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9 de abril de 2015

Calçados e Acessórios da Petite Jolie

Andando pelas internets da vida, demos de cara com uma versão da sandália de plástico citada no blog meses atrás. A marca que trouxe o modelo para o Brasil é a Petite Jolie, e como boas curiosas, fomos dar uma olhada na nova coleção Outono/Inverno da empresa e achamos itens muito legais, com pegada alternativa. O site possui uma loja e as peças têm preços bem acessíveis. Parece que não tem tudo para vender lá, mas o que não falta é representantes espalhados pelo país. Separamos alguns produtos que curtimos e que tem a ver com o nosso universo.

A Jelly Shoe agora surge com o nome de Amora e fabricada em PVC:

 E tem versão com Glitter! Sim, mórremos.

 Sapatilha com caveira mexicana e um oxford clássico:

 Sapatilha e chinelo com escritas:

 Sandálias de salto com tachas piramidais. PJ1333 e PJ1209:

 Botas! Modelo PJ1239 e PJ1225:
E por fim, as bolsas! Versão Satchel PJ1240, Onça PJ1295 e Mini PJ1241:

Já compraram peças da Petite Jolie, o que acham da marca??? 
Queremos opiniões! ;)


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11 de junho de 2012

Herchcovitch x Roupas para a Classe C e D

Hoje começa o SPFW e o estilista Alexandre Herchcovitch apresentará sua coleção inspirada em um de seus ídolos, o cantor New Wave Boy George. O desfile promete misturar undergound e sofisticação.
"Foi a coleção mais difícil de fazer até hoje, porque é a minha visão sobre um ídolo. Em 1983, tinha 12 anos, e lembro de estar em casa assistindo ao Fantástico, e vi "Karma Chameleon". Pensei..."Olhe essas roupas, essa maquiagem, essa coisa toda? Já pode isso?" Fascinado, comecei a colecionar coisas dele e virei fã incondicional", diz o estilista. Os chapéus da coleção foram desenhados por Stephen Jones, que também faz os chapéus do cantor.

Enquanto aguardo pra ver o desfile de AH, acabei de ler uma entrevista com ele, que é o estilista brasileiro mais bem sucedido, onde diz que estilistas devem criar também para a moda popular. Fato que de certa forma já acontece, diversos estilistas nacionais renomados já criaram para, por exemplo, a C&A e a Riachuelo, lojas voltadas ao público C.

E pensei no seguinte: o que ele diz, também serviria para lojas alternativas nacionais?
Em recente post (E a Moda Alternativa no Brasil, como anda?), uma das maiores reclamações dos leitores do blog é a falta de coerência entre preço x qualidade das peças alternativas vendidas por aqui. Normalmente a loja põe 200%, 300% de lucro no valor final de um produto sendo que 100% de lucro seria o valor justo pela qualidade do material.

Quem é mesmo que mais consome moda alternativa?
-Pré-Adolescentes
-Adolescentes
-Jovens
-Jovens adultos

Uma boa parte destes jovens, com certeza, é classe C ou D. Estudos sociológicos da área de Moda comprovam isso, afinal, rebelde rico compra grife, não é mesmo? Os jovens consumidores vivem de mesada dos pais e quando começam a trabalhar nem sempre sobra muita grana pra gastar em tudo que querem. Só quando já estão no nível "jovem adulto", formados e com um emprego fixo é que passam a consumir peças mais caras e parceladas.

O que vocês acham? É possível uma moda alternativa com preços mais acessíveis voltada à verdadeira classe social pertencente dos seus consumidores, a classe C e D? Isso seria válido para nosso mercado alternativo que já é tão pequeno? Ou a classe social deve ser deixada de lado, focando-se apenas no valor "estético e original" de um produto?

Abaixo, frases interessantes na entrevista do Alexandre:
"Vamos cair na real, gente. O Brasil tem expertise de fazer roupa popular. A gente também tem que olhar para isso. Hoje, quem quiser sobreviver no Brasil e competir vai ter de fazer produtos para as classes C e D."
Sobre a concorrência com grifes internacionais: "Nossa roupa não é bem feita, não dá pra competir, não temos o mesmo acesso aos tecidos. Se compramos esses tecidos, a peça fica caríssima. Faço a melhor roupa possível num padrão que me permita vender no Brasil."

Fonte: Entrevista na Folha Ilustrada (tem que ser assinante uol ou da folha pra ler a matéria completa).

7 de fevereiro de 2012

Casa de Criadores: Inverno 2012

Sumemo:
Na última temporada, ao ver o desfile da Sumemo, eu me lembrei instantêneamente da Cavalera no início da carreira. Mas agora, a marca está sob a criação de Marcelo Sommer. Sommer sempre teve o pé no alternativo e essa influência é notável na coleção abaixo. O desfile tinha banda de rock tocando ao vivo e como o tema foi o universo do rock, caveiras não faltaram! Uma marca que começou pequena, alternativa, voltada pro skate, cresceu e ganhou qualidade e diversidade podendo competir com marcas de renome no mercado.
O desfile se inicia com o ótimo macacão de esqueleto; tem um moletom que se fecha no rosto e forma um crânio (tem pra vender em algumas lojas de moda alternativa estrangeira); luvinhas de caveira e de esqueleto não faltam. Apreciei muito a variedade de corpos e as pessoas tatuadas, Sommer adora colocar pessoas diferentes pra desfilar.


Top Hat: A marca começou há 12 anos atrás numa oficina de customização de motos Harley Davidson. Seus clientes costumam ser os próprios motoqueiros de fim de semana. O tema deste desfile foi o automobilismo. Os looks eram bem básicos, mas bonitos. Talvez básico demais pra Casa de Criadores. Essa história de pintar o rosto de caveira ficou bem de acordo, deu agressividade, mas sei lá, já cansou né? E soa repetitivo também já que Herchcovitch já fez desfile com essa maquiagem. Em 2007 até eu pintava meu rosto de caveira, mas isso já foi tão explorado na moda alternativa que acaba banalizando a real história.


Ronaldo Sivestre fez um desfile com referências góticas. São como vampiros steampunk; tem tiras que amarram o corpo como no fetiche S&M, make pesado cores escuras e... já vi roupas semelhantes algumas peças abaixo em lojas alternativas estrangeiras. Sem problemas! É sempre bom ter acesso à opções nacionais!


Fotos: Namídia


5 de fevereiro de 2012

SPFW - Inverno 2012

Achei edição de inverno 2012 do SPFW bem tediosa (normal pra quem gosta de moda alternativa), me chateia a insistência em copiar a moda da Europa ao invés de criar uma moda genuínamente brasileira. Faz inverno no Brasil sim (mesmo que por pouco tempo), porque tanta roupa de verão? Vi muitos tons terrosos (tendência na Europa mas um perigo pra tonalidade de pele das brasileiras!), tecidos metalizados e bilhosos (incluindo vinil), silhuetas arredondadas, pele, veludo, brilho plastificado e... black total - chega a ser óbvio fazer tudo preto no inverno. Difícil é fazer esse "todo preto" ser de fato interessante.

Cavalera: A marca fez uma intervenção burlesca sob a direção da corsetmaker Madame Sher para recepcionar os convidados e atrair a atenção da mídia. Até aí ok, tudo lindo! E eu esperava ansiosamente um desfile inspirado no burlesco e veio... o streetwear despojado e urbano de sempre da Cavalera! Alguém entendeu a ligação entre os temas tão diferentes? Eu não, mas enfim... eu adoraria ter todas as peças femininas abaixo no meu guarda roupas.

Lino Villaventura se inspirou nas imagens sombrias do pintor Francis Bacon, algumas peças tinham "pregas palito", um mini drapeado artesanal do tamanho de um palito de dente. Bordados e detalhes feitos à mão dão riqueza de detalhes às peças. A tTrilha sonora de filme de terror deu o ar sombrio ao desfile.

João Pimenta: Segundo o estilista, o desfile tinha tema Steampunk. Eu ousaria dizer que o desfile na verdade foi uma mistura de Steampunk (gênero de ficção científica ambientado no século XIX) com Medieval. De steampunk vemos as cores (tons terrosos e cobre), de século XIX vemos a sobriedade no corte e nas cores, os culotes dândis e de medieval a silhueta esguia de alguns looks, as saias longas e o uso das máscaras dos “plague doctors” (médicos da peste negra da Idade Média), que colocavam ervas aromáticas no bico para disfarçar o cheiro dos doentes. A alfaiataria aparece criativa em ternos de 3 peças literalmente sobrepostas de acabamentos arredondados. A riqueza de texturas é agradável ao olhar. Finalmente um desfile original no SPFW.


Fause Haten:  Que mistura de silhuetas tão diferentes! A inpiração foi os filmes do Elvis dos anos 60 (?). As peças são bonitas mas não senti a conexão. Uma hora shape justa contornando o corpo como nos 40s e de repente vestidos super armados estilo New Look 50s, num comprimento que somente as super altas ficariam bem...

Ellus:  Se inspirou nos países nórdicos e no heavy metal. A marca sempre foi baseada em temas rock n roll e se dá melhor nas coleções de inverno.

Reinaldo Lourenço: Normalmente gosto das coleções dele. O tema era Notre Dame, luz e sombra, “novas bruxas urbanas”, e a estética gótica. Veludo, vinil e couro em silhuetas alongadas.


Samuel Cirnansk: Sempre fui uma elogiadora do trabalho do estilista, mas desta vez me decepcionei um pouquinho. Já vi esse desfile antes (alô, Alexander McQueen?). Sabe quando você murcha? Então... odeio desfile repetido. Tudo lindo e bem feito como sempre, mas ver  cisnes brancos e pretos similares aos já feitos por outro estilista é tão chato! Ok, vamos manter na memória o maravilhoso desfile anterior de Samuel.


Amapô: o que me chamou a atenção foi a silhueta masculina justa e a bota pesada usada por cima das calças. Dandismo no shape justinho ao corpo.


Fashion Rio - Inverno 2012

Como já é habitual, ao final de cada temporada de moda brasileira, separo os looks que mais me chamaram a atenção em cada desfile e que de alguma forma podem ser usados pelo pessoal mais alternativo (endinheirado) ou servem para se inspirar na hora de montar seus visus.
No Fashion Rio edição inverno 2012, que aconteceu de 10 a 14 de janeiro, se viu muito branco, tranparência, estampas étnicas, conjuntinhos e orientalismo. Enfim, tudo muito tééédio pro meu gosto e tudo muito... verão! 
Mas consegui selecionar algumas peças que podem fazer parte do nosso guarda roupas do lado negro da força:


Alexandre Herchcovitch:


Bianca Marques:

Maria Bonita Extra: É belamente colorido - e vejam que modelagem linda (e de verão O.o) e eu sei que é metalizado (mas tá tão fofo e bem feitinho!). Adotaria os dois pra dar uma cor no meu armário.
 

26 de abril de 2011

Iron Fist x Melissa + Inspirações Brasileiras

A nova coleção da marca de calçados alternativos Iron Fist lançou dois modelos super parecidos com duas sandálias da marca nacional Melissa.
Não pude evitar as comparações, desde que sou uma Melisseira de plantão e também fã dos designs da Iron Fist.

Iron Fist X Melissa Cute

Iron Fist X Melissa Zen girl + Vivienne Westwood


Se realmente houve inspiração de uma marca estrangeira em peças de uma marca nacional, não é a primeira vez que acontece, como já postei aqui.

Muitos de nós odiamos o carnaval não é? (ou ao menos odiamos o que ele se tornou, uma indústria milionária), tempos atrás vi um look gótico num evento estrangeiro, completamente sexy, cheio de penas, brilhos e adereços, bastante sugado de nosso carnaval e daptado à estética gótica. 

Tudo da nossa cultura pode ser adaptado ao alternativo, basta ter criatividade. Lembram de uma pesquisa de moda alternativa nacional que fiz ano passado?  (poucos se interessaram em responder). A maior dúvida foi quanto à pergunta de número 35 que era sobre características da cultura nacional que poderiam ser adaptadas à moda alternativa. As respostas foram "não entendi a pergunta", "nada" ou "não sei". O que mostra a falta de visão inovadora/empreendedora do nosso público.

A diferença é que os estrangeiros vêem a moda como um mercado de fazer dinheiro, para tal, quem for mais inovador/diferente cativa mais público ávido por coisas diferentes, vendem mais, por isso adaptam ao alternativo tudo que puderem. Tendemos a não ver nossa cultura como algo adaptável ao lado obscuro da vida.
Se pararmos pra pensar, os estrangeiros se inspiram em aspectos da cultura e história deles e a gente acaba tomando isso pra para nós. Sabemos e admiramos a cultura deles e esquecemos de olhar para a nossa. Se não adaptamos nossa cultura e história ao alternativo, os estrangeiros fazem isso por nós e o dinheiro, claro, vai pro bolso deles.

13 de abril de 2011

Thais Gusmão Underwear - outono/inverno 2011

Eu já havia falado nessa postagem sobre minha admiração por Thais Gusmão. Se os gringos tem a Purrfect Pineapples como opção pra lingerie alternativa, nós temos Thais.
Para quem não sabe, Thais começou fazendo lingerie ao estilo lolita e vendendo-as em points alternativos, como a Galeria Ouro Fino em São Paulo. Por fazer algo diferente e único até então, ela chamou a atenção, cresceu e tanto que a marca ganhou status de grife. Mas sua ela continua como no começo: autêntica e com peças super criativas.

Quem disse que não tem como fazer um belo trabalho de moda  alternativa + fotografia nesse país? Essa é a prova de que é possível basta ter talento, criatividade e os melhores profissionais do mercado (como em qualquer outro trabalho de sucesso). 

11 de março de 2011

Novas peças na Black Frost

A Black Frost, loja paranaense especializada em roupas para o público do Metal Extremo, está com peças novas no catálogo. Dentre as novidades estão  peças invernais como fraque,  casaco, calças e o que mais me surpreendeu: uma peça ao estilo Wa Lolita. Afinal, agora a marca também está importando; inclusive um dos calçados lá à venda é uma versão alternativa do original da  marca Balmain, que pode ser visto aqui.
Ok que para quem não é do estilo Heavy Metal as peças possam parecer pesadas, mas já reparam nelas isoladamente? Dá perfeitamente para compor looks "não-necessáriamente-metaleiros" com elas.

Versão alternativa da Balmain

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