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24 de setembro de 2015

Sobre os acessórios tóxicos da Restyle e bijuterias da China

Em meio aos tão falados Slow Fashion, Consumo Consciente, combate ao trabalho exploratório, ao trabalho escravo e o superfaturamento de roupas de fast fashion, pouco se fala sobre os acessórios (e sobre calçados) vindos da Ásia.

Acho que vocês lembram que ano passado a marca alternativa Restyle teve de retirar suas bijuterias do mercado em vários países pois um teste detectou a presença de metais pesados tóxicos e eco-tóxicos (poluem a natureza) numa quantidade 8 mil vezes maior que o permitido. Esses metais não podem ficar contato com a pele por algumas horas pois podem intoxicar a pessoa que usa podendo até mesmo provocar doenças renais ou hepáticas.

Embora aqui sejam vendidos à preço de acessório de alta qualidade, lá na Europa, as bijus da Restyle tem um preço barato, em torno de R$45,00*

Após quase um ano reformulado os conteúdos químicos de suas bijus, a marca lançou agora uma nova coleção, chamada "Moon", que tem tudo a ver com a atual trend Witchy que tá rolando na moda alternativa. 


Achei linda a coleção nova! Não tenho biju da marca, mas lembro que na época da denuncia sobre toxicidade, o pessoal alternativo gringo falava que a Alchemy Gothic era uma opção, pois as bijuterias deles estão dentro dos padrões exigidos para o uso de metais. Só que se vocês notarem a Alchemy é mais cara, a média das peças é em torno de R$150,00 a R$200,00*.

Bijus da Alchemy Gothic

Preço alto costuma ter justificativa, né?
A gente que é infiltrada no meio da moda sabe disso. E é aqui que entra meu alerta sobre importar/comprar bijuterias baratas de sites chineses/asiáticos: a China não controla o uso de certos materiais pesados em suas fábricas, prejudicando até mesmo a saúde dos funcionários! Então, se esses produtos entram no Brasil sem ser feito um teste, você pode estar usando produtos tóxicos e corre o risco de ficar doente! Além de serem tóxicos ao meio ambiente caso você os jogue no lixo.

Nem sempre o barato é realmente barato. Vai sair caro pra alguém! Pode custar caro pra sua saúde ou pra natureza. Pode sair caro pro trabalhador de subemprego que o fabrica por demanda... Consumo consciente e ponderação na hora da compra precisa se tornar hábito.

Vale refletir se precisamos mesmo comprar um produto de origem desconhecida (e que pode haver similares nacionais como segunda opção) ou se estamos apenas satisfazendo uma vaidade passageira por modismo ou diferenciação. De repente, juntar dimdim e comprar o mais caro e "correto" te garante uma peça pra usar a vida toda, com saúde!


* cotação do dia que o post foi rascunhado. 

 

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24 de maio de 2015

Documentário : Quem paga o preço por suas roupas?

Dia 29/05 estreia um documentário que queremos muito assistir, chama-se "The True Cost", algo como "o verdadeiro custo". Segundo os autores, é um filme sobre as roupas que vestimos, as pessoas que as produzem e o impacto da indústria no mundo. O preço das roupas nunca foi tão baixo em toda a história da humanidade, em contrapartida, os custos humanos/ambientais nunca foram tão altos.
Então fica o questionamento: qual o verdadeiro preço do que vestimos??

"Eu fiz isso pelo valor de..." / "Eu comprei isso pelo valor de..." 


Alerta de cenas fortes no trailer, mas é a realidade de muitos...
neste mês outra fábrica de roupas desabou em Bangladesh [clique]


O Materialismo tem preço alto
O fast fashion viciou nossos hábitos de consumo com suas roupas baratas, então quando vemos uma peça com seu "real valor" - ou seja, feita sem trabalho exploratório, achamos elas "caras" e tendemos a reclamar e não comprar. Serão mesmo caras demais? Ou será que é o preço mais justo onde todos da cadeia de produção trabalham em condições dignas e isso, claro, faz o preço ter de cobrir as despesas?

E veja bem, não é condenar quem compra em fast fashion, não é isso gente! É sobre você pagar o preço real e não ser enganada por empresários gananciosos! Se você comprou uma roupa barata, você sabe que ela custou pouco pra ser fabricada. Mas pagar caro, numa "fast fashion grifada", por uma peça que custou centavos pra empresa... repense se você realmente precisa pagar um valor alto por aquilo que está enriquecendo o explorador. Isso ajuda a fazer com que a médio ou longo prazo, as empresas percebam que o consumidor não tem mais interesse naquele método de produção e mude. Não esqueça que você ainda tem muitos anos de vida nesse planeta e mudar de hábitos agora vai fazer toda a diferença no seu futuro.

E você se pergunta, mas por que essas pessoas aceitam trabalhar nestas condições?
O salário nestes países é muito baixo, e o que as empresas ocidentais oferecem pra pagar aos trabalhadores são salários mais elevados do que os observados em outras profissões do mesmo país. Assim, as pessoas se submetem a preferir esse tipo de serviço por ganhar mais e as empresas lucram absurdamente.


A cultura da moda vai sendo destruída...
Diversos estilistas estão estressados com a aceleração do processo de criar novidades, que acaba por limitar a criatividade e inovação dos designers, pois precisam concorrer com as fast fashion que copiam suas coleções. Se antes tínhamos novas silhuetas a cada 5 anos, hoje a moda recicla tendências do passado pela necessidade da venda rápida, alimentadas pelo marketing.

"As pessoas acabam não “saboreando” o que compraram e, pior, isto ensina aos jovens consumidores que a moda não tem valor." 
Li Edelkoort

Um dos reflexos desse novo desejo consumidor é o slow fashion, termo criado por Kate Fletcher em 2007, que une o sustentável, o "verde” e o ético na moda incentivando uma reflexão sobre a indústria do vestuário e seu impacto sobre o meio ambiente. 

O que é Moda Sustentável? Esse é um tópico que quero detalhar em outro post, mas adianto que são iniciativas que permitem justiça social e ambiental, que inclui redução da produção e do consumo. Uma mudança não apenas de hábitos mas de conceitos econômicos.

A trendhunter holandesa Li Edelkoort listou em seu “Manifesto anti-fashion” as razões que a motivam a acreditar que a moda do jeito que conhecemos hoje está obsoleta devido a essa imensa exploração de mão de obra escrava, produtos tóxicos ao ambiente e o ritmo desenfreado de produção e descarte sem pensar nas consequências ambientais e sociais.

Li ainda adiciona que esse hábito de roupas novas a cada quinze dias se reflete nos blogs de moda onde pessoas que tem conhecimento e repertório de Moda  são substituídos por blogueiros sem especialidade nem crítica profissional sobre o assunto, reforçando a ideia de que Moda não é importante e sim, o consumo.



Mas como reverter isso? Como será o futuro?
É possível que nós mesmos desenhemos o que queremos vestir. Haverão também as máquinas de impressão 3D, além da customização em larga escala, onde o cliente entra na loja, escolhe a roupa e a customiza lá mesmo. 

Queremos nos aprofundar cada vez mais em moda ética e sustentável porque acreditamos que esse é o futuro de uma indústria da moda mais justa não apenas com os seres humanos mas também com a natureza. Temos que (re)construir um futuro melhor pra todos nós, afinal, os recursos do planeta são limitados e a gente mora aqui. Falta d´água e mudanças climáticas já estão dando as caras... Mais de 20.000 litros de água são usadas pra produzir um quilo de algodão que fará 1 blusa e 1 jeans! Imaginem isso em larga escala!! Infelizmente os governos regulam a quantidade de água que a população consome, mas liberam as indústrias pra continuar gastando horrores, inclusive aqui no Brasil! Fiquem de olho nisso!  

Eu vi pessoas comentando que não é tudo "tão simples assim" de mudar. É realmente difícil mudar hábitos, mas pode-se começar com a SUA mudança de comportamento consumidor: pagando peças com seu "valor real"; cobrando/questionando a marca que você gosta sobre onde e como as roupas deles são produzidas, aliado à um consumo mais consciente e valorização do sustentável/alternativo/artesanal que pode ser mais caro, mas é mais duradouro e de fabricação justa. Jogar roupa no lixo de 6 em 6 meses está saindo de moda definitivamente.


   Você pagaria mais por uma roupa - ou o seu valor real - se soubesse que ela não tem trabalho exploratório? 



Para saber mais:
- Uma reflexão sobre a moda fast fashion
- Consumo Consciente, uma reflexão mais profunda

Estou lendo dois livros ótimos sobre o assunto e não vejo a hora de dividir com vocês o que aprendi! Quem se interessar:
- Moda Ética para um futuro sustentável
- Moda Sustentável, um guia prático

- Experimento da Fashion Revolution em Berlim que oferecia camisetas a 2 euros (cerca de R$ 6).
- Documentário espanhol “Vítimas da moda, do glamour a escravidão” mostra inúmeros produtos químicos perigosos usados no tingimento de peças sendo descartados nos rios.
 - Documentário "China Blue” de 2005 (meu primeiro contato com o tema!) foi feito sem a permissão das autoridades chinesas, mostra como as pessoas trabalham em fábricas e como os lucros são obtidos e mantidos nos países de primeiro mundo.



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24 de março de 2015

Consumo consciente: uma reflexão mais profunda

Ao ser abordado o Consumo Consciente no blog, os questionamentos ficaram longe de terminar naquele post. Pelo contrário, de lá para cá, depois de diversas leituras e informações, notamos o quanto é preciso aprofundar ainda mais a pensata que parece ter caminhos intrigantes.

Começo dizendo que não sei se terei resposta para tudo, mas com certeza muitas interrogações. E a maior delas é: até que ponto podemos ser éticos e praticar nossas ideologias num sistema que possui escalas quase infindáveis? Caso queira entender melhor a indagação, recomendo a leitura "O verdadeiro retrato da moda nos dias atuais", escrita por Bruna Toledo, onde é relatado um lado obscuro do mercado que pouco se fala.

Outro dia encontrei uma renomada jornalista de moda que me perguntou se eu não observava o quanto estávamos andando mal vestidos (ou seja, usando roupas de má qualidade e fabricação). Respondi na hora que sim e o pior, pagávamos caro por isso. O encontro foi repentino e o papo não pode mais se estender, só que o tema não desapareceu da minha mente.

No Brasil, pagamos um valor elevado por roupas que nem sempre valem o preço final. E a indignação cresce ainda mais quando se tem noção de que parte desses produtos são feitos em série, algumas vezes confeccionadas em péssimas condições de trabalho, com exigências loucas de produção, pagamentos irrisórios, excesso de horário e outros absurdos. Lembrou de algo?


Mão de obra escrava
Taí um ponto que é de extrema importância. O país ainda não parou direito para debater o tema, estamos atrasados. O slow fashion é tratado aqui como algo novo enquanto no exterior já é uma realidade. E não é só no âmbito de consumir menos, mas também na valorização da feitura da peça, a forma como foi confeccionada e a história ou o simbolismo que há por trás dela. Não à toa, o brechó é o mercado da vez, nas grandes feiras internacionais os stands mais procurados são estes.  

Quando tocamos no assunto, logo vem à mente os trabalhadores asiáticos ou até mesmo bolivianos que vivem clandestinamente no Brasil. Mas há uma realidade que pouco se dá ênfase e tem um nível de exploração semelhante: empregos análogos a de um escravo que se escondem em carteiras assinadas.

A profissão de costureira enfrenta escassez faz tempo. É uma das atividades que a indústria brasileira mais vem sentindo falta. Além da ausência de profissionais capacitados perante a demanda, é um trabalho que costuma oferecer má remuneração pela carga horária pesada e que nem sempre oferece crescimento profissional. Sem contar que, certas empresas, teimam em fugir das leis trabalhistas. Essa é uma realidade social séria e preocupante, pois se observarmos o perfil dominante do cargo, iremos encontrar na maior parte mulheres de baixa renda, muitas vezes nordestinas e negras.

O que nos diferencia dos países asiáticos é que aqui somos protegidos por severas leis trabalhistas. Surgindo denúncia, os envolvidos serão investigados e punidos. Nem toda a produção das grandes magazines vem de fora, podemos consumir o que é feito no Brasil e sendo clientes, exigir o combate de roupas confeccionadas a base de exploração. No caso de empresas estrangeiras como a Converse, ela possui 90% dos seus calçados produzidos aqui, mas se ainda lhe fere o fato da marca pertencer a Nike, você tem todo o direito de escolher se irá ou não adquirir peças.


"Se você não gosta de algo, mude. 
Se você não consegue mudar, mude a sua atitude"
 Maya Angelou


O Paradoxo das Fast Fashion
Outro assunto que queria falar mais sobre. A questão das fast fashion tem um efeito paradoxal. Há os graves problemas de mão de obra escrava e do exacerbado consumo de roupas descartadas no meio ambiente, porém é de se observar uma questão interessante no aspecto social.

O fato é que muitas marcas brasileiras não têm interesse em investir no público C, D e E. Tal conceito já é visto na formação acadêmica de moda. É impressionante como muitos alunos não querem criar coleções direcionadas a esses consumidores, da qual são maioria no país. Boa parte visa o mercado de luxo e esquece o resto da população.

Foi então que as magazines chegaram e se voltaram as classes ignoradas. Levaram moda, novas tendências para um público que não tinha acesso e nem fazia ideia quando iria ter. Suas lojas foram a bairros, municípios e cidades que muitas grifes brasileiras dificilmente terão filiais presentes. Tá certo que hoje em dia algumas lojas encareceram tanto que o perfil do público está quase mudando, mas ainda assim, conseguem atrair com as facilidades de pagamento.

Esse é um ponto que considero bem reflexivo, porque a moda pode servir tanto de exclusão como de inclusão social (a exemplo do projeto Jacaré é Moda), depende da forma como é projetada. Há muitas dúvidas sobre seus efeitos a longo prazo, mas o lance é que as fast fashion conseguiram quebrar o esteriótipo de que só ricos podiam consumir moda. De certo modo, eles deixaram o mercado mais democrático. Como concluiu a jornalista Maria Prata: "o mundo do "eu sei, você não sabe", "eu tenho, você não tem", nunca esteve tão em baixa".

Dentro da temática, introduz-se também o público alternativo. Dez anos atrás, era superdifícil encontrar peças do nosso estilo, porque o que tinha, além de custar caro (já que moda alternativa é um nicho), havia pouca variedade de modelos e tamanhos. Mesmo seguindo modismos, as fast fashion acabaram nos incluindo como consumidores, alcançando desde quem mora em metrópoles a cidades bem pequenas. É claro que como adeptos de subculturas, damos muito valor as lojas especializadas pois são marcas construídas por pessoas do meio, o problema é que elas ainda não conseguem estar presentes a todos os contextos sociais do país.


Realidade ou marketing?
Tem coisas que incomodam no mercado. O mal uso que certas empresas têm feito do marketing é um deles. O método tem sido adotado de forma tão errada, que o recém lançado Manifesto Anti_Fashion de Li Edelkoort, aborda o acontecimento. Segue os dizeres de uma das maiores cool hunters do mundo sobre o tema: “Inicialmente inventado para ser uma ciência, misturando-se a previsão de talentos com os resultados de mercados para fixar estratégia no futuro, tornou-se progressivamente uma rede de tutores temerosos de marcas, escravos de instituições financeiras, reféns dos interesses dos acionistas, um grupo que há muito tempo perdeu autonomia para uma mudança direta".

A cada dia que passa, os consumidores adquirem informação e exigem das empresas mais ética na produção. Com a preocupação e o interesse por produtos fabricados com base em uma ideologia, muitas palavras ganharam enorme poder, a exemplo de: sustentabilidade, cruelty-free, tolerância às diferenças, feminismo...

O problema começou quando o mercado descobriu que pode transformar algo contra o sistema em vendas, ou seja, utilizando de causas para vender produtos que não seguem a filosofia proposta. Vale frisar que não são todas as marcas que adotam essa prática, há sim as que seguem fielmente os seus objetivos, inclusive algumas foram até criadas a partir de um conceito. Mas, infelizmente, existe as que estão estampando só mais uma palavra na embalagem.

É necessário um olhar superatento para distinguir quem realmente apoia o movimento por amor a ele ou se aquilo é marketing podre para fazer as pessoas acreditarem que estão consumindo com consciência. Até Paulo Coelho já indagou as atitudes dos famosos numa entrevista à Rolling Stone Brasil, concedida em 2008: “São tantas as celebridades envolvidas em causas que às vezes me pergunto se elas estão servindo às causas ou se as causas é que estão servindo a elas.


"É justiça, não caridade, que está necessitando o mundo."
Mary Wollstonecraft


Posicionamento do blog
Como lidar com todas essas questões? Sinceramente, não é uma tarefa fácil.
Quando o blog começou a incluir o lado comercial, o objetivo era abrir espaço para marcas independentes, que fazem moda alternativa autoral e fabricadas aqui. Mas nem tudo são flores. Uma moda com esses pré requisitos no Brasil costuma ser cara e nem todos têm condições de comprar.

Existe também o caso das lojas alternativas mais informais, onde mesmo que o primeiro contato tenha vindo da loja (o que supõe-se ser a principal interessada em divulgação neste espaço), é, às vezes, frustrante. Nem sempre se comportam como empresários que zelam pela imagem de sua marca. Quer ser respeitado no mercado? Precisa começar a se enxergar como empreendedor! Não adianta abrir lojinha, ter talento, propor parceria e demorar quatro meses pra responder um email. Esse comportamento mostra que prazo não é importante para essas pessoas. E se prazos não são seguidos, como crescer? Expomos tais fatores porque as atitudes decepcionam. Nós queremos que o mercado alternativo nacional cresça, ser empresário "alternativo" não precisa - nem deve - significar que seu trabalho é amador.

Já as grandes empresas costumam ter mais profissionalismo, principalmente as estrangeiras. Mas vamos dar novamente valor aos produtos de fora mais do que os daqui? Vamos ter que investir em parcerias com lojas mainstream para sermos levadas à sério?

A gente não quer ferir os princípios e ser mais uma a incentivar o consumo desenfreado de produtos em massa. Além de fazer mal ao mundo, alienar as pessoas, ninguém tem condição financeira para viver neste ciclo louco de consumo. Nem o meio ambiente tem capacidade de sobreviver a isso. É necessário que os consumidores também façam a sua parte, infelizmente não há como se mudar um sistema sozinha.
A moda é também um ato político,
exercemos cidadania através dela

Percebem como o assunto é complexo e quanto é essencial pensar e discutir mais? Uma pena que os puóvo das modas insistem em mostrar só o lado fútil. 
Estamos longe de sermos perfeitas, mas ao menos propomos o debate e ficamos abertas a mudanças. E vocês?


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