformes - usando chokers e batons escuros - ou nas cenas de rituais onde ao menos uma peça preta é usada por todas. As meias pretas até as coxas também eram moda na época assim como as gargantilhas, saias longas retas e a maquiagem vamp.


Válido citar a trilha sonora super rock n roll: Heather Nova, Julianna Hatfield, Jewel, Elastica e até Letters to Cleo.

E vocês, já assistiram o filme? 
O que acharam? 



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30 de abril de 2016

As Divas do Terror: Curiosidades sobre Vampira, Mortícia, Lily Munster, Elvira entre outras

Quem acompanha o Instagram do blog deve ter visto que na última semana postei curiosidades sobre algumas das mulheres/personagens que considero as Divas do Terror.
Tive essa ideia graças às respostas de vocês em nossa pesquisa de público. Bastante gente sinalizou que acharia legal que nosso Instagram poderia trazer curiosidades sobre subculturas e cultura alternativa e na medida do possível, novos temas e novas curiosidades deste universo estarão por lá! Como é a primeira vez que posto curiosidades, vou postar aqui também pra quem não viu, ver o que rolou e ter uma ideia de como serão estas postagens, mas é provável que as próximas fiquem só lá no IG :)


Vampira 
Maila Nurmi foi uma atriz finlandesa que ficou famosa por interpretar a personagem Vampira numa série televisiva. Após o fim da série, Maila ficou com os direitos da personagem e apareceu em várias outras séries e filmes, sendo o mais conhecido o "Plano 9 do Espaço Sideral" de Ed Wood.
Maila é considerada a "Mistress of the Dark" original. Ela chegou a mover uma ação na justiça contra os produtores do filme "Elvira a Rainha das Trevas", alegando inspiração em sua personagem



Morticia Addams
Gente, fiquei na maior dúvida se postava a Angelica Huston que é a gente tem mais proximidade temporal, mas optei por postar a Carolyn Jones, porque essa série foi muito, mas muito importante na década de 1950, então optei pela atriz original. Vocês podem ler mais AQUI sobre a história da Família Addams. :)
Em 1932, o humorista Charles Addams publica seus cartoons sobre a matriarcal Família Addams. A femme fatalle Mortícia Addams só aparece pela primeira vez em 1938, curiosamente as duas ex-esposas de Charles eram muito parecidas fisicamente com Mortícia. Charles disse: "Essa é a minha idéia de uma mulher linda. Há um pouco de Gloria Swanson nela" (Gloria Swanson foi uma das últimas atrizes vamps clássicas de Hollywood). Em 1942, uma coleção dos cartoons de Addams foi publicada. O humorista morreu em 1988 e A Família Addams virou filme na década de 1990. Mas a herança televisiva mais forte da Família Addams aconteceu nos anos 1950.


Lili Munster
Lily Munster é a matriarca da série Família Monstro, lançada em 1964. A personagem mudou-se da transilvânia para a américa em meados da década de 1940 e adotou sua sobrinha, Marilyn (de aparência humana), anos antes de dar à luz à seu filho Eddie. A personagem não estava no episódio piloto original, no lugar dela havia uma personagem chamada Phoebe que se assemelhava à Morticia Addams, assim Lily surge pra evitar as comparações com a personagem da outra série.





Noiva de Frankenstein
Na década de 1930, o filme Frankenstein (interpretado por Boris Karloff) fez tanto sucesso que foi feito uma sequencia chamada "A noiva de Frankenstein". A atriz Elsa Lanchester, a noiva, de maquiagem glamurosa, boca escura, sobrancelhas levantadas na ponta e cabelos de duas cores, puxados pra cima inpirados na Rainha egípcia Nefertiti, teve o look copiado no musical gótico "The Rock Horror Picture Show" de 1975 e até hoje inspira a cena alternativa.



Luna, Condessa Drácula
A companheira de Bela Lugosi no filme Drácula, foi a atriz adolescente Carroll Borland, interpretando Luna, a Condessa Drácula. O figurino de Carroll era composto de um vestido que se assemelhava a uma mortalha, maquiagem escura nos olhos e boca, cabelos escuros muito longos repartidos ao meio, sendo considerado a peruca mais longa de Hollywood até então (mas ela alegava ser seu cabelo natural). Ela é descrita como "a primeira pin-up necrófila do cinema de horror". 



Theda Bara
Theda Bara foi uma das primeiras sex-simbols do cinema. Em 1917, foi aconselhada por Helena Rubinstein, maquiadora russa, à explorar seus imensos olhos com máscara preta. A máscara/rímel ainda era praticamente desconhecido na América e Theda chocou a audiência do cinema com seus olhos pintados de preto e com a primeira aparição na tela de unhas dos pés pintadas. Os olhos de "panda" se tornaram sua marca registrada. Sua boca era pintada de vermelho vivo. Contrastando com a moda vigente, Theda tinha cabelos longos, era curvilínea e isso não a impediu de ser considerada a mulher mais bela de Hollywood.
Sua primeira aparição nas telas foi no filme "A Fool There Was", onde ela era creditada sob o nome de "The Vampire". Mas foi quando ela interpretou Cleópatra que a nomenclatura "Vamp" foi adicionada ao vocabulário da moda [AQUI]. 



Tura Satana
Tura Satana foi uma das principais dançarinas burlescas do século XX, namorou Elvis Presley e ficou famosa por seu rosto exótico. Atuou no filme de terror/ficção científica The Astro-Zombies, mas foi imortalizada em seu filme mais famoso, "Faster, Pussycat! Kill! Kill!", de 1965. Leia mais sobre ela NESTE post.




Elvira
Elvira, personagem interpretada por Cassandra Peterson há nada menos que 28 anos!! Elvira foi um filme de terror/comédia de baixo orçamento onde a personagem vai atrás de uma herança milionária numa pequena cidade conservadora. Óbvio que sua sensualidade incomoda algumas pessoas, mas os adolescentes a adoram. A trama rende boas risadas e a personagem chegou até mesmo a ter concurso de sósias. Hoje, Elvira se tornou um personagem cult e a marca Kreepsville666 licencia sua imagem em produtos de moda alternativa. Temos um cupom de 13% de desconto nas compras na loja da Kreepsville666, basta usar o código SUBCULTURAS aproveitem! ;D



Tem mais sugestão de Divas? 
Tem mais algum tema que gostariam de ver curiosidades? Não deixem de opinar aqui ou lá no Insta! ♥



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5 de abril de 2016

Psicose: o clássico livro de suspense de Robert Bloch

Acredito que muitos devem conhecer uma famosa cena do filme Psicose, onde uma cortina se abre e uma moça grita, enquanto vemos a sombra de uma pessoa empunhando uma faca acompanhada de uma perturbadora música estridente.
O filme, dirigido por Alfred Hitchcoch é de 1960, na época, o cineasta comprou os direitos autorais do livro homônimo e recolheu-o do mercado para que as pessoas não o lessem e soubessem do final do filme. E é sobre o livro, escrito por Robert Bloch e lançado em 1959 que vou falar hoje. O autor se inspirou no caso do serial killer Ed Gein, obcecado por cadáveres e pela própria mãe, para escrever essa história.  A última vez que o livro Psicose foi lançado aqui no Brasil foi em 1964! A DarkSide Books agora trás a obra literária ao acesso de toda uma nova geração (e velhos fãs).


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Psicose conta a história de Norman Bates, um homem na faixa dos 40 anos, tímido e solitário que vive à sombra de uma mãe dominadora. 
"A verdade é que lhe falta iniciativa. Nunca teve a menor iniciativa, não é, garoto? Nunca teve a iniciativa de sair de casa. Nunca teve a iniciativa de arranjar um emprego, ou de se alistar no Exército.
Nem mesmo de arranjar namorada..."

Norman vive numa pequena cidade na Califórnia, administra o Motel de beira de estrada que leva seu sobrenome e mora numa casa na colina ao lado da hospedaria.
Paralelo à história de Norman Bates temos Mary Crane, uma mulher na faixa dos 30 anos que viveu uma vida de privações e muito trabalho. Mary vive com a irmã Lila, trabalha num escritório e tem um relacionamento à distância com Sam Loomis, um pequeno empresário que deve muito dinheiro à seus credores. Loomis diz que só se casará com Mary no dia que ele pagar todas as suas dívidas, pois não quer que o relacionamento deles seja prejudicado pela falta de dinheiro. Ele crê que em dois anos consiga pagar tudo o que deve e aí sim, pedir Mary em casamento.
Numa determinada sexta feira, Mary fica com a responsabilidade de depositar 40 mil dólares em dinheiro de uma transação imobiliária e ali vê a possibilidade de se apoderar do dinheiro e entregá-lo a seu namorado, podendo ele quitar as dívidas e se casar com ela o mais breve possível. Alegando dor de cabeça, ela consegue sair mais cedo do trabalho, pega o dinheiro e parte de carro, atravessando alguns Estados para ir ao encontro do namorado que nada sabe sobre sua decisão. 


Mary passa um dia viajando por uma estrada alternativa à principal, até que na noite tempestuosa decide parar na beira de estrada se hospedando no isolado Bates Motel sob um nome falso.


Lá, Mary Crane conversa e janta com Norman Bates e ouve dele reclamações sobre sua mãe dominadora e sua vida triste e solitária. Ela então sugere à ele que interne sua mãe, o que o magoa profundamente. 

Mary Crane: "O senhor é um homem adulto. Com certeza compreende que não se pode esperar que se comporte como criança pelo resto da vida (...) e se a mandasse... para uma instituição?
Norman Bates: "Ela não está louca!"

Um pouco atordoada pela conversa e com dor na consciência por ter pego o dinheiro, Mary se arrepende e decide que voltará para casa e entregará o dinheiro ao banco. Mas naquela noite no hotel, ela é assassinada. E nos vem à mente aquela famosa cena no chuveiro com aquela música perturbadora. Seu corpo então, é desovado e as pistas de sua presença no local são limpas.


Na semana seguinte, o escritório onde Mary trabalhava nota a ausência da funcionária e do dinheiro e coloca um investigador particular em seu encalço. Ao mesmo tempo, preocupada com o sumiço da irmã, Lila Crane parte para o interior da Califórnia atrás de Sam Loomis na esperança de que Mary esteja com ele. A partir daí, a trama parte para descobrir sobre o desaparecimento e assassinado de Mary e a responsabilidade dos Bates sobre isso.

Não vou prosseguir pois vai se tornar spoiler, mas a leitura é rápida e fácil, com reviravoltas intrigantes, seguindo sem enrolações de forma bem dinâmica. Garanto que o final é muito surpreendente ainda mais quando pensamos que é uma obra publicada na década de 1950! Pra evitar mais revelações, vou falar da publicação!


Psicose - Limited Edition

O livro saiu em duas versões, uma capa branca em brochura e a Limited Edition de colecionador com uma capa preta meio "aveludada", letras em vermelho vibrante e páginas com um lindo design gráfico com cenas do filme.




Sei que muitos já assistiram ao filme, quem não viu ainda eu não recomendaria que vocês vissem o filme antes de ler o livro por mais que eu adore Hitchcock! Um livro sempre nos abre as portas para as coisas que o autor escreve e descreve, dando asas à nossa imaginação. E um filme já te dá uma cena pronta, com pessoas de características físicas que nem sempre batem com a do livro e daí quando você ler o livro vai teimar em associar com os cenários dos dos filmes... Então, passem na DarkSide, acessem os links de venda e conheçam a obra como Robert Bloch a idealizou e depois se esbaldem na obra cinematográfica também! ;D

"Todos nós ficamos um pouco loucos às vezes"


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