Destaques

16 de novembro de 2009

Nina Ricci shoes

Não é novidade que Nina Ricci além de roupas e perfumes, lança sapatos lindos, sendo alguns super delicados e rendados.
Separei alguns que fazeram parte da coleção outono/inverno 2009, foram os queridinhos dos editoriais de moda.
Um deles é de inspiração underground: os sapatos sem saltos. Muitas modelos disseram que não é difícil andar nestes saltos de 26 centímetros de altura e  estruturado sobre uma plataforma sem salto na parte de trás. Se quiserem tirar a prova, cliquem nestes links: Nina Ricci - Fall 2009
Eu adoraria ter a chance de experimentá - los como esta moça.
Abaixo algumas fotos dos intitulados crazy shoes de Nina Ricci na passarela:
 


O queridinho dos editoriais:

 
 
 
 
 
 


Outros belos sapatos de Nina:
 
 
 

14 de novembro de 2009

Elsa Schiaparelli e seu vestido esqueleto

Pra quem não sabe, a estilista italiana Elsa Schiaparelli foi quem colocou o zíper aparente em uma roupa primeira vez na década de 1930. Ela era contemporânea de Chanel, eram rivais, mas incrivelmente atraíam o mesmo público. Enquanto Chanel simplificava o guarda roupa feminino, Elsa fazia peças loucas, surrealistas junto com seu amigo Salvador Dalí, super diferentes para a época. Elsa era bem mais excêntrica que a francesa. Ela chegou a contratar uma moça russa para desenvolver sua coleção de jóias, as jóias era entregues na casa da pessoa de uma forma super misteriosa.

O que dizer de seu Skeleton Dress feito 1938?
Imagine a sociedade européia no final da décade de 30 como era e imaginem uma mulher aparecer com um vestido negro, com um esqueleto nas costas e com zíper aparente?

É uma pena não ouvirmos tanto falar da genialidade de Schiaparelli como ouvimos de Mademoiselle Chanel.
 
Frente e costas do Skeleton Dress


Felina

Eu descobri essas luvas da designer britânica Dominic Jones e simplesmente achei-as lindas! Tem um toque de garras felinas que eu adooooro! E ao mesmo tempo compõem um visual Bad Girl de matar (ou arranhar).




6 de novembro de 2009

Elle novembro 09

Minha revista Elle acabou de chegar e pirei num editorial de moda praia inspiado no Rock!
O editorial se chama Verão Hardcore, tem oito páginas e as fotos, roupas e acessórios estão lindos! Os maiôs e braceletes: sonhos de consumo dark!
O texto do editorial com chamada na capa:  

" A moda praia chega com ousadia e toques de fetichismo. Em versão preta e branca, adere ao Heavy Metal e assume texturas e recortes totalmente rock n Roll"

Quando eu digo que lanço tendência os outros riem de mim. Mas como boa rockeira até quando vou à praia faço questão de ir no estilo.
Biquini de caveirinhas ou preto, tops de malha imitando corselet, sainhas com detalhes, boné, óculos, acessórios, tudo bem Rock n Roll, à noite sandálias, pernocas e ombros de fora.

Sempre reclamei que a moda praia não é feita para os adeptos de subculturas! Rockers wanna be Dark mesmo quando vão à praia, darling!!

Taí uma dica pra quem tem marca rocker também investir em outros segmentos não apenas no visual "balada".

Precisamos de roupas no estilo pra ir à praia, pra ir no supermercado, pra ir na academia, pra trabalhar, para momentos casuais, não apenas roupa chamativa pra ir pra show! Se as empresas de moda underground não investem em outros segmentos, nosso dinheirinho vai pra outras marcas, se liguem! E se quiserem alguém pra dar consultoria podem entrar em contato comigo viu? Idéia é o que não me falta.

Dark Glamour já!
Acho que vou começar o movimento Dark Glamour em ordem de ter uma moda unerground nacional mais abrangente! =D

Segue a capa da Elle deste mês. E umas fotos que consegui no site, aí tem apenas 4 páginas, mas o editorial todo tem oito! Depois vou ver se consigo mais fotos do editorial, já que a tosca aqui não tem scanner.
Algumas marcas presentes no editorial: Luiza Bonadiman, Ellus, Gloria Coelho, G. Rock,Doc Dog, Studio TMLS, Cia Marítima, Blue Man, Rosa Chá, entre outras.
 
 

Viktor & Rolf - Spring 2010

Ah, eu amo tule.
Compro uns 10 metros pra fezer umas roupinhas e quando abro ele me engole e engole o quarto todo, é uma trabalheira mexer nele! Tecido rebelde por natureza.
Agora me diz, como eles fizeram issoooooo???

Ah, me conta o segredo, vai??
Peças tão lindas, Creative as Hell!!

  
  

               

5 de novembro de 2009

Make up

Adorei o make querida!



Fashionavelmente morta

Quando eu vi essa imagem abaixo (sorry, esqueci a fonte) de um editorial de moda eu fiz: O.O
Porque quando eu tava na faculdade, na matéria de produção de moda foi pedido pra gente fazer um editorial como trabalho, eu imagnei uma cena como esta da foto: uma muler linda, elegante, chique, atropelada (ou sem consciência) mas completamente na pose. Tipo " fui atropelada, mas continuo chique!"
A idéia não foi aceita pelas minhas colegas de grupo que a acharam pesada demais, eu disse OK, vamos fazer outra coisa.

Mas aquilo ficou na minha cabeça por ser algo que eu nunca tinha visto. Aí eu dei de cara com essa imagem. Alguém  não teve medo de ousar e fazer a foto.
Dizem que quando você tem uma idéia, outras 6 pessoas no mundo também tem. Portanto, nada é tão exclusivo assim. Apenas é de quem realizar a idéia primeiro.
^^


2 de novembro de 2009

Conheça a história do Dia dos Mortos no México


Todo outono borboletas da espécie Monarca, que passaram o verão no norte dos EUA e Canadá voltam ao México para proteção contra o inverno nas árvores. Os habitantes locais sempre dão boas vindas ao retorno das borboletas, onde eles acreditam carregar os espíritos das pessoas que se foram. Esses espíritos serão homenageados no feriado do “Día de los Muertos”.

La Catrina


Borboleta Monarca

El Día de Los Muertos (O Dia dos Mortos) no México - Origens Históricas
Los Días de Los Muertos é um tradicional feriado mexicano em homenagem aos mortos. É celebrado todos os anos ao mesmo tempo que o Halloween e o dia de todos os Santos (1 e 2 de novembro). O Feriado do Dia dos Mortos não é um período triste, mas ao contrário, uma época de lembranças e alegrias. Além do México, também é celebrada em outros países da América Central e em algumas regiões dos Estados Unidos, onde a população mexicana é grande.

As origens da celebração no México são anteriores à chegada dos espanhóis. Há relatos que os astecas, maias, purépechas, náuatles e totonacas praticavam este culto. Os rituais que celebram a vida dos ancestrais se realizavam nestas civilizações pelo menos há três mil anos. Na era pré-hispânica era comum a prática de conservar os crânios como troféus, e mostrá-los durante os rituais que celebravam a morte e o renascimento. Os astecas acreditavam na vida após a morte onde os espiritos dos mortos poderiam retornar como beija flores e borboletas. Mesmo imagens cravadas em antigos monumentos celtas, mostram essa crença, a ligação entre os espíritos dos mortos e a borboleta Monarca. Esta é uma festividade ancestral que foi transformada através do anos. Mas a melhor forma de descrever esse feriado mexicano é dizer que é o tempo que os mexicanos relembram seus mortos e a continuidade da vida. 

Fonte


Duas coisas importantes sobre o Dia dos Mortos: é um feriado de história complexa e varia um pouco de região para região de acordo com os níveis de urbanização. Não é uma ocasião mórbida e sim uma época festiva.
A celebração original teve origem com os nativos Mesoamericanos, no mês asteca de “Miccailhuitontl”, ritualmente dirigido pela "Dama da Morte" (do espanhol: Dama de la Muerte), a Deusa Mictecacihuatl, - atualmente relacionada à La Catrina, personagem de José Guadalupe Posada - e esposa de Mictlantecuhtli, senhor do reino dos mortos e dedicado às crianças e aos parentes falecidos. No calendário asteca esse ritual ocorria no fim do mês de julho e começo de agosto, mas após a conquista espanhola, o ritual foi transferido pelos padres para o feriado cristão do dia de Todos os Santos. Esse foi o passo pra transformar de profano à celebração cristã. Hoje, os mexicanos celebram o dia dos mortos no primeiro e segundo dias de novembro. Eles ainda relembram os mortos e as festividades modernas misturam o ancestral com influências cristãs.

Fonte
Para os antigos mexicanos, a morte não tinha as mesmas conotações da religião católica, na qual as idéias de inferno e paraíso servem para castigar ou premiar. Pelo contrário, eles acreditavam que os caminhos destinados às almas dos mortos era definido pelo tipo de morte que tiveram, e não pelo seu comportamento em vida. As direções que os mortos poderiam tomar são:

O Tlalocan, o paraíso de Tláloc, deus da chuva. A este lugar iam aqueles que morriam em situações relacionadas com água: os afogados, os que morriam atingidos por raios, os que morriam por doenças como a gota ou hidropsia, sarna ou pústula, bem como as crianças sacrificadas ao deus. O Tlalocan era um lugar de descanso e abundância. Embora os mortos fossem geralmente cremados, os predestinados ao Tlalocan eram enterrados, como as sementes, para germinar.

O Omeyocan. Paraíso do sol, governado por Huitzilopochtli, o deus da guerra. Neste lugar chegavam apenas os mortos em combate, os escravos que eram sacrificados e as mulheres que morriam no parto. Estas mulheres eram comparadas a guerreiros, que já haviam combatido uma grande batalha - a de dar à luz - e as enterravam no pátio do palácio, para que pudessem acompanhar o sol desde o nascente até o poente. Sua morte provocava tristeza e alegria, já que, graças à sua coragem, o sol as levava como companheiras. Dentro da tradição centro-americana, o fato de habitar o Omeyocan era uma honra. O Omeyocan era um lugar de eterno gozo, no qual se celebrava o sol acompanhado com música, cantos e bailes. Os mortos que iam ao Omeyocan, depois de quatro anos, voltavam ao mundo, encarnados em aves de penas coloridas e belas. Morrer na guerra era considerado como a melhor das mortes pelos astecas. Por incrível que pareça, dentro da morte havia um sentimento de esperança, pois ela oferecia a possibilidade de acompanhar o sol no seu nascimento diário e voltar encarnado em pássaro.

O Mictlan era destinado a quem morria de morte natural. Este lugar era habitado por Mictlantecuhtli e Mictecacíhuatl, senhor e senhora da morte. Era um lugar muito escuro, sem janelas, de onde era impossível sair. O caminho para o Mictlan era tortuoso e difícil, pois para lá chegar, as almas deviam caminhar por diferentes lugares durante quatro anos. Ao longo deste tempo, as almas chegavam ao Chignahuamictlán, onde descansavam ou desapareciam as almas dos mortos. Para percorrer este caminho, o defunto era enterrado com um cão, o qual o ajudaria a cruzar um rio e chegar perante Mictlantecuhtli, a quem deveria entregar, como oferenda, trouxas de gravetos e jarras de perfume, algodão, fios coloridos e cobertores. Aqueles que iam ai Mictlan recebiam quatro flechas e quatro trouxas de fios de algodão.

Por sua vez, as crianças mortas tinham um lugar especial, chamado Chichihuacuauhco, onde se encontrava uma árvore da qual os ramos pingavam leite para as alimentar. As crianças que chegavam lá voltariam à Terra quando sua raça fosse destruída. Desta forma, da morte nasceria a vida.


Fonte

Os enterros pré-hispânicos eram acompanhados de oferendas que continham dois tipos de objetos: os que o morto havia utilizado em vida, e os que poderiam precisar em sua viagem ao submundo. A elaboração de objetos funerários era muito diversificada: instrumentos musicais de barro, como ocarinas, flautas, chocalhos em forma de caveiras; esculturas que representavam os deuses mortuários, crânios de diversos materiais;  incensários e urnas. Quando os espanhóis chegaram à América no século XVI, se aterrorizaram com esta prática, e no intento de converter os nativos, fizeram as festividades coincidirem com as festividades católicas do Dia de Todos os Santos e o Dia dos Fiéis Defuntos. Os espanhóis combinaram seus costumes com o festival centro-americano criando um sincretismo religioso que deu lugar ao atual Dia dos Mortos.

O Dia dos Mortos atualmente
Atualmente o feriado consiste em famílias dando boas vindas aos seus mortos de volta às suas casas. Visitando os túmulos de parentes próximos. No cemitério famílias enfeitam tumbas com flores, adornam com amuletos religiosos, fazem picnic e interagem com outras famílias. As pessoas acreditam que a alma dos mortos retorna e fica em torno deles. Elas relembram os que partiam contando histórias sobre eles. As comidas preparadas para o picnic são suntuosas: carnes apimentadas, bebidas de chocolate, biscoitos, docinhos de açúcar feitos em vários formatos de caveira ou de animais-caveira, e um pão especial de ovo chamada Pan de Muerto. Devido à toda essa convivência social, colorida e com abundância de comida, bebida e boas companhias a comemoração do dia dos mortos é um prazer visual aos observadores. Essa festividade é uma interação entre os vivos e os mortos em um importante ritual social como uma forma de reconhecimento entre a vida e a morte e a existência humana. 



Os Festejos Rituais
No dia 31 de Outubro ao som das batidas dos sinos das igrejas, é anunciada a chegada das crianças (os anjinhos) e os adultos sem batizar. As crianças são recebidas em casa pelas suas famílias que previamente prepararam uma mesa com flores brancas, uma vela pra cada criança morta que tenha a família, um vaso com água e um prato com sal. Também se põe brinquedos para que as crianças fiquem contentes. De tarde serve-se o lanche das crianças, o que é "pão de muerto", chocolate, doces e frutas frescas.

Em 1º de novembro, ao meio dia, crianças voltam para o mundo dos mortos. Agora, os altares das casas são decoradas com flores amarelas (Marigold), com velas pretas grandes com o numero de defuntos que tem a família, um copo de água e um prato com sal. Às oito horas as famílias reúnem para rezar o rosário para seus mortos. Depois as famílias colocam as oferendas sobre a mesa a fim de que o falecido pode comer. Geralmente se oferece alimentos que os mortos gostavam em vida. Algumas famílias preparam uma cama limpa para os mortos descansarem.

No dia 2 de novembro, ao meio dia, os sinos tocam de novo sinalizando que os falecidos se vão. Às seis horas da tarde todas as famílias visitam o cemitério levando grandes quantidades de flores e velas para iluminar o caminho de retorno das almas para o céu. Esse ato é chamado de "iluminados" (La Iluminada), e representa o triunfo da passagem desta vida para outra.

Pan de Muertos

A Celebração
As pessoas das cidades se vestem como demônios, fantasmas, múmias, esqueletos e no desfile elas carregam caixões abertos representando os "mortos", os defuntos sorridentes são carregados pelas ruas da cidade em procissões. Os vendedores locais arremessam laranjas enquanto a procissão passa na frente de seus mercados. Os “defuntos sortudos” também conseguem flores, frutas e doces.
Aqui neste link pode-se ver as pessoas vestidas para as procissões e festejos.
Nas casas de família, são feitos altares decorados com itens que eles acreditam serem belos e atrativos às almas dos finados. Alguns deste itens são: oferendas de flores, frutas e comidas e também coisas que remetem à vida da pessoa (fotografias, diplomas, roupas) e coisas que a pessoa prezava em vida. Isso é feito para ter certeza que as almas vão retornar e fazer parte da lembrança.


Fonte
Em comunidades nativas e tradicionais, o caminho da rua ao altar é enfeitado com pétalas de flores para guiar as almas até o altar da família. A tradição também manda que, as crianças sejam relembradas no primeiro dia da festividade ("Día de los Angelitos") e os adultos sejam lembrados no segundo dia. A tradição manda ainda que seja feito um banquete, na manhã do dia 2 de novembro, o dia dos mortos propriamente dito, onde a família vai ao cemitério. Eles carregam flores, doces, cestas de picnics. Limpam os túmulos colocam muitas flores coloridas, pães, frutas, velas. Algumas pessoas levam violões e rádios. As famílias passam a noite inteira no cemitério.

Esqueletos e caveiras são encontrados em todos os lugares: caveiras de chocolate, caixões de marzipan, esqueletos de chocolate branco. O pan de muerto é feito e decorado com ossos. As calacas, figuras de esqueleto feitas à mão são muito populares. As calacas significam um além vida ativo e alegre. Figuras de músicos, generais em cavalos, noivas esqueleto em seus vestidos brancos também são figuras comuns, assim como o papel picado enfeitando as casas
.



As famílias modernas apenas fazem um jantar com o Pão de Morto. No sul do México, na cidade de Puebla, é sinal de boa sorte ser um dos que encontra um esqueleto de brinquedo de plástico escondido em cada pão redondo. Famílias e amigos, se trocam presentes em forma de esqueletos de acucar ou outros itens com formatos mórbidos, e o presente é mais valioso se a caveira ou o esqueleto é enfeitada com o próprio nome da pessoa.
Uma outra variação, no estado de Oaxaca o pão é moldado no formato de um corpo ou capa mortuária. E um rosto deve ser colocado na ponta do pão. Durante os dias do festival são feitos nas padarias muitos pães de morto, para poder atender a demanda pelo pão.

Em geral, quanto mais urbanizada é a área, menos importância se dá ao festival. Nas áreas, rurais, indígenas e no sul do México o festival ainda é de grande importância. Na distante Guanajuato, por exemplo, na Noite dos Mortos a população percorre um labirinto de galerias repletas de múmias desenterradas do cemitério ao lado para homenageá-las. Em Xochimilco, vizinha à Cidade do México, os canais construídos pelos astecas ficam engarrafados de trajineras, pequenas gôndolas coloridas, com músicos e famílias a cantar canções de amor e morte.



Curiosidades
- O culto da morte é um dos elementos fundamentais da religião dos antigos mexicanos. Eles acreditavam que a morte e a vida são uma unidade. O culto teve origem há pelo menos 3.000 anos na era Pré Hispânica.

- Os mortos desaparecem para voltar para o mundo das sombras, eles se juntam ao ar, fogo e terra; retornam para a essência que forma o universo.

- Os sacrifícios humanos na Mesoamérica eram considerados como a homenagem que o povo pagavam aos seus deuses,e eles, por sua vez, alimentavam a vida do universo e sua sociedade. Por outro lado, quando alguém morria, festas eram organizadas para ajudar o espírito no seu caminho. Tal como na antiga cultura egípcia, os antigos mexicanos enterrados os seus mortos envoltos em um "tapete", colocar comida para eles, quando sentirem fome porque a sua viagem através de Chignahuapan (“no rio”, ou "em nove rios "), local semelhante ao purgatório, que é muito difícil de passar, porque encontram -se zonas quentes e frias.

- Nesse período eram comum sacrifícios, e conservar crânios como troféus e mostrá-los durante os rituais que simbolizavam a morte e o renascimento. As celebrações eram presididas pela deusa Mictecacíhuatl, conhecida como a "Dama de la muerte" (atualmente relacionada com "la Catrina", personagem de José Guadalupe Posada)
.


Crianças vestidas de mortas - vivas

Mais fotos do festejo aqui 
Algumas imagens da caveira Catrina aqui e aqui.

Patrimônio da Humanidade 
Em cerimônia realizada em Paris, França em 7 de novembro de 2003, a UNESCO distinguiu a festividade indígena do Dia dos Mortos como Obra Mestra do Patrimônio Oral e Intangível da Humanidade.


Festejos fora do México
Atualmente nos Estados do Arizona, Califórnia, Colorado, New Mexico e no Texas, descendentes de mexicanos, artistas ,pintores, escultores prestam suas homenagens ao Dia dos Mortos de forma muito colorida e com altares decorados.
O Dia dos Mortos ao estilo mexicano se espalhou também pela Europa como Republica Tcheca, Bélgica, Países Baixos, França, Irlanda, países nórdicos e do leste europeu. Todos eles com o costume de levar flores ao cemitério, presentes pras crianças, acender velas e fazer orações. Na região de Tirol, na Alemanha, bolos são levados aos túmulos. Na Grã Bretanha, as pessoas vão aos cemitérios ao anoitecer para ajoelharem-se diante das lápides, ungirem-nas com água benta, o jantar é deixado na mesa para as almas. Na Ásia Filipinos também tem o hábito de visitar cemitérios, limpar as lápides, cantar, dançar e comer.

Día de Los Muertos na Califórnia - Fonte.

No Japão, o festival Bon Odori existe há mais de 500 anos, é um feriado budista em honra aos ancestrais mortos. Este festival tem se tornado um reunião familiar na qual as pessoas dos grandes centros voltam à suas cidades de origem para visitar e limpar as sepulturas de seus ancestrais. Tradicionalmente inclui danças típicas.  Na Coreia e na China também existem festivais semelhantes onde as pessoas vão cuidar dos túmulos de seus ancestrais.
E em vários outros países com uma herança católica como Portugal, Espanha, Itália, Guatemala, no Haiti tradições vudu misturam-se com as observâncias católicas do Dia dos Mortos. Dia de los ñatitas (do espanhol, Dia das Caveiras) é um festival celebrado na Bolívia. Nos tempos pré-colombianos, indígenas andinos tinham o costume de partilhar um dia com os ossos de seus antecessores no terceiro ano após o sepultamento, contudo, somente as caveiras são usadas atualmente. Tradicionalmente, a caveira de um ou mais membros da família são mantidas em casa para tomar conta da família e protegê-la durante o ano. No dia 9 de novembro, a família coroa a caveira com flores frescas, às vezes também as vestindo com peças de roupa, e fazendo oferendas de cigarros, folhas de coca, álcool, e vários outros itens em agradecimento pela proteção durante o ano. As caveiras também são, por vezes, levadas ao cemitério central em La Paz para uma missa especial e bênçãos.

No Brasil 
O feriado brasileiro de Finados é celebrado no dia 2 de novembro. Similar ao Dia dos Mortos, as pessoas vão aos cemitérios e igrejas, com flores, velas e orações. A festa tem intenção de ser positiva, para celebrar os que estão mortos.
Para a cultura Anglo- Americana, a morte é um tabu, uma tragédia, uma assunto não muito comentado.
As crianças mexicanas, na maioria das vezes, são criadas com a idéia da morte constantemente em torno delas, como parte da própria vida e os doces em formato de caveiras, caixões de brinquedo e esqueletos refletem o carpe diem (capture the day) da sociedade mexicana.
A morte é uma sombra que paira sobre nós então temos que aproveitar cada momento e desfrutar de todas as oras de nossa vida. Portanto durante esse alegre e carnavalesco festejo os mexicanos abraçam o conceito de morte com entusiasmo, alegria, humor, sarcasmo.
A festa do Dia dos Mortos é uma comemoração alegre e festiva que não tem nada a ver com l idéia tétrica da morte, e sim com a celebração da feliz existencia das almas.


"A palavra morte não é pronunciada em Nova York, em Paris ou Londres porque queima os lábios. O mexicano, ao contrário, brinca com ela. A acaricia. Dorme com ela. A celebra. É um dos seus brinquedos favoritos e seu mais constante amor". 
Octavio Paz   

1 de novembro de 2009

A História da Caveira Mexicana: La Catrina e José Guadalupe Posada

La Catrina de los Toletes, na cultura popular mexicana, é a representação humorística do esqueleto de uma dama da alta sociedade. É uma das figuras mais populares da Festa do dia dos mortos no México.

Suas origens  remontam às festas dos mortos pré-colombianas. Seu nome vem de La Calavera de la Catrina gravura do mexicano José Guadalupe Posada (1852-1913), que faz parte de uma série de calaveras (caveiras).
José Guadalupe Posada foi um gravurista e cartunista mexicano. Célebre por seus desenhos e gravuras sobre a morte. Consolidou a festa do dia dos mortos, por suas interpretações da vida cotidiana e atitudes do mexicano por meio de caveiras atuando como gente comum.

A palavra "catrina" é a variante feminina da palabra catrín, que significa "dândi" em espanhol. O personagem se caracteriza como um esqueleto de mulher usando um chapéu, como distintivo da alta sociedades do início do século XX e tem uma função de memento mori (*veja significado abaixo) destinado a lembrar que as diferenças sociais não significam nada diante da morte.


Muito popular na época de Posada, a personagem Catrina tornou-se um dos principais símbolos das manifestações artísticas do dia de Finados no México e da cultura mexicana em geral. La Calavera de la Catrina tornou-se símbolo da renovação indigenista da arte mexicana. Catrina aparece também na pintura mural do artista plástico mexicano Diego Rivera denominada "Sueño de un domingo por la tarde en la alameda" que contém outras imagens de Posada. Além do seu uso como imagem, ela foi também interpretada em outras formas artísticas, dentre as quais a escultura. Porém, o precursor dessas representações humorísticas de figuras contemporâneas sob a forma de esqueletos, geralmente acompanhadas de um poema, foi Manuel Manilla.
Catrina de  José Guadalupe Posada


José Guadalupe Posada: O ilustrador da morte
Famoso pelos seus desenhos e gravuras sobre a morte, fez trabalhos de impressão, publicidade, ilustrou livros e cartazes, fez retratos de figuras históricas e imagens religiosas.
Posada ajudou na consolidação da festa do Dia dos Mortos, pois foi o artista que melhor interpretou a vida e as festas do povo mexicano, representando-as com caveiras vestidas em gala, caveiras em festas de bairros,nas casas dos ricos.
Desenhava caveiras montadas em cavalos, bicicletas, recriadas de forma macabra-histórica e de forma satírica. Através delas apontava os males, as miséria e erros políticos, e os políticos, os tiranos e os ambiciosos da sociedade mexicana. Posada, desenhava a deusa da morte Mictecacíhuatl à sua forma e deu à ela o nome de Catrina. Hoje, a personagem Catrina é uma figura muito popular no feriado e uma das principais representantes do mesmo. 

Duas Catrinas nas celebrações do Día de Los Muertos no México

A calavera La Catrina tem influenciado com força a cultura e a moda alternativa.


* Memento Mori é uma expressão latina que significa algo como "lembra-te homem que morrerás um dia" ou "lembra-te de que vais morrer". Este tipo de pensamento é muito utilizado dentro da literatura, principalmente na literatura barroca.
Vanity and Salvation - obra que ilustra o Memento Mori





A História do Halloween (Dia das Bruxasl)

O Halloween é um festejo muito antigo que data de aproximadamente 600 a.C. A data tem esse nome no hemisfério norte , mas países latinos oficialmente não celebram o Halloween (31 de outubro) e sim o Dia de Finados (02 de novembro), inclusive no Brasil. No México, a data correspondente leva o nome de Día de Los Muertos.

O costume dos “disfarces” nesta data pode ter nascido na França entre os séculos XIV e XV. Nessa época a peste negra dizimou metade da população do continente, criando entre os católicos um grande temor e preocupação com a morte, nasceram muitas representações artísticas que recordavam às pessoas a sua própria mortalidade. Possivelmente, a tradição de pedir um doce, sob ameaça de fazer uma travessura, teve origem na Inglaterra, no período da perseguição protestante contra os católicos (1500 - 1700).

O Halloween (ou Dia das Bruxas) é uma festa tradicional e cultural, que ocorre nos países anglo-saxônicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido.

blond girl with pumpkin

A origem do Halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim do verão (samhain significa "fim do verão" ).

No Brasil, é comemorado Dia de Todos os Santos e simultaneamente ao Dia de Finados nos dias 1 e 2 de novembro, sendo respectivamente comemorados o dia de Todos os Santos e finados, no último as pessoas homenageiam os mortos levando flores aos túmulos. 
No México comemora-se no dia 1º de novembro o dia dos anjinhos, chamados também de dia dos inocentes, no qual é celebrada a memória de crianças mortas antes de serem batizadas. O dia dos mortos (El dia de los Muertos) é celebrado no dia 2 de novembro, é bastante difundido no país, as pessoas festejam levando aos túmulos tudo aquilo que o morto mais gostava. No dia que antecede o evento reúnem-se parentes e amigos para comer e beber e ficam a esperar os mortos na madrugada. Nesse período é comum a produção e distribuição de caveiras doces (de chocolate, marzipã e açúcar). 

Fonte


A celebração do Halloween tem duas origens que no transcurso da história foram se misturando:


A origem pagã tem a ver com a celebração celta chamada Samhain. A invasão das Ilhas Britânicas pelos Romanos (46 A.C.) acabou mesclando a cultura latina com a celta, sendo que esta última acabou minguando com o tempo. Em fins do século II, com a evangelização desses territórios, a religião dos Celtas chamada druidismo, já tinha desaparecido na maioria das comunidades. Pouco sabemos sobre os druidas, pois tudo era transmitido oralmente de geração para geração. Sabe-se que as festividades do Samhain eram celebradas muito possivelmente entre os dias 5 e 7 de novembro (a meio caminho entre o equinócio de verão e o solstício de inverno). Eram precedidas por uma série de festejos que duravam uma semana, e davam início ao ano novo celta. 

Ilustração sobre os Druidas.

A “festa dos mortos” era uma das datas mais importantes, celebrava o que para nós seriam “o céu e a terra” (conceitos que só chegaram com o cristianismo). Para os celtas, o lugar dos mortos era um lugar de felicidade perfeita, onde não haveria fome nem dor. A festa era celebrava com ritos presididos pelos sacerdotes druidas, que atuavam como “médiuns” entre as pessoas e os seus antepassados. Dizia-se também que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar seus antigos lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo.


Já em sua origem católica, desde o século IV a Igreja da Síria consagrava um dia para festejar “Todos os Mártires”. Três séculos mais tarde o Papa Bonifácio IV transformou um templo romano dedicado a todos os deuses (panteão) num templo cristão e o dedicou a “Todos os Santos”, a todos os que nos precederam na fé. 
A festa em honra de Todos os Santos, inicialmente era celebrada no dia 13 de maio, mas o Papa Gregório III mudou a data para 1º de novembro, que era o dia da dedicação da capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro, em Roma. Mais tarde, no ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada universalmente. Como festa grande, esta também ganhou a sua celebração vespertina ou vigília, que prepara a festa no dia anterior (31 de outubro). Na tradução para o inglês, essa vigília era chamada "All Hallow’s Eve" (Vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas "All Hallowed Eve" e “All Hallow Een” até chegar à palavra atual “Halloween”.

Outra hipótese é que a Igreja Católica tenha tentado eliminar a festa pagã do Samhain instituindo restrições na véspera do Dia de Todos os Santos. Este dia seria conhecido nos países de língua inglesa como All Hallows' Eve.
Entre o pôr-do-sol do dia 31 de outubro e 1° de novembro, ocorria a noite sagrada (hallow evening, em inglês), acredita-se que assim se deu origem ao nome atual da festa. A noite em que os portais do outro mundo se abrem para o nosso mundo.

Fonte

A relação da comemoração desta data com as bruxas propriamente ditas teria começado na Idade Média no seguimento das perseguições incitadas por líderes políticos e religiosos, sendo conduzidos julgamentos pela Inquisição, com o intuito de condenar os homens ou mulheres que fossem considerados curandeiros e/ou pagãos. Todos os que fossem alvo de tal suspeita eram designados por bruxos ou bruxas, com elevado sentido negativo e pejorativo, devendo ser julgados pelo tribunal do Santo Ofício e, na maioria das vezes, queimados na fogueira. Essa designação se perpetuou e a comemoração do halloween, levada até aos Estados Unidos pelos emigrantes irlandeses (povo de etnia e cultura celta) no século XIX, ficou assim conhecida como "dia das bruxas", uma lenda histórica.

Se analisarmos o modo como o Halloween é celebrado hoje, veremos que pouco tem a ver com as suas origens: restou uma alusão aos mortos, mas com um caráter distinto do que tinha a princípio. Além disso foi sendo pouco a pouco incorporada toda uma série de elementos estranhos tanto à festa de Finados como à de Todos os Santos. Entre os elementos acrescidos, temos por exemplo o costume dos “disfarces”, muito possivelmente nascido na França entre os séculos XIV e XV. Nessa época a Europa foi flagelada pela Peste Negra e a peste bubônica dizimou perto da metade da população do Continente, criando entre os católicos um grande temor e preocupação com a morte. Multiplicaram se as Missas na festa dos Fiéis Defuntos e nasceram muitas representações artísticas que recordavam às pessoas a sua própria mortalidade, algumas dessas representações eram conhecidas como danças da morte ou danças macabras.

Máscaras medievais de disfarce.
Alguns fiéis, dotados de um espírito mais burlesco, costumavam adornar na véspera da festa de finados as paredes dos cemitérios com imagens do diabo puxando uma fila de pessoas para a tumba: papas, reis, damas, cavaleiros, monges, camponeses, leprosos, etc. (afinal, a morte não respeita ninguém). Também eram feitas representações cênicas, com pessoas disfarçadas de personalidades famosas e personificando inclusive a morte, à qual todos deveriam chegar. Possivelmente, a tradição de pedir um doce, sob ameaça de fazer uma travessura, teve origem na Inglaterra, no período da perseguição protestante contra os católicos (1500 1700). Mais tarde, a comemoração chegou à América trazida pelos primeiros colonos, que a transferiram para o dia 31 de outubro, unindo a com a festa do Halloween, que havia sido introduzida no país pelos imigrantes irlandeses.Vemos, portanto, que a atual festa do Halloween é produto da mescla de muitas tradições, trazidas pelos colonos no século XVIII para os Estados Unidos e ali integradas de modo peculiar na sua cultura. Muitas delas já foram esquecidas na Europa.

A celebração do 31 de Outubro, vem sendo ultimamente promovida por diversos grupos neo pagãos, e em alguns casos assume o caráter de celebração ocultista. Hollywood fornece vários filmes, na qual a violência e os assassinatos acabam por criar no espectador um estado de angústia.  Porém, não existe ligação dessa festa com o mal. Na celebração atual do Halloween, podemos notar a presença de muitos elementos ligados ao folclore em torno da bruxaria.


Alguns símbolos dessa comemoração:
 Bruxas: são as principais simbologias desta festa. Conta as estórias que as bruxas participavam de festas realizadas pelo diabo que normalmente eram realizadas em 30 de abril e 31 de outubro. Tal crença chegou aos Estados Unidos por seus colonizadores e a partir daí se espalhou por todo o mundo tomando várias formas e estórias diferentes. 
Abóboras e velas: as abóboras simbolizam fertilidade e sabedoria enquanto as velas servem para iluminar o caminho dos espíritos. Conta a lenda que a prática de cortar a abóbora e colocar uma vela acesa dentro dela surgiu da estória de Jack, homem que gostava muito de beber que se encontrou com o diabo no dia em que bebeu em demasia. Esperto, aprisionou o diabo em vários locais até o dia em que de tanto beber morreu. Sua entrada no céu foi negada e no inferno também já que humilhava o diabo em vida. A partir daí, a alma de Jack passa a perambular pelo mundo. As abóboras iluminadas então passaram a ser utilizadas por Jack para fugir da escuridão e iluminar seu caminho. 
Gato Preto: é um símbolo ligado às bruxas, pois estas conseguem se transformar em gatos. Outras superstições acerca dos gatos são que estes são fontes de azar e que também são espíritos de pessoas mortas. 
Travessuras ou gostosuras: é uma brincadeira existente desde o século IX. Neste período as pessoas faziam os “bolos das almas” com massa simples e cobertura de groselha para entregar às crianças que devidamente fantasiadas batiam de porta em porta para pedir os bolos. Em troca de cada pedaço de bolo, a criança se compromete a rezar pela alma de um parente de quem lhe ofereceu. 
Vassoura: é um símbolo do poder feminino em limpar tudo aquilo que traz conseqüências negativas para a vida como eletricidade e pensamentos negativos. 
Morcego: por ter uma visão aguçada, simboliza a visão que ultrapassa as aparências e consegue ver o íntimo das pessoas. 
Maçã: fruta associada aos deuses do amor, é utilizada na festa como símbolo de vida. 
As cores mais usadas na festa de halloween também possuem significados que fazem a diferença na noite dos santos: 
Laranja: cor que traz vitalidade, energia e força. Acreditam que os espíritos se aproximavam dos que estavam de laranja para lhe sugar as energias.
Preto: cor predominante dos magos, bruxas, feiticeiras e sacerdotes do mestre das trevas.
Roxo: simboliza a magia presente em toda a comemoração de halloween.


Em declaração feita no ano de 2009, o Vaticano condenou o Halloween como uma festa perigosa carregada por vários elementos anticristãos.


Halloween no Brasil
O halloween no Brasil é chamado de Dia das Bruxas. Sua celebração acontece no dia 31 de outubro, dia que antecede o dia dos finados. Acredita-se que na passagem dessa noite, as almas saem de seus túmulos e partem pelas ruas amedrontando todos aqueles que estão por perto.
O dia das bruxas se infiltrou em nossas comemorações de forma tímida. Aqui o evento é entendido como uma manifestação distante da nossa cultura país que ama celebrar as coisas boas da vida e onde muita gente tem medo de tudo que é relativo à morte. Apesar de sua pequena influência, pode ser vista em escolas, clubes, casas noturnas e shoppings centers de várias cidades, mas não tem uma força expressiva já que nem o folclore local é efetivamente comemorado. Em São Luiz do Paraitinga, cidade paulista, 31 de outubro é o dia oficial do Saci Pererê em protesto à inclusão do Halloween. A maioria das manifestações critica a posição dos brasileiros em importar a cultura americana já que o país tem grande diversidade folclórica que não é aproveitada e comemorada.


Apesar de todo o esforço da imprensa em destacar essa festividade norte-americana, os brasileiros não costumam se apegar à festa. É na maioria das vezes comemorada por pessoas que apreciam culturas estrangeiras, por jovens e por adeptos de subculturas. 

Patch da marca alternativa Kreepsville666
De fato, precisamos valorizar mais nossa riquíssima cultura. Nós temos nosso folclore, celebrado no mês de agosto e não temos o hábito de celebrá-lo. Poderíamos fazer uma grande festa em agosto para nosso folclore ou mesmo unir nosso Saci, Mula-sem-Cabeça, Iara e fazer uma grande festa misturada com Halloween criando nossa própria versão festa, se distanciando um pouco das características da festa que não tem a ver com nossos hábitos. Enquanto isso, festejemos o Halloween que é super adorado pela cultura alternativa.

Leia Mais:

Fontes utilizadas para este texto: Wikipedia e site Brasil Escola

 

© .Moda de Subculturas - Moda e Cultura Alternativa. – Tema desenvolvido com por Iunique - Temas.in