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6 de fevereiro de 2024

YRU lança coleção de calçados inspirada em Monste High

 A marca de calçados alternativos YRU lançou nada menos do que 20 modelos de calçados inspirados nas Monster High


As Monster High são bonecas que misturam estéticas de moda alternativa com elementos do terror. Espia algumas peças da coleção (clica na foto pra aumentar):






E aí, o que acharam?

Eu achei as peças incríveis, em termos de criatividade e design! Super a ver com as Monsters e muito estilosas. 
Minha única questão é a respeito do modus operandi da feminilidade desde a infância, acho que quem acompanha os debates que ocorrem nos stories do nosso Instagram já sabe do que se trata. :)



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25 de abril de 2016

As plataformas da marca Y-R-U

Desde que conheci os sapatos Y-R-U (Youth Rise Up), a marca se tornou uma das minhas favoritas! Adoro esse conceito livre de criação, sem medo de abusar da irreverência chegando às vezes ao ponto da bizarrice.


A empresa californiana é focada no estilo de rua, o que fica exposto no design das peças influenciado por diferentes culturas. Há modelos para grupos distintos, abraçando consumidores variados como góticos, clubbers, hip hop. É difícil uma marca conseguir ser tão abrangente de clientes alternativos já que cada um possui gostos específicos, mas ao que tudo indica em suas mídias sociais, a proposta tem dado certa.

Imagem: YRU

Eles oferecem diversos tipos de caçados, a criatividade rola solta seja numa rasteira, sandália, tênis ou bota. Porém os mais conhecidos são as plataformas, que vão de 5 cm à 15 cm, ou seja, imensas! Bem na vibe dos anos 90. Tem de tudo um pouco: tratorado, meia pata ou reta.


Os materiais utilizados nas confecções das peças são veganas.

Olha o tamanho dessas plataformas! Quase 20 cm de altura.

A marca aproveitou a volta do clubber e se jogou no vinil, metalizado, estampas de arco íris, unicórnio...

Esse salto de acrílico é o carro-chefe! Já mostramos eles no post das sandálias de plástico

Lembram quando falamos da febre desse modelo na época? A DollsKill vendia.


Modelos flats versão "orelhas de coelho", última moda no exterior.

Olha essas botas com inspiração Witchy

Algumas famosas são fãs dos calçados, como a Brooke Candy e Miley Cyrus. A última usou o de plataforma gigantes branco mostrado acima no clipe "We Can't Stop". Aliás, Miley tem usado muita roupa de empresas alternativas ultimamente.


Y-R-U consegue atingir ao variado público alternativo, unindo num único local diversos gostos, tarefa nenhum pouco fácil. Talvez porque muito mais que um calçado, a empresa apresenta um estilo de vida sem regras. ;)


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18 de março de 2016

Beth Ditto e a sua mais nova empreitada na moda

Em Fevereiro foi lançada a coleção de roupas Primavera 2016 de Beth Ditto. Não é a primeira vez que a cantora investe no segmento de moda, já teve parceria com a loja de departamento Evans, só que agora há um motivo especial: a linha faz parte da sua própria marca!

A cantora entre as modelos Philomena Kwao e Barbie Ferreira

Nessa primeira coleção, Ditto criou 21 peças que vão dos tamanhos 48 ao 60. Os preços variam entre 65 a 395 dólares, valores que podem ser considerados elevados, mas há uma explicação: tudo é fabricado nos Estados Unidos, feito com tecidos de qualidade e sem seguir tendências, algo que enfatiza bastante em suas declarações. "Nós merecemos a opção de comprar roupas produzidas de forma ética que irão durar, peças em que nós podemos olhar incríveis de estação após estação", declara no site.


O trabalho conta com a parceria da stylist Katie Grand


Beth tem um enorme talento para moda. Primeiro, provou ter um senso de estilo incrível, mostrando ao mundo que mulheres gordas têm sim o direito de escolha do que vestir. Em entrevistas, revela que esse caminho não foi tão simples, no início da carreira costurava os próprios figurinos. Com o passar dos anos e o sucesso conquistado, teve a disposição roupas feitas sob medida por grandes designers. Mas não era o suficiente. 

Roupas com ar retrô: inspiração na beleza de Marilyn Monroe

Em dezembro, fez parceria com Jean Paul Gaultier e lançou uma edição limitada da camiseta com o famoso corset utilizado por Madonna.

Aproveitando um período de inatividade da banda The Gossip, colocou em prática a necessidade de ter roupas acessíveis em lojas (ela veste tamanho 54), sem ter que ficar costurando ou pedir a terceiros. Sem suporte de bancos, contando com ajuda de amigos e um parceiro de negócio, conseguiu montar a marca. Beth cuidou da coleção pessoalmente, visitando fábricas em Nova Iorque, aprendendo todos os processos de fabricação, passando por apertos com prazos... Ou seja, o engajamento com o projeto foi real e não só uma assinatura de um nome famoso. 

Looks atemporais, sem seguir tendências

Além das estampas coloridas, Ditto também deu ênfase a cor preta por saber que muita gente gosta não importando o que fosse.

Ditto se diz ansiosa para chegar a próxima coleção e que pretende cada vez mais estudar o segmento plus size fazendo as melhorias que precisa. Mostrou-se aberta a sugestões do público e a necessidade de caminharem juntos nessa nova empreitada. Torço para que a marca consiga se desenvolver e consolidar no mercado, nada melhor do que comprar numa empresa que realmente entenda a necessidade do consumidor. Mais uma barreira que Beth vem para destruir!



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11 de janeiro de 2016

Ursinhos Carinhosos (Care Bears) + Moda Alternativa

Mais um post que irá mexer com seu coração (rs) se você foi uma criança anos 80/90. Assim como a Jem e as Hologramas e Meu Pequeno Pônei, os Ursinhos Carinhosos voltaram com tudo na moda! 


O motivo foi que em 2015, completou-se trinta anos desde que a série e o primeiro filme da turma foi ao ar. Outro fator que ajudou a reacender foi a conquista do casamento homoafetivo no território americano. Mas como ocorreu essa junção? Bem simples. O símbolo dos Ursinhos é o arco íris que formava quando eles se uniam, o mesmo do movimento LGBTT. Tanto que uma integrante específica tem ganhado mais destaque: a Animadinha (Cheer Bear, em inglês). E adivinha qual imagem carrega em sua barriga???


Já na moda diversas marcas mainstream fizeram homenagem, mas como de costume, a forma que a alternativa abordou foi bem mais irreverente e legal. Eles aproveitaram a data comemorativa e lançaram vários produtos, é o caso da Iron Fist e sua coleção especial de roupas e acessórios usando a ursinha Love a Lot como estampa principal.


Acessórios

Detalhe da carteira ultracolorida:

Além dela, a Japan L.A. também montou uma coleção dedicada aos Ursinhos e os uniu com outro desenho da época, Little Twins Stars.
Imagens: Dollskill

A Killstar usou da sátira, porém dessa vez de um jeito mais "macabro". Sente só a versão bizarra deles:



E não bastasse as linhas de roupas, a famosa loja infantil americana Toys "R" Us está trazendo os bichanos em formato de pelúcia. 



Ai, que nostalgia! :D



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27 de outubro de 2015

Desfiles SS/2016 e as referências alternativas/subculturais

Recentemente rolaram as semanas de moda internacionais e por causa do que vi por lá, decidi mostrar aqui algumas fotos dos desfiles. Que as subculturas são cooptadas pela moda mainstream a gente já tá cansada de saber, parece que nesta temporada essa relação ganhou novo fôlego, com um ponto muito importante a ser observado: menos obviedade. A moda vive do novo e esse novo muitas vezes é encontrado na cena alternativa. A fonte estética das subculturas é riquíssima, então sempre há algo a ser adaptado e amenizado ao gosto da massa.

Vejam que interessante essa frase de Alexander Wang:

"Nesta estação, estávamos pensando conosco, "o que é inovador"? "O que parece moderno?". Então isto (a coleção) é a rejeição da inovação. O todo dia e o mundano são mais inspiradores. Decidimos olhar pra trás. É sobre ser individual mas também ser parte de uma tribo. Encontrando colegas que entendem as similaridades. "

O que me chamou a atenção na frase acima é quando ele praticamente define as subculturas: "ser individual mas parte de uma tribo, encontrando colegas com similaridades".

Couro negro em corte ao estilo streetwear e brincos de corrente

Essa busca por algo do passado também se viu na Rodarte: "Algumas vezes sinto que é futurista voltar ao passado", disse a estilista da marca que trouxe renda negra e glamour gótico às passarelas.


Já Nicolas Ghesquière à frente da Louis Vuitton se inspirou em anime (algumas modelos usam uma tiara ao estilo Sailor Moon) e mangás, "em um mundo digital influenciado pelo cyber e a vida real influenciada pelo mundo virtual."

"Vamos ir aonde você quer ir... construir o que quiser. Construa a sua própria pequena comunidade. Proteja-se com a armadura mais forte. Ninguém pode dizer o que você pode ou não pode fazer. Com não há regras a seguir, esta aventura começa agora." De novo um estilista falando sobre falta de regras e fazer parte de uma comunidade... será que nesta sociedade tão individualista que vivemos,
está renascendo um desejo de união, de "grupo"?

Tecido holográfico (já vi por aí em marcas alternativas como a Lip Service), futurismo cyber em tecidos brilhantes, tela e rasgos ao estilo punk. Algumas análises linkaram o desfile com Blade Runner, filme distópico que ganhará remake. Aliás, esse filme tem uma profusão de pessoas e culturas diferentes convivendo juntas. 


Saint Laurent tem
Hedi Slimane como diretor criativo da marca; ele tem como assinatura estética a influencia de subculturas musicais e da juventude. Impossível não reparar no toque kinderwhore em looks com vestido camisola, casaco pesado e coroinha na cabeça... 


...Comme des Garçons trouxe um coven de bruxas. Isso mesmo. A moda witchy agora está relida no mainstream, segundo a grife, foi um tributo à estas mulheres incompreendidas.
 

"Estava pensando sobre bruxas. Bruxas no sentido original da palavra, no sentido de uma mulher que tem o poder. As bruxas originais eram benevolentes, mas as pessoas não as compreendiam e as intimidavam. Ficamos com uma imagem ruim delas ".


Impossível não reparar nos batons pretos/escuros nas modelos. A estilista Rei Kawakubo, que só usa preto, foi uma das responsáveis, no passado pela popularização dessa cor na moda.



Margiela veio com algo que está sendo muito comentado na sociedade esse ano, as questões de gênero e a trend da roupa unissex. John Galliano levou modelos andróginos às passarelas. 



Nunca se debateu tanto sobre feminismo na mídia e Rick Owens parece ter feito uma homenagem à força (em todos os sentidos) feminina: "Todas as mulheres da minha vida são formidáveis. Eu vi todas elas lidarem com adversidades com graça", disse ele. O site moda ética fez uma análise interessante do desfile.


O desfile de Ashley Williams me chamou a atenção. As peças abaixo poderiam ter saído de alguma loja alternativa. Ashley é considerada uma estilista emergente no cenário da Moda.
 

E teve beeem mais coisas nos desfiles, essa foi só uma pincelada. Pra não sobrecarregar aqui, postei alguns desfiles no Tumblr do blog, como vocês podem conferir clicando em: Alexander McQueen, Ashish, Libertine - Red Valentino - Marc Jacobs - Philipp Plein e Moschino.


Pesquisa e Fotos: Dazed e Vogue.

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