Destaques

Mostrando postagens com marcador Era Eduardiana. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Era Eduardiana. Mostrar todas as postagens
10 de junho de 2013

Corpos de Subversão: Mulheres Tatuadas da Era Vitoriana aos Dias de Hoje

O livro Bodies of Subversion - A Secret History of Women and Tattoos, publicado originalmente em 1997 teve agora reedição em versão ampliada. A autora é Margot Mifflin, uma professora de arte e cultura interessada na importância das tatuagens nas artes visuais. O livro é considerado a bíblia da história das tatuagens femininas e aborda o tema sob uma perspectiva feminista. Esta edição tem 100 fotografias inéditas a mais do que quando foi publicado pela primeira vez. A necessidade de atualização do livro surgiu porque na última década mais mulheres estão tatuadas, exercendo trabalho como tatuadoras e, pela primeira vez na história, há mais mulheres tatuadas nos EUA do que homens.

A maioria das pessoas pensa em tatuagens como um fenômeno moderno. Mas é uma subcultura que existe e tem uma história muito mais longa do que se imagina. Margot Mifflin aponta o início da tatuagem ocidental com a descoberta do Capitão Cook de nativos Maori tatuados na década de 1760. No início, as tatuagens eram "picadas com a mão" já que a agulha elétrica só foi inventada em 1891.

Você ficaria surpreso ao saber que as tatuagens eram consideradas uma tendência de moda dentre a classe alta da era vitoriana?

 
Os exploradores do século XIX, ao voltar para o Reino Unido cheios de contos sobre as estranhas e maravilhosas mulheres tatuadas que viam em suas viagens, fizeram com que rapidamente estas se tornarem uma tendência de moda entre as mulheres da classe alta da sociedade vitoriana. Posteriormente, a tendência chegou nos EUA. 
As mulheres tinham pernas ou braços tatuados com os nomes de seus maridos ou com desenhos decorativos que funcionavam como jóias. A tendência diminuiu por volta da virada do século, em parte porque as mulheres de circo começaram a aparecer na década de 1880, e a prática rapidamente tornou-se associada com as mulheres das classes mais baixas. Essa idéia de associar tatuagem com classes baixas permaneceu por um bom século, agravada por outros fatores. Algumas mulheres vitorianas foram tatuadas contra a sua vontade para virarem atrações circenses já ser uma atração "bizarra" gerava renda aos proprietários de circos.
"Mulheres da classe alta vitoriana estavam fazendo um gesto feminista. Elas estavam tomando o controle de seus corpos quando eles tinham pouco poder em outro lugar", explica Mifflin. 

Em 1892, o futuro rei George V da Inglaterra, teve uma Cruz de Jerusalém tatuada durante uma visita ao Oriente Médio e dita uma tendência nas cortes européias, tanto que em 1898, Edward VII também fez uma tatuagem assim como o rei Frederico IX da Dinamarca; o Rei da Romênia, o Kaiser Wilhelm II; o rei Alexandre da Iugoslávia e o czar Nicolau II da Rússia. E houve boatos de que a Rainha Victoria também tinha uma. Em 1900, a primeira exposição tatuagem é realizada em Londres, o que popularizou a idéia de tatuados virarem atrações circenses.

Na década de 1920, a popularidade das tatuagens diminuiu devido à Grande Depressão e da II Guerra Mundial. Em 1945, se você queria uma tatuagem, teria de se dirigir para a parte mais obscura da cidade, onde haviam bares e shows burlescos e chegar em uma pequena loja que oferecia poucas idéias em três ou quatro cores. A tatuagem só retorna nos corpos femininos em 1970, quando foram reivindicadas pelo movimento feminista nascente. Questões do direito ao aborto, contracepção e regulação do governo dos corpos das mulheres chamou a atenção para a questão de quem está controlando o corpo das mulheres e porquê. No livro, Mifflin aponta que a partir da década de 1980, com a popularização das cirurgias estéticas, as mulheres tomam mais consciência de seus corpos; revistas de tatuagem e convenções surgem e artistas na MTV diziam que ter tatuagens era algo legal. Assim, elas se popularizam até se tornarem parte da cultura dominante na década de 1990 como uma declaração "rebelde fashion".
Nos dias de hoje, você pode encontrar um famoso estúdio de tatuagem e tatuadores celebridades e marcar uma consulta, haverão equipamentos higienizados, poderá escolher entre dezenas de cores de tinta vegan-friendly e desembolsará alguns mil reais por uma peça personalizada de arte.
 
Algumas mulheres ilustradas (literalmente) no livro:
Olivia Oatman: no início do século XIX, Olivia Oatman teve sua familia morta por índios yavapis no oeste dos Estados Unidos. A tribo a raptou e fez nela a primeira tatuagem em uma mulher branca que se tem notícia. Aos 19 anos foi resgatada e virou celebridade local por sua tatuagem tribal no rosto. Embora tenha se casado com o pecuarista John B. Fairchild, ela nunca teve filhos e adotou uma filha, Marnie, em 1877. Depois que ela morreu com 65 anos em 1903, surgiram rumores de um casamento anterior com um chefe  Mojave, que ela teria tido dois filhos, mas isto nunca foi comprovado.


Nora Hildebrandt foi a primeira mulher a ser tatuada para ser uma atração de circo. Ela fez sua estréia em março de 1882. Nora foi tatuada por seu pai, o alemão Martin Hildebrandt, um dos primeiros homens ter uma loja de tatuagem nos Estados Unidos, mais especificamente em 1846. Ela era a tela de seu pai quando ele não estava tatuando marinheiros ou soldados da Guerra Civil. Estima-se que ela teria tido 365 tatuagens do pescoço aos aos pés. Ela viajou com o Barnum and Bailey Circus durante a década de 1890 e é considerada "a mãe de todas as mulheres tatuadas de circo".

 
Irene Woodward, também conhecida como La Belle Irene, começou a realizar performances como mulher tatuada na década de 1880. Fez sua estréia em grande estilo em Nova York, poucas semanas depois de Nora Hildebrandt. Trabalhou em museus e fez viagens por toda a Europa com grande sucesso. No palco, alegou ter sido tatuada por seu pai, mas na verdade foi tatuada por Samuel O'Reilly, então aprendiz de Charles Wagner. Irene passou 15 anos trabalhando em circo.


Maud Wagner, é considerada a primeira tatuadora americana. Teve encontros amorosos antes do casamento (com seu futuro marido Gus) em troca de aulas de tatuagens. Ela também era trapezista e contorcionista. Seu marido Gus, foi o primeiro a utilizar uma máquina de tatuagem elétrica. Sua filha Lovetta Wagner também tornou-se uma artista reconhecida, apesar de não ter tatuagens.

 
Mildred Hull, "A Rainha Bowery", nasceu em 1897. Era uma mulher tatuada e uma tatuadora. Mildred começou a sua carreira no circo como dançarina exótica e depois virou tatuadora sendo uma das primeiras a aprender tatuagem sem a ajuda de um namorado ou marido. Em 1939, ela tinha seu estúdio chamado Tattoo Emporium, que compartilhava com um barbeiro. Tatuou muitas mulheres ao longo de sua carreira.


Artoria Gibbons, cujo seu verdadeiro nome é Anna Mae Burlingston,  conheceu o tatuador Charles Gibbons, com quem se casou em 1912. Seu marido tatuou todo o seu corpo com motivos religiosos, já que Anna era devota da Igreja Episcopal. Junto com Charles, ela trabalhava como mulher tatuada na década de 1920 sob o nome artístico Artoria Gibbons. Entre suas tatuagens estavam a Anunciação de Sandro Botticelli e a Sagrada Família de Michelangelo. Artoria chegou a dizer que se tornou uma mulher tatuada devido à problemas econômicos já que o trabalho como mulher tatuada era uma boa maneira de sobreviver.

 
Lady Viola nasceu 27 de março de 1898, e seu nome verdadeiro era Ethel Martin Vangi. Foi tatuada em 1920 por Frank Graf e logo se tornou conhecida como "a mulher tatuada mais bonita do mundo". Ela trabalhou em museus e participou do circo Thomas Joyland até os 73 anos de idade.


La Bella Angora foi performer de um circo alemão do início do século XX, e alcançou grande fama. Também criou a história de palco de que suas tatuagens foram feitas quando ela foi sequestrada em terras distantes por selvagens.

 
Betty Broadbent teve  seu corpo tatuado por homens como Van Joe Hart, Charlie Wagner, Red Gibbons e Tony Rhineagear. Betty gostava de passar o dia na beira da praia e foi uma das circences mais fotografadas de sua época. Fez história ao aparecer no primeiro concurso televisivo de pessoas completamente tatuadas durante a Exposição Mundial de 1937. Ela disse que em sua pele havia mais de 350 tatuagens, incluindo várias celebridades de seu tempo, como a Rainha Victoria. Betty passou 40 anos viajando por toda a América do Norte, Austrália e Nova Zelândia além de ser tatuadora eventualmente. Em 1981 foi a primeira pessoa a entrar no Hall of Fame das tatuagens.


Elizabeth Weinzirl começou a se tatuar com  47 anos de idade na década de 1950,  porque segundo ela, seu marido queria ter uma mulher tatuada.



Cindy Ray: a primeira musa dos tatuados.


Outras imagens do livro:

 
 

A autora também fala da mãe de Winston Churchill (estadista britânico), Lady Randolph, que tinha uma cobra tatuada no punho. Sobre Janis Joplin, histórias curiosas: a tatuagem que tinha no peito, era um presente para os rapazes - a cereja no topo do bolo. Já a pulseira florentina que tinha no punho que virou símbolo do feminismo, foi feita para todos. O livro também fala das mulheres que usaram a tatuagem ao invés de próteses para esconder as marcas deixadas pelas mastectomias.

Sutiã tatuagem: a arte esconde marcas de mastectomia

Mufflin também discute sobre o fato de que muitas das publicação sobre o tema são escritas por homens. A autora discorre se as pin-ups tatuadas das capas destas revistas são boas ou más para o feminismo. Muitas mulheres tatuadas são retratadas por si mesmas ou pelos outros como objetos sexuais nas convenções de tatuagem.

As revistas de tatuagem ainda focam no público masculino, trazendo mulheres sensualizadas em suas capas:

Esta versão atualizada do livro tem uma seção sobre ​​celebridades como a tatuadora Kat Von D, a mais famosa tatuadora do mundo atualmente e assim como aborda o impacto de reality shows de tatuagens na cultura mainstream (aqui)..


As mulheres tatuadas de hoje ainda vivem à margem da sociedade se tatuadas em locais bem visíveis? Apesar de toda a popularização, se você faz uma escolha para ser tatuada num local visível, você corre o risco de ser  inelegível para certos tipos de trabalho. É interessante levantar o questionamento se tatuagens ainda são muito estigmatizadas na nossa sociedade. ;)



Acompanhe nossas mídias sociais: 
Direitos autorais:
Artigo das autoras do Moda de Subculturas.
É permitido usar trechos do texto como referência em seus sites ou trabalhos, para isso precisa obrigatoriamente linkar o artigo do blog como fonte. Compartilhar e linkar é permitido, sendo formas justas de reconhecer nosso trabalho. É proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo aqui presente sem autorização prévia. É proibido também a cópia da ideia, contexto e formato de artigo. Plágios serão notificados a serem retirados do ar (lei nº 9.610). As fotos pertencem à seus respectivos donos, porém, a seleção e as montagens de imagens foram feitas por nós baseadas no contexto dos textos.

30 de novembro de 2011

Anos 50 - Parte 4: Jovens e Rebeldes (Teddy Boys, Rockers/Bikers e Beatniks)

Na década de 1950, uma categoria social que até aquele momento o comércio não levara em conta passa a fazer toda a diferença: a adolescência. Passa a existir um mercado de moda específico para os jovens da geração baby-boom. Estes jovens tinham suas próprias músicas, suas próprias maneiras e aparências. Solteiros, com dinheiro do trabalho remunerado, tinham mais liberdade de consumo do que os seus pais.

As subculturas como conhecemos hoje, já davam as caras na década de 1950. Filmes como “Rebelde sem Causa” influenciaram a forma como os adolescentes se vestiam. Jack Kerouac e seu livro “On the Road” trouxe a cultura Beatnik. Couro, calças Levi´s, tênis Converse e o cenário do Rock n Roll ajudaram a criar o look rebelde da década.

Houve uma quebra da relação entre pais e filhos; os jovens começam a se afastar da rigidez da década de 1940 para dar início aos movimentos de juventude de 1960. Os adolescentes eram considerados agressivos, usavam de elementos sexuais, atitudes provocativas e fazem surgir conflitos nos pais, afinal, esses jovens tinham uma liberdade que seus pais jamais tiveram, o medo de envelhecer e o culto à juventude começam então a surgir no mundo adulto.
Estas subculturas não tinham uma ideologia, eram "rebeldes sem causa", apenas pelo prazer de serem diferentes de seus pais;  com as subculturas punk e hippie, jovens interessados em direitos civis e política, ideologia e subculturas andavam juntas.


Teddy Boys
Este estilo, usado por jovens ingleses desde o final dos anos 1940, não era uma releitura da Era Eduardiana, era literalmente uma cópia das peças da época. “Teddy” é apelido do nome “Edward”, e esses neo-eduardianos rejeitavam a norma tradicional de vestimenta; rebeldes, bad boys e elegantes, eles se reuniam em cafés e nas esquinas.

Casacos longos até os joelhos com gola e punhos enfeitados com veludo ou cetim e abotoamento simples, coletes de brocado, ombros naturais, corte ajustado, drape jacket, casacos de lã com vários bolsos, camisas brancas com gola alta; calças de cintura alta e estreitas;  lenços e chapéu coco eram o que vestiam. O acréscimo ficou com meias brilhantes e gravatas finas aos estilo cadarço (bootlace ou shoestring); sapatos de camurça ou creepers.
Cabelo penteados com brilhantina em estilo quiff, costeletas longas e “rabo de pato” (ducktail) onde o cabelo era penteado pra trás e no topo da cabeça era feito um rolo que formava um grande topete.
Porém, essa imagem de bad boy elegante era cara, as roupas deveriam ser feitas sob medida pelos alfaiates de Saville Row, que dominam a alfaiataria masculina britânica desde 1806.


As Teddy Girls usavam cabelos curtos, maquiagem, blusas pretas, camisas brancas, saias na panturrilha, calças justas com corte baixo. Estas moças poderiam usar um look mais andrógino ou masculino, mas isto era raro e arriscado, um penteado masculino em uma mulher poderia levá-la presa ou agredida por suposta homossexualidade, que era encarado como uma perversão. O estilo se enfraqueceu em 1956 e praticamente desapareceu em 1958. Ressurgiu na década de 1970 com  o glam rock e depois na década de 1990.



Rockers
O Rock n´ Roll, que começou a dar seus primeiros acordes em 1951, era o estilo musical dos adolescentes da década de 1950. Em 1954, o rockabilly de Elvis Presley domina as rádios junto com Bill Hayley, Jerry Lee Lewis, Little Richard, Chuck Berry e Buddy Holly. Estrelas de cinema como James Dean e Marlon Brando - que interpretou um motoqueiro vestido em couro no filme "O Selvagem" (1953), são considerados ícones culturais da juventude rocker. O rock and roll era visto como perigoso, subversivo e até mesmo obsceno já que rebelião e agressividade caracterizavam essa subcultura. Os rockers surgiram na Inglaterra, eram avessos ao uso de drogas, se reuniam em cafés ou na Chelsea Bridge Tea Stall em Londres e depois partiam para correr com suas motos. Essas reuniões em cafés deram origem à um tipo de motocicleta chamada de cafe racer. Os rockers posteriormente influenciaram o movimento punk nos anos 1970.

Rockers usavam camisetas brancas, jaquetas curtas de couro (jaqueta perfecto), jeans Levi´s, calças de couro e botas, como acessório: uma echarpe amarrada sobre a boca e pescoço (inspirados nos aviadores da 1º Guerra Mundial) e uma bela moto. O cabelo dos rockers era o mesmo dos Teddy Boys, pois os Teddies são considerados os antecessores dos rockers: cabelo com brilhantina ao estilo quiff, rabo de pato ou simplesmente bagunçados.

As meninas usavam camiseta e jeans com tênis ou bota ou uma versão mais jovial do new look: saia godê completa ou saias franzidas, apoiadas em anáguas; saias plissadas ou pregueadas também eram populares. Blusas gola colher,  cardigans, lenços amarrados no pescoço, luvas brancas ¾ e sapatilhas ou tênis baixo.  Mas para os passeios de moto, usavam uma versão das roupas masculinas: jaqueta, calças de couro justas e botas.

 
  


Beatniks
O movimento beatnik começou nos EUA entre os estudantes e foi a primeira subcultura a usar roupa preta como símbolo do luto pela sociedade e pelas guerras.
A palavra “beat” significa “beato” mas foi usada como sinônimo de "derrotados", "oprimidos". Românticos, existencialistas, subversivos, protestavam contra a opulência do pós guerra, o consumo, o progresso, bombas atômicas e contra o estilo de vida americano. Na Inglaterra os jovens de classe trabalhadora eram adeptos e em Paris eram cantores, artistas plásticos, intelectuais, filósofos, poetas, romancistas que freqüentavam cafés e casas de Jazz. Jean Cocteau, Jean Paul Sartre e Juliette Gréco estavam entre eles. Os beaniks eram pacifistas ideológicos, contra o controle governamental ao ser humano, às fronteiras geográficas e graças à eles, lutas contra o racismo, o imperialismo e contra a desigualdade, foram colocadas em prática. Foram personagens do livro “On the Road” de Jack Kerouac que foi transformado no filme “Sem Destino”. O estilo beatnik é atualmente vendido para a grande massa sob a estética de boemia intelecual.

O vestuário masculino, peças pretas, calças Levis 501, camisetas, blusas de gola rolê, camisas pra fora das calças. Cabelos bagunçados, barba e bigode, sandálias e uma bolsa para carregar os livros.

Na moda feminina, a silhueta era estreita, Audrey Hepburn era referência, roupas negras, calças justas e curtas, twin sets, blusas largas e longas usadas sobre saia lápis, sapatilhas de balé simbolizando a aversão ao salto alto e fino das burguesas adeptas do New Look e boinas. Pregavam a simplicidade nas vestimentas, numa era em que o desperdício de tecido na moda feminina imperava com o estilo New Look. O cabelo ou era ao estilo Hepburn, à lá Juliette Gréco ou mesmo um beehive.


Para mais textos de História da Moda clique AQUI.


Acompanhe nossas mídias sociais: 

Pedimos que leiam e fiquem cientes dos direitos autorais abaixo:
Artigo das autoras do Moda de Subculturas.
É permitido usar trechos do texto como referência em seus sites ou trabalhos, para isso precisa obrigatoriamente linkar o artigo do blog como fonte. Compartilhar e linkar é permitido, sendo formas justas de reconhecer nosso trabalho. É proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo aqui presente sem autorização prévia. É proibido também a cópia da ideia, contexto e formato de artigo. Plágios serão notificados a serem retirados do ar (lei nº 9.610). As fotos pertencem à seus respectivos donos, porém, a seleção e as montagens de imagens foram feitas por nós baseadas no contexto dos textos.

© .Moda de Subculturas - Moda e Cultura Alternativa. – Tema desenvolvido com por Iunique - Temas.in