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25 de fevereiro de 2017

Punk e Fetichismo: Conheça a história da estilista Pam Hogg

Gosta de usar estética fetichista sem ser fetichista de verdade? Agradeça à Pam Hogg por ter aberto esse espaço ao mundo da moda. A estilista começou a carreira ao fazer para si mesma peças extravagantes para ser aceita nas festas dos clubes londrinos do final dos anos 1970, onde várias subculturas circulavam. Sempre ligada a música, arte e moda, hoje possui status "cult" tamanha a importância de seu trabalho.



Pam Hogg: rockstar e estilista rebelde
Nascida na Escócia, tudo começou quando Hogg ganhou uma bolsa de estudos numa renomada instituição de ensino em Londres para dar continuidade ao aprendizado em Belas Artes. Suas criações seriam influenciadas pelos movimentos punk e clubber que tomaram a capital inglesa em meados da década de 1970. Autodidata, começou a vender suas peças para amigos fazendo toda a produção sozinha.

"Eu não tinha intenção de ser designer de moda. Eu estava fazendo minhas próprias roupas desde tenra idade, então foi apenas algo que veio naturalmente para mim."


No início de 1980, Hogg lançou sua primeira coleção, que logo permitiu a criação de sua primeira butique com apoio de amigos próximos, e assim começou a produzir pequenas coleções vendendo-as para Harrolds, Bloomingdales e lojas independentes de Paris à Tóquio. Devido à seu posicionamento e método de trabalho independente, manteve-se afastada da indústria da moda mainstream e vem mantendo esse mesmo foco até os dias de hoje. A confecção das roupas é toda artesanal, sem seguir modismos, com reaproveitamento de tecidos e recebendo ajuda na costura de até três estudantes quando próximo à data da apresentação nas passarelas, sendo uma das poucas estilistas do mundo que produz ela mesma todas as roupas. Seu primeiro desfile solo só ocorre em 1985, "And God Created Woman", onde ganhou atenção da imprensa.

"Eu trabalho com minhas próprias regras. Não tento ser diferente, eu sou diferente, é apenas como eu sou. É muito difícil de explicar. Venho de uma base de arte e nunca estudei moda, então não tenho o lance de sentir que tenho que fazer isso ou aquilo. Não há "tem que". Sou mais livre porque só penso no que quero criar. Eu apenas mergulho em mim e obtenho a minha inspiração a partir daí."

O estilo punk/fetichista é parte ainda hoje da estética da designer.

Observe no vídeo da coleção Primavera/Verão de 1990: elementos punks como tela, tiras, amarrações e o uso de vinil/PVC e látex. São roupas que estão presentes na estética de subculturas como gótica e heavy metal. Ao desfilar, as modelos não seguem o comportamento padrão. A trilha sonora é "Buffalo Stance" de Neneh Cherry que foi baseada na música "Buffalo Gals" de Malcolm McLaren e segundo a cantora é sobre poder, força e atitudes feminina.



Hogg teve a sorte de ter começado nos anos 1980 pois havia mais liberdade na moda. Durante aquela década, a identidade de sua marca começou a ser formada, produzindo peças clubwear com referência punk, usando materiais como PVC/vinil, borracha, jersey com stretch, couro e lurex. A estilista desenvolveu seu próprio nicho consumidor e manteve sua loja no bairro Soho de 1987 a 1992. O destaque foi tanto que em 1989 sua coleção "Warrior Queen" ganhou a capa da I-D Magazine.

A coleção Warrior Queen trazia inspiração em armaduras do século 15 e spikes da cena punk. Lembrando a estética da subcultura Heavy Metal.

Em 2004, com patrocínio de amigos, retorna para criação de roupas sendo uma das primeiras estilistas a fazer um fashion film, "Accelerator", com Anita Pallenberg, Bobby Gillespie e Patti Palladin. Seus desfiles se tornam acontecimentos dos quais sempre são esperados peças extravagantes, com muitas transparências e provocações por parte dos modelos, onde vemos muito conceito e referências estéticas que vão desde sua essência punk rock, glam rock e fetichista. Sempre abusando de elementos como vinil, látex, plástico, transparência, lycra®, couro, tachas, spikes e muitas cores como dourado, prata e glitter. Fica claro o amor pelos macacões, peça que se tornou marca registrada em suas coleções.
 
Os macacões justos de Pam Hogg são sua marca registrada e exibem precisão de corte.  
Coleção The Emperor´s New Clothes A/W 2013

Autumn Winter 2012
Observem a releitura dos bonnets (bonés) do século 19.

 Autumn Winter 2011

Spring/Summer 2012 (primeira imagem) - Spring/Summer 2003 (o resto)

Em sua coleção de 2014 intitulada "Courage", Hogg fez um desfile de protesto, liberdade e aceitação, em apoio a liberação das integrantes da banda de punk rock feminista Pussy Riot, que foram condenadas em 2012 por seus protestos em favor do estatuto das mulheres e contra a campanha do candidato à presidência da Rússia, Vladimir Putin. Hogg também levantou a bandeira contra a forte onda de homofobia presente na Rússia. Na passarela colocou modelos homossexuais, andróginos e alternativos. O convite partiu da Anistia Internacional, tendo apenas três semanas de preparação e as roupas apresentadas não eram vendáveis. Sem dúvida esse pode ser considerado um de seus melhores desfiles.


Como observamos acima, Hogg adora cores, sobre isso, ela diz:
"Para mim, a cor brilhante é uma celebração da comunidade gay e eu queria prestar meus respeitos e agradecer-lhes pela riqueza que deram a nossa cultura."

Seus maravilhosos macacões de modelagem e corte perfeitos no desfile A/W 2016

Um dos desfiles que amamos: 
borracha, vinil e spikes. S/S 2016

 Admirando frente e costas.

Alice Dellal e Sadie Pinn.

 Peças estilo "glam rock" cheias de studs!

 A anglo-brasileira Alice Dellal no backstage! 
Jaqueta com os dizeres "divine delinquent".

 “Army of Lovers”, seu desfile mais recente (A/W2017) teve inspiração retrô militar e contou com as recorrentes inspirações punk, glam rock em materiais como couro e PVC.


A Rockstar
No fim da década de 1970, Pam Hogg montou sua primeira banda de rock, "Rubbish", aproveitando as amizades na cena pós-punk daquela época. Em 1993, Hogg deu uma pausa em sua carreira de designer para dedicar-se mais a música, e formou a banda "Doll", cinco dias depois estava abrindo para o Blondie e para as punks do The Raincoats. Apesar dos shows e gravações de demos, o grupo não durou muito. Em 2003, forma sua terceira banda "Hoggdoll", onde é a letrista e vocalista e o som fica por conta do músico Jason Buckle. Som esse que é uma mistura de rockabilly e instrumental, influenciado pelos The Cramps. A banda continua em atividade com músicas disponíveis para audição no soundcloud.

Pam Hogg como cantora.

Os elementos fetichistas, punks, o brilho tão característico de sua moda pode ser visto no clipe da banda Hoggdoll, "Opel Eyes", com peças de sua coleção a/w 2005/06.



Aliás, sua relação com a música é intensa. Nas décadas de 1970 e 80 fez muitas amizades na cena pós-punk, como as rainhas do rock Siouxsie Sioux e Debbie Harry, para as quais começou a fazer roupas exclusivas e que mantém uma longa amizade até hoje. Desenhou o figurino de Siouxsie Sioux em suas turnês de 2004 e 2008 e a cantora já desfilou para ela diversas vezes. 

Com a BFF Siouxsie Sioux em vários momentos. Na foto abaixo, à direita, Siouxsie veste um corset-dress branco e é acompanhada de Brian Molko no desfile que foi o retorno de Pam às passarelas no ano 2000. A cantora também esteve presente quando a estilista foi condecorada no Scottish Fashion Awards de 2009.

Hogg e sua grande amiga Debbie Harry em Londres, em 2014; com Courtney Love.  
As cantoras Kylie Minogue e Jessie J. vestem seus macacões.

Lady Gaga usado peças da estilista.

Suas raízes punks: Ari Up, Nina Hagen e Pam Hogg.

Acompanhada de Boy George, seu amigo dos tempos oitentistas.


Aliás, notamos uma semelhança entre Pam e Shirley, o que acham? 

Apesar da origem underground, Pam possui proximidade com a realeza, tendo como modelo Lady Mary Chartaris, da qual criou até o vestido de casamento.

Um de seus mais recentes fashion films é "To Kingdom Come"
Para Hogg não há separação entre moda, música e arte.

 

E pra finalizar, não esquecemos das fotos com outra grande estilista que começou
sua carreira com a moda das subculturas: Vivienne Westwood.

Atualmente Hogg continua cantando e até se arriscando no cinema e expondo suas peças em museus, e claro, desfilando coleções na Semana de Moda de Londres e mantendo a loja online. Pam Hogg sempre será reconhecida por seus projetos inovadores e audaciosos. Um de seus trabalhos mais recentes foi a criação do design das estatuetas para Brit Awards no início de 2016. Também celebrou mais uma conquista que foi seu Doutoramento Honoris Causa dado a ela pela Universidade de Glasgow, em julho de 2016 em Londres. Título esse de prestigio e honra por todo o seu trabalho nas artes.

Pam Hogg e as estatuetas que criou para o Brit Awards 2016. 

Causando com amiga Sadie Pinn na premiação.

Pam Hogg é um exemplo de espírito jovem que não sucumbiu
às burocracias do mercado da moda. Ela diz:
"Tudo o que estou fazendo é ser eu mesma. Eu não tenho nenhum desejo de ser, se vestir ou agir como alguém que não seja eu mesma. Todos nós temos um dom e essa é nossa individualidade, mas parece que todos querem ser outra pessoa. Ao longo do tempo, queremos nos vestir como nossos ídolos, e isso pode unir as pessoas através da identificação, mas esta situação perde o pensamento de si mesmo. Você pode criar um olhar individual com os elementos que você sente atraído, sem comprar uma cópia direta e ainda manter a sua própria identidade."


Artigo colaborativo de autoria de: Fernanda Damasceno, Lauren Sheffel e e Sana Skull.
Fernanda "Fiona" (também atende por Fernanda Damasceno) é estudante de Design de Moda com um grande interesse na área de pesquisa em subculturas e artes. Não passa um dia sequer sem ouvir música, e assim como os felinos, não consegue viver sem garras afiadas e boemia. E-mail: fernanda.cavalcanti@hotmail.com / Instagram

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29 de março de 2016

Nicopanda: Punk e Street Style Japonês

Nicola Formichetti, à frente da marca Nicopanda, apresentou um desfile inspirado desde o street style japonês da década de 1980, passando por vintage, punk, gótico, clubber, pêlos, glitter e peças semi-unissex.
Além do resgate de subculturas que está havendo nos recentes desfiles, percebemos que a transgressão hoje está na falta de gêneros, ou seja, no intuito de acabar com aquilo de "roupa pra homem", "roupa pra mulher". Que cada um use o que quiser. Pra isso, só falta a mente das pessoas acompanhar esse evolução.

Atitude meio Club Kids no lookbook na coleção de pré-inverno, vocês não acham?


Desfile
A marca apresentou peças com possibilidade de serem usadas no dia a dia e não apenas na passarela.
(clique para aumentar as imagens)

A modelo abaixo usa cabelos coloridos e maquiagem punk cat eye

Close na make porque esse olho é foda!

Pêlos, calças bondage e à direita, referência à cena rockabilly japonesa em casaco com brilho e com modelagem que lembra a década de 1980/90.

 
Moda semi-unissex, ou seja, a mesma peça pode ser usada por homens e mulheres.  Como vemos direitinho exemplificado na peça de babados abaixo.


 Uma espécie de vestido branco, com luvas prateadas e moicano com cor de rosa.

Essa passarela de glitter... até eu tô cheia dos glitter aqui em casa rsrs!
Outro destaque foram os creepers, feitos em colaboração com a marca italiana Metal Gienchi e os harness (arreios) feitos pela marca fetichista Nasty Pig. Mas não se irritem. Formichetti, como mostramos aqui, é uma das pessoas que mais estuda e conhece subculturas, podem crer que ele aborda a estética com muito respeito e identificação pessoal.
 

 Versão vermelha do creeper

Uma foto publicada por METAL GIENCHI (@metal_gienchi) em


E ainda tem mais desfiles! 
 

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17 de dezembro de 2015

O revival do clubber na moda contemporânea

Nos desfiles internacionais de 2014, um dos assuntos mais comentados na moda mainstream foi sobre a volta do clubber e da cena rave. Depois da pesquisa, observa-se que na verdade ele vem dando as caras já algum tempo, ficando mais fácil de se destacar em que pontos o movimento teve influencia.

Kabuki Starshine servindo de inspiração no Inverno 2012 de Meadham Kirchoff

Clubber no Verão 2015 de Jeremy Scott

A retomada pode ter iniciado com a explosão da Lady Gaga na mídia. O que destaca a sua estética é a forma conceitual, com forte referência na arte surrealista e na moda Kawaii. Porém, Nicola Formichetti era a grande cabeça por trás do visual da cantora, e como já escrito antes, o badalado stylist tem entre suas pesquisas as subculturas, não restando dúvida de que os clubbers fizeram parte desse moodboard.

Quem diria que uma kid underground teria seu visual copiado num editorial com Naomi Campbell e anos depois apareceria no clipe de uma das maiores estrelas pop!

Junto com o boom de Gaga, nasce em 2009 o reality RuPaul's Drag Race, o que ajuda a lançar de vez o revival da era clubber já que RuPaul fez parte da cena sendo uma dos mais famosas frequentadoras! Em seguida ao estrondoso sucesso do programa, começa a surgir o interesse da moda pelo anos 90 e aí vasculha-se tudo o que era febre nessa década.

 Miss Fame - participante da sétima edição - não remete aqui a Kabuki Starshine??

Hoje encontramos diversos artistas onde visivelmente encontra-se pegada clubber. De mainstream a alternativos está Brooke Candy, que mistura diversos estilos, sendo um belo exemplo da geração Y. Lembrando que posteriormente, Candy trabalharia com Nicola Formichetti. As coisas sempre se interligam!

Estética da cantora no início

 Acompanhada de Amanda Lepore, uma club kid original!


Moda Alternativa
É impressionante como tudo, mas tudo mesmo que representou essa fase está voltando. Os club kids usavam uma mistureba de elementos pois nela andavam turmas como Drags, Góticos, Pattys e Boys. Muitos eram envolvidos com o universo da Moda, Beleza, Arte e isso ajudava a enriquecer o figurino dos frequentadores o que a tornou uma grande fonte de modismos pelo mainstream. Veja quanta coisa vem dessa época!

Cores Neon (ou fluorescentes)

Em 2012, já tínhamos destacado entre trends alts o neon, porém não havia sido relacionado com o clubber. As cores estão presentes em tudo, principalmente em acessórios. Lembram daqueles brincos e piercings em forma de mamona e aquela pulseira que fecha batendo no pulso? Olha elas aí:


Holográfico e Metalizado

Um dos favoritos da última temporada! Como não amar? Inclusive a pochete, que ainda pouco se encontra aqui. Aliás, toda vez que eu vejo metalizado, lembro do trench coat babado que a Bridget Fonda usa em "Mulher Solteira Procura", filme de 1992.


Versões 2015:

Glitter

Surgindo em tudo: acessórios, roupas, maquiagens, cabelos, barbas e o que mais sua criatividade permitir.


Transparências

Quem não jogou fora aquela bolsa, casaco ou sandália transparente pode resgatar do armário djá! 


Plataformas

Remetem logo as Spice Girls, né? Mas os clubbers já usavam e abusavam. E eram gigantes!


Versões 2015

Pelo (ou pelúcia) sintético

Ficou superpopularizado por nomes como Gwen Stefani e Bjork. E também estavam presentes em várias vestimentas.


Versões 2015

Versão gótica da Queen of Darkness

Vinil

Em grande destaque, o tecido chama a atenção por causa do brilho que realça qualquer cor. Além do pelo, Gwen Stefani marcou presença de vinil como é o caso do famoso vestido vermelho usado na capa de Tragic Kingdom.


Versões 2015:



Estampas

Arco Íris

Hello Kitty

Smile

Versão dark KillStar

ET's e Unicórnios

Dentre as influencias que os clubbers tiveram, estavam os desenhos animados. O auge na década de 80 eram a Jem e as Hologramas, Meu Pequeno Pônei e a maior delas, Lisa Frank.


Versões 2015
Miçangas coloridas

Outra mania que a Lisa Frank lançou. O produto era direcionado às crianças, porém os mais velhos não resistiram e se encheram de pulseiras e colares.


Versões 2015

Miley Cyrus apareceu no desfile do Jeremy Scott cheia delas. Disseram que ela mesma fez o colar.

Chokers

Também falamos da retomada das chokers, como a estilo tattoo e a em tira de veludo. Agora, além do vinil, a de couro e argolas de metal também ganharam força. Repare a semelhança do acessório de Walt Paper na década de 90 e o da modelo Fernanda Ly na atualidade.


Versões 2015 da marca brasileira HauteXtreme

Piercing no septo

Tem uns dois anos que o piercing no septo virou febre e o motivo é nada menos que os anos 90. O club kid Walt Paper e uma das top sensações da época Sybil Buck destacam o modelo em suas faces.


Lady Gaga em 2013, quando surgiu antecipando a onda dark que vinha do mainstream. Munida de piercing e choker de argola:

Cabelos

O penteado knot (nó) ficou tão popular que até celebridades noventistas usaram. Aqui vemos Richie Rich e Gwen Stefani:


Hoje em dia ainda não se observa a mania igual a de 1990, mas algumas famosas apareceram, como Rihanna e Miley Cyrus:

Maquiagem

Sendo a essência dos kids a estética excêntrica, a maquiagem serviu de aliada nesse repertório. Um belo exemplo é Kabuki Starshine, que não tinha limite para criar sua imagem. Quanto mais colorido fosse, melhor.


Nos últimos anos houve um crescimento no interesse por makes coloridas e isso se deu por causa dessa cena. Diversas marcas alternativas entraram na vibe e adotaram coleções com os mais diferentes pigmentos, entre elas, destaco a SugarPill Cosmetics. A dona, Amy Shrinkle, iniciou a empresa em 2003, depois que elogiaram sua make, da qual tinha influencia nas performers dos clubes underground de drag queen que ela frequentava. 

Os produtos SugarPill se destacam pelos tons vibrantes e acentuam-se ainda mais quando unido ao glitter. Tudo a ver com o clubber.

Além dos coloridos, o batom preto também foi muito usado. É bem provável que seja influencia dos góticos que andavam no meio. 

Diferentes períodos: Amanda Lepore e Brooke Candy

A gente sabe que certos modismos de agora apesar de serem dadas como algo novo nada mais são do que antigos costumes rebatizados com outros nomes. Mesmo não sendo premeditado, o Seapunk reúne elementos que acabam se encaixando na tentativa atual de dar continuidade a cena clubber. Pena que acabou sugada pelo mainstream e mal deu tempo de ver sua evolução. Talvez os Scene Kids tenham sido crias bem distantes, pois também há certas semelhanças. O que resta é ficar de olho se alguma subcultura nascerá com esse revival de música eletrônica e estética alternativa.



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Artigo das autoras do Moda de Subculturas. Para usar trechos do texto como referência em seus sites ou trabalhos, linke o artigo do blog como respeito ao direito autoral do nosso trabalho (lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998). Tentamos trazer o máximo de informações para os leitores até a presente data da publicação. Todas as montagens de imagens foram feitas por nós.

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