Destaques

9 de abril de 2015

Calçados e Acessórios da Petite Jolie

Andando pelas internets da vida, demos de cara com uma versão da sandália de plástico citada no blog meses atrás. A marca que trouxe o modelo para o Brasil é a Petite Jolie, e como boas curiosas, fomos dar uma olhada na nova coleção Outono/Inverno da empresa e achamos itens muito legais, com pegada alternativa. O site possui uma loja e as peças têm preços bem acessíveis. Parece que não tem tudo para vender lá, mas o que não falta é representantes espalhados pelo país. Separamos alguns produtos que curtimos e que tem a ver com o nosso universo.

A Jelly Shoe agora surge com o nome de Amora e fabricada em PVC:

 E tem versão com Glitter! Sim, mórremos.

 Sapatilha com caveira mexicana e um oxford clássico:

 Sapatilha e chinelo com escritas:

 Sandálias de salto com tachas piramidais. PJ1333 e PJ1209:

 Botas! Modelo PJ1239 e PJ1225:
E por fim, as bolsas! Versão Satchel PJ1240, Onça PJ1295 e Mini PJ1241:

Já compraram peças da Petite Jolie, o que acham da marca??? 
Queremos opiniões! ;)


Gosta do Moda de Subculturas?
Acompanhe nossos links:
Google +  Facebook  Instagram  Bloglovin´ 

 

7 de abril de 2015

Dicas de Looks de Outono com peças da Dark Fashion!

As tardes e noites frescas de outono já chegaram por aí? Não? Mas vão chegar!! Enquanto isso, que tal dar uma olhadinha em 6 looks que montamos com peças da Dark Fashion? Seis looks, um pra cada dia da semana! Por que no sétimo dia a gente descansa com o pijamão né?? :D

Look 1: Começando a segunda feira com cara de preguiça com o famoso vestidinho preto bááásico!  Vestido lindão navalhado e com ombros com spikes junto com legging navalhada na lateral (cá entre nós, é estilosa e mais barata que umas leggings normalzudas que vi em algumas lojas de departamento). Mais confortável impossible! Esse look, especialmente por causa do vestido, passa uma elegância discreta.





Look 2 - Terça Feira: Seguindo a mesma linha do básico e confortável só que desta vez com enfeites que remetem ao rock e ao metal, se é a impressão que você quer passar de que escuta/curte um som. Blusa de manga curta e legging com detalhes laterais de fivelas e amarração frontal.





Look 3: Aqui já partimos pra algo um pouco mais ousado, afinal, on wednesdays we wear black com muito estilo!  Muito conforto com a blusa longa que também se faz de vestido (e custa 70,00!) que tem detalhes bem legais de ilhóses nos ombros em couríssimo envernizado. Selecionei a calça com frente rendada porque acredito que vai ficar como que de frente parecendo que é uma meia calça por baixo do vestido. Complementando com bracelete e coturno com salto.





Look 4 - Quinta Feira: Pra quem curte uma referência medieval, o confortável vestidinho em manga longa - que pode inclusive ser complementado com alguma meia arrastão ou rendada, com as botas em verniz, nessa foto não dá pra ver, mas ela tem spikes na parte de trás!





Look 5 - Casua Friday! Aqui eu quis  mostrar que a loja também tem peças que quem quer fazer algo mais punk rock! O vestidinho mais justo ao corpo com detalhes em ilhóses, usado junto com essa meia lindona desfiada e coturno com salto.




Look 6: Finalmente chegou sabadão dia de sair na night (ou outro horário né?) e montei o look mais elaborado, chic e divoso (clique pra aumentar a foto): Blusa de renda, corpete em courano sobreposto de renda e saia levemente mullet também de renda.



E aí, curtiu algum look? Usaria?
Qual sua peça preferida da Dark Fashion?

Mas péra! Antes de acabar, olha só as peças que recebi da marca recentemente! Embrulhadinhas e empacotada numa embalagem linda de organza com estampa damasco em glitter. Curiosos? O look vai estar num post especial que estou preparando sobre peças com renda, aguardem! ;D



Gosta do Moda de Subculturas?
Acompanhe nossos links:
Google +  Facebook  Instagram  Bloglovin´ LB

*Publipost

4 de abril de 2015

Breve história das Hot Pants: sua presença no Rock e na moda alternativa

Nós já havíamos falado aqui no blog sobre a estilista Mary Quant e sua criação, a minissaia! Mas essa jovem criadora de moda, também leva os créditos pela criação de uma pequena peça com a cintura no lugar e que deixa a maior parte das pernas de fora: as hot pants.



Na Swinging London de espírito libertário, as mulheres revelavam mais os seus corpos como um sinal de rebeldia e emancipação. A década de 1960 foi a época da contracultura e redefiniu muitos conceitos sociais e culturais, uma nova maneira de olhar o mundo. 
 
A estilista Mary Quant

Quant foi responsável pelo look lolita, o vestido camisola/de alcinha, capas de chuva de PVC, olhos esfumados, cabelos num corte bob curtíssimo. Ela encorajava jovens a se vestir pra si mesmos e usar a moda como uma brincadeira.

A estilista costumava lançar coleções ousadas, avant-garde e em materiais diferenciados e em 1969 lança este short super curto. Se uma minissaia precisa ter 30cm pra ser considerada minissaia, as hot pants precisam ter no máximo 5,28 cm de "pernas", e eram elas mesmas, as pernas e as nádegas as partes a serem enfatizadas.


A inspiração? 
Os trajes de banho das décadas de 1940 e 1950!



A hot pant ficou na moda até o começo da década de 1970, que favoreceu muito a peça devido à nova tecnologia de tecidos, em especial o poliéster. Mas no fim da década a  ousadia das meninas do Rock resgataram e deram ares rebeldes às "calças quentes". 

Debbie Harry, Marie & Cherie Currie e The Runaways

Na década de 1980, a peça ganhou tons pastel ou versão em jeans. E na década de 1990,  a perna ficou um pouco maior, como vemos nas fotos da Phantom Blue e da Doro Pesch...


... e Liv Tyler

Na década de 2010 foi resgatada no revival da moda dos anos 90, como é uma peça de roupa ousada, é mais comum vê-las vestidas em adolescentes ou jovens.
Mas a Moda Alternativa adora uma ousadia e encontramos versões pra todos os gostos na web. Desde as peças com pegada mais rock, passando por punk, horrorpunk e até mesmo em versões pastel e metalizadas.


As peças em latex também são um espetáculo à parte!
E você, o que acha das Hot Pants?
Usa, tem vontade ou não é seu estilo?
 


Gosta do Moda de Subculturas?
Acompanhe nossos links:
Google +  Facebook  Instagram  Bloglovin´ 

 

3 de abril de 2015

Entrevista ao Portal UOL

A Sana foi uma das entrevistadas do portal de música UOL junto com a Prika Amaral e Fernanda Lira, guitarrista e vocalista da banda trash Nervosa, e Cíntia Ventania, baixista da Scatha, falando sobre machismo na cena metal. A matéria já está no ar, confira aqui. O convite do jornalista Daniel Buarque surgiu devido ao post "As Mulheres no Heavy Metal - Parte 3". Válido lembrar que a matéria foi feita baseada em opiniões de mulheres do exterior, onde se fala muito mais abertamente do assunto (machismo na cena) do que aqui no Brasil.

Deixamos uma pequena observação na última fala da Sana que dá a entender que ela é contra a sensualidade e não era esse o objetivo. O ponto da qual se chega é o fato de algumas meninas acharem que precisam ter sensualidade para serem aceitas na cena, uma reprodução de pensamento machista que muito provável não tenham consciência. As mulheres devem ser reconhecidas acima de tudo por suas habilidades como musicistas, sejam sensuais ou não, assim como ocorre com os homens. Enfim, ainda são questões a serem muito debatidas, o importante é que não fiquem de lado porque certos humanos desacreditam sua relevância. 

Let's go girls!

Link da matéria (aproveitem pra conhecer algumas bandas citadas!): http://musica.uol.com.br/noticias/redacao/2015/03/31/para-metaleiras-escalacao-do-monsters-reforca-carater-machista-do-estilo.htm#fotoNav=10

Atualização 04/04/2015 - O debate sobre machismo no HM ainda é muito necessário no Brasil, infelizmente, vide comentários no Whiplash: http://whiplash.net/materias/news_804/221013.html

Gosta do blog?
Acompanhe nossos links:
Google +   Facebook   Instagram   Bloglovin´ 

1 de abril de 2015

Vamp & punk cat eye makeup

Em meio aos desfiles internacionais, nos chamou a atenção a beleza da grife Saint Laurent, com referências totalmente rock n' roll. A coleção é focada no Inverno 2015, mas iremos mostrar que essa produção já possui uma longa estrada nas subculturas e está longe de durar só uma temporada. 

A maquiagem escolhida pela marca nada mais é do que uma versão atualizada do estilo vamp, nascida nos anos 20/30 e mega revitalizada pelas subculturas punk e gótica em meados de 70 e início de 80. As características principais da pintura se constitui de olhos e bocas coloridos em tons escuros. 
Desfile Saint Laurent Inverno 2015

A musa responsável pelo look foi Theda Bara, que aconselhada por Helena Rubinstein, explorou seus grandes olhos aplicando muito rímel preto. Encarnada de Cleópatra para o filme homônimo, a atriz utiliza o atributo incluindo um formato egípcio em seu "olhar de panda", adicionada de sua famosa boca vermelho vivo. 

Theda Bara como Cleópatra, em 1917:

Décadas depois, o estilo é adotado pelas subculturas por sua rebeldia, já que as cores escuras bem pigmentadas chegou a ser associado em determinada época as prostitutas. Sendo o Punk um movimento que tinha entre seus objetivos desafiar padrões, principalmente de estética, nada melhor do que provocar a sociedade com elementos que repudiavam. E assim mulheres passam a exibir rostos vamps, porém também sendo desconstruída e ganhando novos contornos. 

Nancy Spungen: vamp com bochechas mega rosadas:

A cantora Alice Bag:

Sue Catwoman, que transformou o contorno egípcio do olho num gato mais estiloso:

A modelo da loja Sex, Jordan, com versão gatinho exótico:

Na mesma época, Nina Hagen incorpora sua excentricidade ao traço egípcio criando formas surreais:

O delineado invertido foi considerado tendência de verão pelo mainstream, como visto nas marcas Givenchy e Meadham Kirchhoff Verão 2015:

Mas não é novidade, as meninas do Strawberry Switchblade já usavam com lábios vermelhos nos anos 80:

Inicialmente punk, Siouxsie Sioux adentra a subcultura gótica e pós-punk popularizando o estilo. A influência de Theda Bara na maquiagem fica nítida:

Assim como Sioux, a poeta Lydia Lunch ajuda a difundir o estilo nas subculturas:

Hoje, a maquiagem vamp foi tão propagada que o mainstream absorveu e a definiu como um visual sexy, femme fatale. Ela não carrega o forte preconceito de antes, inclusive ter um olhar preto e lábios de sangue já se tornaram um clássico. Rímel, lápis e delineador preto e um belo batom vermelho são itens obrigatórios nas necessaires de muitas mulheres atualmente. 

A estética foi parar até nos cinemas. Frank N Furter em 70; Elvira em 80; e Mortícia Addams versão 1990:

Mulher Gato de Michelle Pfeiffer e Halle Berry:

Vamp na cultura dominante; Eva Green e sua make femme fatale em Sin City:

Mas o rock sempre é o rock. Mesmo com a sensualizada dada pelo mainstream, a nova geração de front women resgata o estilo vamp provocador. Musas como Isis Queen e Suzi Sabotage mostram que esse visual sempre vai ser um grande elemento da cena, esteja em passarelas da moda ou não.

Geração 2000; Brody Dalle e Alice Glass:

Marilyn Manson e seu vamp grotesco que o acompanha desde os anos 90:

Beth Ditto e sua inúmeras versões:

Taylor Momsen:

Isis Queen:

Suzi Sabotage se referenciando em Nina Hagen:

Apresentando outra alternativa com um quê de Lydia Lunch:

E aí? Já escolheu qual versão vai usar amanhã????

Gostou do post? Compartilhe! 
Acompanhe nossos links:
Google +  Facebook  Instagram  Bloglovin´ 


© .Moda de Subculturas - Moda e Cultura Alternativa. – Tema desenvolvido com por Iunique - Temas.in