Destaques

30 de janeiro de 2010

Jóias punks pra quem pode

Julia Monteiro de Carvalho é uma designer de jóias muito bem nascida, o que se observa pelo sobrenome High Society. A carioca de 23 anos, assim como muitos designer internacionais,  lançou uma coleção de jóias inpirada no Punk, com caveirinhas cravejadas de diamantes e outras peças com studs e spikes.
Infelizmente eu não achei muitas fotos da coleção, mas as fotos abaixo ilustram bem o belo trabalho da designer, que é só pra quem pode.

 
 

29 de janeiro de 2010

OPI Mad as Hatter

Depois que vi a foto do esmalte OPI Mad as Hatter, lançado junto com mais três cores na coleção Alice in Wonderland, fiquei louca por ele.


Então fiz algumas tentavias de reproduzir o efeito com esmaltes nacionais, tarefa quase impossível pois, pelo que vemos na foto o esmalte tem uma incrível quantidade de glitter.
Óbvio que não ficou igual, mas os resultados que consegui me deixaram satisfeita.

Começei testando com um esmalte preto, porque esse da OPI tem um toque de preto. Eu estava com o esmalte Impala Gloss Elza e passei por cima o Glitter Misto da Big Universo + o Mohda Glitter Mix 412 cada um destes dois umas cinco vezes.  Ficou bem legal, mas não parecido com o Mad as Hatter. Mas é uma opção pra variar no esmalte preto de vez em quando.

Hoje decidi testar com o Impala Gloss Julieta e passei o Glitter Misto da Big Universo + o Mohda Glitter Mix 412 um monte de vezes, acho que umas sete! E chegou bem perto! Se eu tivesse um esmalte de glitter preto, teria ficado muito mais parecido. Uma pena estes esmaltes nacionais terem muito liquido e pouco glitter, se tivessem mais glitter teriam cobrido bem mais o esmalte que passei como base. E acho que dá até pra passar outros esmaltes de glitter em cima, pra ficar bem over como o Mad as Hatter. E eu quero bem over mesmo!

"Outubro" by Viona

Adoro as obras de James Tissot, retratam toda aquela elegância da Belle Epoque e era Vitoriana.
Eu adoro uma foto que a fotógrafa Viona fez reproduzindo o quadro "October" de James. Achei que ficou tão igualmente lindo e perfeito quanto à obra.


Casamento Gótico: Penteado Fantástico do século XV em noiva russa

Lá pelos idos de  1400 e algo, na Europa do Late Medieval, e até mesmo durante um certo período do começo do Renascimento, era hábito entre algumas mulheres da nobreza, raspar testa e sobrancelhas para imitarem esculturas clássicas. Era um ideal de beleza. Elas ficavam com uma testa imensa que ia quase até o meio da cabeça, como nas fotos à seguir:

 

A imagem abaixo e de um casamento gótico na Russia, onde a garota apresenta o mesmo tipo de raspagem do cabelo da testa das nobres medievais. Acho tão interessante a subcultura gótica buscar na história elementos para diferenciar sempre o visual, fazendo surgir às vezes novos hábitos de estilo.

28 de janeiro de 2010

Lady in White

Bem dramáticas essas fotos da fotógrafa Natalia Irina, a elegante e frágil moça vestida de branco parece estar um fuga. A maquiagem dramática dos olhos e boca supercarregados da cor preta sugerem apreensão e medo. E não sei... tem algo de anos 20 nestas fotos.

 
 

Dark Rapunzel

As fotos são da Vogue Itália de setembro de 2005.
Eu imagino que a vida da inocente Rapunzel tenha sido dark, com muitas lágrimas. Trancada no alto de uma torre sozinha, vivendo em castigo, só restou a ela se unir à escuridão. ... como as mulheres sofrem até em contos de fada! rsrsrs!

 

Dazed Rockers!

Editorial da Dazed & Confused de março de 2009 com o título Transformers, focado na androginia rockeira! Roupas e acessórios beeeem legais! Atitude super roqueira mesmo!

Esplendor Gótico

A gente encontra coisas interessantes por aí. Isso foi um editorial de estética gótica de uma revista de casa e jardim!!
A revista é House & Garden e o editorial Gothic Splendor.

 
 
 
 


Homem Vitoriano Moderno by McQueen

Foi isso que Alexandre McQueen apresentou em Milão, na sua coleção masculina de inverno 2009/10.
A moda vitoriana masculina versão anos 2000. Roupas usáveis (porque sabemos que os homens são conservadores e não gostam de  experimentar novidades). Tudo com muita classe, cortes perfeitos e  muito mistério.

 
 
 

27 de janeiro de 2010

A Noiva Vestiu Negro

Editorial simples e bonito da Vogue Japão de agosto de 2008.




Preços, Acabamento e Qualidade das marcas brasileiras

Todos sabemos que peças de grife são caras. Isso acontece porque  elas devem ser fabricadas com as melhores matérias primas do mercado: o melhor tecido, o melhor couro, os melhores aviamentos, os melhores profissionais de criação, costureiras especializadas, gasto em pesquisas e viagens pra conhecer as novidades mundiais.

Isso é o que difere uma GRIFE de uma MARCA. As marcas fazem roupas não necessáriamente de alta qualidade, mas com um mínimo de qualidade à preços médios e baixos.
Todas as grifes são marcas. Mas nem todas as marcas podem ser chamadas de grife.

Muitos reclamam do preço das peças de moda alternativa/underground no Brasil.
As peças de moda alternativa não são baratas pela simples razão de que são ALTERNATIVAS. Uma alternativa às vestimentas comuns. 

Você quer se vestir diferente? Obviamente você tem que pagar um preço por isso. Outra coisa que justifica o preço mais alto é a quantidade de pessoas que consomem esse tipo de moda. Não é um público grande, de massa, é um público pequeno, normalmente jovem. Os donos de marcas alternativas, pra compensar a falta de público e vendas baixas, precisam ter um lucro maior pra sobreviver.

E não pense que só as lojas brasileiras e moda alternativa são caras. As americanas e européias também são! Com a diferença de que a qualidade é compatível com o preço. As roupas da moda japonesa são caríssimas! Não são peças baratas mesmo pra eles.

Uma coisa que chama a atenção não apenas dos consumidores de moda alternativa mas também estrangeiros que vêm ao Brasil pra observar nossas roupas é o acabamento. Acabamento, simplificando, são as costuras da peça.
Eu li recentemente essa matéria com o editor da L´Officel, uma das maiores revistas de moda da atualidade.

Se essa falta de investimento em exelente acabamento acontece com as grandes grifes, o que diríamos das marcas alternativas que são normalmente empresas pequenas?

Eu tenho observado que o acabamento das roupas das lojas alternativas brasileiras está melhorando ao poucos, aos poucos os empresários estão dando valor.
Vi coisas extremamente mal costuradas no passado, uns 5 anos atrás, que me revoltava, pois o preço não era nada compatível com as costuras e qualidade dos tecidos das peças.
Saber que peças de estilo não são naturalmente baratas e ver que elas estão mal acabadas, tortas, mal modeladas, sem o tamanho ideal, desanima qualquer cliente. Pra que comprar uma roupa que a costura vai estourar em breve e o tecido desbotar ou encolher?
Para uma empresa ter peças com bom acabamento, ela precisa de um profissional de moda que entenda das características de cada tecidos de costuras e tenha uma ótima costureira. Uma costureira boa faz milagres nas roupas. Mas tenho certeza que nossos empresários de moda alternativa já estão percebendo que o público está mais exigente e já estão começando a dar valor ao acabamento.

A moda alternativa nasceu das ruas, das tribos urbanas. Quando surgiu não havia toda essa organização que tem hoje,diversas lojas e marcas. Era mais como o lema Punk "faça você mesmo", e era isso que eles faziam: customizações ou faziam suas proprias roupas. E esse bom e velho lema ainda serve pra hoje: se você não tem grana pra comprar roupa, pegue uma que você já tem e customize. Exercite a criatividade. Não terá outra igual à sua criação!

E se você acha que uma peça de uma marca não atende às suas expectativas de qualidade, entre em contato com a marca, mande um email. Ficar calado não adianta nada. Faça valer sua opinião, mas sempre com educação. Com a exigência do público, as empresas tendem a mudar os hábitos para melhorar senão não vão sobreviver. Dependemos uns dos outros, estamos juntos na paixão por moda alternativa.

25 de janeiro de 2010

Úna Burke

Úna Burke é irlandesa e formada no London Colege of Fashion. Ela criou uma coleção conceitual em couro vegetal cujo tema é o trauma do corpo humano. Aqueles traumas de um acidente ou queimaduras. Mas me lembra também opressão, castigo e até imagino essas peças sendo usadas em filmes de terror!
É arte e criatividade pura, não apenas moda.

 

 

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