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26 de outubro de 2017

Halloween: Maquiagem de Zumbi inspirada em The Walking Dead!

O halloween esta aí! Começa a procura por fantasias e maquiagens para as festas, pensando nisso eu e minha filha resolvemos compartilhar com vocês uma ideia de maquiagem para quem não quer deixar a data passar em branco, e claro adora um motivo para testar a criatividade.

Aqui na Suécia também se comemora o Halloween, não como nos Estados Unidos, mas pelos menos se comemora. Onde moro é um lugar pequeno, então a comemoração é na sexta-feira antes do dia oficial, as escolas convidam os alunos a irem fantasiados e tem um bailinho para os alunos na sexta-feira à noite, e depois eles saem nas ruas pedindo doces. Aqui em casa a data é muito esperada, decoramos a casa, saímos atrás de doçuras ou travessuras o famoso trick or treat e adoramos soltar a imaginação na criação de fantasias.

Em uma casa onde o pai é musico e a mãe designer e fotógrafa, a criatividade rola solta, e adoramos incentivar a criatividade dos filhotes. Todo o ano minha filha escolhe a fantasia dela e nós planejamos juntas. Como toda criança ela tem suas fases: ela já quis ser a Elsa (Frozen), a Maleficent (Malévola), depois disso a Coraline, uma boneca de porcelana quebrada e este ano ela escolheu - na minha opinião - a fantasia mais bacana: ela quer ser um zumbi, e claro que a mãe coruja aqui foi buscar formas de fazer a fantasia ficar mais legal!

Ela pediu algo bem realista, e foi então que começamos todo o planejamento, buscamos por referências e então aprendemos como fazer uma pele falsa com gelatina incolor. Ficou bem legal, ela adorou o resultado, e uma das nossas inspirações tinha que ser, claro, a série The Walking Dead, foi aí que resolvemos incorporar o meu pequeno na festa, já que ele tem cabelos longos e adora o chapéu marrom dele, ele seria o Carl e minha filha um zumbi! 

Copyright: Cha Trinsi Photography
Copyright: Cha Trinsi Photography

O passo a passo é simples, e você pode conferir no vídeo abaixo e soltar a imaginação! Quanto mais detalhes, mais legal vai ficando.

Passo a passo 
Você vai precisar de:
- Gelatina incolor
- Tintas para pintura do rosto
- Maquiagem
- Sangue falso
 

Misture 2 colheres de sopa de gelatina com água quente. A água tem que ser misturada aos poucos. O ponto é não ficar aguado, tem ficar mais pastoso para a pele mais grossa como a da bochecha, e mais fina para detalhes.

Espalhe porções da gelatina em um papel manteiga (pode ser substituído por plástico filme, mas no papel fica melhor de tirar).

Deixe esfriar na geladeira por uns 5 minutos.

Faça uma nova mistura de gelatina dessa vez mais fina. Esta vai servir como cola. Comece a colar as partes da gelatina no rosto.

* Cuidado com as partes com cabelo e pelos. Na hora de tirar use água morna.
Deixe secar no rosto por uns 5 minutos, ou use um secador de cabelo no modo frio, para agilizar o processo.

Agora você vai fazer os detalhes, coloque uma base no rosto para unificar as cores, e faca furos na "pele" para parecer que q pele esta podre ou machucada.

Adicione tinta vermelha por dentro dos machucados e com um lápis preto ou tinta preta, escureça as extremidades do machucado, dê uma esfumaçada em tudo e adicione sangue falso.

* O sangue falso nós compramos, mas você pode fazer com Karo (glucose de milho) e corante.
 
E aqui está o vídeo do processo todo:




Espero que tenham gostado!!
Copyright: Cha Trinsi Photography

Happy Halloween!!
Copyright: Cha Trinsi Photography




Autora: Cha Trinsi
Mãe, Fotógrafa, fã do bom e velho Rock N'Roll e do estilo Rockabilly. Não resisto a acessórios kawaii, apaixonada por artes, procuro reunir meus conhecimentos para passar uma mensagem de empoderamento feminino e materno nas mídias sociais. Site:
www.chatrinsi.com




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Artigo de Cha Trinsi em colaboração com o blog Moda de Subculturas. É proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo aqui presente sem autorização prévia do autor. É permitido citar o texto e linkar a postagem. É proibido a cópia da ideia, contexto e formato de artigo. Plágios serão notificados a serem retirados do ar (lei nº 9.610). As fotos pertencem à seus respectivos donos, porém, a seleção e as montagens das mesmas foram feitas por nós baseadas na ideia e contexto dos textos.

30 de janeiro de 2017

Como é ser Alternativo na Suécia?

Geralmente ter um estilo alternativo chama a atenção de muitas pessoas e, muitas vezes, por causa do visual, surgem as clássicas frases de familiares e amigos: “Você não arrumará emprego assim!”, “Ninguém te levará a sério com esse cabelo verde!”; E a melhor: “Quando você ficar velho, como ficarão essas tatuagens?”. Essas são algumas das perguntas mais ouvidas pelas pessoas que têm um estilo diferente daquele que é ditado pela grande indústria da moda, ao menos essas eram as reações que eu recebia quando morava no Brasil. Atualmente, depois de muitos anos morando fora, já nem ligo se encontro alguém que tem esse tipo de reação quanto às aparências, porque isso acontece raramente na Suécia, país onde moro.

 A modelo sueca Adora Batbrat
Copyright @adora_batbrat

Aqui na Suécia as coisas são um pouco diferentes, claro que está longe de ser um lugar perfeito, mas, comparando com o Brasil, nota-se uma grande diferença no modo como as pessoas são tratadas por causa de suas aparências. Não posso afirmar que não exista certo preconceito e alguns olhares curiosos ao longo do caminho, mas, de forma geral, ser alternativo aqui não é motivo para tanto espanto, pois você pode trabalhar com o que quiser e onde quiser com um visual alternativo. Percebi isso quando a minha filha entrou para a primeira série. Como meu marido trabalhava na escola, era ele quem a levava, assim, não conhecia a professora da minha filha. Ao questioná-lo sobre como ela era, ele respondeu-me: “Ah! É uma baixinha, magrinha e com um diabão tatuado no peito!”, fazendo gestos e apontando para o colo. Eu comecei a rir da maneira como ele a descreveu. Claro que isso seria motivo de espanto para muitos e, provavelmente, motivo para protestos para que ela cobrisse as tatuagens ou fosse demitida do emprego, afinal “Onde já se viu uma professora de crianças tatuada? Isso é má influência!”. Reação típica de muitas pessoas no Brasil.

Bom, depois de um tempo, eu a conheci. Não era um diabão, mas muitas tatuagens em áreas visíveis do corpo, como colo, braços, mãos etc., e ela não usava roupas que as cobrissem para trabalhar. Ao ver outras professoras do local, notei que ela não era a única a adotar um estilo alternativo, pois outra professora do primeiro ano também tinha um estilo mais Rockabilly, e fui notando que não apenas as professoras, mas as pessoas que trabalham nos mercados, nos bancos e até mesmo nos hospitais; e aí vem a melhor das revelações: ser diferente na Suécia não é lá tão diferente, porque as pessoas te avaliam para empregos pelas suas qualificações profissionais, não pela sua aparência. Minha filha tem o cabelo com mechas coloridas e várias de suas amigas também. Todas são tratadas da mesma forma, são ensinadas a respeitar a individualidade de cada um desde pequenas. É muito bacana você ir a uma reunião de pais e ver que não é a única de cabelo colorido e que as pessoas não ficam te olhando com cara feia, como se a sua aparência fosse mudar algo nas suas responsabilidades como pai/mãe etc.


Adora Batbrat e seus filhos. 
Leia a entrevista que o blog fez com ela [neste link].

Pastelbat reside na mesma cidade que eu 
e anda com seus cabelos coloridos e roupas fofas.
Copyright @pastelbat

O estilo predominante por aqui é rockabilly. O pessoal faz festas e não são exatamente temáticas, as bandas locais tocam esse tipo de música, pois realmente gostam e vivem essa cultura. Nas quartas-feiras, eles se encontram em um clube de dança para dançar buggy. No verão, há um desfile de carros antigos, eles andam pelas ruas exibindo seus lindos carros com som alto e última tecnologia. Eu não sou a melhor pessoa para identificar marcas e modelos de veículos, mas é possível ver desde o Ford Tudor e Simca Chambord até aqueles famosos Mustangs antigos. Além disso, em um festival chamado Midsummer, eles fizeram um desfile só com esses carros antigos, tudo muito legal. 

©Cha Trinsi
©Cha Trinsi

Portanto, como disse antes, nem tudo é perfeito na Suécia e pode ser que a qualquer hora alguém sofra algum tipo de preconceito por isso, afinal, estamos lidando com humanos, e ninguém é perfeito neste mundo. No entanto, de forma geral, os suecos são pessoas super mente aberta e ensinam isso aos seus filhos desde a infância, o que torna cada geração menos preconceituosa e mais evoluída.



Revisão textual: Valéria O´Fern [biografia aqui] 



Autora: Cha Trinsi - Mãe, Fotógrafa, fã do bom e velho Rock N'Roll e do estilo Rockabilly. Não resisto a acessórios kawaii, apaixonada por artes, procuro reunir meus conhecimentos para passar uma mensagem de empoderamento feminino e materno nas mídias sociais. Site: www.chatrinsi.com



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