Destaques

31 de outubro de 2014

Corujão na Ideal Shop! Site todo com 80% de desconto!!

Se vocês estão de olho em algum produto da Ideal Shop, fiquem atentos nessa madrugada!
Das 00h até as 06hs da manhã  (virada do dia 31/10 pra 01/11) é o momento  perfeito pra comprar o que você tá de olho na loja porque TODOS os produtos da loja estarão com 80% de desconto!!
Isso mesmo *_*

E fiquem ligados na fanpage da loja também! 
Eles estarão postando fotos e vão interagir com os clientes :D

Dicas de compras na loja:

E tem mais: os 5% à menos do valor total da compra pra quem comprar com boleto também vale, além de itens selecionados com frete gratuito.
Sem contar que você pode encontrar um dos 300 cupons dourados e ganhar um presentinho da Ideal Shop!


29 de outubro de 2014

Roupas com formato de Asas de Morcego

As estampas de morcego ganharam mais visibilidade nos últimos anos, o que chama a atenção agora são as peças com formato de asas de morcego. Os estilistas decidiram investir em modelagem pra criar peças cada vez mais diferenciadas porque diferenciação é o que move a moda alternativa, não é mesmo? ;D
Separei alguns exemplos:

Que tal essa túnica suuuuper fofa com asinhas de morcego em tecido transparente?


Bom, isso é divertido... uma comparação entre o traje da Lydia Deetz e uma fantasia atual. :D


Dois tipos de agasalhos...


Acho que estas peças seriam as mais usáveis né?


Mas esperem! Há mais de 100 anos atrás as Vitorianas já usavam fantasias de Halloween com essa modelagem!! Esse povo antigo... sempre nos surpreendendo :D



E vocês, curtem roupas com asinhas de morcego??


28 de outubro de 2014

Itens da Semana: Halloween

É bem comum que alguns alternativos digam que pra eles, Haloween é o ano todo. Pra comprovar, separarei umas peças da loja Ideal Shop que mostram que quando se trata de moda alternativa, o Halloween nunca sai mesmo de moda.

Ameeei a camiseta "Rock n Roll até o osso" com o Kurt Cobain zumbi! Pra acessorizar: meia calça importada de esqueleto; presilha mão de esqueleto sangrenta que brilha no escuro; bolsa Elvira (Diva Halloweenica!) e bolsa de mão, que também se faz de necessaire (muito fofa!) da noiva do Frankenstein, da marca americana Sourpuss.
Clique pra aumentar a imagem.


Espero que tenham gostado e até a próxima seleção de dicas de compras na Ideal Shop ;D

Aviso:
Nessa sexta-feira, dia 31/11, a Ideal vai fazer um corujão lá na loja. Ou seja, das 0hrs até às 6hrs da manhã nesse mesmo dia, todos os produtos do site estarão com desconto! Além disso, haverá uma festinha de Halloween no QG da loja e haverá interação com os clientes nas redes sociais! Então... se estão de olho em algum produto, se programem e aproveitem o desconto!!

27 de outubro de 2014

Entrevista com Litha Bacchi, modelo alternativa plus size internacional

Como blogueiras, acompanhamos a evolução do mercado plus size nos últimos anos no Brasil. Foi diante de leituras desse universo que chegamos à entrevistada de hoje, Litha Bacchi, uma gaúcha de 25 anos que há dois trocou Porto Alegre por Londres. Num desabafo sobre "ser gorda" no blog Mulherão, além de suas palavras chamarem nossa atenção, a imagem escolhida para ilustrar o post era uma linda foto sua posando como modelo da Hell Bunny*, marca que amamos e volta e meia aparece aqui. Na hora, sabíamos que precisávamos entrevistá-la, não só pelo fato dela conseguir trabalhar dentro do mercado alternativo londrino, mas também por ser plus size, ocorrendo assim a união de dois nichos, algo raro de ser investido por empresários brasileiros.

Sabendo dessa carência no país, Litha agora é empresária e tem uma loja online, a The Pin-Up Store, onde revende roupas de marcas britânicas em estilo retrô, oferecendo uma variedade de tamanhos às consumidoras, que vão do PP ao 4G. Portanto, meninas que têm dificuldade de achar peças acima do 44/46, aí está mais uma opção para vocês! Fiquem com as informações que a Litha compartilhou conosco nessa entrevista exclusiva.



Além da moda e música das décadas de 40 e 50, você segue alguma subcultura?
Hoje em dia não sigo nenhuma subcultura, apesar de ouvir música grunge e punk e às vezes me vestir próximo ao rocker. Mas eu gosto de misturar tudo e manter um estilo pessoal, usar vestido de pin-up anos 40 com casaco de couro, etc. Quando eu era adolescente eu seguia mais, mas eu era bem maluca e misturava tudo também.

A modelo usando victorian rolls, típico penteado retrô:
Foto: Retro Photostudio

Você conseguia comprar roupa alternativa plus size no Brasil em lojas para esse nicho? Caso não, como fazia?
Não, nunca consegui encontrar esse tipo de roupa em lojas do nicho. Às vezes eu dava sorte e encontrava algo inexplicável na Riachuelo ou na Renner, mas era bem difícil, tinha que garimpar muito. Aí eu sempre apostei mais em acessórios, que servem em todo mundo.

Quando seguiu com a carreira de modelo em Londres, você percebeu diferença nas ofertas de trabalho?
No Reino Unido tem mais marcas alternativas e ter uma linha plus size já é muito comum. Até a numeração normal vai até um tamanho bem maior do que a nossa numeração normal. A Hell Bunny já possuía uma linha plus size mas não tinha fotos com modelos maiores e me chamou para o primeiro photoshoot das peças. Eles me contaram que as vendas de tamanhos maiores aumentaram muito depois que passaram a disponibilizar fotos com modelos plus size. Apesar de tudo isso, o alternativo plus size ainda é um nicho muito específico e não rolam tantos trabalhos assim. Fora a Hell Bunny e a Spin Doctor, o único trabalho do gênero que fiz foi um desfile no London Edge onde eu era a única modelo plus size na passarela. Das outras marcas eu só percebi a Collectif com uma modelo plus size no stand, sendo que eles raramente fotografam suas coleções com modelos maiores (mesmo os tamanhos deles indo até um 4G).

Em recente campanha Inverno 2014 da Hell Bunny:
Foto: Retro Photostudio

Depois que se interessou pela profissão, você já tinha intenção em trabalhar com marcas alternativas? Conhecia a Hell Bunny e a Spin Doctor antes de ir à Inglaterra?
Na verdade eu nunca tinha realmente me interessado na profissão. Ser modelo foi uma coisa que aconteceu. Começou com meus amigos que estudavam fotografia me pedindo pra ser modelo pra eles poderem praticar, depois teve a oferta da Chica Bolacha. Eu fazia porque as pessoas me chamavam. Hoje em dia já é bem diferente, é algo que eu descobri que adoro fazer, então eu procuro mais. A tendência de trabalhar com marcas alternativas é natural, já que eu tenho bastante tatuagem e as marcas tradicionais não costumam gostar. Eu nunca fui ligada em marcas alternativas e só conheci a Hell Bunny e Spin Doctor quando pisei no prédio da PopSoda. Nem sabia que era uma marca grande quando me chamaram pro casting. Aí chegando lá, vendo aquela quantidade ridiculamente grande de vestidos, eu percebi que eles eram bem maiores do que eu pensava.

Campanha Outono/Inverno 2013 da Spin Doctor. Abaixo, coleção Inverno 2014 da mesma marca.
Fotos: Terry Mendoza

Como foi trabalhar com a Popsoda e agora com a Spirit Models? Qual sua posição sobre o profissionalismo das empresas desse ramo (alternativo)?
Trabalhar com a PopSoda é muito legal. O pessoal é muito apaixonado pelo que faz e muito gente boa. Eu até saio de vez em quando com as designers! Já a Spirit Models infelizmente fechou as portas pouco depois de eu entrar. Eles me indicaram para o trabalho no London Edge, que foi o meu trabalho mais bem pago até hoje. Essas duas empresas especificamente eram extremamente profissionais, mas não tenho uma vasta experiência então não sei dizer se as empresas do ramo, no geral, são igualmente profissionais.

O mercado alternativo inglês já oferece uma boa estrutura, com semana de moda, revistas e marcas especializadas. O que acha que esse nicho no Brasil precisa aprender para chegar ao mesmo nível? 
No Brasil é complicado porque no fim do dia não temos tantas pessoas alternativas como lá. É um mercado em crescimento no Brasil, mas o Reino Unido inventou a cena alternativa, portanto ela é maior. Dito isso eu não sou familiarizada o suficiente com o mercado alternativo nacional pra ter uma opinião mais profunda sobre o assunto. Até lá, no Reino Unido, eu só conheço as marcas com uma pegada mais pin-up porque essa é mais a minha praia (tanto que resolvi abrir uma loja no Brasil com o tema, a The Pin-up Store).

Posando para sua multimarca, The Pin-Up Store:
 Fotos: Juliana Medaglia

Além das opções de tamanhos, a moda inglesa alternativa é também acessível no valor?
Roupas em geral são bem mais baratas no Reino Unido. O Brasil tem taxas altíssimas, o que acaba por elevar os preços. Em comparação com roupas normais, a roupa alternativa é mais cara mesmo lá, por eles não venderem na mesma quantidade que a moda normal, eles atendem a um nicho. Por exemplo, uma vestido na Primark nunca passa de 15 libras. Uma marca mais legal, como a Dorothy Perkins, cobra entre 25 e 35. Um vestido da Hell Bunny custa em torno de 50.

Você acredita que na Inglaterra pode-se seguir numa carreira de modelo alternativa e se sustentar sozinha?

Isso é muito raro, eu nunca cheguei a testemunhar. Todas as modelos que conheço, inclusive as magras, e inclusive as que fazem trabalhos de moda não alternativa, têm um emprego diferente durante o dia ou também atuam como dançarinas, atrizes e musicistas. Acabei conhecendo várias modelos incríveis no meio e a única que não tem um emprego comum durante o dia é a Betsy Rose, porque ela é também atriz e dançarina burlesca. Mas ela tem cabelo preto e nenhuma tatuagem também. As pessoas glamourizam muito o Reino Unido, acham que é a terra das oportunidades, mas não é bem assim. É um mar de gente talentosa, gente demais pra nem tanta oferta de trabalho assim.

Na campanha 2013 da Hell Bunny:
Fotos: Terry Mendoza

Sobre mercado alternativo mainstream, marcas como Vivienne Westwood e Alexander McQueen, revistas do tipo Dazed and Confused e Love, já teve algum contato mesmo que não seja por trabalho?
Não muito, com a Vivienne Westwood sim por causa da Melissa no Brasil. Tenho vários modelos de Melissa assinados por ela.

Já teve alguma barreira, preconceito que tenha observado ou sentido? Observou alguma panelinha?
Não sou inserida no meio o suficiente pra dizer. Eu nunca presenciei. Talvez se eu tivesse um QI eu tivesse mais trabalhos, mas a verdade é que não tenho muitos.

Bastidores das campanhas:

Para finalizar, pode passar suas impressões de como é morar em Londres?
Em termos de liberdade pra se vestir, é ótimo, porque ninguém se importa com o que você está vestindo. Mesmo. Eles não estão nem aí. Mas morar em Londres é muito difícil. No momento ela é considerada a cidade mais cara de se viver no mundo. A gente acaba tendo que viver em quarto, em casas com outras 6, 7 pessoas (já ouvi de gente que mora com 12...). Alugar um apê só pra gente é lenda. Ninguém faz isso. As leis trabalhistas são piores que as brasileiras. Me senti muito explorada na maior parte dos empregos que tive, e é o tipo de coisa que não melhora porque sempre tem alguém desesperado pra pegar a tua vaga e trabalhar nas condições que tu tá trabalhando. No fim do dia, o que a gente menos se importa é se estão olhando pras nossas roupas ou não. A concorrência no mercado de trabalho, especialmente o criativo, é insana, as pessoas com talento todas vêm pra cá. Mas é legal como experiência, acho que todo mundo que pode vir deveria viver uns 6 meses em Londres, até pra mudar suas perspectivas.


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* A marca Hell Bunny tem escritório no Reino Unido e ficou famosa por criar estampas fofas e kitschs em roupas de modelagem clássica e retrô. Mas a marca também tem uma linha com referências alternativas num geral, em mini vestidos, saias ou conjuntos de top e bottom combinando, também com as já características estampas irreverentes. Abaixo, imagens do mais recente catálogo da marca (Autumn-Winter 2014/15), que entre as modelos, está Litha Bacchi. Clique pra aumentar a imagem.

24 de outubro de 2014

Brooke Candy na revista Bust: Sticky Sweet

Brooke Candy recentemente estampou as páginas da revista Bust. O editorial tem um styling muito ousado e criativo. Infelizmente não consegui ter acesso ao texto da matéria, mas em recente entrevista para Harpers Bazaar, Brooke diz que seu estilo está em transição já que costuma ser muito orgânico. Como podemos ver nas fotos abaixo, no momento ela está obcecada pela década de 1920 - muito notável no cabelo e maquiagem vamp dos olhos, da boca e no desenho das sobrancelhas.

 "Suja, feminista e fabulosa - Brooke Candy é a pop star de uma nova era"
- intitula a matéria com a rapper.

"Eu sempre fui estranha, no ensino médio, eu tinha um mullet e era roxo. Por que eu precisaria de um motivo pra usar salto de 20cm de altura, cabelo cor de rosa, Chanel e uma armadura de papel? Eu me visto para mim!


Brooke ainda complementa que  a mensagem que quer passar com sua música é de emancipação feminina, "eu quero uma revolução intelectual, quero que as pessoas vão contra a corrente e a forma tradicional de pensar. Estamos todos os dias no meio de um movimento de direitos civis para as mulheres e gays. As mulheres têm o poder de fazer tudo o que um homem pode fazer".
 
 

21 de outubro de 2014

Caveiras e Esqueletos: Moda e Tribos que se Conectam

Com o Halloween e o Dia dos Finados (Zombie Walk) próximos, este é o momento perfeito para comentar sobre a tribo Omo Masalai, da Pápua Nova Guiné. Mais especificamente, o que nos fez reparar nesse povo é o festival que denominam de Sing Sing, onde pintam seus corpos com desenhos que lembram zumbis para assim apresentarem suas danças da morte. É realmente impressionante a estética desse ritual porque logo nos remete ao cenário alternativo, da qual muitas pessoas traduzem, à sua maneira, o esqueleto humano, seja ele por maquiagens, eternizando em sua pele por meio da tatuagem ou simplesmente vestindo uma roupa estampada com ossos. E são dessas interpretações que vamos fazer a ligação entre tribos e culturas tão distintas, mas que de um modo fantástico acabam se unindo.

Omo Masalai; imagens que falam mais do que palavras

A preparação para o ritual:

Moda Mainstream:
Ao contrário do que muitos possam pensar, foi a moda mainstream que reproduziu em costuras as primeiras formas do esqueleto. A década de 20 foi uma época marcada pelo surrealismo e o fascínio por temas mais obscuros, proibidos. Foi durante a efervescência cultural que a estilista Elsa Schiaparelli em parceria com Salvador Dalí, criou o vestido esqueleto em 1938, para sua coleção Circus. Isso daria o início das variedades de peças que iríamos ver ao longo do século XX inspiradas nas caveiras.

Vestido esqueleto de Elsa Schiaparelli

Cinquenta anos depois, Alexander McQueen faria sua versão na Primavera de 98.

Já na Primavera de 2009, Christian Lacroix daria moldes de ossos os acessórios da sua coleção.

Dior na Alta Costura de Outono 2000, ainda sob comando de Galliano, em referência às caveiras mexicanas. DSquared2 Inverno 2010 e a bota com salto de vértebras. O colar de Yaz Bukey inspirado na África, Primavera 2012.

O vestido com aplicação de um bordado em forma de costelas assim como o vestido com as costelas formadas por tiras de tecido, ambos da Dsquared2 em 2010, são peças que foram muito copiadas por marcas alternativas desde então (3º foto).

Na Alta Costura de Inverno 2011, Iris Van Harpen cria uma nova forma para o vestido esqueleto. No ano seguinte, o modelo seria usado pela Chanel nas fotos da exposição The Little Black Jacket.

Jean Charles Castelbajc dando irreverência ao desenho
 na passarela Inverno 2011.

A moda alternativa com toque mainstream de Betsey Johnson, onde volta e meia usa a estampa nas coleções. Aqui, Primavera 2011 e Inverno 2012.

E coleção Primavera 2012.

Nas Subculturas
Quando voltamos às subculturas, pode-se imaginar que ao ver imagens da tribo Omo Masalai, tenha vindo na memória a imagem de Rick Genest, ou Zombie Boy. A estética do canadense tem uma representação específica sobre a morte. As tatuagens demonstram sua transformação em zumbi, algo que ele se identificou na infância. Como disse em entrevista: "Minha arte corporal representa anarquia. Parecer estar morto enquanto vivo, é desafiar as próprias leis da natureza".

Zombie Boy na revista Rebel Ink de 2013

Porém, antes da existência de Genest, as provocações do movimento Punk a sociedade conservadora faria surgir artistas que se apresentariam com rostos pintados de caveira, é o caso de Michale Graves, ex-Misfits. A maquiagem é inspirada nos filmes B de terror das décadas de 1950 a 1970. A estética do americano se destaca como influência nas subculturas, principalmente pela importância que a banda tem no rock. Sua imagem é muito difundida no meio alternativo, sendo bem provável que também sirva de referência na beleza de certas coleções de moda. 

O cantor compondo o visual horror punk.

Algumas imagens de sua aparência pós-pintura. Além do rosto, Graves também usava peças de roupa com a estampa. Veja que ele se interliga a tribo mesmo não sendo próximos.

 Kyary Pamyu Pamyu e sua versão Kawaii. Segundo entrevista, a cantora diz amar filmes de terror, além de ter muitos lados obscuros.

Na moda alternativa, foi em meados dos anos 80 que a estampa de esqueleto teve seu ápice, quando Axl Rose - no auge do Guns N' Roses - surge com a jaqueta estampada por ossos. Com a grande evidência que o cantor tinha na época, o desenho alcança o mesmo e assim centenas de reproduções.

Axl Rose e sua famosa jaqueta.

Surgida em 2006, a marca cult e underground Kreepsville 666 tem seu foco voltado a criar peças sob temas de horror. Foi ela que reviveu, na cena alternativa, a ideia de um vestido-esqueleto, sendo super copiado depois. As mãozinhas de esqueleto também foram popularizadas por eles.


A estilista alternativa Louise Black vende suas peças artesanais pelo Etsy desde 2006. Ela é a responsável pela criação do corset-camafeu, esta peça autoral é uma das mais copiadas por marcas alternativas desde então.


As criações de Louise Black e Kreepsville influenciaram outras marcas a criarem peças com grandes estampas de esqueleto, como as versões da Restyle e Sweet Carousel Corsetry:


A Black Milk foi uma das pioneiras ao lançar 
a trend do body/maiô esqueleto alguns anos atrás.

Pouco antes da ascensão de Zombie Boy na mídia após desfiles Mugler e no clipe Born This Way de Lady Gaga, Alexandre Herchcovitch havia colocado modelos com makes de caveira no Inverno 2010 de sua marca masculina. O visual facial era reflexo de um dos temas da coleção: a Morte.


Já para o Inverno 2014, Luella Bartley e Katie Hillier fizeram do conceito Girl Power uma coleção com referências de luta, e assim lenços com a estampa surgiram, mostrando que a figura ainda permanece com força no mainstream.

Campanha e desfile da marca

Claro que há muitos mais exemplos da gravura se difundindo na estética fashion, mas o interessante é observar a visão de cada estilista, subcultura ou tribo transmitem a ideia de Morte ou de memento mori. Diante das diferenças culturais existentes e que passam a impressão de grande distância entre eles, um mesmo assunto acaba os conectando e expondo que no fundo somos seres humanos inerentes ao tema. 

Em especial as subculturas, onde dizem que as mesmas estão em extinção pela rápida absorção do mainstream sobre elas, relacionar-se com uma tribo não colonizada, pode resultar em novas criações que as façam continuar contrapondo-se à cultura dominante. 


* Artigo original do Moda de Subculturas. Para usar trechos do texto como referência em seus sites ou trabalhos, achamos gentil linkar o artigo do blog como respeito ao nosso trabalho. Tentamos trazer o máximo de informações inéditas em português para os leitores até a presente data da publicação.
Todas as montagens de imagens foram feitas por nós.
Fotos: Google.

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