Destaques

17 de setembro de 2015

Entrevista para o Império Retrô sobre Moda Alternativa, História da Moda e Mercado Nacional

Esses dias uma leitora antiga aqui do blog, a Rafaella (que já saiu até no Look do Leitor) que tem um blog de história da moda que sou leitora assídua, o Império Retrô, me convidou pra uma entrevista. Eu claro, topei!
Ela me fez perguntas super legais e confesso que algumas eu demorei um tempo pra responder porque me fizeram pensar e repensar... eu gosto disso! De perguntas que me desafiam e fazem meus ticos e tecos funcionarem. Na entrevista, falo um pouco sobre Moda Alternativa, História da Moda e solto o verbo sobre a moda brasileira!

Olha só algumas perguntinhas que ela me fez:
- O que caracteriza a Moda Alternativa? Qual foi o marco inicial do vestuário alternativo na História? 
- Um dos artigos publicados recentemente no História da Moda traça um panorama histórico-social da roupa como ferramenta política para as sufragistas, entre os séculos 19 e 20. Em que período da História a Moda perdeu o seu sentido ideológico, se consolidando definitivamente como indústria? 
- Para você, qual é o impacto dos blogs de moda?
- Como está a Moda no Brasil?

Pra ler a resposta é só clicar AQUI ou na imagem abaixo
E não deixem de comentar dizendo o que acharam! ;)

http://imperioretro.blogspot.com.br/2015/09/a-moda-brasileira-e-uma-crise-de.html


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10 de setembro de 2015

Garota Interrompida e Setembro Amarelo

Hoje, 10 de Setembro, é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, e o Centro de Valorização a Vida (CVV) está promovendo o projeto Setembro Amarelo com intuito de conscientizar e tentar prevenir casos de suicídios que vem aumentando em níveis alarmantes no Brasil. 

Quando você não quer sentir, a morte pode parecer como um sonho. Mas vendo a morte, realmente vendo-a, faz o sonho parecer ridículo.

Já tocamos no assunto algumas vezes, você pode conferir aqui e aqui. Diante da gravidade e do tema ser permeado de estigmas negativos que o levam a ser deixado de lado pela sociedade, é sempre bom relembrá-lo e também os transtornos que fazem ir em sua direção. Foi assim que veio a memória o filme Garota Interrompida.

Às vezes, o único jeito de se manter sã é sendo um pouco louca.

O longa é uma história real baseado num livro homônimo. Susanna Kaysen é uma escritora americana que relata um período conturbado em sua vida, por volta dos 17/18 anos, quando se vê internada num hospital psiquiátrico após uma tentativa de suicídio. A fase final da adolescência é supercrítica pois quem possui tendências a transtornos mentais geralmente começa a sentir os primeiros sinais aí.

Talvez eu sempre tenha sido louca? Ou talvez a vida que é.

Todo mundo aqui é louco!
Você precisa ir para casa.
O mesmo problema.

Não vou detalhar pois não sei se todos assistiram - ou leram o livro - o que posso dizer é que o filme me arrebatou logo de cara e continua mexendo mesmo depois de rever algumas vezes. Não sei exatamente qual o motivo, talvez por ser a doença da alma, mas não é todo filme que consegue retratar tão bem esse universo sombrio. Na minha opinião, Garota Interrompida consegue acertar no alvo, a exemplo do título que é perfeito; a doença mental é uma interrupção na vida. 

Bem, você me parece normal.
Eu estou triste.

Liderado por talentosas atrizes, Winona Ryder detém o direito da obra adaptando-a para o cinema, sendo ela a protagonista no papel de Susanna Kaysen. Há as participações também de Angelina Jolie (que ganhou o Oscar de melhor atriz coadjuvante), Whoopi Goldberg e Brittany Murphy. 

Apesar de não ser o foco, uma observação sobre a trilha sonora e o figurino que se passa no ano de 1967 para 68: as vestimentas são mais hippies, toca "Roadhouse Blues" do The Doors, mas ainda há resquício do início da década, um lado Petula Clark e Skeeter Davis, principalmente na personagem de Murphy, Daisy Randone. 

O contraste físico e emocional de Susanna e Lisa

... e que depois recai sobre Daisy

O contexto principal se passa num hospício só de mulheres. Susanna é internada por depressão e tentativa de suicídio mas durante o tratamento é diagnosticada com transtorno de personalidade Borderline. Medos, angústias, dúvidas, perguntas e questionamentos são confrontados de uma só vez traçando a sua descoberta pela doença, e das outras internas também. A diferença é que Susana utiliza na escrita o modo de escapar e se livrar dela.

A dúvida: "Eu não sei o que sinto."

Os questionamentos: "Eu sou sã ou louca?"

A revelação: "Mas eu sei o que é querer morrer. Como dói sorrir. Como você tenta se encaixar mas não consegue. Como você se machuca por fora para tentar matar a coisa por dentro."

É claro que é normal ter altos e baixos na vida. Às vezes esses baixos são além do suportável e nem sempre há uma explicação. Mas há uma resposta para tratamento! Por mais que pareça infindável uma crise, com seus devidos cuidados ela passa. Garota Interrompida pode ser só uma difícil fase, não precisa ser eterna.



Caso conheça alguém passando por depressão, não julge ou aponte. Caso seja você, procure ajuda. O CVV oferece uma central de apoio, é só ligar 141. ;)

"Suicídio é uma forma de assassinato - um premeditado assassinato. Não é algo que você faz de primeira quando pensa sobre. Leva tempo para se acostumar. E você precisa dos meios, da oportunidade, do motivo. Um bem sucedido suicídio demanda boa organização e uma boa cabeça, sendo que os dois são incompatíveis com o estado de espírito do suicida." Trecho do livro Garota Interrompida


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8 de setembro de 2015

Cabelo Coloridos: Opala, Peixe Betta, Pixelado, Meio a Meio

Esse post é um apanhado geral de algumas hair trends coloridas que tenho visto por aí.
Desde que os cabelos coloridos se popularizaram como nunca antes na história deste país mundo, não param de aparecer cabelos incríveis e inspiradores. Não bastava ter cores ao estilo punk ou Scene, apareceram os tons pastel! Depois, o cabelo rosa, o rainbow hair e até cabelo cinza viraram hype e entraram no balaio! Sem falar das meninas do Heavy Metal que estão trazendo mais cor à uma cena tão masculina!
Os modos de usar as cores continuam variando, então, separei alguns estilos, vamos lá!


Meio a Meio (Half and half ou Split-dyed)
Esse é o conhecido "meio a meio", cada metade do cabelo é pintada de uma cor. Eu tenho visto muuuuitas meninas no Tumblr (tinha que ser lá!) ostentando as metades. Lembra um pouco a Arlequina do Esquadrão Suicida, que talvez ajude a dar um "up" na trend.

Ash Costelo, Mariana (modelando para Miniminou) e Porcelain Black

Algumas meninas que cacei no Tumblr...


Opala (Opal Hair)
O cabelo opala imita os tons da pedra. Lembra o rainbow hair, mas o rainbow normalmente cada mecha é de uma cor, no Opala, diversas cores podem ser distribuídas numa mesma mecha. E é esse o estilo que lembra muito a trend unicórnio. Eu só acho que a pedra tem cores mais fortes (tipo o primeiro cabelo do quadro), só que os cabelos das meninas caem pro pastel... talvez a intenção seja a mistura de cores mesmo e não tanto a intensidade delas.


Pedra opala 


Pixalado (Pixelated Hair)
O cabelo pixelado foi criado por engano durante a preparação de um desfile. O cabelo de uma das modelos deu efeito inesperado. Segundo Jorge Cancer, criador, é fácil de manter pois quando o cabelo cresce, os pixels apenas "descerão". Fazer mais pixels perto das raízes é uma opção, não uma obrigação, o efeito continua bem legal com a raiz escura..



Peixe Betta (Betta Fish Hair)
O cabelo peixe betta é inspirado, óbvio, nas tonalidades deste peixe que é diversamente colorido, seja em cores contrastantes ou degradê, então abre uma opção muito grande de referências. Diferente do rainbow hair, o peixe beta tem menos cores, sendo algumas vezes mais sóbrias ou discretas.


O peixe



Metálico (Metallic Hair)
Ao contrário do que o nome possa sugerir, não existe metal ou corante metálico na tintura (eu fiquei um tempão tentando descobrir se a tinta tinha alguma fórmula inovadora rsrs). O nome na verdade vem do brilho extra no cabelo que é conseguido através do processo de balayage. O ruim é que quando dei busca por fotos, muitas eram digitalmente modificadas. Estas que ilustro abaixo são as que suspeito que tenham menos manipulação...



Contem se vocês curtem, já usaram ou usariam um
- ou todos - os estilos!

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2 de setembro de 2015

Club Kids: Money, Sucess, Fame and Glamour

Os Club Kids eram um contraponto a tudo o que estava no auge nos anos 90: o Grunge e o Minimalismo. Enquanto os olhares se concentravam em camisas de flanela ou peças monocromáticas, cores e brilhos dominavam esse grupo. Foi um movimento contestador e inovador até mesmo para a cena alternativa da época.

Walt Paper

Breve resumo
Nova Iorque é uma cidade de workaholics, uma selva de pedra que necessitou inventar entretenimento para contrabalancear a falta de paisagens naturais. Foi nesse embalo que as boates eclodiram tornado-se parte da história local e criando movimentos como a Disco Music, que fez a cidade ferver sendo um dos maiores pontos turísticos da década de 1970. O Club Kids chega no final de 1980, para reavivar uma cultura manchada pelas polêmicas do Studio 54 e seu então dono Steve Rubell. Mal sabiam que ainda estava por vir muito mais babado, confusão e gritaria.

Michael Alig é um americano do interior que se muda para NY com a intenção de estudar, chega inclusive a cursar o Fashion Institute of Technology, mas acaba enveredando à noite ao se empregar na boate Danceteria. É nesse local que começam os primeiros aprendizados sobre gerenciamento, logo sendo promovido a promoter da casa. Foi aí que seus planos cresceram ainda mais!

O promoter Michael Alig
"Um dia percebi que não queria acordar e trabalhar todos os dias. Eu não queria ser igual aos monótonos e normais. Queria criar meu próprio mundo. Um mundo colorido onde todos pudessem se divertir. Uma grande festa que não acabasse nunca." Fala de Macaulay Culkin em Party Monster

Michael queria criar sua própria cena na cidade, então ele procura James St. James, um badalado frequentador e idealizador de festas, para que o ensine a ser popular. O começo foi um fracasso, mas Alig não desistiria e logo planejou o próximo passo que o fizesse ser o novo Andy Warhol e Factory da cidade. Ele consegue convencer Peter Gatien, dono das boates Tunnel e Limelight, a lhe dar uma nova chance. E assim se inicia de vez a carreira de sucesso do Rei dos Clubbers, transformando-o em um dos maiores promoters do mundo e a noite nova iorquina em algo que ninguém jamais viu.

James St. James e Michael Alig.

A fama monstro que os Club Kids ganharam
atraiu gente como Nina Hagen e Björk para suas festas.
 


Tudo que o americano mexia virava ouro, ou glitter! Alig cria modismos de estética e até linguajares. A festa Disco 2000 era o ápice do cool. Deu tanto o que falar que a mídia mainstream o descobriu e passaram a ir em programas ao estilo Casos de Família, inclusive uma das mais famosas entrevistas foi concedida à Joan Rivers.


Entrevistas para TV, matérias em revistas, o estilo e comportamento atrevido e carismático dos Club Kids começou a ter fãs em todo o país e atrair seguidores, pessoas que queriam ser parte da turma. Os Kids escolhiam a dedo quem ia fazer parte do grupo. As festas uniam pelo menos mais três tipos de turma no mesmo espaço: as Drags, góticos interessados na música eletrônica e pattys/boys.


O céu já não era o suficiente aos clubbers. Só que tudo que vem rápido, vai também. E a queda foi desastrosa.


Decadência
O grande motivo para o sumiço dos Kids foi a tragédia em que se envolveu Alig. Em 1996, Michael foi acusado de assassinar seu colega de quarto, o traficante Andre "Angel" Menendez. Ficaria dezessete anos na cadeia até ser libertado em 2014. Mas esse não seria o único pretexto.

Em 1989, surge o ecxtasy, a "droga do amor" (na época sem classificação pois não era considerado droga) que incentivava a sociabilidade. Também no mesmo período circulava a Special K (ketamina) que diferente do ecxtasy, deixava as pessoas antissociais e desenvolvendo muitas brigas. Como todo grupo baseado em drogas, com o tempo o comportamento das pessoas mudou.

O declínio final da cena noturna 90s de NY foi quando o prefeito Rudolf Giuliani instaurou o programa Tolerância Zero onde mesmo pequenos delitos eram tratados como grandes crimes. Assim, os clubs nova iorquinos por sonegarem impostos ou permitirem que drogas circulassem, foram fechados e seus donos processados criminalmente. Com isso acaba a cultura que existia nos clubes.
Hoje, segundo o documentário Limelight, os clubes da cidade são pequenos, para poucas pessoas com carro e grana e não tem mais uma cultura de arte e moda.

Alig com Peter Gatien

 Limelight era uma igreja neo gótica que virou clube e hoje é um shopping


Estética
Uma das palavras que mais definem é o excesso. Muitas cores, texturas, glitter, maquiagens, estampas. Eles levaram o conceito de beleza - ou a desconstrução dela - ao extremo: quanto mais bizarro, irreverente, melhor. Era uma verdadeira performance de freak show, um Rock Horror Picture Show sem limites.

A roupa era confeccionada pelos próprios clubbers (olha o Do It Yourself dos punks!), pois era brega comprar grife. A aparência era fundamental, viviam para se produzir, vestiam personagens criados por eles, porém, como dito antes, a beleza tinha outra linguagem, sendo o mais diferente possível, inclusive a make, um glam metal elevado a mil. Neon, glitter, metalizado, lamê, lurex, holográfico, pelos, miçangas, vinil, látex, plataformas gigantes, piercings... tudo junto e hípermisturado.


Muitas cores no rosto e nos cabelos. 
Repare o penteado de Rich e a chocker de strass.

Muitas vezes era difícil identificar homens e mulheres, o Club Kids brincava e desconstruía as questões de gênero, que facilitava a aceitação do diferente.

 Richie Rich subvertendo gêneros
 

As plataformas imensas eram às vezes customizadas para ficarem mais chamativas.


Personagens da época:
O Club Kids fez despontar muitos nomes, e o mais badalado e comentando do momento é RuPaul, sim a própria! Não à toa, o reality RuPaul's Drag Race, é considerado um importante motivo por reacender o interesse aos clubbers. Além dela, surge também a trans Amanda Lepore, musa do fotógrafo David Lachapelle, e o estilista Richie Rich com a marca Heatherette, que carrega com bastante evidência o espírito dos primórdios anos 90.

RuPaul

No MTV Video Music de 1993 RuPaul encontra Nirvana. 
Club Kids e Grunge: duas turmas que viviam seus auges.

Amanda Lepore 

Amanda e seu card da Disco 2000, que hoje vale uma grana no ebay.

James St. James (à esquerda)

Richie Rich

"Todos me chamam de aberração. Se eles olham pra mim e são rudes, eu olho pra mim e fico legal." diz Rich num programa de auditório, com seu inseparável espelho

 o elaborado Kabuki Starshine

Tamanha foi a fama dos Club Kids que JennyTalia foi convidada a estrelar a minimalista campanha de Calvin Klein em 1995 (3º foto) revelando a interação e um contraste visual entre o alternativo e o mainstream.

O andrógino Walt Paper

The Fabulous Wonder Twins

Gitsy era uma garota do interior que os viu na TV e acabou sendo convidada a ser parte da turma numa seleção de novos "Club Kids".

A história de Michael Alig e os Club Kids foi tão marcante na cena clubber americana, que em 2003 estreia o filme Party Monster, baseado no livro de memórias de James St. James "Disco Bloodbath". Com Macaulay Culkin numa ótima interpretação de Michael Alig, Seth Green como James St. James e Chloe Sevigny como Gitsy.


Curioso notar que nesta foto de Macaulay, provavelmente de meados da década de 1990, eles usa plataformas ao estilo Club Kids! Será que ele imaginava que no futuro interpretaria Michael Alig?


Som
Música eletrônica: techno, house. Uma banda de destaque foi o Deee-Lite que mesclava ritmos dance e house. Interessante é que o início de 1990 foi também o auge de músicas para boate que pipocaram ao estrelato, era supercomum no mainstream cantores que estouravam só com um hit, tipo Gala com "Come into my Life", Corona "Rhythm of the Night", La Bouche "Be my Lover", Whigfield "Saturday Night", e outros tantos. Não duvido que tenham sido canções diluídas pela grande indústria musical indo no embalo da era clubber.

Deee-Lite


Influência
A música eletrônica e a estética clubber passeou entre outras subculturas da década de 1980/90 como a cybergoth e a cyberpunk.
O movimento foi tão forte que já na época o mainstream captou o clubber. É bem evidente pitadas de referências visuais em bandas a la Spice Girls e AQUA. O estilo ousado e colorido se tornou tão visado que num dado momento influenciou boa parte da moda jovem daquela década. 

Os kids se inspiravam também em desenhos animados nas suas "montações" o que ajudou a alavancar uma marca pouco conhecida no Brasil, porém de grande importância nas trends 90s que vemos ultimamente: Lisa Frank. Repararam na quantidade de estampas de unicórnios, ET's e arco íris por aí?

Spice Girls

AQUA

Estampas Lisa Frank

Enquanto o que chegou à grande massa era uma diluição, houve também aqueles que permaneceram com o conceito, levando bem a sério o seu extremo, é o caso de Marilyn Manson com a banda Spooky Kids, uma versão digamos, mais Horror/Shock Rock. Manson é tão ligado aos Clubs que faz participação no filme Party Monster interpretando a drag Christina e há pouco tempo apareceu em fotos no face junto de Michael Alig.

Manson com The Spooky Kids

Seria Walt Paper (à esquerda) uma influencia do músico na época de Mechanical Animals???

Após quase 20 anos na cadeia, Michael Alig tem se reencontrado com alguma frequência com seus amigos Club Kids originais, como podemos acompanhar nas fotos postadas em suas mídias sociais. Interessante reparar como seu retorno à sociedade bate com o reinteresse da Moda pela cena Clubber 90's.

Em sentido horário: Michael Alig e James St. James; um encontro de parte do grupo logo que Alig saiu da cadeia e Walt Paper com JennyTalia.

Richie Rich e Amanda Lepore.
 

Hoje já fica mais fácil de enxergar artistas atuais que tiveram em suas obras os olhos voltados aos clubbers. Lady Gaga que levou à geração contemporânea o conceito de irreverente. A rapper Brooke Candy é outro modelo e mais recente a Miley Cyrus.

Uma Club Kid já usou latinhas de refri como bobs. Numa entrevista, ao ser perguntada como se veste no dia a dia, Gaga respondeu: "me visto como uma Club Kid de NY". 


Walt Paper certa vez citou Patti Smith numa entrevista. Disse que há sempre esses bolsões de tempo onde tudo brilha e as coisas acontecem porque as pessoas acreditam. Os Party Monsters promoveram criatividade, subversão de gêneros, faça-você-mesmo e provocaram a sociedade durante seus tempos áureos. E deixaram uma marca não apenas na história da vida noturna de NY, mas também uma imensa referência na moda alternativa.

"É tudo sobre autoexpressão. 
Se você sente como um duende, então deveria se parecer um duende!"
Cena de Party Monster





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